quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Grande Ditador - Charles Chaplin



Filme completo para download

Título Original: The Great Dictator
Gênero: Comédia
Origem/Ano: EUA/1940
Duração: 128 min
Direção: Charles Chaplin


Créditos: Forum - Eudes Honorato

Elenco:
Charles Chaplin...Adenoid Hynkel
Charles Chaplin...Dictator of Tomania
Charles Chaplin...A Jewish Barber
Jack Oakie...Napaloni
Jack Oakie...Dictator of Bacteria
Reginald Gardiner...Schultz
Henry Daniell...Garbitsch
Billy Gilbert...Field Marshal
Grace Hayle...Madame Napaloni
Carter DeHaven...Bacterian Ambassador
Paulette Goddard...Hannah
Maurice Moscovitch...Mr. Jaeckel
Emma Dunn...Mrs. Jaeckel
Bernard Gorcey...Mr. Mann
Paul Weigel...Mr. Agar
Chester Conklin...Barber's Customer
Esther Michelson...Jewish woman
Hank Mann...Stormtrooper






Sinopse

Chaplin afrontou com O Grande Ditador uma nova etapa da história do cinema, a da chegada do som. Sem abusar do diálogo e utilizando muitas técnicas próprias do cinema mudo, do qual sempre participou e defendeu, Chaplin lançou-se mais uma vez contra a enlouquecida sociedade moderna, fazendo uma crítica mordaz em que caricaturiza a ânsia de Hynkel, alter-ego de Hitler, de cujos exaltados discursos, Chaplin realiza em memorável imitação. Já o humano Carlitos é, nesse filme, um barbeiro judeu que sofre de amnésia, enfrentando tropas de choque e perseguição religiosa, ainda que continue a ser o indeciso e distraído personagem de sempre e que, por acaso, se converte no herói da trama. O climax clássico deste filme é o celebre discurso final, um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo.





Prêmios: Indicado para Melhor Ator, Melhor Música, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Original. Associação dos Críticos de Nova York 1940 - Vencedor de Melhor Ator








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Brazil, Terry Gilliam



Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração 132 minutos
Tamanho Parte 01: 270 MB
Dividido em 03 Partes
Tamanho Parte 02: 272 MB
Dividido em 03 Partes
Servidor: Rapidshare


Créditos: Forum - Eudes Honorato

PARTE 01:


http://rapidshare.com/files/65631160/Brazil_legendado_parte_01.part1.rar
http://rapidshare.com/files/65639933/Brazil_legendado_parte_01.part2.rar
http://rapidshare.com/files/65647929/Brazil_legendado_parte_01.part3.rar


PARTE 02:

http://rapidshare.com/files/65763154/Brazil_legendado_parte_02.part1.rar
http://rapidshare.com/files/65772289/Brazil_legendado_parte_02.part2.rar
http://rapidshare.com/files/65782122/Brazil_legendado_parte_02.part3.rar


Sinopse: Brazil é uma visão estilo pesadelo surrealista de um futuro perfeito onde a tecnologia reina suprema. Todos são monitorados por uma agência governamental secreta que proíbe que o amor interfira com a eficiência.

Jonathan Pryce e Robert De Niro estrelam ao lado de Michael Palin e Bob Hoskins esta pertubadora comédia de humor dirigida pelo ex-integrante do Monty Python, Terry Gilliam.

Quando um sonhador burocrata envolve-se inadvertidamente com um super-herói da clandestinidade e uma linda e misteriosa mulher, tornado-se a trágica vítima de suas próprias ilusões românticas. Essa fantasia inusitada intercala humor ácido com comentários incisivos para nos proporcionar uma visão inesquecível de uma amanhã deliciosamente imoral.


Elenco: Jonathan Pryce, Robert De Niro, Michael Palin, Kim Greist, Katherine Helmond, Bob Hoskins.


Crítica: http://www.cineplayers.com/critica.php?id=89


Agradecimentos: à nossa querida Renatchka. Eu não estava conseguindo um torrent decente para este filme. Obrigado, garota.


Screen Shots:









Tim Maia...

