quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

PERU - Musica Negra

http://farm2.static.flickr.com/1085/702932252_3fa42385e4_m.jpg


PERU - Musica Negra @ 320


01. Tio Goyo.mp3
02. Jarana.mp3
03. Toro Mata.mp3
04. Cuatro Tiempos Negros Jovenes.mp3
05. Cardo O Ceniza.mp3
06. Negro Como La Verdad.mp3
07. El Tamalito.mp3
08. Festejo 1990.mp3
09. Tondero Piurano.mp3
10. Cumananas A Mariategui Y Vallejo.mp3
11. Orope.mp3
12. Altibajos.mp3

Total Size: 125,19MB
Uploader: Ibiza

Downloads abaixo:

http://rapidshare.com/files/12659310/peru.part1.rar
http://rapidshare.com/files/12659958/peru.part2.rar


CANADÁ INCLUI EUA E ISRAEL EM LISTA DE PAÍSES QUE TORTURAM

TeleSUR

Os Estados Unidos e Israel foram incluídos numa lista oficial canadense de países onde os prisioneiros se arriscam a serem torturados, afirmou nesta quinta-feira a rede de televisão CTV.

Segundo CTV o documento menciona especialmente à base naval estadunidense de Guantânamo, aberta na ilha de Cuba em 2001 pelos Estados Unidos para recluir aos prisioneiros de sua “guerra contra o terrorismo”, como um dos centros onde se recorre a torturas.

O texto assinala “técnicas de interrogatório estadunidenses” que incluem “a nudez forçada, o isolamento e a privação de sonho”, acrescenta CTV.

A lista se utiliza em um curso destinado a diplomáticos canadenses que poderiam ter que visitar prisões estrangeiras, com o objetivo de sensibilizá-los ante os possíveis casos de torturas, assegurou a emissora.

Além dos Estados Unidos e Israel, entre os países onde se utiliza mais o recurso da tortura figuram também a Síria, o Irã, o Afeganistão e a China.
VENEZUELANOS SETE ESTRELAS

Por Carola Chávez.

Lembro até onde minha memória consegue lembrar, que sempre houve quem se sentisse incômodo por possuir a nacionalidade venezuelana que, segundo eles, é uma nacionalidade de terceira. Esses que fingem sotaques no exterior para serem confundidos com os nativos, eles que morriam de nojo frente a uma arepa[1] quando tinha tantos croissants, tantas quarter pounders, tantas deliciosas New York cheesecakes, e que agora, repentinamente, acreditam ter recuperado seu ser venezuelano.

Mais não se confundam, não se refere ao ser venezuelano do povo, aquele que cheira a terra molhada, a sabonete matinal dentro do ônibus, o ser que não se contém quando escuta um tambor, o salseiro, o festeiro, aquele que ri a gargalhadas cada vez que a vida lhe dá um motivo, o que encontra motivos para rir mesmo quando a vida os negue.

Eles descobriram um ser venezuelano sintetizado meio de aqui muito de lá. São venezuelanos envasados com ingredientes seletos trazidos das mais exóticas paragens maiameiras[2]. Vibram com o hino quando o escutam de longe, se amarram a bandeira ao pescoço como a capa do Superman, dançam ao som dos tambores em casamentos elegantíssimos e quando agonizam de amor pátrio cantam “Savaaaaaanaaaaaa!!!” e mais nada, porque nunca escutaram o restante da música.

Pensam que a Venezuela é um país que lhes fora usurpado a seus legítimos donos: eles. Por isso decidiram construir um país paralelo, com outra bandeira, com outro fuso horário, com outra moeda, com um presidente colombiano, com um rei que os mande calar, um exército de chicanos[3], negros e brancos pobres que lhes traga o sossego com suas bombas inteligentes.

Acontece que seu país não tem pretensões de soberania, para eles entregar o que pertence a todos para beneficio próprio é um ideal. O país que querem não tem dignidade, abririam as suas portas para que o pisotearam as botas de qualquer exército e se uniriam a elas para acabar com seus compatriotas não desejados. O país que eles querem não clama por justiça e a liberdade se leiloa ao melhor proponente.

Sonham com um país de escravos de distintas categorias, mas escravos todos de um poder voraz, que lhes deixa migalhas para que eles as recolham enquanto se sentem honrados por tal distinção.

Sonham com um país que conhecemos de perto porque existiu faz pouco tempo. Aquele, com sua bandeira de sete estrelas, seu hino, o mesmo que cantamos agora, mas que antes nos soava oco, triste, ultrajado. Com seu povo dormido pela desesperança e suas vinte barrigas de gravatas escondidas em baixo de papadas inchadas de gula e egoísmo.

