Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
1976 - Falso Brilhante
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Faixas:
1. Como nossos pais (Belchior)
2. Velha roupa colorida (Belchior)
3. Los hermanos (A.Yupanqui)
4. Um por todos (Aldir Blanc - João Bosco)
5. Fascinação (Fascination) (Feraudy - Marchetti)
6. Jardins de infância (Aldir Blanc - João Bosco)
7. Quero (Thomas Roth)
8. Gracias a la vida (Violeta Parra)
9. O cavaleiro e os moinhos (Aldir Blanc - João Bosco)
10. Tatuagem (Ruy Guerra - Chico Buarque)
Créditos: ElisDiscografia
Aos vinte anos ninguém se sente integralmente feliz. A plenitude de sua juventude é ofuscada pela ilusão de que os dias do futuro serão mais iluminados, e repletos de conquistas e de sucesso. Na juventude temos todos os sonhos do mundo. E todos estão projetados para os dias do porvir. Só quando chegam os cansaços da velhice, percebemos que só fomos felizes quando estivemos presentes naquilo que vivíamos, sentindo o sabor e a verdade de cada instante, sem nada lamentar ou desejar. Só então, ao acordar do pesadelo de só viver na irrealidade dos sonhos, nos damos conta de que aos vinte anos éramos felizes e não sabíamos.
Ao estendermos a mão para ligar a luz do entendimento, toda escuridão da ignorância se apaga. Então nos damos conta de que nossa ansiedade nos fez viver sempre no futuro, nunca no presente, em que a vida acontece. Desejar, projetar, vivendo em permanente insatisfação e expectativa, passou a ser o vício mortal de quem só vive no passado ou no futuro – jamais no Agora, o único tempo em que a vida pode ser vivida. O medo não seria o pão de pânico de cada dia, se o homem confiasse no homem “como um menino confia em outro menino”. Ou se não fosse nosso hábito insano e trágico de tomar as pessoas de assalto, com nossos desejos bárbaros de posse e de conquista. Poderíamos viver em profunda simplicidade, se não fossemos movidos por tantos desejos vazios, em um querer insaciável de pobres personas de espírito amputado.
“Onde você vai/com tanta pressa/com tanto medo/ com tanto ódio”. Assim diz a letra de uma canção popular, que tem como a doença da pressa, que a tantas trombadas e descaminhos nos leva. Sim, não há como negar: a doença da pressa nos envelhece porque nos amarra ao tempo ilusório da ansiedade inútil. Melhor então é cantar o fulgor do Agora, “enquanto os pássaros cantam, lá fora”. Henry David Thoreau nos deu, com o clássico Walden, lições de como se pode ser feliz, vivendo em profunda simplicidade.
E isto não implica em fazer cursos ou viagens dispendiosas, pois que consiste apenas em renunciar a tudo o que não é essencial à nossa existência. Estranhamente, quem receita para si a paz e a leveza dos simples, passa a viver em abundância – nada lhe falta, uma vez que pode prescindir de trivialidade e superfluidades que só nos entulham de coisas e objetos de que não precisamos; ao pensar que não poderíamos passar sem eles, apenas fomos iludidos por nossos desejos vazios. E assim passamos a viver em silencioso desespero, como os que empenham todas as suas energias em ganhar mais e mais dinheiro, para ter de gastá-lo depois com os profissionais de saúde.
Viver em simplicidade não significa viver em pobreza. A simplicidade é requintada e poderosa, uma vez que as pessoas que adotam este estilo de vida não vivem para a aprovação do olhar dos outros. Fazem o que gostam, e como gostam, sem cultivar falsas necessidades. No mundo inteiro vê-se pessoas deixando no caminho o saco de tijolos do sofrimento inútil, dentro do qual um dos itens que mais pesa é o da doença da pressa. Pressa em chegar primeiro em uma corrida em que o prêmio é a neurose, que antecede as doenças e a morte.
Brasigóis Felício, É goiano, nasceu em 1950. Poeta, contista, romancista, crítico literário e crítico de arte. Tem 36 livros publicados entre obras de poesia, contos, romances, crônicas e críticas literárias.
Negação do Holocausto na Casa Branca
Com quanta força tombam os poderosos! O rei cruzado que apontaria sua espada contra as forças da Treva e do Mal, aquele que disse só existir "ou eles ou nós", que proclamou um conflito eterno contra o "mundo do terror" e em nosso benefício...mostrou ser, bem, um covarde. Um punhado de generais turcos e uma multimilionária campanha de relações públicas em favor dos negadores do Holocausto Armênio transformaram o leão em um cordeiro.
