Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Mahmud Darwish
"ELES VIVEM"
"Eles Vivem" figura entre os trabalhos mais inspirados do diretor John Carpenter e vai agradar qualquer um que goste de ficção científica e de filmes engajados politicamente.
- por André Lux, crítico-spam
"Eles Vivem" é um dos melhores filmes que o diretor John Carpenter produziu até hoje. O roteiro, escrito pelo próprio Carpenter (sob pseudônimo) baseado num conto de Ray Nelson, é bastante engenhoso e tira máximo proveito de todas as situações inusitadas providas pela trama sempre interessante e pertinente.
Operário desempregado (o lutador Roddy Piper, canastrão perfeito para o papel) descobre uma conspiração alienígena para dominar a mente de todos os humanos por meio de mensagens subliminares escondidas em sinais de TV. Tudo para transformar a Terra num planeta quente e poluído, habitat perfeito para eles. E ainda contam com a ajuda de vários humanos, que trocam a sobrevivência da espécie por dinheiro...
O que torna o filme ainda mais saboroso é a maneira pela qual ele toma conhecimento desse terrível fato: óculos escuros que, ao serem usados, deixam tudo preto-e-branco e o fazem "ver" o que realmente está acontecendo no mundo. Suas primeiras surpresas vêm quando olha para os outdoors só para ver, ao invés dos anúncios normais, palavras como "consuma", "assista TV" "não pense" ou "obedeça". Em seguida olha para uma nota de um dólar a qual, vista pelos óculos, diz "esse é o seu deus".
E não é só isso: ao olhar para algumas pessoas enquanto está sob efeito dos óculos, o protagonista vê a verdadeira natureza dos alienígenas que se escondem sob uma fachada humana também graças ao mesmo sinal subliminar. Garanto que depois de ver "Eles Vivem", você nunca mais vai se achar louco ao perguntar se tipos como Donald Trump, Daniel Dantas, a dona da Daslu ou outra figura bisonha da nossa dita "elite" não seriam de outro planeta, tamanho o grau de insensibilidade e desumanização que demonstram...
"Permaneça Adormecido" e "Obedeça". Não é a Veja?
Será Roberto Justus um alien malvado também?
"Grana é seu deus". Parece título de editorial da Folha
Depois da Daslu, nada como comprar uns comes e bebes...
Carpenter imprime à sua obra um alto teor de ironia e também uma crítica escancarada ao modelo neoliberal e à mídia que o sustenta que continua bastante atual e relevante - mesmo o filme sendo de 1988, época em que o "consenso de Washington" era enfiado goela abaixo dos governos do mundo inteiro e cujos resultados catastróficos já conhecemos bem.
Brincando com o famoso livro "Eram os Deuses Astronautas?", o filme poderia muito bem se chamar "Serão os Neoliberais Aliens?". Essa abordagem político-social aproxima "Eles Vivem" de outra interessante obra de ficção científica que também deveria provocar o mesmo tipo de reflexão nas pessoas: "Matrix", dos irmãos Wachowsky.
A famosa criatividade do diretor atinge neste filme seu ponto máximo. Suas idéias para cortar os custos da produção são brilhantes e só atuam em favor da trama, sem nunca deixar o filme muito falso ou mesmo excessivamente tosco. O fato de as cenas com efeitos especiais serem filmadas em preto e branco, um evidente recurso para gerar economia, apenas aumenta a sensação de estranheza, garante boas risadas e também algum suspense, principalmente no segundo ato durante o qual o protagonista vai ter que tentar convencer outras pessoas sobre a "verdade" que os cerca.
Temos aí uma das mais divertidas e inacreditáveis cenas do filme, exatamente quando ele tenta fazer outro operário (o ótimo Keith David, que já havia trabalhado com Carpenter em "O Enigma de Outro Mundo") a usar seus óculos. Como ele recusa, só resta aos dois saírem na porrada em uma seqüência de troca de "gentilezas" que dura vários minutos e termina de forma extremamente cômica!