Sonham com ter aquele país que sempre lhes envergonhou. A Venezuela de ladrões, a feia, aquela das crianças mortas de diarréia, da fome, a ignorante, aquela das esperanças rotas, a que só caminhava para trás. Sonham pesadelos enquanto dormem tão tranqüilos. Isso não é sonhar, isso não é pensar, isso não tem nome o pior ainda, ou tem sim: isso é ser apátridas.

Os apátridas não sei se chama-los de compatriotas, não é coerente, não queremos o mesmo, enquanto avançamos nos põem pedras esperando nos ver cair, nos odeiam, nos têm nojo, nos têm medo.

E claro que nos devem temer, não os culpo, nada como a mediocridade que eles semearam para se manter vivos. Medíocres eles que não souberam ver o momento em que povo acordava, medíocres eles que não têm idéia de como viver em un país livre.

Medíocres porque temem ao povo educado, consciente e disposto a lutar por sua pátria, a de todos, incluso a deles, os apátridas.

Venezuelanos de sete estrelas, isso são, que é o mesmo que não ser nada. Sofrem nossas conquistas como terríveis derrotas, celebram os ataques a nosso país como se não fosse o país deles e o fazem aos berros sem sentir a mais mínima vergonha. Não percebem o desprezíveis que são para nós e para nossos inimigos.

Na hora da submissão, hora que esperamos que nunca chegue, se dariam conta, tarde demais, que o sangue de todos nossos filhos se derramaria por igual, que para seus “gringos salvadores’’ os destroços que ocasionam em nome “da liberdade’’ são danos colaterais e mais nada.

Não sei se chamá-los compatriotas… pôxa...

Versão em português: Tali Feld Gleiser de América Latina Palavra Viva

Créditos: Desacato

[1] Arepa: f. amer. Pastel de milho seco que geralmente se serve com recheio de carne.

[2] De Miami.

[3] adj. e s. Do cidadão de origem mexicana que reside nos Estados Unidos de América ou relacionado con ele.

QUANTOS KM2 VALE A PAZ NA PALESTINA?

Por Tali Feld Gleiser.

As partes acordaram manter afastada à imprensa de suas negociações sobre um tratado de paz desproporcionado no qual, segundo transcendido, os palestinos terão que conformar-se com menos da metade do território que lhes atribuiu a ONU em 1948 e sem poder ver de retorno aos mais de quatro milhões de palestinos refugiados que têm fugido das agressões israelenses através da história.

Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciaram na última segunda-feira sua primeira ronda de negociações, destinada a impulsionar os acordos alcançados no passado mês de novembro durante a Conferência sobre Oriente Médio que se realizou na cidade estadunidense de Annapolis, Maryland (este), e que procuram alcançar a paz entre duas nações enfrentadas faz mais de 60 anos.

A cita, encabeçada pela chefa da equipe negociadora de Israel, a ministra de Exteriores, Tzipi Livni, e Ahmed Qurea, seu interlocutor palestino e assessor do presidente da ANP, Mahmud Abbas, transcorreu com total hermetismo.

As partes acordaram nessa segunda, previamente à reunião que tiveram num hotel de Jerusalém, manter as negociações afastadas da imprensa, segundo explicou Livni antes do seu encontro com Qurea. (...)

Na sua visita da semana passada aos territórios israelenses e palestinos, Bush circunscreveu esse novo Estado Independente palestino a Jerusalém Oriental, Gaza e Cisjordânia, que Israel ocupa militarmente desde 1967, trás a chamada “Guerra dos Seis Dias”.

Estes três territórios somam em total 6 mil 200 quilômetros quadrados, frente aos perto de 15 mil do Estado árabe que, junto ao israelense, a ONU desenhou em 1947 numa partição do antigo Mandato britânico da Palestina.

Em 1947 a ONU aprovou o Plano de Partição da Palestina, que propunha sua divisão em dois Estados, um árabe e outro judeu, outorgando a maior parte aos sionistas.

À comunidade judia, com arredor de um 30 por cento da população que morava nesses territórios se lhe adjudicou 55% do território, enquanto que aos árabes, com uma população majoritária do 67% , apenas se lhe atribuiu o 45% restante, partição que foi rechaçada pelos palestinos, mas que se aplicou contra sua vontade.

Por todo isso, o plano que atualmente negociam Israel e a ANP é rejeitado pela grande maioria dos palestinos e pelos grupos de resistência, como Hamas, principal força política que ganhou as eleições legislativas de março de 2006 com mais do 70% do respaldo.

