quinta-feira, 12 de junho de 2008


Na entrevista coletiva que concedeu sábado passado, um dia depois da divulgação da gravação da conversa explosiva do ex-chefe da Casa Civil, Cezar Busatto (PPS), com o vice-governador Paulo Feijó (DEM), a governador Yeda Crusius (PSDB) afirmou que todos os servidores do governo estadual deviam cumprir os termos de uma carta de compromisso para trabalhar em sua gestão. Antes de alguém ser admitido, disse Yeda, o governo exigia uma indicação, capacidade técnica e a ficha corrida do candidato. Aparentemente, essa regra não vale para os servidores do gabinete da própria governadora Yeda Crusius.

Um dos integrantes da quadrilha flagrada na maior apreensão de cocaína da história do Rio Grande do Sul em 1993, hoje ocupa cargo de confiança no gabinete da governadora Yeda Crusius. Cézar Augusto Hermann foi nomeado em 14 de novembro de 2007 para exercer o cargo de Assistente III (CC6). O caso, divulgado na rádio Guaíba, na tarde desta quinta-feira, repercutiu na Assembléia Legislativa. O deputado Dionilso Marcon (PT), comentou: “Muito estranhos os critérios usados pela governadora para escolher os seus assessores. Enquanto o comandante da Brigada Militar trata os integrantes dos movimentos sociais como bandidos, o Palácio Piratini abriga alguém que foi integrante de uma quadrilha ligada ao narcotráfico e ao jogo do bicho”

Filiado ao PSDB, Hermann foi preso pela primeira vez em 1993 quando a polícia apreendeu 2,2 toneladas de cocaína que estavam num depósito localizado no bairro Scharlau em São Leopoldo. Quatro anos depois, foi condenado por exploração do jogo do bicho e, em 1998, preso novamente por tráfico de drogas. A longa ficha criminal de Hermann revela, ainda, uma fuga da cadeia, estelionato e falsidade ideológica. Hermann concorreu a vereador em Campo Bom em 2004 e é ligado ao ex-secretário de Finanças daquele município José Carlos Breda, que já ocupou a chefia de gabinete da governadora.

Para Marcon, “depois de cumprida a pena, como no caso de Hermann, o cidadão tem todo o direito de retomar o convívio pessoal e de ter oportunidade de reconstruir a sua vida”, mas pondera que o gabinete do governo tem uma imagem a zelar, principalmente quando as “forças policiais adotam um discurso duro em relação à criminalidade e partem para uma prática criminosa em relação aos movimentos sociais e aos cidadãos que querem se manifestar publicamente”, argumentou.

Créditos:

Louis Armstrong

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfIxnLEfJggnl9vdoBdZ6dCoAW7nRPCtkwpavHuBKOxCJI5SdUsLdAK8T4wQy0Xo3iL4yPh6qzccyLC7Pi6MFBHntDnR9_mnfMNfrv7MnzLDp8g7MMwiPp6nuU3pfqnBmcJebBIObmvlgR/s320/Louis+Armstrong+-+Louis+Armstrong%27s+All+Time+Greatest+Hits+%5BFront%5D.jpg



1. What A Wonderful World
2. Hello Dolly
3. Sittin' In The Sun
4. Mack The Knife (Theme From 'Three Penny Opera')
5. A Kiss To Build A Dream On
6. It Takes Two To Tango Listen Listen
7. That Lucky Old Sun (Just Rolls Around In Heaven...
8. Kiss Of Fire
9. (When We Are Dancin' ) I Get Ideas
10. Gone Fishin'
11. Skokiaan
12. La Vie En Rose
13. The Dummy Song
14. Chloe
15. I Still Get Jealous
16. When You're Smiling (The Whole World Smiles With..
17. Blueberry Hill
18. When It's Sleepy Time Down South



