segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Chávez e a imprensa refém

O irrefreável desejo de ridicularizar a operação internacional, montada pelo presidente venezuelano, para obter a libertação de reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) marcou o viés político presente em editoriais e notícias de quase todos os grandes jornais brasileiros.

O “mico" é um dos jogos infantis mais conhecidos. Recortado o baralho e distribuídas as cartas, vence quem completar seus pares e não ficar com o simpático macaquinho, o único solteiro do jogo. É uma brincadeira simples e agradável que, respeitadas as especificidades, pode ser aplicada à análise da cobertura jornalística em determinadas circunstâncias. Em alguns casos, como nas recentes negociações entre Chávez e a guerrilha colombiana, é legítimo indagar: quem ficou com o mico?

O irrefreável desejo de ridicularizar a operação internacional, montada pelo presidente venezuelano, para obter a libertação de reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) marcou o viés político presente em editoriais e notícias de quase todos os grandes jornais brasileiros. Podemos falar em torcida pelo fracasso, sem incorrer em exagero. Basta passar os olhos sobre o que escreveram conhecidos articulistas e donos de colunas.

Quando, no último dia de 2007, Hugo Chávez leu, na rede de televisão estatal venezuelana, um comunicado da guerrilha alegando que a intensa atividade do exército colombiano na região impediu que a operação se efetivasse, as oficinas de consenso festejaram mais uma " profecia que se auto-realizava".

Em ritmo frenético, muito se discorreu sobre "a farsa montada às vésperas do Natal para enganar a opinião pública mundial”. Os "narcoterroristas", enfim, admitiam ter mentido sobre o refém Emmanuel, filho de Clara Rojas, uma das 750 pessoas mantidas em cativeiro na Amazônia Colombiana. Com esse reconhecimento duas coisas ficavam patentes: a justeza da intransigência de Uribe e o " fato de Chávez não ter envergadura política, moral e psicológica para tomar para si o papel de negociador". Melhor, impossível, senhores editores. O mico estava com o líder bolivariano.

Estamos diante de algo que vai além de preferências pessoais. A produção jornalística só pode ser compreendida como lugar e objeto de articulações hegemônicas, espaço de representações simbólicas. A motivação da imprensa deitava raízes na desconstrução de lideranças latino-americanas e os significados de seus êxitos e fracassos. Havia dois reféns: Chávez e Uribe. O sucesso de um deles significaria o cativeiro político do outro. E cremos ser ocioso dizer por quem dobram os sinos da velha mídia.

A libertação de Consuelo Gonzáles de Perdomo e Clara Rojas provocou um terremoto no campo jornalístico. Não foi apenas a imagem de Álvaro Uribe que saiu enfraquecida no cenário internacional, mas toda uma estrutura narrativa. O êxito da segunda tentativa de libertação remete a questões que ultrapassam o fato em si.

Como destaca o professor Gilberto Dupas, coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da USP e Presidente do Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais, “estamos falando de imagem com relação à América Latina, talvez. Em linhas gerais, eu diria que Uribe dá sinais de fraqueza. E, portanto, pode ser que isso apresse uma coisa positiva, que é uma aproximação do Uribe - e portanto da Colômbia - com uma aliança sul-americana, o que seria altamente desejável. Esse é um aspecto regional que tem peso. Por outro lado, você pode ver que os Estados Unidos estão muito quietos nessa história, não sabem bem como se posicionar, porque se ficar o bicho come, se correr o bicho pega" Com quem está o mico?

Sentencioso, o editorial da Folha de S.Paulo (12/01) insiste na tecla batida de forma orquestrada: "A libertação de Clara Rojas e Consuelo González tornara-se imperiosa para as Farc depois que se descobriu a farsa do menino Emmanuel - o filho de Rojas que a guerrilha colombiana prometera libertar, mas que não estava no cativeiro. Era a única maneira de amenizar um pouco a desmoralização dos seqüestradores flagrados na mentira, que respingou no patrocinador político da operação, o presidente Hugo Chávez". Melancólico, se espera mais de um editor. Que, ao menos, sofisme com mais requinte.

O desmentido cabal está na matéria de capa do diário argentino Página 12. Nela, Consuelo Gonzáles relata com precisão:

"No dia 21 de dezembro começamos a caminhar até o lugar onde iriam nos libertar, caminhamos quase 20 dias. Neste período, tivemos que correr várias vezes porque os militares estavam muito próximos, relatou. González inclusive denunciou que no dia em que Alvaro Uribe deu por suspensa a entrega, as Forças Armadas colombianas lançaram o pior ataque à zona em que se encontravam. "No dia 31 soubemos que iria ocorrer uma mobilização muito grande e no momento em que estávamos para sair, houve um bombardeio muito forte e nós tivemos que nos deslocar rapidamente para outra área".