Além disso, no novo Estado palestino que procura aprovar, e que tem como prazo um ano, permaneceriam ao menos três grandes blocos de assentamentos judeus da Cisjordânia, onde há mais de 200 colonos que ocupam ilegalmente os poucos territórios que Israel lhe deixou aos palestinos trás sua ocupação.[5]

“O presidente palestino, Mahmud Abbas, indicou hoje (pelo 11/10/07) que está disposto a ceder uma extensão do território da Cisjordânia a Israel, se esse país lhe outorga em troca uma extensão de terra como resultado do processo de paz entre ambos os povos.

‘6.205 Km2 quadrados em Cisjordânia e Gaza. Queremos que seja assim indicou Abbas quando foi perguntado sobre a extensão e as características do futuro Estado palestino numa entrevista que transmitiu hoje a cadeia oficial palestina[6] ”.

A partir destas duas notícias nota-se uma rara coincidência entre o que Mr. Bush decretou que devia ser o estado palestino no encontro de Annapolis em novembro de 2007 e o “pedido” de Mr. Abbas de outubro do mesmo ano. Mr. Abbas diz que se conforma com os 6.200 km2 que configuram Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

Em quantos quilômetros quadrados se mede a paz na Palestina? Que paz pode haver nos 360 km2 de Gaza onde a densidade de população em 2005 era de 3.880 habitantes por quilômetro quadrado? Se é que é verdade que o governo de Israel aceita um estado palestino (com as condições que eles e EE.UU. impõem), como se unirão Gaza e Cisjordânia territorialmente?

E Jerusalém que seria “administrada” pela ONU segundo a resolução de 1947, que status terá? Segundo a lei de Jerusalém de 1980[7] , Israel não aceita outra condição para sua capital que não seja a de ficar completamente com o domínio dessa cidade. E todas suas ações conduzem a isto. “Jerusalém é uma cidade cada vez mais judia. Não se contratam pessoas não judias, quer dizer: cristãos e muçulmanos basicamente, não se renovam licenças de residência para os palestinos que por algum motivo, leia-se doença ou estudos, tiveram que deixar o país por uma temporada cumprida, se nega a permissão de reabilitação das casas palestinas com o objetivo de derrubá-las alegando motivos de segurança por mal estado ou que os donos estão reabilitando a casa sem permissão (...)”.[8] Em relação aos recursos naturais, de aonde vai extrair Palestina a água necessária já que o aqüífero de Gaza cada vez menos água porque se lhes permitiu aos colonos que perfuraram seus próprios poços? E o 95% dos recursos de água originários da Cisjordânia, são usados em Israel e nos assentamentos judeus dos territórios ocupados da Palestina, o que deixa apenas um 5% de água, cada vez mais salobra, para os palestinos.

Essa é a paz proposta por Bush e sua colônia Israel que o “representante” palestino aceita? E por que Hamas não tem nenhuma representação quando ganharam legitimamente as eleições parlamentarias que o mundo ocidental exigia na Palestina?

Qual é a “reparação” que quer dar uma parte de uma das vítimas diretas dos nazistas? Se essa reparação existe, certamente, não é a de um estado num território infinitamente mais reduzido que o original no qual habitavam parte das vítimas indiretas do nazismo. O povo palestino deve voltar ao seu território original co-existindo com a população israelense que ali se encontra com todos os direitos que isso implica. Difícil? Dificílimo, porém, mais do que justo.

P.S.: Você conseguiu ler este artigo? Que sorte. Em Gaza não se pode.Não tem luz porque o bloquieo de Israel deixou o território sem energia elétrica. A única central ficou sem combustível para funcionar. (20 de janeiro).

Versão em português: Raul Fitipaldi de América Latina Palavra Viva.

1] www.telesurtv.net

[2] EFE - Jerusalem - 11/10/2007 00:50.

[3] Lei de Jerusalem: Foi aprovada pelo Parlamento israelense em 30 de julho de 1980 e proclamou a cidade de Jerusalem, «inteira e unificada», como capital de Israel. O município estava unificado de fato desde a Guerra dos Seis Día (1967) em que Israel tinha conquistado os bairros orientais (Jerusalem Leste) e a Cidade Velha de Jerusalem, que tinham permanecido desde 1948 sob administração jordana. http://es.wikipedia.org/wiki/Ley_de_Jerusal%C3%A9n.

[4] A judaização de Jerusalem. Lidón Soriano.Rebelión. 05-01-2008.

