Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
sábado, 17 de março de 2007
sexta-feira, 16 de março de 2007
Direito de greve na mira do governo
Fernando Silva
Aceitar algum tipo de regulamentação estatal é aceitar reduzir, limitar a força da classe trabalhadora e sua capacidade de ação independente, única possibilidade de fazer frente à classe dominante, de defender seus direitos e construir condições para fazer a relação de forças mudar a seu favor, o que evidentemente não é aceito pelo Capital e o seu Estado, que tratam sistematicamente de impor formas de coerção e tutela sobre a ação dos explorados.
“Somente um governo de ex-sindicalistas pode propor restrições ao direito de greve”. Com essa inacreditável declaração, durante visita à Guiana, o presidente Lula reforçou a disposição do governo em regulamentar a greve nos serviços públicos.
Se nessa ocasião Lula estivesse sendo assessorado por algum consultor de um grande grupo capitalista, possivelmente seria aconselhado a não ser tão explícito, a evitar o desgaste com tamanha demonstração de subserviência. Até porque os verdadeiros interessados na restrição do direito de greve entendem perfeitamente o papel que ocupa um governo oriundo do movimento popular e da esquerda para manter a agenda do Capital e aprofundá-la.
Houve outras tantas constrangedoras declarações de ministros, como a do também ex-sindicalista Luiz Marinho. Preferimos nesse espaço poupar os leitores delas para irmos diretamente ao debate.
Primeiro: a regulamentação, restrição ou a proibição de greves em alguns setores (como diretamente sugeriu o ministro Paulo Bernardo) sempre foi uma exigência do Capital. Não por acaso, coube a órgãos como a Folha de São Paulo (Editorial, 6/3/2007) começar a dar nome aos bois, pedindo a cabeça dos servidores da Anvisa e do INSS.
Rigorosamente, o direito de greve já vem sendo atacado pelo Capital há vários anos através dos julgamentos de “abusividade”, multas aos sindicatos, interditos proibitórios, determinação de que um percentual da atividade não seja interrompida durante a greve.
Em oposição e em confronto a essa trincheira, a classe trabalhadora levantou as reivindicações de amplo e irrestrito direito de greve, nenhuma intervenção do Estado nos sindicatos, autonomia e liberdade de organização sindical e popular. Bandeiras históricas que ajudaram a produzir os próprios governantes que estão hoje dedicados a limitar o direito de greve... incluindo aqui a própria CUT, que, nesse debate, a pretexto de ratificar a Convenção 151 da OIT, aceita “conversar” sobre o direito de greve no setor público.
Segundo: quem é “prejudicado” durante uma greve é o lucro, é o Capital, direta ou indiretamente, mesmo quando a greve ocorre nos serviços públicos, de transporte, incluindo serviços portuários e aeroportuários. O resto é campanha cínica, pois o desmonte dos serviços públicos, dos direitos sociais, as privatizações, o corte de verbas e recursos para áreas sociais foram o que realmente importou para o Capital e o seu Estado, isso é, o essencial para a classe dominante.
Pois sabemos todos que o drama diário da população para ter acesso à saúde e educação dignas, transporte de qualidade com tarifas baratas e tantos outros serviços não tem nada a ver com a ocorrência de greves dos trabalhadores do setor público.
Terceiro: os socialistas, por princípio, devem se opor a qualquer tipo de regulamentação ou intervenção do Estado capitalista sobre direito de greve e de organização.
Aceitar algum tipo de regulamentação estatal é aceitar reduzir, limitar a força da classe trabalhadora e sua capacidade de ação independente, única possibilidade de fazer frente à classe dominante, de defender seus direitos e construir condições para fazer a relação de forças mudar a seu favor, o que evidentemente não é aceito pelo Capital e o seu Estado, que tratam sistematicamente de impor formas de coerção e tutela sobre a ação dos explorados.
São os próprios trabalhadores que devem ter o direito irrestrito de greve e total soberania para desenvolver a sua ação coletiva e o diálogo com o conjunto da população em relação à prestação dos serviços.
O governo Lula ameaça dar um passo ainda mais lamentável na ofensiva antidemocrática que vem sendo desenvolvida contra as classes trabalhadoras desde o governo Collor: ataques aos direitos sociais dos trabalhadores, criminalização dos movimentos sociais, com alvo nos sem-terra, e, agora, restrição do direito de greve nos serviços públicos.