Por Robert Fisk*
Nem mesmo um cordeiro, pois por sua natureza esse animal é também um símbolo da inocência, mas um camundongo, essa diminuta criatura que só de longe pode ser confundida com um rato. Estou exagerando? Penso que não.
O "histórico do caso" é bem conhecido. Em 1915, as autoridades turco-otomanas promoveram um sistemático genocídio contra 1,5 milhão de cristãos armênios. Existem fotos, informes diplomáticos, documentação original otomana, todo o processo de um julgamento após a 1ª Guerra Mundial, um massudo relatório de Winston Churchill e Lloyd George ao Foreign Office britânico em 1915-1916 para provar que tudo é verdade.
Até um filme emerge agora – um arquivo de tomadas feitas por cameramen militares durante a 1º Guerra – para mostrar que o primeiro Holocausto do século 20 – perpetrado diante de oficiais alemães que mais tarde aperfeiçoariam os seus métodos para o extermínio de 6 milhões de judeus – foi tão real como proclamam os seus pouco numerosos sobreviventes.
Mas os turcos não nos deixam dizer isso. Eles chantageiam as potências ocidentais – entre eles o nosso governo britânico e agora também o dos Estados Unidos, para que avalizem suas desavergonhadas negativas. Isso inclui (cansei-me de repeti-lo, porém as agências e governos temem a fúria de Ancara) a quimera de que os armênios morreram "numa guerra civil", pois estavam colaborando com os inimigos russos da Turquia, que não morreram tantos armênios como se tem dito, que sucumbiu um igual número de turcos muçulmanos.
Agora o presidente Bush e o Congresso dos EUA seguem adiante com essas mentiras. Houve, brevemente, um momento em que Bush poderia ter se agigantado, quando a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes votou, no mês passado, pela condenação da chacina em massa de armênios como um ato de genocídio. Antigos sobreviventes armênio-americanos se concentraram em um debate na Casa para ouvir o debate. Porém assim que os fossilizados generais turcos começaram a ameaçar Bush eu soube que ele recuaria.
Ouçam, primeiro, o general Yasar Buyukanit, comandante das forças armadas turcas, numa entrevista para o jornal Milliyet. Ele disse que a aprovação da resolução na Câmara foi "triste e penosa", em vista dos "fortes vínculos" que a Turquia mantém com seus parceiros da Otan. E se a resolução passar pelo plenário da Câmara de Representantes, então "nossas relações militares com os EUA nunca mais serão como no passado... Os EUA, neste particular, deram um tiro no pé".
Agora escutem Bush reagir imediatamente diante do general turco. "Todos nós lamentamos profundamente o trágico sofrimento (sic) do povo armênio, mas essa resolução não é a resposta acertada para esses massacres em massa históricos. Sua aprovação causaria grande dano a nossas relações com um aliado-chave no plano da Otan e da guerra contra o terror."
Gostei do trecho final, sobre a "guerra contra o terror". Ninguém – exceto os judeus da Europa – sofreu mais "terror" que os rudes armênios da Turquia em 1915. Mas aí a Otan valeria mais que a integridade histórica. A Otan algum dia poderia vir a ser tão importante a ponto dos Bush relativizarem o Holocausto judeu, visando aplacar uma Alemanha militarmente ressurgida e m cuja cúpula pudesse haver brotos de inclinação revisionista.
Entre os homens que deveriam ocultar os rostos envergonhados estão aqueles que dizem estar vencendo a Guerra do Iraque. Estes incluem o cada vez mais desorientado general David Petraeus, comandante dos EUA no país ocupado, e o cada vez mais desiludido embaixador dos EUA em Bagdá, Ryan Crocker – ambos tendo advertido que a aprovação do projeto sobre o genocídio armênio iria "afetar o esforço de guerra no Iraque". E, não se enganem, existe dinheiro grosso por trás desse lastimável episódio da negação do Holocausto.
