Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Royal Philharmonic Of Orchestra - Magic Of The Proms
01 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Pomp & Circumstance No 1 (Land Of Hope & Glory)
02 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Jupiter From The Planets (I Vow To Thee My Country)
03 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Music For The Royal Fireworks (The Rejoicing)
04 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Nimrod From The Enigma Variations
05 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Jerusalem
06 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Trumpet Voluntary
07 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Rule Britannia
08 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Crown Imperial
09 - Royal Philharmonic Of Orchestra - Fantasia On British Sea Songs
10 - Royal Philharmonic Of Orchestra - God Save The Queen
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
PERU - Musica Negra
PERU - Musica Negra @ 320
01. Tio Goyo.mp3
02. Jarana.mp3
03. Toro Mata.mp3
04. Cuatro Tiempos Negros Jovenes.mp3
05. Cardo O Ceniza.mp3
06. Negro Como La Verdad.mp3
07. El Tamalito.mp3
08. Festejo 1990.mp3
09. Tondero Piurano.mp3
10. Cumananas A Mariategui Y Vallejo.mp3
11. Orope.mp3
12. Altibajos.mp3
Total Size: 125,19MB
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Os Estados Unidos e Israel foram incluídos numa lista oficial canadense de países onde os prisioneiros se arriscam a serem torturados, afirmou nesta quinta-feira a rede de televisão CTV.
Segundo CTV o documento menciona especialmente à base naval estadunidense de Guantânamo, aberta na ilha de Cuba em 2001 pelos Estados Unidos para recluir aos prisioneiros de sua “guerra contra o terrorismo”, como um dos centros onde se recorre a torturas.
O texto assinala “técnicas de interrogatório estadunidenses” que incluem “a nudez forçada, o isolamento e a privação de sonho”, acrescenta CTV.
A lista se utiliza em um curso destinado a diplomáticos canadenses que poderiam ter que visitar prisões estrangeiras, com o objetivo de sensibilizá-los ante os possíveis casos de torturas, assegurou a emissora.
Além dos Estados Unidos e Israel, entre os países onde se utiliza mais o recurso da tortura figuram também a Síria, o Irã, o Afeganistão e a China.Por Carola Chávez.
Lembro até onde minha memória consegue lembrar, que sempre houve quem se sentisse incômodo por possuir a nacionalidade venezuelana que, segundo eles, é uma nacionalidade de terceira. Esses que fingem sotaques no exterior para serem confundidos com os nativos, eles que morriam de nojo frente a uma arepa[1] quando tinha tantos croissants, tantas quarter pounders, tantas deliciosas New York cheesecakes, e que agora, repentinamente, acreditam ter recuperado seu ser venezuelano.
Mais não se confundam, não se refere ao ser venezuelano do povo, aquele que cheira a terra molhada, a sabonete matinal dentro do ônibus, o ser que não se contém quando escuta um tambor, o salseiro, o festeiro, aquele que ri a gargalhadas cada vez que a vida lhe dá um motivo, o que encontra motivos para rir mesmo quando a vida os negue.
Eles descobriram um ser venezuelano sintetizado meio de aqui muito de lá. São venezuelanos envasados com ingredientes seletos trazidos das mais exóticas paragens maiameiras[2]. Vibram com o hino quando o escutam de longe, se amarram a bandeira ao pescoço como a capa do Superman, dançam ao som dos tambores em casamentos elegantíssimos e quando agonizam de amor pátrio cantam “Savaaaaaanaaaaaa!!!” e mais nada, porque nunca escutaram o restante da música.
Pensam que a Venezuela é um país que lhes fora usurpado a seus legítimos donos: eles. Por isso decidiram construir um país paralelo, com outra bandeira, com outro fuso horário, com outra moeda, com um presidente colombiano, com um rei que os mande calar, um exército de chicanos[3], negros e brancos pobres que lhes traga o sossego com suas bombas inteligentes.
Acontece que seu país não tem pretensões de soberania, para eles entregar o que pertence a todos para beneficio próprio é um ideal. O país que querem não tem dignidade, abririam as suas portas para que o pisotearam as botas de qualquer exército e se uniriam a elas para acabar com seus compatriotas não desejados. O país que eles querem não clama por justiça e a liberdade se leiloa ao melhor proponente.