Este novo fato reforça sobremaneira a necessidade de que uma agenda unificada dos movimentos sindical e popular combativos coloque esses temas em lugar de destaque, com uma enfática defesa do direito irrestrito de greve.
Fernando Silva, jornalista, é membro do diretório nacional do PSOL e do Conselho Editorial da revista Debate Socialista.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Tiro ao Doutor
Anna Gicelle Garcia Alaniz
Nos últimos dois anos, a cada fim de semestre, surtos de pânico acometem o corpo docente das instituições particulares de ensino superior. É que esse é o período de “tiro ao doutor”. É o momento em que as instituições demitem o ”excedente” de mão-de-obra em nome da “eficiência” e da redução de custos.
Sabemos que o MEC exige um número determinado de mestres e doutores para aprovar e reconhecer a abertura de cursos superiores nas instituições privadas. A nota que as comissões de reconhecimento atribuem aos novos cursos está diretamente relacionada com o nível de qualificação do corpo docente. O que não sabemos é por que o MEC se omite em relação ao destino desses profissionais após o reconhecimento desses cursos.
Estamos assistindo impotentes ao aviltamento da condição dos professores universitários devido ao excesso de profissionais no mercado e devido à mercantilização do ensino superior. Houve nos últimos anos uma proliferação inconsistente de instituições privadas de grandes redes, cujo único objetivo é o lucro e que se destinam a absorver estudantes de média e baixa renda, sem acesso à universidade pública. Os donos e administradores dessas instituições “desconhecem” os mais básicos princípios da pedagogia e oferecem um tipo de ensino que acreditam “até bom demais para seus alunos de segunda e terceira classe”.
Nesse contexto, os docentes têm seus direitos trabalhistas flagrantemente desrespeitados e sua liberdade de ação tolhida por estúpidas normas internas, que rebaixam a qualidade das aulas e humilham profissionais de primeira linha. E, normalmente, após o reconhecimento do curso por parte do MEC, começa uma ação sistemática de descarte dos docentes com titulação de doutor, para baratear os custos da folha de pagamento. Em seu lugar, mestres e especialistas assumem e se prestam a todo tipo de humilhações para não perder seus empregos.
Uma dessas conhecidas redes de ensino, que recentemente se espalhou pela região metropolitana de Campinas e cobriu várias cidades com seus outdoors – que são uma pequena amostra de seu marketing agressivo –, é um exemplo vívido do que estamos enfrentando. Entrando no mercado com pretensões megalômanas, essa instituição mantém um preço competitivo, penalizando seu corpo docente e a qualidade de seus cursos. O período de quatro horas/aula encerra-se às 22 horas para diminuir o adicional noturno dos docentes; a extensão letiva dos cursos diminui a cada ano, e atividades totalmente estapafúrdias são consideradas como horas/atividade para atender aos critérios elásticos do MEC; normas de “qualidade” são desculpas esfarrapadas para a padronização das aulas, retirando toda a capacidade de iniciativa dos docentes e preparando o caminho para a implantação dos sistemas de ensino a distância, que visam a total eliminação dos docentes da folha de pagamento.
Por essas e outras e devido ao seu marketing absolutamente agressivo, essa rede de ensino semeou o pânico em instituições particulares mais tradicionais, com décadas de serviços prestados à comunidade. Para se conservar no mercado, essas instituições mais antigas passaram a diminuir sistematicamente seus custos e têm procedido demissões coletivas de doutores que chegam a números assustadores, que ultrapassam a centena de profissionais por instituição. Essas demissões atingem docentes com muitos anos de serviço e conhecida reputação pedagógica, que estão sendo jogados em um mercado de trabalho quase inexistente, uma vez que os anúncios de jornais solicitando mestres e doutores visam apenas a montagem de cursos para reconhecimento pelo MEC e não uma relação empregatícia honesta e duradoura.
Uma das áreas de ensino que mais prolifera no momento é a da, assim denominada, gestão de negócios. Cursos como administração e ciências contábeis, que no passado eram apenas encontrados em escolas de comércio, adquiriram status de ensino superior apenas ao incorporar conteúdos humanísticos em suas grades curriculares. Hoje, para baratear seus custos, enganam o MEC eliminando essas matérias humanísticas e “ajustando” seu conteúdo de maneira pífia em outras matérias que deveriam ser correlatas. É o caso dos cursos de ciências contábeis que eliminam a disciplina de cultura brasileira, incorporando-a à de economia em nome desses ajustes curriculares.