O ex-representante Robert L Livingston, um democrata de Louisiana, já abocanhara US$ 12 milhões dos turcos para sua campanha, por duas tentativas anteriores e bem-sucedidas de prevenir a causa da justiça moral, abrandando resoluções do Congresso. Ele escoltou pessoalmente os militares turcos à Colina do Capitólio, para que ameaçassem os congressistas. Eles foram direto ao ponto: caso a resolução prosperasse, negariam aos EUA o acesso à Base Aérea de Incirlik, por onde passa 70% do material enviado por via aérea dos EUA para o Iraque através da Turquia.
Na vida real isto se chama chantagem – e por isso Bush cedeu. O secretário de Defesa, Robert Gates, chegou a ser ainda mais pusilâmine, embora naturalmente sem se preocupar com os detalhes da história. Petraeus e Crocker, afirmou, "acreditam claramente que o acesso aos aeroportos e rodovias na Turquia seria submetido a sério risco caso essa resolução passe"...
Que terrível ironia cometeu Gates, pois foi por essas mesmas estradas que caminharam centenas de milhares de armênios em suas marchas da morte de 1915. Muitos eram forçados a subir em caminhões de gado que os conduziam à morte. Uma das linhas férreas onde eles viajaram passava a leste de Adana – até um ponto de concentração desses cristãos condenados ao extermínio na Armênia Ocidental, e a primeira estação de trem se chamava Incirlik, a mesma Incirlik que hoje abriga a grande base aérea que Bush tanto teme perder.
Caso o genocídio que Bush se nega a reconhecer não tivesse acontecido – como alegam os turcos –, os americanos estariam pedindo aos armênios para usar Incirlik. Ainda está viva – em Sussex, Inglaterra, se alguém se incomodar em procurá-la – uma anciã armênia sobrevivente dessa região, que relata os gendarmes turco-otomanos abrindo fogo contra uma pilha de bebês armênios da estrada perto de Adana. São as mesmas estradas que tanto preocupam o covarde Gates.
Mas não temam. Mesmo que os turcos tenham assustado Bush até a raiz dos cabelos, ele continua a querer exigir contas dos todo-poderosos persas. As pessoas, argumenta, deveriam se empenhar em impedir o Irã de adquirir conhecimentos quanto ao fabrico de artefatos nucleares, se é que estão "interessados em prevenir uma 3º Guerra Mundial", advertiu o presidente. Que disparate. Bush não tem sequer a coragem de dizer a verdade sobre a 1ª Guerra.
Quem haveria de pensar? O líder do Mundo Ocidental – ele que nos protegeria contra o "mundo do terror" – haveria de ser o David Irving da Casa Branca... ( David Irving, desmoralizado historiador britânico que negou o Holocausto judeu e cumpriu uma pena de prisão na Áustria por enaltecer o regime nazista).
* Correspondente em Beirute dos jornais Independent (Reino Unido) e La Jornada (México)
Uma outra Colômbia é possível
Me lembro da preocupação de Garcia Marquez, quando via o que estava acontecendo na Argentina, por volta de 1977, de que a Colômbia não se transformasse numa outra Argentina. Ele ainda não havia recebido o Prêmio Nobel, elevando o nome do país à escala mundial, para que se desse conta do caminho em que havia enveredado a Colômbia.
Três décadas depois, a Colômbia continua a ser um dos epicentros da “guerra infinita” do governo Bush. Álvaro Uribe é produto dessa política, o aliado mais estreito, dos poucos com que conta a política belicista de Washington na América Latina. Uribe se elegeu com a promessa da famosa “mão dura”, a busca de uma solução “iraquiana”, “bushiana”, para a Colômbia, considerando que as tentativas dos presidentes anteriores de pacificação mediante negociações, haviam fracassado.
Um país cansado da violência, viu um presidente conivente com os grupos paramilitares e, através deles, com os cartéis do narcotráfico, concentrar os recursos militares colocados à sua disposição pelo governo estadunidense, em operações militares, supostamente como via de triunfo da democracia no país. O isolamento das guerrilhas favoreceu a consolidação de Uribe que – tal como outros presidentes neoiberais do continente, como Fujimori e Cardoso – mudou a Constituição do país durante seu mandato, para se reeleger – e agora tenta conseguir um terceiro mandato.
Fez uma política interna ortodoxamente neoliberal, sem se dar conta do seu esgotamento em todos os países do continente. Levou à prática uma política repressiva que afetou claramente os direitos democráticos da população, contando – como acontece com todas as políticas anti-populares no continente – com o apoio da grande mídia oligárquica. Isolou-se dos processos de integração regional, tentou assinar um tratado de livre comércio com os EUA, só nó conseguindo pelas restrições que o Partido Democrata levantou sobre as precaríssimas condições dos direitos humanos na Colômbia sob sua presidência.