Baixe aqui: http://rapidshare.com/users/bsk1t3

Artista: Louis Armstrong
Titulo: The Wonderful World by Louis Armstrong, 18 compositions
Genero: jazz
tempo: 73 min.
Qualidade: 192 KB/s
Arquivo: 98.8 MB

faixas:
01. What a Wonderful World (2:23)
02. We Have All The Time In The World (3:17)
03. Jeepers Creepers (2:47)
04. I'm In The Mood For Love (3:13)
05. Hello Dolly (2:29)
06. Summertime (5:01)
07. Makin' Whoopee (4:02)
08. Let's Call The Whole Thing Off (4:16)
09. Stormy Weather (4:20)
10. Let's Do It (Let's Fall in Love) (8:52)
11. When The Saints Go Marching In (2:46)
12. Blueberry Hill (2:57)
13. Ain't Misbehavin' (2:59)
14. Top Hat, White Tie & Tails (4:14)
15. Dream a Little Dream of Me (3:21)
16. Tenderly (5:11)
17. Baby It's Cold Outside (5:46)
18. When You're Smiling (The Whole World Smiles With You) (4:04)

senha para descompactar: Wonderful-LouisArmstrong-World

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O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS/Sindicato) promove nesta sexta-feira, dia 13, um ato público estadual dos educadores em frente ao Palácio Piratini. A concentração para o ato está marcada para às 14 horas, em frente à sede do CPERS, na avenida Alberto Bins, 480, centro de Porto Alegre

Airto Moreira - Free (1972)











Créditos: UmQueTenha

quarta-feira, 11 de junho de 2008

China: há vida por trás do Grande Firewall

Uma reportagem surpreendente sobre a censura à internet revela: ela é ao mesmo tempo onipresente e vulnerável – e o consenso é mais empregado que a repressão, no controle da sociedade

(Por Sofia Dowbor)

Que diferença faz o bom jornalismo. Em “The connection has been reset” (“A conexão foi restabelecida”, também disponível em nosso clip), artigo publicado na edição de março da revista norte americana TheAtlantic, o repórter James Fallows, apresenta uma interessante explanação a respeito do funcionamento do sistema chinês de censura à internet. Construído a partir de dezenas de depoimentos e de informações técnicas detalhadas, o texto é esclarecedor e surpreendente. Além do desvendar o controle sobre a rede – algo muito comentado e pouco conhecido no Ocidente — contribui para compreender um pouco melhor as complexas relações entre Estado e sociedade na China.

Fallows aborda, primeiro, o sistema chamado pelo governo chinês de de Golden Shield Project, ou Projeto Escudo de Ouro. Todo o tráfego de informações para dentro e para fora do país é monitorado, graças a dois artifícios. Ao contrário do que ocorre no Ocidente, a arquitetura da internet na China foi concebida de modo a admitir apenas três grandes portas de entrada, por onde passam os cabos de fibra ótica que ligam o país ao resto do mundo. Cada bit que passa por estes canais é duplicado, graças a um sistema que inclui microscópicos espelhos físicos (fornecidos pela empresa norte-americana Cisco…). Os dados são dirigidos aos computadores do Escudo de Ouro, processados e analisados. Uma equipe de vigilância manobra um sofisticado mecanismo de controle. Ela pode bloquear, de quatro diferentes maneiras, o acesso a qualquer conteúdo que lhe pareça digno de censura.

O aspecto mais efetivo do Golen Shield reside, aponta Fallows, em sua de imprevisibilidade. A BBC, por exemplo, pode ser consultada, em geral, sem qualquer tipo de bloqueio. No entanto, basta a presença de uma matéria sobre as manifestações no Tibete ou algum outro conteúdo sensível aos olhos do governo para que o sistema de vigilância, sempre atualizado, bloqueie imediatamente o acesso ao portal. Um exemplo interessante da adaptabilidade do projeto é a flexibilização temporária que irá ocorrer nos mecanismos de controle, para receber o fluxo de turistas estrangeiros durante os Jogos Olímpicos.

Uma das formas de controle é o monitoramento das palavras buscadas pelos usuários em sites como Google e o Baidu – um similar chinês, censurado e rapidíssimo. A procura por termos considerados sensíveis pode ser punida por bloqueios temporários. A alternância na decisão do que será ou não censurado, incluindo palavras que pertencem e deixam de pertencer ao index do governo, e o aprimoramenteo constante das técnicas de controle desenham um ambiente quase panóptico. Sem saber ao certo quais os alvos do controle, os cidadãos se mantêm constantemente atentos e amedrontados.