O aluno oriundo da rede pública de ensino, aqui em São Paulo, já vem prejudicado por ter sido vítima da famigerada “progressão continuada”, que a mídia insiste em ignorar. Os estudantes chegam ao ensino superior com deficiências atrozes de conteúdo básico, quando não completos analfabetos funcionais. Nós, que ministramos as matérias de conteúdo humanístico, fazemos esforços sobre-humanos para suprir suas carências e conseguir que desenvolvam suas potencialidades para poder acompanhar as matérias mais técnicas.
Agora, que estamos sendo demitidos em massa, o que acontecerá com esses alunos? O Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley já chegou e não foi necessário o uso da genética. Bastaram algumas gestões do PSDB para que uma geração inteira de jovens se transforme em profissionais-gama com diplomas de terceira categoria. Assim, os ricos continuarão cada vez mais ricos e os pobres agora têm sua ignorância reconhecida e sustentada por diplomas universitários assinados e reconhecidos pelo MEC.
A prova cabal do descalabro desse sistema é o exame realizado pela OAB para admitir em sua categoria os bacharéis recém-formados. O exame da Ordem reprova a maior parte dos alunos oriundos dessas novas redes de ensino, devido à baixa qualidade dos cursos. Índices de 10 a 17 por cento de aprovação contra os mais de 60 por cento das instituições mais tradicionais falam por si sós. Se houvesse exames isentos para todas as outras categorias profissionais, o quadro grotesco que se desenharia talvez acordasse nossas autoridades.
O que já aconteceu aqui em São Paulo é irreversível. Mas e o futuro? Até quando a mídia, o MEC e os tecnocratas vomitadores de estatísticas vão fingir que está tudo bem? Quem deve ser processado e responsabilizado por toda essa esbórnia? Que país queremos?
Anna Gicelle Garcia Alaniz é doutora em história social pela USP.
Fonte: Caros Amigos
Bush, o ponto G da barbárie
O dado objetivo, o que de fato motiva a turnê de Bush, é a aposta nas assimetrias dos países da região para impor fraturas em um processo de integração que deixa no passado recente o fatalismo de “quintal”.
Gilson Caroni Filho
Purificar um lugar sagrado dos maus espíritos, após ele ter sido visitado pelo presidente Bush, é uma tarefa que não deveria ficar restrita aos sacerdotes maias que anunciaram a medida na Guatemala. As lideranças religiosas do Brasil, Colômbia, Uruguai e México também deveriam auscultar o sagrado para ver o que dizem templos e oráculos.
Quando Bush afirma que “minha viagem é para explicar o mais claramente que posso que nosso país é generoso e compassivo, que quando vemos pobreza, nós nos importamos; que quando vemos analfabetismo, nós queremos fazer algo a respeito” bem se vê que a retórica do Império ainda parte de dois pressupostos que, se no passado, lograram êxito, dificilmente encontram eco na atual América Latina: o esquecimento da história e a pronta adesão da periferia à lógica da insensatez.
O dado objetivo, o que de fato motiva a turnê de Bush, é a aposta nas assimetrias dos países da região para impor fraturas em um processo de integração que deixa no passado recente o fatalismo de “quintal”, o derrotismo histórico bradado como vantagens comparativas por nossas elites vassalas. O que está em jogo é a reiteração de uma hegemonia que não se pretende contestada por democracias soberanas. Do colosso estadunidense nada podemos esperar que não seja retrocesso, barbárie travestida de boas-intenções.
Incapazes de superar suas contradições estruturais, os Estados Unidos estão condenados a ser uma máquina permanente de destruição. Dependem do complexo industrial-militar para manter o dólar como moeda universal, mas o custo do aparato bélico está na raiz de seus dois grandes déficits. No fio da navalha, o capital se reproduz sob a forma de pulsão coletiva de morte. Abu Ghraib é a expressão contemporânea daquilo que, ao analisar os campos nazistas, Hannah Arendt chamou de produção de homens supérfluos. Meras coisas destituídas de história e identidade.