Uribe não quer que se concretize a troca entre prisioneiros das Farc com prisioneiros do seu governo. Seu apoio interno depende da diabolizaçao das Farc, que lhe permite aparecer como o homem da “ordem”. Quando se reelegeu, Uribe teve como principal opositor a Carlos Gaviria, candidato do Polo Democrático, partido de esquerda, que desbancou os partidos Liberal e Conservador, apresentando-se como a maior ameaça à continuidade de Uribe. Nas recentes eleições municipais, de outubro, o governo perdeu nas principais cidades – como Bogotá, novamente conquistada pelo Polo Democrático, Medellin e Cali – para candidatos de esquerda. Revela-se assim como nas políticas governamentais em geral Uribe – que apoiou os candidatos perdedores – não conta com apoio popular, precisando da polarização com as guerrilhas para tentar se perpetuar na presidência do país. Uribe nasceu da violência e sabe que sua sobrevivência política depende de que a violência não termine.
A tentativa de desbloquear a proposta das Farc de troca de presos da guerrilha por presos do governo revela o papel de cada governo do continente, mostra quem quer soluções pacíficas, democráticas, para as crises e quem deseja perpetuar a espiral de violência na Colombia. A situação pôde ser desbloqueada graças à atuação do presidente da Venezuela, Hugo Chavez. Quando o processo avançava, Uribe usou um pretexto secundário para excluir a Chavez da negociação, sabendo que a intermediação deste já havia demonstrado a credibilidade necessária para que o acordo pudesse avançar. Conta com a confiança dos familiares dos presos, com interlocução com as Farc, com capacidade de iniciativa e com a simpatia de setores políticos democráticos da Colômbia e de muitos governos da região.
As Farc recolocaram o presidente venezuelano nas negociações, a contragosto de Uribe, dispondo-se a entregar três dos detidos a Chavez, como forma de desagravo a este, pela atitude arbitrária do presidente colombiano. Esse primeiro gesto, que abre caminho para que todos os presos possam ser trocados, permitiu que Chavez confirmasse toda sua capacidade de iniciativa política e de mobilização de apoios, revelando o papel de cada um no continente.
Enquanto o governo estadunidense, o colombiano e toda a grande imprensa oligárquica faziam tudo o que podiam para que as negociações fracassassem, os governos da Venezuela, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, de Cuba, do Equador – com apoio de governos europeus -, participam ativamente do processo de pacificação e de libertação dos presos dos dois lados. (A cobertura da imprensa brasileira é vergonhosa, sem que nenhuma publicação escrita tivesse mandado jornalistas para fazer a cobertura direta na Colômbia.)
Nestor Kirchner e Marco Aurélio Garcia foram representar diretamente os governos dos seus países, fazendo-se merecedores do apoio da esquerda e de todos os setores democráticos que, no entanto, até aqui, assistem passivamente aos acontecimentos.
Revelando seu compromisso conseqüente com a pacificação da Colômbia, primeiro passo para que uma outra Colômbia – sem violência, sem narcotráfico, sem paramilitares, sem seqüestros – seja possível, Hugo Chavez se dispõe a dar seqüência às tratativas, apelando inclusive a operações clandestinas, com o objetivo de conseguir a liberdade dos presos.
Da sorte dessas negociações depende o destino e futuro da Colômbia. Um futuro de pacificação, soluções negociadas, democratização e integração continental ou a perpetuação do clima de violência e de guerra. Pela primeira alternativa está a grande maioria dos governos da região, que podem contar com a simpatia da maioria do povo colombiano, identificado com os familiares dos presos. Pela segunda, estão os EUA e o governo colombiano. Uma solução de libertação de todos os seqüestrados aponta para uma outra Colômbia possível e necessária, para seu povo e para todo o continente.