Primeiramente quero desejar um Feliz Natal, mesmo que atrasado a todos os trabalhadores que frequentam o Trabalho Mental, e depois gostaria de dizer que foi impressionante o número de e-mails que eu recebi pedindo a repostagem desse play após a Globo ter exibido o especial do Tim Maia. E eu nem sabia que esse disco era tão raro assim, portanto segue aí o meu presente de Natal pra vocês. Aproveitem! Kryz - TrabalhoMental


Tim Maia - These Are The Songs
1. These Are The Songs
2. Broken Heart
3. I Don't Know What To Do With Myself
4. I Don't Care
5. Nobody Can Live Forever
6. Brother, Father, Sister and Mother
7. The Dance is Over
8. Over Again
9. New Love
10. Do Your Thing, Behave Yourself
11. My Little Girl
12. Where is My Other Half
13. Tributo a Booker Pittman
14. Jurema
Para baixar:clique aqui

AYO...







Mais uma, e claro, no musicoteca primeiro! Ayo, a nova garota da música pop contemporânea. Uma mistura de folk, soul e dub. Ayo é alemã, mas se mudou pra Nigéria logo criança, mais tarde Londres, Paris, Nova Iorque e agora para o mundo. Com sua forma tímida e suave de sonorizar suas canções, Ayo é a mais nova queridinha dos amantes da boa música, nada de mais, apenas um som gostoso de ouvir. Mesmo assim vale apena sacar o som dessa moça, filha de nigeriano e romena que ouvia Bob Marley, Pink Floyd, Soul Children e Féla Kut! Eu voltei para a Céu!

Joyfull - 2006



1. Down on My Knees ((( play )))
2. Without You
3. Letter by Letter
4. How Many Times?
5. And It's Supposed to Be Love
6. Watching You
7. Only You
8. Help Is Coming
9. These Days
10. Life Is Real
11. What Is Love?
12. Neva Been

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Créditos: musicoteca
Morre Oscar Peterson

"O pianista canadense Oscar Peterson, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu neste domingo (23) de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos."

O pianista canadense Oscar Peterson, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu neste domingo (23) de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos.

Conhecido pelas levadas nas duas mãos, pela técnica primorosa e pelos solos velozes, Peterson foi um dos músicos mais gravados do gênero, tanto como líder de banda como instrumentista acompanhante. Ele é considerado um nome de grande influência sobre gerações subseqüentes de músicos - a também canadense Diana Krall é uma delas. Oscar Peterson nasceu em Montréal no dia 15 de agosto de 1925 e começou a estudar piano clássico aos seis anos. Ao completar 14, ganhou um concurso amador e passou a trabalhar regularmente numa rádio local. Em 1949 foi convidado por Norman Granz a integrar seu grupo "Jazz at the Philharmonic", que excursionava pelos Estados Unidos com celebridades como Roy Eldridge, Zoot Sims e Ray Brown. Desde que fez uma aclamada aparição no Carnegie Hall de Nova York no mesmo ano, Peterson recebeu um grande número de prêmios e títulos, como um Grammy pelo conjunto da obra no ano de 1997 - foram oito estatuetas no total.

O Canadá concedeu a ele a mais alta honra para civis e também o tornou a primeira pessoa a ser estampada nos selos de país ainda em vida.

Em entrevista à agência Reuters em 2000, Peterson afirmava que os jovens jazzistas tinham dificuldades distintas do racismo que enfrentou décadas atrás.

"A luta deles é outra. Eles precisam superar um obstáculo diferente: a invasão da música pop. E muitos deles são mais inseguros. As dificuldades são maiores hoje, mas penso que o jazz voltará a conquistar terreno.

Conhecido no Brasil.

Peterson era muito conhecido no Brasil, onde esteve no final dos anos 80, com o trio então formado por David Young no baixo e Martin Drew na bateria. Também esteve em novembro de 1998 no país, com shows no Teatro Municipal de São Paulo e uma apresentação gratuita no parque Ibirapuera.

O pianista era considerado um improvisador de muito swing e forte personalidade, sendo sua música conhecida pela força e vitalidade, sendo premiado várias vezes pela revista "Downbeat", durante os anos 50.

Formou o primeiro trio com a guitarra de Herb Ellis e o baixo de Louis Hayes; o segundo, mais famoso, tinha Ray Brown no baixo e Ed Thigpen na bateria, tendo durado de 1959 a 1965; o terceiro era formado por Sam Jones no baixo e Bob Durham na bateria e durou até 1967.