Em outras palavras, a ex-refém confirma o que disseram Chávez e o comunicado das Farc. É fácil saber quem ficou com o mico. Com uma imprensa que, para cumprir o papel de porta-voz das oligarquias, ignora os próprios pressupostos que lhe conferem sentido.

Afrocubanismo - Chucho Valdés & Irakere

http://farm2.static.flickr.com/1158/702963934_d561055af1_m.jpg


Afrocubanismo - Chucho Valdés & Irakere @ 320

01. Anabis.mp3
02. Cha Cha Cha.mp3
03. Neurosis.mp3
04. Rumba Tonada.mp3
05. Estella a las Estrellas.mp3
06. Building Bridges.mp3
07. Xiomara.mp3
Uploader: Ibiza

Total Size: 144,08MB

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CIDADÃO KANE



Tipo de arquivo: RMVB
Tamanho: 461 MB
Qualidade: Boa
Legenda: Embutida
Cor: P/B

Créditos: Fórum - Eudes Honorato


Cidadão Kane
(Citizen Kane, 1941)
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 119 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1941
Direção: Orson Welles
Roteiro: Herman J. Mankiewicz e Orson Welles
Produção: Orson Welles
Música: Bernard Herrmann
Direção de Fotografia: Gregg Toland
Direção de Arte: Perry Ferguson e Van Nest Polglase
Figurino: Edward Stevenson
Edição: Robert Wise

Elenco:
Orson Welles (Charles Foster Kane)
Joseph Cotten (Jedediah Leland)
Dorothy Comingore (Susan Alexander)
Agnes Moorehead (Srta. Mary Kane)
Ruth Warrick (Emily Norton Kane)
Ray Collins (James "Jim" W. Gettys)
Erskine Sanford (Herbert Carter)
Everett Sloane (Bernstein)
William Alland (Jerry Thompson)
Paul Stewart (Raymond)
George Coulouris (Walter Parks Thatcher)
Fortunio Bonanova (Matiste)
Georgia Backus (Bertha)


Sinopse:

Aos 26 anos, precocemente, ORSON WELLES já demonstrava toda a sua genialidade neste grandioso filme que influenciou toda a história do
Cinema, para contar a vida de um magnata da imprensa, visivelmante
inspirado em William Randolph Hearst. Welles usou velhos recursos
cinematográficos como flashbacks e incorporou inovações impressionantes para a época, como a narrativa não linear e ângulos de câmera inusitados. Mesmo após mais de 50 anos, este filme ainda é um ponto de referência para a evolução da linguagem cinematográfica.
(Breve sinopse retirada do site Filmoteca)






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domingo, 13 de janeiro de 2008

Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai - Cantoria I - 1984


1-Novena
(Geraldo Azevedo - Marcus Vinicius)
2-Sete cantigas para voar
(Vital Farias)
3-Cantiga do Boi Incantado
(Elomar)
4-Kukukaya (Jogo da asa da bruxa)
(Cátia de França)
5-Ai que saudade de ocê
(Vital Farias)
6-Ai d’eu sodade (O ABC do preguiçoso)
(Folclore)
7-Semente de Adão
(Carlos Fernando - Geraldo Azevedo)
8-Viramundo
(Capinan - Gilberto Gil)
9-Cantiga do estradar
(Elomar)
10-Saga da Amazônia
(Vital Farias)
11-Matança
(Jatobá)
12-Cantiga de amigo
(Elomar)

Créditos: CápsulaDaCultura



Carmen de Godard
(Prénom carmem)

Poster
Sinopse
Vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 1983, Carmen de Godard, de Jean-Luc Godard, é sobre um grupo de jovens assaltantes que, no início da década de 80, planeja roubar um banco, para financiar a produção de um filme.

Carmen, vivida pela belíssima holandesa Maruschka Detmers, faz parte do grupo de bandidos. No decorrer da história, ela acaba se envolvendo com Joseph (Jacques Bonnaffé), um dos guardas que faz a segurança do banco. O tio dela, um cineasta recluso, é interpretado pelo próprio Godard. O romance dos dois acaba justificando longas cenas de nudez, usadas por Godard como um belo exercício de uso de imagem. Paralelamente, o diretor conta a história de um quarteto de instrumentistas que está ensaiando uma peça de Beethoven. Carmen de Godard é uma história sobre os conflitos da juventude na década de 80, sobre a interação entre o cinema e os recursos financeiros, além de um belíssimo ensaio sobre o corpo humano – quer esteja ele tocando instrumentos, fazendo amor ou violência.