Livres da vigilância do “Escudo de Ouro”, centenas de redes virtuais privadas

O curioso, mostra o artigo, é que o Escudo de Ouro pode ser driblado por dois mecanismos conhecidos e tolerados pelo Estado. O primeiro (lento, grátis e usado por estudantes e hackers), é a conexão com servidores proxy no exterior. Por meio deles, um internauta chinês habilidoso pode ultrapassar as três grandes portas e navegar livremente, como se o fizesse a partir da Alemanha, da Austrália ou do Brasil. O segundo, muito mais difundido, são as redes virtuais privadas (VPNs, em inglês), acessíveis por assinatura. Permitem codificar os dados, empacotá-los e passar sem controle pelo Escudo de Ouro. As conexões individuais custam 40 dólares ao ano (uma semana de trabalho, para um operário). Centenas de empresas financeiras, industriais e comerciais, chinesas e estrangeiras, utilizam o sistema. Precisam disso para fazer negócios, sem barreiras, com uma rede cada vez mais extensa de parceiros em todo o mundo. Milhões de funcionários têm acesso às VPNs. Do ponto de vista técnico, o Estado poderia bloquear facilmente ambos os meios de driblar a censura. As conseqüências econômicas e políticas seriam desastrosas.

Por que manter um sistema de controle sofisticado e custoso, se ele pode ser contornado? O segredo, explica Fallows, é que o Escudo de Ouro estabelece os limites políticos e psicológicos de um espaço chinês da internet. Dentro dele, o controle é rígido. Equipes de censores (fala-se em dezenas de milhares) podem determinar, por exemplo, ao responsável por um portal, que se proíbam artigos sobre um determinado tema em todos os sites ou blogs lá abrigados; que se apaguem os textos já publicados sobre o assunto; que se eliminem os comentários postados a respeito em fóruns e listas de discussão.

Em tese, é perfeitamente possível contornar também este obstáculo. Basta postar em sistemas sediados no exterior e torcer para que os textos sejam lidos pelos usuários que driblam o Escudo de Ouro. Na prática, conta a reportagem, quem age assim descamba para a irrelevância política. A grande massa da população (já são 210 milhões de internautas, um número só superado pelos Estados Unidos) está interessada em se informar por meio de sites e blogs chineses, não em desafiar as autoridades.

Ao menos no momento, portanto, o regime não despreza a repressão, mas usa, como principal instrumento de política, a criação de consensos. Ao tentar responder perguntas de leitores (numa interessante seção, criada com este fim, no site de The Atlantic), Fallows faz obseravações muito interessantes sobre o Estado chinês: “A maior parte dos norte-americanos imagina um governo todo-poderoso, com cidadãos permanentemente controlados e o regime interferindo em todos os aspectos da vida”, diz ele. De fato, prossegue, “o regime é ser rude, quando lida com quem é visto como ameaça política”. Mas “em geral, não se assemelha em nada à era de Stalin na União Soviética, ou à Coréia do Norte de hoje (…) As pessoas não caminham olhando para trás, com medo de estar sendo seguidas”. O poder constrói sua legitimidade assegurando padrões de vida que melhoram, para a maior parte da população, e “não oprimindo a sociedade mais do que o necessário”…


Há uma informação na denúncia produzida pelo Ministério Público Federal contra os acusados de integrar a quadrilha que agia no Detran/RS que não vem recebendo a menor atenção por parte da mídia gaúcha. É compreensível o silêncio. E lamentável também, colocando sob suspeita um serviço de interesse público (informar a população). Esse silêncio diz respeito a seguinte passagem da página 56 da denúncia:

“Ao lado disso, os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade”.

A denúncia cita como exemplo de investimento da quadrilha “na formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses” as inserções de reportagens que visavam promover a idéia da implementação de usinas de casca de arroz no Rio Grande do Sul. O documento do Ministério Público Federal não cita em que data e veículo de comunicação tais reportagens teriam sido veiculadas.

O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul divulgou nota oficial, citando o artigo n° 11 do Código de Ética do Jornalista, segundo o qual “o profissional não pode divulgar informações visando interesse pessoal ou vantagem econômica”. Repudiando esse tipo de prática, o sindicato encaminhou a nota à CPI do Detran defendendo que o assunto seja investigado e sejam nominados os profissionais envolvidos em ilegalidades, “pois não é justo que toda a categoria seja colocada sob suspeição em uma denúncia generalizada”.
Já os representantes dos “jornais estaduais”, “jornais de interesse regional”, “agências de publicidade e empresas destinadas à publicidade” não se manifestaram até agora sobre o tema. A rigor, existem dois jornais de circulação estadual no Estado, Zero Hora e Correio do Povo. Os demais jornais de Porto Alegre, O Sul, Jornal do Comércio e Diário Gaúcho não circulam em todo o Estado.