A partir dos anos 80, Peterson passou a realizar trabalhos mais intimistas, principalmente através de solos e duetos, como o gravado com o guitarrista Joe Pass, em Paris, na sala "Le Pleyell".

Segundo o crítico James Collier, Oscar Peterson pode ser definido como um eclético. Quando executa suas baladas, se assemelha a Art Tatum, quando toca bebop, lembra Bud Powell - sem contar as influências que teve de músicos como Errol Garner e Teddy Wilson.

FONTE: Globo.com

Créditos: JazzManMp3

Justiça italiana pede prisão de 140 por Operação Condor


A Justiça italiana ditou 140 ordens de prisão contra pessoas que participaram da Operação Condor, realizada pelas ditaduras sul-americanas nos anos 70 para eliminar opositores, e iniciará nos próximos dias os procedimentos relativos a pedidos de extradição dos envolvidos. Da lista figuram o ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla, o almirante Emilio Eduardo Massera, e Juan María Bordaberry, ex-comandante da junta militar do Uruguai.


As ordens de detenção foram assinadas pelo juiz Luisann Figliola em resposta à solicitação do promotor Giancarlo Capaldo do tribunal de Roma.

As pessoas envolvidas são acusadas de diversos crimes, em função de sua posição pessoal, sobretudo "massacre, seqüestro e homicídio múltiplo agravado".

A investigação da justiça italiana começou no final dos anos '90, quando as famílias de alguns cidadãos sul-americanos de origem italiana entraram com ações judiciais depois do desaparecimento de seus membros.

Das 140 pessoas que constam da lista, algumas faleceram, como o ditador chileno Augusto Pinochet; já Néstor Jorge Fernández Troccoli, um uruguaio de 60 anos, ex-membro do serviço secreto da marinha de seu país, foi detido em Salerno (sul da Itália), onde vive há alguns anos. Ele será trasladado e interrogado nos próximos dias em Roma.

A Operação Condor

A "Operação Condor" foi aplicada nos anos 70 e 80 pelos regimes militares da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai para eliminar os oposicionistas.

A "Operação Condor", que deixou centenas de vítimas desaparecidas, nasceu durante a Primeira Reunião de Trabalho da Inteligência Nacional, realizada em Santiago, entre 25 de novembro e 1 de dezembro de 1975, segundo a documentação acumulada em investigações.

O incentivador foi o então coronel Manuel Contreras, fundador da DINA, a polícia secreta do regime do general Augusto Pinochet, mas o plano também contou com o apoio de agentes dos Estados Unidos.

"A Operação Condor representou um esforço cooperativo de inteligência e segurança entre muitos países do Cone Sul para combater o terrorismo e a subversão", assinalava um informe desarquivado pela Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, no dia 22 de agosto de 1978.

O informe acrescentava que "o coronel Manuel Contreras, chefe da DINA, iniciou um programa de colaboração entre os serviços de inteligência de diferentes países da América do Sul, o qual batizou como Plano Condor".

"Há informação adicional de que a cooperação entre os países incluiria planos para assassinar subversivos, políticos e figuras proeminentes dentro dos limites do país", assinalava outro documento da CIA, datado de 16 de agosto de 1976.

Arquivos do terror

Um dos mais perseverantes investigadores da "Operação Condor" é o advogado paraguaio Martín Almada, que descobriu em seu país os chamados "Arquivos do Terror": dezenas de milhares de documentos que mostravam pela primeira vez, de forma oficial, as operações coordenadas entre as ditaduras do Cone Sul.

Durante uma visita a Santiago, em setembro de 2001, Almada afirmou que Pinochet e Contreras lançaram uma "guerra santa" para eliminar a oposição no Chile e em outros cinco países da região.

"Eles globalizaram o terrorismo e não se deram conta de que, 25 anos depois, viria a globalização da justiça através de Baltasar Garzón", resumiu Almada, fazendo alusão ao juiz espanhol que, em outubro de 1998, conseguiu que o general Pinochet fosse detido em Londres, desencadeando o processo de punição dos crimes cometidos pelo ex-ditador.