Screenshots

Elenco:

-Maruschka detmers -Jacques banaffé - Myriem roussel - Cristhophe odent
-Pierre-alain chapuis - Bertrtand hiebert

Informações sobre o filme:

Gênero: Romance-drama
Diretor: Jean-Luc Godard
Duração: 81 minutos
Ano de Lançamento: 1983
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Tamanho: 700 Mb
Legendas: No torrent
-Vencedor do leão de ouro do festival de veneza 1983 e do premio especial
- Imagem e som.
Scénario adaptation - Anne-marie miévilee
Photografhie - kodak - Raoul coutard - Jean-bernard menoud
Son - François musy

Créditos: MakingOff

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Eric Clapton - Just One Night [Live] - 1979


http://ecx.images-amazon.com/images/I/41vcDVQfewL._AA280_.jpg

Disco 1

1. Tulsa Time
2. Early In The Morning
3. Lay Down Sally
4. Wonderful Tonight
5. If I Don't Be There By Morning
6. Worried Life Blues
7. All Our Past Times
8. After Midnight

Disco 2
1. Double Trouble
2. Setting Me Up
3. Blues Power
4. Rambling On My Mind
5. Cocaine
6. Further On Up The Road

http://videomuzik.org/wp-content/uploads/2007/10/clapton.jpg

Créditos: LooloBLog

YES - Fragile - 1971



http://iotacism.files.wordpress.com/2007/07/fragile.jpg


1. "Roundabout" (Jon Anderson/Steve Howe) - 8:33
2. "Cans And Brahms" (Johannes Brahms, Arr. Rick Wakeman)- 1:38
3. "We Have Heaven" (Jon Anderson) - 1:40
4. "South Side Of The Sky" (Jon Anderson/Chris Squire) - 7:58
5. "Five Per Cent For Nothing" (Bill Bruford) - 0:35
6. "Long Distance Runaround" (Jon Anderson) - 3:30
7. "The Fish (Schindleria Praematurus)" (Chris Squire) - 2:39
8. "Mood For A Day" (Steve Howe) - 3:00
9. "Heart Of The Sunrise" (Jon Anderson/Chris Squire/Bill Bruford) - 11:27


Yes - Fragile - c

* Jon Anderson: vocales
* Chris Squire: bajo, vocales
* Steve Howe: guitarra eléctrica y acústica, vocales
* Rick Wakeman: órgano, piano (eléctrico y clave) , melotrón y sintetizador
* Bill Bruford: batería, percusiones


Créditos: LooloBLog

Ten Years After - Undead - 1968



http://www.freecovers.net/preview/0/f2be98f6c854433fbb664c35f418e9b3/big.jpg
  1. I May Be Wrong But I Won't Be Wrong Always (Alvin Lee),
  2. At The Woodchopper's Ball (Woody Herman; Joe Bishop)
  3. Spider In My Web (Alvin Lee),
  4. Summertime (George Greshwin)/ Shantung Cabbage (Ric Lee)
  5. I'm Going Home (Alvin Lee)
No se puede mostrar la imagen “http://tenyearsafter.com/Leewoods.jpg” porque contiene errores.

* Alvin Lee - guitar, vocals
* Chick Churchill - organ
* Ric Lee - drums
* Leo Lyons - bass

http://www.zumablog.com/images/120/TenYears.jpg

David Darling - Cycles (1981)




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sábado, 12 de janeiro de 2008

Os Meninos de Tóquio/Eu Nasci,mas...
(Otona no miru ehon - Umarete wa mita keredo(1932) )
Umarete.wa.mita.keredo.yasujiro.ozu.1932.dvdrip.xvid
Poster
Sinopse
A família Yoshii é obrigada a mudar-se para os subúrbios de Tóquio,para que o pai fique mais perto de seu trabalho.
Os dois filhos devem adaptar-se à nova escola, mas deparam com a hostilidade de um grupo de meninos entre os quais está Taro, filho do senhor Iwasaki, chefe do pai deles. Relutantes em ir à escola, conseguem vencer uma disputa contra o bando inimigo, com a ajuda de um vendedor de bebidas. Tornam-se amigos de Taro e este mostra-lhes um filme no qual o pai deles faz palhaçadas para agradar seu chefe,pai de Taro. Os meninos irritam-se com o pai e empreendem uma original greve infantil.
Screenshots