Detentos humilhados sexualmente e empilhados nus para a satisfação libidinal de jovens soldadas foram as imagens indesejáveis de uma invasão que se pretendia asséptica e espetacular. Crianças sodomizadas, prisioneiros obrigados a renegar o Islã e retirar alimentos de vasos sanitários retrataram as conseqüências precisas do receituário dos falcões militaristas e seus aliados da direita cristã. Nesse contexto, a recruta Jessica Lynch e sua improvável bravura cederam a cena para a soldada Lynndie, participante ativa do abuso de prisioneiros. O épico deu lugar ao porno-crushing da nova fase imperialista. Esboço estético em perfeita simetria com o projeto ético dos segmentos dirigentes dos Estados Unidos.
Guantámano é o não-lugar, encravado em Cuba, onde mais de 500 prisioneiros, quase todos sem qualquer acusação formal, estão desprovidos de qualquer tipo de direitos. Formam uma subcasta, não têm nome ou humanidade. São o que de mais expressivo a globalização neoliberal impôs ao ordenamento jurídico internacional: a reprodução em escala ampliada dos dálits: os intocáveis da Índia.
O Império luta por sua perpetuação hegemônica. Convenções ambientais, inspeções de armas químicas e biológicas em seu próprio território e criação de um Tribunal Penal Internacional são mecanismos de frenagem da expansão pretendida. A comunidade internacional e as resoluções de organismos multilaterais como a ONU são ecos de uma história remota. Não há porque levá-los em conta em questões estratégicas. Pouco pode deter os cruzados de Washington e seus aliados. Não há espaço para arrazoados humanistas no ideário de Cheney, Rumsfeld ou Condoleeza Rice. "César" Bush sempre fará ouvidos moucos aos protestos em escala planetária. Autonomizado da democracia, o governo americano opera com tirania de escala. Isso é o que nos reservava o “Projeto para um novo século americano", estudo elaborado pela direita acadêmica para assegurar o controle do mundo, sobrepondo seus princípios através da força econômica e militar.
O capital estadunidense tem sede (há água em abundância na antiga Mesopotâmia), precisa repor as energias (as jazidas iraquianas são estimadas em 112 bilhões de barris) e precisa pagar pouco por isso (evitando a depreciação do dólar frente ao euro). Se somarmos a esses vetores, a necessidade de defender a moeda em função do endividamento excessivo, veremos o que move discurso guerreiro. Longe de proteger o ocidente da insanidade islâmica ou levar a democracia ao mundo árabe, Moab's e Tomahawks serviram como elementos de regulação de uma economia capitalista em crise sistêmica.
Da ameaça asiática ao reordenamento do bloco europeu, a crise estrutural do capitalismo não dá muita margem de ação aos Estados Unidos. Talvez seja o caso de lembrar o filósofo húngaro István Mészáros: "Do perverso ponto de vista de realização do capital, consumo e destruição são equivalentes".
À impossibilidade de se sobrepor à pluralidade de capitais, resta ao governo americano o keynesianismo de guerra. A barbárie não é um desvio de rota ou uma falha de comando, mas o desdobramento necessário da matriz ideológica do neoliberalismo.Não será trocando republicano por democrata na presidência dos Estados Unidos que sairemos ilesos dessa aventura. Muito menos mudando os carcereiros, sob pressão da opinião pública norte-americana em período eleitoral, que cessará a sub-humanidade em qualquer ala de Abu Ghraib. A impossibilidade crescente de obter consenso junto à sociedade civil mundial não prende a serpente ao ovo. Pelo contrário, isso a deixa amedrontada e preparada para o bote. O julgamento e execução de Saddam Hussein demonstram que não há mais lugar para disfarces. O patológico é a normalidade do capitalismo pós-industrial.
Os movimentos sociais anti-sistêmicos precisam, cada vez mais, abandonar posturas meramente reativas e partir para uma ofensiva contra-hegemônica. Para tanto, é necessário resgatar a política e reunificá-la ao mundo do trabalho.
A criação de uma nova esfera pública é a única possibilidade de reversão do quadro atual. Se Forrest Gump desligar a televisão e for para as ruas protestar, estaremos salvos. Caso contrário, só resta fazer o documentário da nossa época. Sugiro a cobertura da convenção do Partido Republicano ou um seminário do Likud. Najaf e Faixa de Gaza dão belos cenários. Se Leni Riefenstahl está morta, a nova versão de o "Triunfo da Vontade" não exige grande talento. As motivações só mudaram de continente, mas a cultura de extermínio obedece aos mesmos ditames. A alternativa está dada: ou a barbárie do Império ou uma redefinição imediata do ordenamento internacional.