Segundo a agência de notícias EFE, a lista incluía 146 nomes, das quais seis já morreram. A lista inclui 61 cidadãos da Argentina, 32 do Uruguai, 22 do Chile, 13 do Brasil, sete da Bolívia, sete do Paraguai e quatro do Peru.

redação: Vermelho
Oscar Niemeyer e o comunismo como valor


Apesar dos abatimentos nacionais e internacionais deste agônico 2007, tivemos, no dia 15 de dezembro, uma discreta alegria: os cem anos de nosso maior arquiteto Oscar Niemeyer. Sua voz suave e cansada nos conclama para a solidariedade e para uma grande simplicidade de vida.

Por Leonardo Boff



Sua visão de mundo se funda no comunismo, ao qual foi fiel durante toda a vida, em tempos em contratempos. Mas trata-se de um comunismo como valor ético que visa a resgatar da sociabilidade humana, a capacidade de sentir o outro e de caminhar com ele como companheiro e não como competidor. "É preciso olhar o outro, ser solidário; as pessoas que só pensam em suas profissões não vêem a pobreza; só querem ser vencedores". Para ele o importante "não é ser arquiteto, ser especialista, ser mundialmente reconhecido. O importante é a vida e a amizade. A palavra mais importante da minha vida é solidariedade".

Essa solidariedade, especialmente para com os pobres, o torna simples como simples são as suas formas arquitetônicas. Vive a verdadeira humildade de quem comunga do mesmo húmus (donde vem humildade): "todo mundo é igual; a pessoa vem à Terra, conta a sua historinha e vai embora".

Nunca esquecerei uma longa conversa com ele durante um almoço em Petrópolis no final dos anos 70. Naquele dia acabava de retornar de Cuba. Eram ainda os tempos de relativa abundância, antes da queda da União Soviética. Contava-lhe como era universal o sistema de saúde, como o ensino era aberto a todos, independentemente de sua extração social ou racial, como não se viam favelas na ilha e como a população incorporara uma vida de austeridade compartilhada. E referi-lhe as longas conversas com Fidel, noite adentro, sobre religião e a teologia da libertação que tentava e ainda tenta fazer do Cristianismo uma força de transformação histórica contra a pobreza e a marginalização social. Dizia-lhe citando Frei Betto: "Cuba parece uma Bahia que deu certo". Vi que Oscar ouvia tudo atentamente e seus olhos brilhavam de satisfação.

Qual não foi a minha supresa quando dias após li na Folha de São Paulo um artigo dele sobre a nossa conversa com um desenho de sua autoria: duas montanhas uma das quais encimada por uma cruz. E lá dizia: "descendo a serra de Petrópolis, eu que não creio, rezava ao Deus de Frei Boff, para que aqueles benefícios que Cuba realizou para o seu povo, chegassem também, um dia, ao povo brasileiro".

Por causa de sua solidariedade para com o povo cubano que sofre ainda um atroz embargo imposto pelos Estados Unidos, está abrindo em Cuba um posto avançado, uma escola de arquitetura, sem qualquer lucro, apenas o necessário para manter o escritório.

Pessoas assim nos fazem crer que o ser humano é resgatável, que a voracidade da acumulação privada de riqueza distorce o sentido da vida, que o ideal capitalista é profundamente perverso porque inumano, nada solidário e alheio à qualquer comiseração para com o próximo.

Sua mensagem maior que vale mais que qualquer discurso de alguma autoridade religiosa foi expressa no Jornal do Brasil de 21 de abril deste ano: "O fundamental é reconhecer que a vida é injusta e só de mãos dadas, como irmãos e irmãs, podemos vivê-la melhor".

Com estas palavras fechamos 2007 com a esperança de que 2008 comece a realizar o sonho singelo deste ancião sábio e simples que, na construção da catedral de Brasília com seus braços estendidos ao céu, deu forma à sua secreta mística da solidariedade, nascida do mais puro ideal comunista.

*Leonardo Boff é teólogo.



O espetáculo do terror olha para a América Latina

A paz não pode ser a expressão pueril de boas consciências, mas a invenção de uma alternativa à lógica expansionista. Isso tem que ficar muito claro quando o alvo volta a ser o velho quintal latino-americano.

Chegamos ao final de 2008 com o terrorismo estadunidense inabalável em sua determinação. A destruição, no final de 2005, de gravações que mostrariam práticas de tortura em Guantânamo tem, ao que tudo indica, as digitais da Casa Branca. Bush, é claro, manterá a linha de que não sabia da existência delas e, com isso, somaremos cinco anos de sistemáticas violações do Direito Internacional. Voltemos no tempo, já que a América Latina está na alça de mira novamente.