Brazil, The Movie (1985)




download





Powaqqatsi

Powaqqatsi - A Vida em Transformação

Se "Koyaanisqatsi", primeiro filme da trilogia, é basicamente poético e sensorial, "Powaqqatsi" já tem um cunho bem mais sociológico. Desta vez Reggio viajou pela pelo mundo - inclusive no Brasil, com locações em Serra Pelada e São Paulo - para mostrar como países do Terceiro Mundo são explorados pelos poderosos. O filme é de um colorido impressionante, com imagens de grande força , novamente associadas à música cativante de Philip Glass.
Créditos: MakingOff - Wfriche
Gênero: Documentário / Música
Diretor: Godfrey Reggio
Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 1988
País de Origem: Estados Unidos
Idioma do Áudio: Inglês / Espanhol / Hopi
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0095895/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 790 Kbps
Áudio Codec: Mp3
Áudio Bitrate: 168
Resolução: 544x304
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 691 Mb
Legendas: No torrent

- po-waq-qa-tsi [da língua indígena Hopi, powaq (feiticeiro) + qatsi = (vida)]: uma entidade, um modo de vida, que consome as energias vitais de outros seres vivos para favorecer sua própria existência.

“O primeiro filme (Koyaanisqatsi) lida com aspectos da indústria tecnológica hipercinética do Hemisfério Norte. O segundo filme (Powaaqatsi) lida com culturas de moralidade, de tradição e da existência artesanal - culturas da simplicidade no Hemisfério Sul. E Naqoyqatsi é claro, completa a trilogia e lida com o momento globalizante que vivemos, onde computadores, a Internet, a tecnologia, se tornam alguma coisa que nós não mais usamos, mas algo que vivemos. O objetivo da trilogia, numa maneira limitada, foi mostrar um espelho da vida assim como ela é, numa via muito rápida.” (Godfrey Reggio, diretor, sobre a trilogia).

Download via Torrent:

Arquivo anexado Powaqqatsi_DvdRip_Xvid.torrent ( 54.73KB ) Downloads: 224


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A Carne É Fraca (Parte 1 de 6)

Belo documentário sobre a utilização de carne animal na nossa alimentação. Assista, pense e debata a respeito...vale a pena pensarmos um pouco sobre o uso da carne na alimentação, mas também dos problemas ambientais que isso causa.São 6 partes que se encontram no youTube, essa é apenas a primeira, abra o youtube e lá encontrarão as demais...

Koyaanisqatsi

Estréia de Reggio como diretor e produtor, é o primeiro filme da trilogia Qatsi. O título é uma palavra da língua indígena Hopi e significa ‘vida desequilibrada’. Filmado entre 1975 e 1982, o filme mostra uma visão apocalíptica do choque entre dois mundos distintos – a vida pós-moderna, repleta de tecnologia contra o planeta Terra. A trilha sonora é de autoria de Philip Glass.
Gênero: Documentário / Música
Diretor: Godfrey Reggio
Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 1982
País de Origem: Estados Unidos
Idioma do Áudio: Inglês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0085809/

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: DivX
Vídeo Bitrate: 990 Kbps
Áudio Codec: Mp3
Áudio Bitrate: 128
Resolução: 608x336
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 694 Mb
Legendas: No torrent

Créditos: MakingOff - wfriche

- Ganhador do Prêmio do Público no Festival de São Paulo (1984);

- Indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim (1983);

- Além de outros quatro prêmios (Veja aqui!).
- ko-yaa-nis-qatsi (da língua indígena Hopi): 1. vida louca; 2. vida tumultuada; vida desequilibrada; 4. vida em desintegração; 5. Estado de existência que clama por outro modo de viver.

“O primeiro filme (Koyaanisqatsi) lida com aspectos da indústria tecnológica hipercinética do Hemisfério Norte. O segundo filme (Powaaqatsi) lida com culturas de moralidade, de tradição e da existência artesanal - culturas da simplicidade no Hemisfério Sul. E (Naqoyqatsi) é claro, completa a trilogia e lida com o momento globalizante que vivemos, onde computadores, a Internet, a tecnologia, se tornam alguma coisa que nós não mais usamos, mas algo que vivemos. O objetivo da trilogia, numa maneira limitada, foi mostrar um espelho da vida assim como ela é, numa via muito rápida.” (Godfrey Reggio, diretor, sobre a trilogia).