Créditos:

terça-feira, 10 de junho de 2008


O coronel Paulo Roberto Mendes será o novo comandante da Brigada Militar, confirmou hoje à noite a governadora Yeda Crusius. Admiradora do “estilo” de Mendes, a governadora quer que ele imprima sua marca na Brigada.

Como subcomandante da Brigada Militar, o coronel Mendes notabilizou-se por comandar a repressão a protestos de professores e agricultores sem-terra no Estado. Nos últimos meses, quando houve alguma manifestação de protesto ou ação de movimentos sociais, a governadora acionou o coronel Mendes para a repressão imediata. Nos últimos meses, o coronel comandou ações de repressão violentas da Brigada em uma manifestação de professores no Centro Administrativo do Estado, na ocupação da fazenda da Stora Enso, em Rosário do Sul, na destruição de um acampamento de sem-terra em São Gabriel, entre outras ações. Defensor da pena de morte, o coronel Mendes é autor da frase: “Não tem jeito, tem que ir pro paredão”.

Em 2007, Mendes defendeu que a população deveria reagir a assaltos, contrariando a orientação da polícia para situações deste tipo. No mesmo ano, durante um debate televisivo, abordou-se o caso de um pedreiro morto pela polícia em Gravataí. Segundo a família, ele foi confundido com um assaltante e acabou morrendo em razão de surra que levou após ser preso. O comentário do coronel: “Às vezes, se preocupam com uma eventual pessoa que a polícia tenha matado”.

Esse é o homem que comandará a Brigada Militar.

Créditos:

Yeda Crusius, Bancoop, VarigLog e essa coisa chamada mídia

- por Renato Rovai, editor da Fórum

Os escândalos que envolvem o governo do Rio Grande do Sul são piores do que aqueles que atingiram o governo federal em 2005. Comparar escândalos é uma coisa meio estúpida, mas em 2005 o governo Lula não viu um Zé Dirceu ou uma Dilma Roussef ligando para o vice-presidente José de Alencar e escancarando que a corrupção é isso mesmo e que ele bem sabia disso. E dando detalhes sobre como o esquema sustentava a base aliada.

No Rio Grande do Sul isso aconteceu. O chefe da Casa Civil César Busatto teve uma conversa com o vice-governador gravada onde ele trata da corrupção como se estivesse falando de um Gre-Nal. E o caso ainda não foi para nas manchetes da midiazona. Você viu a governadora Yeda com um pé na bunda na capa da Veja, por exemplo? Mas se fosse o caso tivesse acontecido no Piauí, com o governador Wellington Dias, provavelmente já teria visto o petista numa jaula com roupa de bandido na capa da dita revista.

Com todo respeito ao Piauí e aos meus muitos amigos de lá, mas o Rio Grande do Sul, apesar do governo Yeda, ainda é politicamente mais importante que o seu irmão federativo.

O mesmo acontece em relação à cratera que se abriu em obra do metro paulistano que matou sete pessoas e feriu tantas outras. É impressionante como esse acidente causado (cada vez fica mais evidente) pela ganância do consórcio que está tocando a obra e pela irresponsabilidade das gestões tucanas à frente do governo do Estado continua sendo “algo da vida” na cobertura jornalística. Quem pretende tratar dele é acusado de buscar politizar a tragédia alheia.

No caso da queda do avião da TAM a politização foi matéria-prima dos primeiros minutos da cobertura. Mesmo sabendo-se que conectá-lo com o governo federal era algo irresponsável. Criou-se um movimento chamado Cansei na esteira daquela história, lembram-se? Eu não me esqueço. E ele dirigia suas críticas ao governo, politizava o caso TAM e teria apoio midiático com divulgação gratuita de publicidades que iam bater bumbo contra o governo Lula. Foi derrotado na internet por sites e blogues que mostraram as ligações de seus autores.