Sonham com um país de escravos de distintas categorias, mas escravos todos de um poder voraz, que lhes deixa migalhas para que eles as recolham enquanto se sentem honrados por tal distinção.
Sonham com um país que conhecemos de perto porque existiu faz pouco tempo. Aquele, com sua bandeira de sete estrelas, seu hino, o mesmo que cantamos agora, mas que antes nos soava oco, triste, ultrajado. Com seu povo dormido pela desesperança e suas vinte barrigas de gravatas escondidas em baixo de papadas inchadas de gula e egoísmo.
Sonham com ter aquele país que sempre lhes envergonhou. A Venezuela de ladrões, a feia, aquela das crianças mortas de diarréia, da fome, a ignorante, aquela das esperanças rotas, a que só caminhava para trás. Sonham pesadelos enquanto dormem tão tranqüilos. Isso não é sonhar, isso não é pensar, isso não tem nome o pior ainda, ou tem sim: isso é ser apátridas.
Os apátridas não sei se chama-los de compatriotas, não é coerente, não queremos o mesmo, enquanto avançamos nos põem pedras esperando nos ver cair, nos odeiam, nos têm nojo, nos têm medo.
E claro que nos devem temer, não os culpo, nada como a mediocridade que eles semearam para se manter vivos. Medíocres eles que não souberam ver o momento em que povo acordava, medíocres eles que não têm idéia de como viver em un país livre.
Medíocres porque temem ao povo educado, consciente e disposto a lutar por sua pátria, a de todos, incluso a deles, os apátridas.
Venezuelanos de sete estrelas, isso são, que é o mesmo que não ser nada. Sofrem nossas conquistas como terríveis derrotas, celebram os ataques a nosso país como se não fosse o país deles e o fazem aos berros sem sentir a mais mínima vergonha. Não percebem o desprezíveis que são para nós e para nossos inimigos.
Na hora da submissão, hora que esperamos que nunca chegue, se dariam conta, tarde demais, que o sangue de todos nossos filhos se derramaria por igual, que para seus “gringos salvadores’’ os destroços que ocasionam em nome “da liberdade’’ são danos colaterais e mais nada.
Não sei se chamá-los compatriotas… pôxa...
Versão em português: Tali Feld Gleiser de América Latina Palavra Viva
[1] Arepa: f. amer. Pastel de milho seco que geralmente se serve com recheio de carne.
[2] De Miami.
[3] adj. e s. Do cidadão de origem mexicana que reside nos Estados Unidos de América ou relacionado con ele.
Por Tali Feld Gleiser.
As partes acordaram manter afastada à imprensa de suas negociações sobre um tratado de paz desproporcionado no qual, segundo transcendido, os palestinos terão que conformar-se com menos da metade do território que lhes atribuiu a ONU em 1948 e sem poder ver de retorno aos mais de quatro milhões de palestinos refugiados que têm fugido das agressões israelenses através da história.
Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciaram na última segunda-feira sua primeira ronda de negociações, destinada a impulsionar os acordos alcançados no passado mês de novembro durante a Conferência sobre Oriente Médio que se realizou na cidade estadunidense de Annapolis, Maryland (este), e que procuram alcançar a paz entre duas nações enfrentadas faz mais de 60 anos.
A cita, encabeçada pela chefa da equipe negociadora de Israel, a ministra de Exteriores, Tzipi Livni, e Ahmed Qurea, seu interlocutor palestino e assessor do presidente da ANP, Mahmud Abbas, transcorreu com total hermetismo.
As partes acordaram nessa segunda, previamente à reunião que tiveram num hotel de Jerusalém, manter as negociações afastadas da imprensa, segundo explicou Livni antes do seu encontro com Qurea. (...)
Na sua visita da semana passada aos territórios israelenses e palestinos, Bush circunscreveu esse novo Estado Independente palestino a Jerusalém Oriental, Gaza e Cisjordânia, que Israel ocupa militarmente desde 1967, trás a chamada “Guerra dos Seis Dias”.
Estes três territórios somam em total 6 mil 200 quilômetros quadrados, frente aos perto de 15 mil do Estado árabe que, junto ao israelense, a ONU desenhou em 1947 numa partição do antigo Mandato britânico da Palestina.