Um ano antes da destruição dos vídeos, em 2004, o New York Times, em editorial de primeira página, admitiu ter usado fontes duvidosas para fazer reportagens sobre o Iraque. Segundo os editores, muitas informações falsas, utilizadas sem o mínimo de apuração, provinham de exilados iraquianos financiados pela CIA ou de falcões republicanos. Ambos interessados em textos que respaldassem a invasão do país árabe.

O móvel da autocrítica era a crescente perda de credibilidade do jornal. Se o repórter Jason Blair inventava as matérias que publicava, o "Times" parece ter assimilado algo da "lição" ministrada por seu ex-jornalista. Enveredou pela ficção ao afiançar, em vários artigos, a existência de armas de destruição em massa no país então governado por Saddam Hussein.

Agindo como arma ideológica de um corpo político imperialista, o mais prestigiado veículo do mundo mostrou que o campo jornalístico, em situações-limites, pode ser tão truculento e dissimulado como o poder que busca legitimar.

Nassíria, Najaf e Basra não constavam do "tour" idealizado pelos falcões de Washington. Não como locais de resistência. Muita menos a coragem suicida dos fedayeens e de outras milícias fiéis ao antigo regime de Saddam Hussein estava prevista na propaganda ideológica que pretendia transformar a invasão de um país destroçado em "guerra de libertação". Dos xiitas se esperava apoio, mas, para desgraça dos senhores da guerra, eles não leram o Washington Post e se consideravam árabes - acima de qualquer projeção logística dos plantonistas de Harvard.

Mísseis caindo em território turco, tempestades de areia que desnorteavam tropas, além de bombas inteligentes matando população civil no centro de Bagdá, não estavam no roteiro original. Ou estavam e foram ignoradas pela premência da ação? A imprensa americana bem que dedicou espaço a desentendimentos prévios entre o ex-secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e estrategistas do Pentágono. Mas se nada disso punha em risco a vitória militar, esta era uma ofensiva perdida no campo político. Como sabemos, faltou aos Estados Unidos conseguirem da sociedade civil mundial uma legitimação prévia para a ação bélica. Não se sabe se por falta de espaço para manobra ou presunção imperial, o fato é que as tropas americanas partiram para o Oriente Médio ignorando resoluções da ONU e manifestações pacifistas em escala planetária.

Ao subestimar a arena política, a potência hegemônica apostou nos meios mais letais de que dispunha: a tecnologia bélica de última geração e o formidável conglomerado midiático. Cometeu dois erros: ignorou a margem de erro da primeira e as contradições do segundo. Embora disposta a atuar como força-tarefa, narradora de uma cruzada ao mesmo tempo épica e asséptica, a imprensa americana tinha um limite: se os fatos não podiam ser mediados ao seu livre arbítrio (e de fato não podiam), havia que se manter um mínimo de verossimilhança com o que acontecia. Caso contrário, Forrest Gump descobre que tem parceiro morrendo e não festeja mais a " guerra contra o terror".

Quem leu Guy Debord sabe que o espetáculo assegura integridade a uma sociedade atravessada por suas próprias contradições. Garante ao indivíduo a permanente sensação de aventura como recompensa por um projeto social que o exclui como elemento ativo. Quando o ruído da história concreta se faz ouvir, as imagens se transformam no oposto do que pretendiam. São, à velocidade da luz, a mais formidável fábrica de ausência de sentido: os corpos dilacerados de marines, os restos calcinados de tanques e helicópteros rompem a barreira do fetiche da mercadoria. O imperialismo, sem a discreta roupagem da CNN, mostra-se em sua nudez obscena. Homens estúpidos e máquinas inteligentes marcham para a barbárie. As emissoras árabes al-Jazira, Abu Dabi e al-Arabya quebraram o encantamento. Rambo não existe. Ao menos, como algo desejável eticamente.

O antiespetáculo cobra a fatura. No briefing diário, o ex-porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, demonstrava irritação com perguntas de jornalistas sobre uma possível guerra prolongada. A BBC, em Londres, começava a se irritar com o "fogo amigo" e questionava o projeto americano para a " reconstrução" do Iraque. Parecia reproduzir a inquietação do ex-ministro Tony Blair com a rapinagem do amigo todo poderoso Dick Cheney.