Dentro de sua carreira repleta de altos e baixos, "Eles Vivem" certamente figura entre os trabalhos mais inspirados do diretor John Carpenter, que sabe como poucos tirar proveito máximo do formato widescreen, e vai agradar qualquer um que goste de ficção científica e de filmes engajados politicamente. Veja, reflita e divirta-se!
Infelizmente, esse filme não existe em DVD no Brasil. O jeito é procurar uma velha fita VHS ou então tentar baixar pela internet.
Encontramos links para esse filme no sitio do F.A.R.R.A - Eudes Honorato
Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração: 93 min.
Tamanho: 292 MB
Dividido em 04 Partes
Servidor: Rapidshare
NOVOS LINKS (REUPADOS)Por Eudes Honorato
http://rapidshare.com/files/215898929/FAREGTHEY_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part1.rar
http://rapidshare.com/files/215911752/FAREGTHEY_FORUM_FARRA_up_by_Eudes.part2.rar
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terça-feira, 12 de agosto de 2008
Professores gaúchos paralisam sexta-feira em defesa do piso salarial nacional do magistério
Professores e funcionários das escolas estaduais do Rio Grande do Sul paralisarão suas atividades por 24 horas na sexta-feira (15) e realizarão um ato em Porto Alegre, em defesa da implementação do Piso Salarial Nacional do Magistério. A concentração inicia às 13 horas em frente ao CPERS/Sindicato (Avenida Alberto Bins, 480). Uma hora depois, professores e funcionários caminharão até o Palácio Piratini. Segundo o CPERS, a suspensão do trabalho por um dia é uma resposta dos trabalhadores em educação contra a articulação do governo estadual contra itens do piso nacional do magistério sancionado no último dia 16 de junho. Professores das redes municipais de ensino também deverão participar da manifestação organizada pelo CPERS. O Conselho Geral do sindicato também aprovou a realização de audiências públicas nas Câmaras de Vereadores para avaliar a repercussão do piso. As audiências serão organizadas pelos 42 núcleos do sindicato distribuídos pelo estado.
Créditos: Marco Aurélio Weissheimer
Darwish, poeta Palestino
(Al-Jazeera, 9/8/2008, em http://english.aljazeera.net/news/middleeast/2008/08/200889171240520492.html
Mahmoud Darwish morreu durante cirurgia cardíaca, no Hospital Memorial Hermann, no Texas. Ann Brimberry, porta-voz do hospital, informou aos jornalistas da rede Al Jazeera, que Darwish morreu às 13h35pm (18h35 GMT).
Siham Daoud, poeta e amiga de Darwish, 67, informou que o poeta deixara instruções expressas para não ser ressuscitado, caso a cirurgia não fosse bem-sucedida. Contou que Darwish chegara há 10 dias aos EUA para a cirurgia, e que já passara por duas operações cardíacas anteriores.
Conhecido em todo o mundo por seu empenho a favor da independência da Palestina, com longa experiência de exilado e de militante político, Darwish era crítico incansável da política de Israel e da ocupação da Palestina.
Muitos de seus poemas foram musicados - o mais conhecido destes é "Rita, aves da Galiléia" e "Sonho com o pão de minha mãe", que se tornaram hinos de resistência para pelo menos duas gerações de árabes.
"Ele manifestava a pulsação dos palestinenses, em bela poesia. Era um espelho da sociedade palestinense", disse Ali Qleibo, antropólogo palestinense, e conferencista de Estudos Culturais da Universidade Al Quds, em Jerusalém.
Ano passado, Darwish declamou um poema de protesto contra a luta entre os grupos Hamás e Fatah. Para ele, esta disputa seria "suicídio em público, pelas ruas."
Darwish nasceu na vila de Barweh, na Galiléia, uma das vilas que foi arrasada na guerra de 1948, para o estabelecimento do Estado de Israel. Alistou-se no Partido Comunista de Israel logo depois do ginásio, e começou a publicar versos em publicações políticas de esquerda.
Foi preso (prisão doméstica e depois foi encarcerado) por atividades políticas; depois de libertado trabalhou como editor do jornal Ittihad, que deixou, em 1971, para estudar na União Soviética.
Originalmente membro da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), Darwish desligou-se em 1993, em protesto contra os acordos de paz assinados por Arafat, com o governo de Israel.