Em contrapartida a esse silêncio sobre coisas que poderiam interessar à opinião pública, a midiazona já decidiu que o caso da VarigLog “é explosivo e pode ser pior ainda que o dos cartões coorporativos”. Alguns jornais (claro que sem citar a fonte) dizem que essa avaliação tem sido feita por assessores do Palácio do Planalto.

E por fim renasce o caso Bancoop. O Estadão de hoje também decidiu dar uma página inteira para a investigação sobre essa cooperativa que foi criada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. A denúncia é que seus problemas econômicos se devem ao financiamento de candidaturas petistas. E a acusação é de um irmão de um ex-presidente da Bancoop morto num acidente de carro e que está sendo processado pela cooperativa. Pelo que entendi da confusão apresentada ele tem provas de ter recebido 5 mil reais ou coisa assim na sua conta-corrente. Muito dinheiro, hein?

O caso Bancoop, aliás, parece um novo episódio Celso Daniel. Na eleição passada o Ministério Público de São Paulo colocou o tema na mídia com “provas irrefutáveis” de que a corrupção é que o havia levado o ex-prefeito a ser assassinado. Finda a eleição, o assunto morreu.

Agora, o MP paulista, que ao invés de cuidar da boa gestão do governo de São Paulo só se interesse em investigar a oposição, escolheu a Bancoop como bola da vez. Nada contra que investigue a Bancoop. Se há indícios de má-gestão dos recursos dos cooperados, é preciso ver o que ocorreu. Mas transformar isso em tema de página inteira de um jornal nacional, venhamos...

Os interesses demo-tucanos se confundem com os interesses da midiazona. Essa é a questão fundamental. Por isso, acho tão importante hoje a luta pela democratização da mídia, quanto foi o das Diretas Já em 1984.

Ampliar a diversidade informativa no Brasil é um passo necessário para que possamos vir a ter uma democracia mais saudável.

Precisamos de mais diversidade informativa. De contradição na cobertura jornalística. De gente tratando de assuntos por perspectivas diferentes. E, entre outras coisas, para que isso aconteça precisamos fazer desse Fórum de Mídia Livre que vai acontecer no Rio um encontro histórico.

Hoje eles já não são tão hegemônicos como parecem. A mídia comercial tradicional é um poder em franca decadência. Mas ainda teremos de batalhar muito para construir uma alternativa que não seja só a de colocar novos poderosos no lugar dos anteriores. Diversidade informativa, muitos, mas muitos mesmo, tendo o direito de comunicar. Esse deve ser nosso objetivo maior.

PS: O Fórum de Mídia Livre que vai acontecer na Universidade Federal do Rio de Janeiro no fim de semana que vem já beira os 600 inscritos.

Sem Título

Compleja es la argumentación

Ríspida es la demonstración

Impecable es la forma de sentir:

Sencillamente la alma se alumbra

Temerosa de la fuerza bruta

Incansable de la inagotable búsqueda

Nacida desde el nido

Aunque el cuerpo no crea em la alma


Carlos Eduardo Costa


The Al Di Meola Project - Kiss my Axe - 1991


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1. South Bound Traveler (5:22)
2. The Embrace (5:49)
3. Kiss My Axe (5:04)
4. Morocco (7:41)
5. Gigi's Playtime Rhyme (Interlude #1) (2:36)
6. One Night Last June (8:19)
7. Phantom (7:53)
8. Erotic Interlude (Interlude #2) (2:32)
9. Global Safari (5:42)
10. Interlude #3 (1:59)
11. Purple Orchids (6:45)
12. The Prophet (Interlude #4) (1:18)
13. Oriana (September 24, 1988) (5:19)

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- Al DiMeola / guitar (acoustic), cymbals, andclapping, tabla, guitar (electric), guitar
- Richie Morales / drums
- Gumbi Ortiz / conga
- Tony Scherr / bass, bass (acoustic), bass (electric)
- Arto Tuncboyaciyan / percussion, bata, voices, bongos
- Gumbi Oritz / conga, bata, handclapping
- Rachel Z / synthesizer
- Anthony Jackson / bass (electric), clarinet (contrabass)
- Omar Hakim / drums
- Barry Miles / synthesizer, synclavier, handclapping, piano

CRÉDITOS: LooLoBLog