A CNN teve que negar, com insistência, que esteja fazendo uma "cobertura asséptica". Simuladamente ou não, pouco vem ao caso, o descredenciamento da al-Jazira pela Bolsa de Valores de Nova York provocou o repúdio dos principais meios de comunicação americanos. Entropia braba e das boas. Exemplar demonstração de fissuras indesejáveis.

O que gostaria de reiterar é que não foi algo intrínseco à produção do espetáculo que o inviabilizou. Foi o processo que precedeu sua elaboração. Da truculência imperial que dispensou o consenso derivam os tropeços militares e a hegemonia irreversivelmente arranhada. O antiamericanismo nunca foi tão exacerbado como hoje. O arrazoado dos invasores não convence a ninguém. Em condições tão inóspitas, pedir à mídia americana que colonize corações e mentes equivale a solicitar que um drama nórdico tenha como cenário as colinas de Golã. Em algum momento, a razão cobra pedágio ao clichê. É quando a mídia, para sobreviver, tem que se reinventar. E Bush se aborrecer.

A paz não pode ser a expressão pueril de boas consciências, mas a invenção de uma alternativa à lógica expansionista. Isso tem que ficar muito claro quando o alvo volta a ser o velho quintal latino-americano. Chávez e Cristina Kirchner terminam o ano como protagonistas de novas fitas. Como objetos preferenciais das velhas operações de inteligência estadunidenses. Não façamos pouco de velhos roteiristas do terror.


Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil e Observatório da Imprensa.

Oscar Peterson - 75th Birthday Celebration @ 320

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Oscar Peterson & Friends @ 320

01. Weird Blues
02. Satin Doll
03. Exactly Like You
04. Mean To Me
05. Reunion Blues
06. Things Ain't What They Used To Be
07. If I Should Loose You
08. Little Jazz
09. Lil' Darlin'
10. Stuffy
11. Teenager

Download Abaixo:

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Oscar Peterson at Montreux @ 320

01. Here's That Rainy Day
02. Teach Me Tonight
03. Soft Winds
04. If I Were A Bell
05. Just In Time
06. On The Trail
07. Au Privave
08. You Look Good To Me

Download Abaixo:

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Oscar Peterson Live in Concert @ 320

01. Sunday
02. Easy Does It
03. Honeysuckle Rose
04. On A Clear Day
05. It's A Wonderful World
06. Please Don't Talk About Me When I'm Gone
07. How About You
08. That's All
09. Caravan
10. (There Is) No Greater Love

Total Size: 486,78MB

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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Oscar Peterson - Freedom Song (The Oscar Peterson Big 4 In Japan '82) [2 CD]

http://i9.tinypic.com/8bsbog8.jpg


http://i13.tinypic.com/8giz7th.jpg


Oscar Peterson - Freedom Song (The Oscar Peterson Big 4 In Japan '82) [2 CD]
MP3
320Kbps
RS.com: 278mb
Covers + Scans
Uploader: redbhiku




Personnel:
Oscar Peterson, piano
Joe Pass, guitar
Niels Pedersen, bass
Martin Drew, drums

Recording Date: February 21, 1982

Tracks:
DISC 1:
1. 'Round Midnight (Monk-Williams-Hanighen) 5:00
2. Medley: a) Watch What Happens (Lola's Theme) (Legrand-Gimbel-Demy) 4:34
b) Waltz For Debby (Evans-Lees) 3:20
3. Easy Living (Robin-Rainger) 5:17
4. Move (D.Best) 3:58
5. Medley: a) Hymn To Freedom (O.Peterson) 1:45
b) The Fallen Warrior (O.Peterson) 8:10
6. Sweet Lorraine (Burwell-Parish) 7:07
7. You Look Good to Me (Donaldson-Rose) 6:23

DISC 2:
1. Now's The Time (C.Parker) 7:56
2. Future Child (N.Pedersen) 1:36
3. Mississauga Rattler (O.Peterson) 7:23
4. Nigerian Marketplace (O.Peterson) 7:06
5. Medley: a) Emily (Mandel-Mercer) 8:08 b) Tenderly (Lawrence-Gross) 4:06
6. Nightchild (O.Peterson) 10:37
7. The Cakewalk (O.Peterson) 6:10

Downloads Abaixo:
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