Como jornalista, trabalhou no jornal al-Ahram no Cairo; mais tarde, foi diretor do Centro de Pesquisa Palestinense.
Em 2000, Yossi Sarid, ministro da Educação de Israel, sugeriu que se incluíssem alguns dos poemas de Darwish no currículo escolar das escolas secundárias israelenses. Ehud Barak, primeiro-ministro, impediu que o projeto fosse levado adiante, dizendo que Israel ainda não estaria preparada para a divulgação de tais idéias pelo sistema escolar.
Em 2001, Darwish recebeu o Prêmio Lannan, por sua luta pela liberdade cultural.
Leaves of Olives foi publicado em 1964; Darwish tinha 22 anos. Desde então, já se publicaram mais de vinte volumes de sua poesia.
O povo boliviano disse SIM!!!
Evo fica! |
Ontem, às 20h30 min o presidente Evo Morales, acompanhado de seu vice, Álvaro Linera, falou ao povo que se aglomerava na Praça Murillo, desde o balcão do Palácio Queimado. Comemorou com as gentes a continuidade do seu mandato, respaldado por maioria massiva da população boliviana, mais de 63%. Em meio a bandeiras da Bolívia e do Tahuantinsuyo, os bolivianos saudaram o presidente que prometou dar seguimento ao projeto de mudanças e de nacionalizações iniciado com seu governo. "Vamos seguir com as nacionalizações e manter a Bolívia unida", insistiu. Os resultados finais só serão conhecidos na quinta feira, mas os primeiros números de boca de urna ratificam nos seus cargos o Presidente Evo Morales e o seu vice com 63% de votos a favor, segundo cálculos que publicou a TV Bolívia em um boletim informativo. De manter-se esta tendência a dupla Morales-Linera teria obtido mais de sete pontos percentuais dos 53,7% que precisavam, já que esta foi a votação na eleição presidencial de dezembro de 2005. Nos resultados de boca de urna da revogatória dos prefeitos, José Luis Paredes, prefeito opositor de Manfred Reyes, prefeito opositor de Cochabamba (centro), foi revogado do seu cargo, por uma votação do 40% pelo Sim contra um 60% pelo Não. Mários Cóssio, prefeito de Tarija (sul) obteve um 65% de votos pelo Sim, contra um 35% de votos pelo Não na consulta popular, que o ratificam no cargo. Mário Virreira, prefeito de Potosí (sul), obteve 77% pelo Sim, e 33% pelo Não, o qual o ratifica no mandato como governante deste departamento. Ernesto Suárez, prefeito de Beni (norte), obteve 72% por cento pelo Sim, e 28% pelo Não, o qual ratifica no seu mandato como governante deste departamento. Leopoldo Fernández, prefeito de Pando (norte), obteve um 59% dos votos pelo Sim contra um 41% pelo Não, também ratificado em seu cargo. Ruben Costas, prefeito de Santa Cruz (leste), foi ratificado em seu cargo, por uma votação do 79% pelo Sim, contra um 21% pelo Não. Alberto Aguilar, prefeito de Oruro (sul-oeste), do oficialista partido Movimento al Socialismo (MAS), obteve um 42% dos votos pelo Sim contra um 50% pelo Não, o qual revoga seu mandato. |
Santana - 1983 e 1985
1983 - Havana Moon
01. Watch Your Step
02. Lightnin'
03. Why Do You Love
04. Mudbone
05. One With You
06. Ecuador List
07. Tales Of Kilimanjaro
08. Havana Moon
09. Daughter Of The Night
10. They All Went To Mexico
11. Vereda Tropical
1985 - Beyond Appearences
1.Breaking Out
2.Written in Sand
3.Brotherhood
4.Spirit
5.Right Now
6.Who Loves You
7.I'm the One Who Loves You
8.Say It Again
9.Two Points of View
10.How Long
11.Touchdown Raiders
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Jogar fora não existe | | | |
Danilo Pretti Di Giorgi | |
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Ouvi recentemente o economista Hugo Penteado, dono de um excelente blog, questionando a idéia de "jogar algo fora". Ele lembrou como temos o estranho costume de olhar o planeta como uma grande lata de lixo onde podemos descartar tudo. O "fora" na verdade não existe, se considerararmos que estamos todos "dentro" da Terra e que daqui não podemos sair, apesar dos delírios tecnológicos tão apreciados pelos que defendem a manutenção e até mesmo a ampliação dos níveis de produção e consumo atuais. Muito daquilo que produzimos e transformamos a partir dos recursos retirados do planeta vai continuar nos acompanhando na nossa caminhada.