Que a sabedoria maia seja ouvida! Melhor que apostar num improvável “ponto G” e descobrir que Tânatos demitiu Eros da vida humana.
Fonte: agencia carta maior
Tanques cheios à custa de barrigas vazias
De novo Abel erra!
Relação Neurônios e Estresse
O estrese extremo pode contribuir para a depressão |
Os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão.
Os cientistas usaram grupos de ratos jovens e de ratos mais velhos e agressivos para o estudo, que foi publicado na revista Journal of Neuroscience.
Cada rato jovem foi colocado em uma gaiola com dois ratos mais velhos durante 20 minutos.
Os ratos velhos intimidavam e, em alguns casos, atacavam os mais novos com mordidas.
Estresse
O nível de estresse dos ratos jovens colocados nessas gaiolas chegou a ser seis vezes mais alto do que o normal.
Os cientistas descobriram que o estresse afeta as células do hipocampo, a área do cérebro responsável pelo aprendizado, memória e emoção.
O hipocampo é uma das regiões cerebrais que continua a desenvolver células nervosas durante a vida, tanto nos ratos quanto em seres humanos.
O estresse não impediu a produção de novas células, como acreditavam alguns cientistas. Mas as células tiveram mais dificuldade em sobreviver, o que significa que houve uma redução no númetro de neurônios novos para processar sentimentos e emoções.
Os pesquisadores acreditam que a perda de células nervosas pode ser uma causa de depressão.
Uma semana após o teste, apenas um terço das novas células produzidas havia sobrevivido. A sobrevivência dos neurônios em longo prazo também foi comprometida.
Os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para impedir que situações muito estressantes causem problemas de depressão.
Tratamentos
Como os neurônios não morrem imediatamente após o episódio de estresse, mas pelo menos 24 horas depois, o tratamento poderia ser administrado nesse intervalo para impedir a perda de células.
O coordenador da pesquisa, Daniel Peterson, disse que o próximo passo é entender como o estresse reduz a sobrevivência dos neurônios.
Para o professor David Kendall, da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, apesar de o estresse extremo ser prejudicial à saúde, níveis moderados podem ser benéficos.
“A regra parece ser que um pouco de estresse é bom para você, mas o estresse severo e imprevisível é ruim”, disse.
Fonte:BBC
terça-feira, 13 de março de 2007
Dale INTER!!!!
Os lances fizeram Abel Braga chorar no escurinho da sala de conferências do vestiário, usada habitualmente para suas palestras ao grupo. Ao final da exibição, com os olhos marejados, o técnico reforçou a importância de repetir a façanha e convocou todos para a reação contra o Vélez Sarsfield, amanhã, em Buenos Aires.
Desde a primeira cena, o documentário emocionou o grupo. No vestiário, antes do jogo contra o Al Ahly, os jogadores aparecem abraçados. Fernandão fala do sonho de estar naquela situação e grita aos companheiros.
Na seqüência, aparecem as imagens captadas pelo cinegrafista do Inter e pelas câmeras de jogadores e integrantes comissão técnica. Durante a exibição, os jogadores alternaram os risos e as brincadeiras dos momentos engraçados com o silêncio e as lágrimas nos trechos mais tensos. Adriano Gabiru, o herói da decisão, era um dos mais emocionados com as imagens.
Ao final do documentário, houve gritos e aplausos. Abel levantou e pediu a palavra. Aproveitou para usar as imagens como motivação visando ao jogo de Buenos Aires. O documentário, produzido pela assessoria de imprensa e pela Catraca Filmes, ainda não tem data de lançamento. O DVD será distribuído exclusivamente para os sócios em dia. Um trailer com um pequeno trecho pode ser conferido no site oficial do clube.
Viva Chavez!!!!!
Para ele, no entanto, os países da américa latina deveriam se unir em torno de um projeto comum que viesse a facilitar o crescimento dos países mais pobres, criando assim um grande bloco, bastante fortalecido e, é claro, capitaneado por ele, Hugo Chavez.
Veja o video: globovideo