Elenco
Informações sobre o filme
Informações sobre o release
Tatsuo Saito ... Chichi (Pai, Yoshi)
Tomio Aoki ... Keiji (como Tokkan-Kozou)
Mitsuko Yoshikawa ... Haha (Esposa de Yoshi)
Hideo Sugawara ... Chounan (Filho mais velho)
Takeshi Sakamoto ... Juuyaku (Iwasaki, Executivo)
Teruyo Hayami ... Fujin (Esposa de Iwasaki)
Seiichi Kato ... Kodomo (Taro)
Shoichi Kofujita ... Kozou (Entregador)
Seiji Nishimura ... Sensei (Professor)
Zentaro Iijima ... Asobi nakama (Amigo)
Shôtarô Fujimatsu ... Asobi nakama (Amigo)
Masao Hayama ... Asobi nakama (Amigo)
Michio Sato ... Asobi nakama (Amigo)
Kuniyasu Hayashi ... Asobi nakama (Amigo)
Akio Nomura ... Asobi nakama (Amigo)
Teruaki Ishiwatari ... Asobi nakama (Amigo)
Gênero: Comédia / Drama
Diretor: Yasujiro Ozu
Roteiro: Akira Fushimi (cenário),Geibei Ibushiya (adaptação) e Yasujiro Ozu (idéia, como James Maki)
Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 1932
País de Origem: Japão
Idioma do Áudio: Filme Silencioso
IMDB: http://
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 1072 Kbps
Áudio Codec:
Áudio Bitrate:
Resolução: 512 x 400
Tamanho: 699.4 MiB
Legendas: No torrent

www.imdb.com/title/tt0023634/

Premiações
1933-Kinema Junpo Awards:
Ganhou o prêmio Kinema Junpo ,na categoria de Melhor Filme,para Yasujiro
Ozu
Curiosidades
-Este filme é geralmente reconhecido como o primeiro das grandes obras do
mestre Ozu,tendo obtido expressivo sucesso de crítica e de público.É
certamente um dos mais finos trabalhos cinematográficos sobre crianças,
sobretudo no enfoque profundo do contraste ou confrontação entre a
inocência infantil e a hipocrisia dos adultos.
A obra deve ter agradado tanto a Ozu,que ele a “refez” ,em 1959,com
o nome de Ohayo.
Crítica
-"Este filme é, sem dúvida alguma, uma das obras-primas do cinema
japonês.
Ozu mescla de forma maravilhosa a comédia com o drama social mais
pessimista. Muitos críticos têm-na considerado como uma das películas
mais liberais na carreira do diretor, com sua crítica das desigualdades
sociais e o uso do poder na estrutura hierárquica da estrita sociedade
japonesa. De qualquer forma, a meu ver, I WAS BORN BUT... contém
elementos muito mais radicais do que pode aparecer à primeira vista
Quanto ao cômico, I WAS BORN BUT... é absolutamente delirante. A
interpretação dos dois irmãos em particular é, dizendo pouco,
assombrosa. Curiosamente, Ozu, ao longo de sua carreira, demonstrou
uma habilidade tremenda para dirigir crianças, assim como um interesse
especial pela comédia mais escatológica.
Uma das enormes qualidades do trabalho de Ozu são suas agudas
observações da vida cotidiana. Neste filme, o mestre japonês
apresenta-nos uma visão muito realista e divertida do mundo dos
meninos e, em especial, seu mundo particular no qual a fantasia e
a realidade se misturam em partes iguais. Desta maneira, quem se
converter em chefe do bando possuirá a habilidade de matar aos que
não lhe obedeçam. Um rápido movimento com a mão faz com que seu
oponente se atire ao solo imediatamente, o chefe logo se santifica para
confirmar sua morte e com outro movimento rápido da mão o ressuscita.
Outro exemplo deste mundo mítico/fantástico é a crença no poder
sobrenatural dos ovos de pardal.

Quanto ao técnico, Ozu sustentou que deixou de utilizar fusões a partir
deste filme. Da mesma maneira, pode-se perceber que a posição da
câmera, em muitas cenas, está más baixa que o habitual, uma posição
que, com o tempo,se converteria na marca mais característica do
trabalho de Ozu.Em I WAS BORN BUT... podemos comprovar o uso de
vários tracking laterais da câmera. Alguns deles são soberbos, como,
por exemplo, a intercalação de dois tracking laterais de planos do local
de trabalho do pai e a classe do filho mais velho para ressaltar as
similitudes entre ambos os ambientes. Ozu também nos oferece
numerosas brincadeiras visuais, habituais na comédia americana de
Harold Lloyd ou Buster Keaton e que o grande cômico Jacques Tati
desenvolveria posteriormente. Alguns desses gracejos são os movimentos
em uníssono de dois ou mais personagens, a repetição de ações
(o irmão mais novo imitando constantemente as açõe do mais velho)
ou o emparelhamento gráfico de vários objetos no mesmo plano
(por exemplo, os exercícios de estiramento do pai se parecem com a
figura que se formam com as camisas penduradas em um varal).

Definitivamente, I WAS BORN BUT... é uma autêntica jóia do cinema
japonês, um filme que nenhum aficionado deveria perder."
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do
arquivo que baixar.
Créditos: MakingOff

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Arquivo anexado Otona_no_miru_ehon___Umarete_wa_mita_keredo_1932__DVDRip_DivX_Zape.torrent ( 14.48KB ) Downloads: 34