Aquela garrafinha de PET - uma maravilha da engenharia que teria perfeitas condições materiais de continuar sendo reutilizada por muitos anos - não vai "desaparecer" dentro da lata de lixo depois de consumido seu conteúdo. Vai continuar presente, num lixão, testemunhando como nós a passagem do tempo, e por um período de tempo muito mais longo do que a duração de nossa vida.
Para quem consegue compreender a idéia da Terra como "nossa casa", é apenas uma questão de escala a diferença entre nossos lares e o planeta. Afora a questão do tamanho, não há maiores diferenças. O terreno onde está construída a casa onde moramos é limitado. É a mesma coisa com a nossa casa-planeta, o único lugar conhecido onde nossa espécie tem condições de sobreviver.
Mesmo assim, apenas uma minoria parece estar realmente preocupada com as conseqüências ambientais da sociedade do consumo, que a cada ano produz uma quantidade de lixo maior, sem nenhum tipo de cuidado de larga escala com o seu tratamento. É inacreditável que ainda se discuta a responsabilidade das indústrias sobre os resíduos dos produtos que fabricam. É incrível que se fale tão pouco em redução da produção e do consumo quando sabemos que nossos resíduos não desaparecem simplesmente quando o caminhão do lixo passa pela rua onde moramos. Na realidade o lixo desaparece apenas de nossas vistas.
É desesperador, por exemplo, se dar conta de que a maior parte da população mundial sequer tem conhecimento dos perigos ambientais representados pelo descarte inadequado de pilhas e baterias e que por isso milhares delas continuam se encaminhando diariamente aos lixões. Pior ainda é testemunhar que aqueles que têm acesso a essa informação e que têm sob sua responsabilidade a gestão pública não se dedicam a criar mecanismos sérios e efetivos para impedir que pilhas, baterias e outras fontes de venenos continuem contaminando irreversivelmente a terra e a água. Por que cuidamos tão bem das nossas casas e tão mal do nosso planeta?
É difícil responder a essa pergunta, mas não é preciso ser nenhum gênio para perceber que estamos cegos, de cara na lama. Esse chafurdar, porém, se disfarça bem porque acontece ao mesmo tempo em que estamos envoltos numa aura de "modernidade" (no sentido besta do termo), cada vez com acesso mais facilitado a aparelhos eletrônicos de desenho futurista, cheios de luzinhas que fazem muita gente acreditar que o máximo da sutileza e da capacidade criadora humana está nas linhas arrojadas ou no acabamento interno de um automóvel de "alto padrão" ou numa ampla cobertura localizada em "área nobre" da cidade, montada com o que há de melhor na indústria da decoração de interiores.
Os que não vivem essa realidade, ou seja, quase todos, se alimentam do sonho de um dia vir a vivê-la ou da chance de ter acesso a pelo menos alguns desses ícones do consumo. Transformamos-nos de cidadãos em consumidores. E com isso vamos consumindo o que resta do planeta, como cupins roendo lentamente as estruturas de um castelo que um dia virá abaixo.
Danilo Pretti Di Giorgi é jornalista.
E-mail: digiorgi@gmail.com |
domingo, 10 de agosto de 2008
DriverMax 4.4 + Serial
Descrição: O DriverMax é uma ferramenta inteligente e muito fácil de ser usada. Funciona como se fosse uma espécie de backup, ele faz uma cópia dos seus drivers atuais e coloca em uma outra pasta, podendo assim, fazer uma reinstalação e tudo voltar a funcionar perfeitamente.
Tamanho: 3 Mb
Hospedagem:Easy-Share
Créditos:Marquevis