GEORGE HARRISON - Cloud Nine
Tracks
01 - Cloud Nine
02 - That's What It Takes
03 - Fish On The Sand
04 - Just For Today
05 - This Is Love
06 - When We Was Fab
07 - Devil's Radio
08 - Someplace Else
09 - Wreck Of The Hesperus
10 - Breath Away From Heaven
11 - Got My Mind Set On You
Créditos: JimiHendrixForever
TEMPOS MODERNOS - 1936
Tamanho: 472 MB
Duração: 1h23
Host: Rapidshare
Idioma: Inglês
Legendas: Embutidas, feitas por mim
Formato: RMVB
Créditos: Forum - Eudes Honorato
Grande clássico de Chaplin, coloca o personagem Carlitos (em sua última aparição no cinema) tentando sobreviver no mundo moderno e industrializado, e enfrentando o fantasma do desemprego e os problemas fiscais que mudaram as vidas de muitos estadunidenses durante a Grande Depressão. A esperança parece nascer em seu coração quando ele conhece uma bela jovem com quem dividirá as poucas alegrias e as dificuldades deste novo mundo.
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Kenny Burrell with Coleman Hawkins - Bluesy Burrell (1962)
Kenny Burrell with Coleman Hawkins - Bluesy Burrell (1962)
MP3
320Kbps
With Cover Scans
RS.com: 82mb
Uploader:redbhiku
Personnel:
Kenny Burrell - guitar
Coleman Hawkins - tenor sax
Tommy Flanagan - piano
Major Holey - bass
Eddie Locke - drums
Ray Barretto - conga
Tracks:
1. Tres Palabras 6:43
2. No More 1:51
3. Guilty 4:16
4. Montono Blues 4:44
5. I Thought About You 4:39
6. Out Of This World 4:52
7. It's Getting Dark 6:53
LED ZEPPELIN (DISCOGRAFIA COMPLETA)
PARA OS AMANTES DO BOM E VELHO ROCK'N'ROLL!!!
Créditos: CavernaDown - Twister
LED ZEPPELIN I - 1969 (41MB)
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LED ZEPPELIN II - 1969 (38MB)
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LED ZEPPELIN III - 1970 (40MB)
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LED ZEPPELIN IV - 1971 (40MB)
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HOUSES OF THE HOLY - 1973 (90MB)
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PHYSICAL GRAFFITI DISC 1 - 1975 (41MB)
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PHYSICAL GRAFFITI DISC 2 - 1975 (65MB)
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PRESENCE - 1976 (80MB)
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THE SONG REMAINS THE SAME - 1976 (90MB)
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CODA - 1982 (68MB)
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IN THROUGH THE OUT DOOR - 1979 (76MB)
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OTTAWA SUNSHINE (28MB)
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HOW THE WEST WAS WON - LIVE - CD 1 - 2003 (51MB)
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HOW THE WEST WAS WON - LIVE - CD 2 - 2003 (73MB)
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HOW THE WEST WAS WON - LIVE - CD3 - 2003 (43MB)
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Por José Reinaldo Carvalho*
O anúncio de que ainda não pôde ser concretizado o gesto de boa vontade das Farc-EP frustrou os prisioneiros e suas famílias, como também o presidente venezuelano Hugo Chávez, que tomou as iniciativas políticas pertinentes, conduziu os entendimentos e criou todas as condições diplomáticas e materiais necessárias ao êxito da operação e as delegações internacionais representativas de governos estrangeiros, de que faziam parte também a senadora colombiana Piedad Córdoba, líder em seu país dos esforços pela troca humanitária de prisioneiros e o cineasta norte-americano Oliver Stone, que pretendia filmar o acontecimento como simbólico de uma mudança de situação na Colômbia. Frustraram-se as expectativas de todos os amantes da democracia e da paz no continente latino-americano, os movimentos pelos direitos humanos, de solidariedade e lutadores por uma solução democrática, justa e duradoura para o conflito que há cerca de cinco décadas marca a vida política e social na Colômbia.
A mídia, sempre pressurosa na defesa de posições reacionárias, baralha as cartas e difunde mentiras, atribuindo a responsabilidade pelo malogro da Operação Emmanuel à guerrilha colombiana. E numa demonstração de sua mesquinhez e de que nem de longe seu interesse é a libertação dos prisioneiros, cinicamente festeja “mais um fracasso de Hugo Chávez” como fez o vetusto O Estado de S. Paulo em sua edição de 1º de janeiro.