Em 1947 a ONU aprovou o Plano de Partição da Palestina, que propunha sua divisão em dois Estados, um árabe e outro judeu, outorgando a maior parte aos sionistas.
À comunidade judia, com arredor de um 30 por cento da população que morava nesses territórios se lhe adjudicou 55% do território, enquanto que aos árabes, com uma população majoritária do 67% , apenas se lhe atribuiu o 45% restante, partição que foi rechaçada pelos palestinos, mas que se aplicou contra sua vontade.
Por todo isso, o plano que atualmente negociam Israel e a ANP é rejeitado pela grande maioria dos palestinos e pelos grupos de resistência, como Hamas, principal força política que ganhou as eleições legislativas de março de 2006 com mais do 70% do respaldo.
Além disso, no novo Estado palestino que procura aprovar, e que tem como prazo um ano, permaneceriam ao menos três grandes blocos de assentamentos judeus da Cisjordânia, onde há mais de 200 colonos que ocupam ilegalmente os poucos territórios que Israel lhe deixou aos palestinos trás sua ocupação.[5]
“O presidente palestino, Mahmud Abbas, indicou hoje (pelo 11/10/07) que está disposto a ceder uma extensão do território da Cisjordânia a Israel, se esse país lhe outorga em troca uma extensão de terra como resultado do processo de paz entre ambos os povos.
‘6.205 Km2 quadrados em Cisjordânia e Gaza. Queremos que seja assim indicou Abbas quando foi perguntado sobre a extensão e as características do futuro Estado palestino numa entrevista que transmitiu hoje a cadeia oficial palestina[6] ”.
A partir destas duas notícias nota-se uma rara coincidência entre o que Mr. Bush decretou que devia ser o estado palestino no encontro de Annapolis em novembro de 2007 e o “pedido” de Mr. Abbas de outubro do mesmo ano. Mr. Abbas diz que se conforma com os 6.200 km2 que configuram Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Em quantos quilômetros quadrados se mede a paz na Palestina? Que paz pode haver nos 360 km2 de Gaza onde a densidade de população em 2005 era de 3.880 habitantes por quilômetro quadrado? Se é que é verdade que o governo de Israel aceita um estado palestino (com as condições que eles e EE.UU. impõem), como se unirão Gaza e Cisjordânia territorialmente?
E Jerusalém que seria “administrada” pela ONU segundo a resolução de 1947, que status terá? Segundo a lei de Jerusalém de 1980[7] , Israel não aceita outra condição para sua capital que não seja a de ficar completamente com o domínio dessa cidade. E todas suas ações conduzem a isto. “Jerusalém é uma cidade cada vez mais judia. Não se contratam pessoas não judias, quer dizer: cristãos e muçulmanos basicamente, não se renovam licenças de residência para os palestinos que por algum motivo, leia-se doença ou estudos, tiveram que deixar o país por uma temporada cumprida, se nega a permissão de reabilitação das casas palestinas com o objetivo de derrubá-las alegando motivos de segurança por mal estado ou que os donos estão reabilitando a casa sem permissão (...)”.[8] Em relação aos recursos naturais, de aonde vai extrair Palestina a água necessária já que o aqüífero de Gaza cada vez menos água porque se lhes permitiu aos colonos que perfuraram seus próprios poços? E o 95% dos recursos de água originários da Cisjordânia, são usados em Israel e nos assentamentos judeus dos territórios ocupados da Palestina, o que deixa apenas um 5% de água, cada vez mais salobra, para os palestinos.
Essa é a paz proposta por Bush e sua colônia Israel que o “representante” palestino aceita? E por que Hamas não tem nenhuma representação quando ganharam legitimamente as eleições parlamentarias que o mundo ocidental exigia na Palestina?
Qual é a “reparação” que quer dar uma parte de uma das vítimas diretas dos nazistas? Se essa reparação existe, certamente, não é a de um estado num território infinitamente mais reduzido que o original no qual habitavam parte das vítimas indiretas do nazismo. O povo palestino deve voltar ao seu território original co-existindo com a população israelense que ali se encontra com todos os direitos que isso implica. Difícil? Dificílimo, porém, mais do que justo.