A suspensão da operação Emmanuel deve-se única e exclusivamente à atitude traiçoeira de Uribe Vélez. O presidente colombiano deu sinal verde para a realização do resgate com a intermediação venezuelana, mas nada fez para desmilitarizar a área. A falta de garantias foi determinante para o recuo das Farc-EP. Numa carta tornada pública pelo presidente Chávez, os guerrilheiros explicam a impossibilidade de entregar os prisioneiros por não haver garantias de segurança. O exército revolucionário foi claro em sua decisão de não colocar em risco a vida dos prisioneiros nem dos guerrilheiros. No pronunciamento que fez em Villavicencio, o presidente da Colômbia referiu-se à “redução das operações militares”, quando é óbvio que para o êxito de uma operação tão delicada o necessário é a desmilitarização da área. A Agência Noticiosa Nova Colômbia (www.anncol-brasil.blogspot.com) reproduz notícia publicada no jornal argentino La Nación em 31 de dezembro de 2007: “Ontem inclusive o alto comissário para a paz na Colômbia, Luis Restrepo, havia comunicado ao ex-presidente Nestor Kirchner e a Marco Aurélio Garcia, assessor do governo brasileiro, que não podia garantir a segurança dos reféns nem a deles mesmos para a prevista incursão na selva”.
Isto explica a dureza das críticas de Chávez ao presidente colombiano, em linguagem que pode ultrapassar os cânones do protocolo diplomático mas que em nada lhe retira a razão: “Ele (Uribe) foi (a Villavicencio) lançar uma bomba sobre o processo humanitário e deve assumir sua responsabilidade perante o mundo como presidente da Colômbia, porque não tenho a menor dúvida de que é seu governo e suas ações que estão tentando abortar o procedimento” (www.aporrea.org).
Do episódio fica evidente que as Farc-EP constituem uma força política que atua com critérios políticos. A disponibilidade do seu comando para a troca humanitária de prisioneiros, o diálogo e a busca de uma solução política para o conflito armado põe por terra tese do imperialismo estadunidense e seus lacaios na Colômbia e em toda a América Latina de que se trata de uma organização “narcoterrorista”.
Também vem à tona que o governo de Uribe Vélez não quer a paz, sua aposta é a escalada militar, seu objetivo não é pôr fim ao conflito como expressão de uma conquista democrática da luta do povo colombiano, mas pura e simplesmente a aniquilação da guerrilha, contando com apoio político, logístico, financeiro e militar do imperialismo estadunidense. Sem dúvida fracassará. A Colômbia quer e merece a paz e a conquistará. Não a paz desonrosa resultante de uma capitulação ou da vitória militar dos seus opressores, mas a paz justa e democrática. Os fatos evidenciam que esta paz pressupõe a substituição do regime das classes dominantes e da dominação imperialista, do que é expressão o governo reacionário de Uribe Vélez.
Merece destaque também, numa leitura política mais ampla, o fortalecimento da idéia da integração e da solidariedade entre os países latino-americanos, materializada na mediação conduzida pelo presidente venezuelano - que ratifica sua liderança e demonstra qualidades de estadista internacionalista - e na mobilização de uma representativa delegação internacional, da qual fez parte também o governo brasileiro.
*Secretário de Relações Internacionais do PCdoB
Ciro Monteiro - A Bossa de Sempre (1966)
Créditos: UmQueTenha
A BOSSA DE SEMPRE
RCA/CAMDEN CALB-5008
1966
As datas entre parêntesis ao lado dos nomes das músicas indicam a data original de gravação.
01 - Se Acaso Você Chegasse (19/7/1938) Felisberto Martins/Lupicínio Rodrigues
02 - Dinheiro Não É Semente (28/3/1941) Felisberto Martins/Mutt
03 - Oh! Seu Oscar (12/9/1939) Ataulfo Alves/Wilson Batista
04 - Linda Yayá (14/8/1940) Ernani Alvarenga/Jardel Noronha
05 - A Mulher Que Eu Gosto (28/3/1941) Cyro de Souza/Wilson Batista
06 - Rosinha (9/1/1941) Heber de Bôscoli/Mário Martins
Part. Especial: Orlando Silva/Sílvio Caldas
07 - Beijo Na Boca (18/3/1940) Augusto Garcez/Cyro de Souza
08 - Quem Gostar De Mim (8/7/1940) Dunga (Waldemar de Abreu)
09 - Você Quis Saber Da Minha Vida (14/8/1940) Kid Pepe/Paulo Actis
10 - Tua Beleza (12/9/1939) Raul Marques/Waldemar Silva
11 - A Mulher Faz O Homem (20/11/1940) Ataulfo Alves/Roberto Martins
12 - Vida Apertada (11/9/1940) Cyro de Souza