P.S.: Você conseguiu ler este artigo? Que sorte. Em Gaza não se pode.Não tem luz porque o bloquieo de Israel deixou o território sem energia elétrica. A única central ficou sem combustível para funcionar. (20 de janeiro).
Versão em português: Raul Fitipaldi de América Latina Palavra Viva.
[2] EFE - Jerusalem - 11/10/2007 00:50.
[3] Lei de Jerusalem: Foi aprovada pelo Parlamento israelense em 30 de julho de 1980 e proclamou a cidade de Jerusalem, «inteira e unificada», como capital de Israel. O município estava unificado de fato desde a Guerra dos Seis Día (1967) em que Israel tinha conquistado os bairros orientais (Jerusalem Leste) e a Cidade Velha de Jerusalem, que tinham permanecido desde 1948 sob administração jordana. http://es.wikipedia.org/wiki/Ley_de_Jerusal%C3%A9n.
Powaqqatsi
Se "Koyaanisqatsi", primeiro filme da trilogia, é basicamente poético e sensorial, "Powaqqatsi" já tem um cunho bem mais sociológico. Desta vez Reggio viajou pela pelo mundo - inclusive no Brasil, com locações em Serra Pelada e São Paulo - para mostrar como países do Terceiro Mundo são explorados pelos poderosos. O filme é de um colorido impressionante, com imagens de grande força , novamente associadas à música cativante de Philip Glass.
Gênero: Documentário / Música
Diretor: Godfrey Reggio
Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 1988
País de Origem: Estados Unidos
Idioma do Áudio: Inglês / Espanhol / Hopi
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0095895/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 790 Kbps
Áudio Codec: Mp3
Áudio Bitrate: 168
Resolução: 544x304
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 691 Mb
Legendas: No torrent
- po-waq-qa-tsi [da língua indígena Hopi, powaq (feiticeiro) + qatsi = (vida)]: uma entidade, um modo de vida, que consome as energias vitais de outros seres vivos para favorecer sua própria existência.
“O primeiro filme (Koyaanisqatsi) lida com aspectos da indústria tecnológica hipercinética do Hemisfério Norte. O segundo filme (Powaaqatsi) lida com culturas de moralidade, de tradição e da existência artesanal - culturas da simplicidade no Hemisfério Sul. E Naqoyqatsi é claro, completa a trilogia e lida com o momento globalizante que vivemos, onde computadores, a Internet, a tecnologia, se tornam alguma coisa que nós não mais usamos, mas algo que vivemos. O objetivo da trilogia, numa maneira limitada, foi mostrar um espelho da vida assim como ela é, numa via muito rápida.” (Godfrey Reggio, diretor, sobre a trilogia).
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Powaqqatsi_DvdRip_Xvid.torrent ( 54.73KB ) Downloads: 224
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
A Carne É Fraca (Parte 1 de 6)
Koyaanisqatsi
Diretor: Godfrey Reggio
Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 1982
País de Origem: Estados Unidos
Idioma do Áudio: Inglês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0085809/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: DivX
Vídeo Bitrate: 990 Kbps
Áudio Codec: Mp3
Áudio Bitrate: 128
Resolução: 608x336
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 694 Mb
Legendas: No torrent
Créditos: MakingOff - wfriche
- Ganhador do Prêmio do Público no Festival de São Paulo (1984);
- Indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim (1983);
- Além de outros quatro prêmios (Veja aqui!).
- ko-yaa-nis-qatsi (da língua indígena Hopi): 1. vida louca; 2. vida tumultuada; vida desequilibrada; 4. vida em desintegração; 5. Estado de existência que clama por outro modo de viver.
“O primeiro filme (Koyaanisqatsi) lida com aspectos da indústria tecnológica hipercinética do Hemisfério Norte. O segundo filme (Powaaqatsi) lida com culturas de moralidade, de tradição e da existência artesanal - culturas da simplicidade no Hemisfério Sul. E (Naqoyqatsi) é claro, completa a trilogia e lida com o momento globalizante que vivemos, onde computadores, a Internet, a tecnologia, se tornam alguma coisa que nós não mais usamos, mas algo que vivemos. O objetivo da trilogia, numa maneira limitada, foi mostrar um espelho da vida assim como ela é, numa via muito rápida.” (Godfrey Reggio, diretor, sobre a trilogia).
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