Download via Torrent:

Arquivo anexado Koyaanisqatsi.DvdRip.DivX.torrent ( 14.42KB ) Downloads: 237



Ian Anderso-Divinities - 1995(Twelve Dances With God)



http://dvweb.mpf.arcstarmusic.com/image1/d88764f2/d88764f2-90cd-46fd-8352-8b0dfdd1391c.BIG.jpg

1 In A Stone Circle 3:51
2 In Sight Of The Minaret 4:57
3 In A Black Box 3:08
4 In The Grip Of Stronger Stuff 3:18
5 In Maternal Grace 3:17
6 In The Moneylender's Temple 3:35
7 In Defence Of Faiths 3:22
8 At Their Father's Knee 3:40
9 En Afrique 3:59
10 In The Olive Garden 5:22
11 In The Pay of Spain 5:22
12 In The Times Of India (Bombay Valentine) 5:22


Ian Anderson
(concert flute, alto flute, bamboo flute, wooden flutes, whistles)


http://img.emol40.elmercurio.com/2007/04/13/File_2007413133550.jpg


Músicos convidados
Andy Giddings (keyboards, orchestral tones and colors)
Doane Perry (tuned and untuned percussion)
Dougles Mitchell (clarinet)
Christopher Cowie (oboe)
Jonathon Carrey (violin)
Nina Gresin (cello)
Randy Wigs (harp)
Sid Gander (French horn)
Dan Redding (trumpet)

Download aqui



O Mundo Perdido (The Lost World, 1925)



Formato: RMVB
Legendas: Português (embutidas)
Duração: 1:06
Tamanho: 457 MB (05 partes)
Servidor: Rapidshare

Créditos: Fórum -
dylan dog

Links:

http://rapidshare.com/files/79508625/Mundo_Perdido.part1.rar.html
http://rapidshare.com/files/79696447/Mundo_Perdido.part2.rar.html
http://rapidshare.com/files/79536461/Mundo_Perdido.part3.rar.html
http://rapidshare.com/files/79544550/Mundo_Perdido.part4.rar.html
http://rapidshare.com/files/79705424/Mundo_Perdido.part5.rar.html

Diretor:Harry O. Hoyt

Escritores:Arthur Conan Doyle (novel)
Marion Fairfax (screenplay)

Elenco:
Bessie Love ... Paula White
Lewis Stone ... Sir John Roxton
Wallace Beery ... Prof. Challenger
Lloyd Hughes ... Edward E. Malone
Alma Bennett ... Gladys Hungerford
Arthur Hoyt ... Prof. Summerlee
Margaret McWade ... Mrs. Challenger
Bull Montana ... Ape-Man
Frank Finch Smiles ... Austin
Jules Cowles ... Zambo
George Bunny ... Colin McArdle
Charles Wellesley ... Maj. Hibbard
Jocko the Monkey ... Jocko

O paleontologista Professor George Challenger acredita que ainda existam dinossauros nos lugares mais remotos da selva Amazônica. Para ajudar a provar sua teoria, ele recebe o apoio de um jornal para viajar com um grupo de pessoas até lá e ver o que consegue encontrar. O problema é que suas teorias se mostram corretas, mas ele pode acabar pagando caro demais por sua descoberta. Em sua jornada, ele e seu grupo irão se defrontar com muitas aventuras, os perigos da floresta e uma surpresa atrás da outra em uma montanha-russa de emoções que vai te deixar eletrizado. Escrito por Sir Arthur Conan Doyle em 1912, o filme foi feito originalmente em 1925 pela First National Picture e foi um sucesso sem precedentes nas bilheterias. Com o surgimento do cinema falado, o filme parou de ser distribuído em 1929, e todas suas cópias foram queimadas "misteriosamente" para forçar a produção de uma versão mais nova, que nunca aconteceu. Felizmente algumas poucas cópias foram salvas e graças à elas, hoje você pode ver uma obra que foi um marco dos efeitos visuais em sua época.

TRAILER:



IMAGENS:





O PRECURSOR DA TÉCNICA DE STOP-MOTION:
O MUNDO PERDIDO


Por Orivaldo Leme Biagi


Os animais pré-históricos apresentados por Steven Spielberg nos dois filmes da série Jurassic Park foram criados por computador, sendo que o enorme sucesso destes filmes e a admiração do público pelos efeitos especiais nem precisam ser comentados. Mas não foi a primeira vez que os animais pré-históricos e efeitos especiais seduziram o mundo. Na década de 20, outro filme fez sucesso e causou espanto por suas inovações técnicas: O Mundo Perdido (The Lost World), lançado em 1925.
A obra que deu origem ao filme foi escrita por sir Arthur Conan Doyle, autor que ficou mundialmente conhecido como o criador do detetive Sherlock Holmes. Apesar do sucesso de Holmes, Doyle não se limitou a escrever apenas sobre as aventuras do seu famoso personagem, tendo também trabalhado com romances históricos, além de sempre estar informado sobre os avanços e descobertas do mundo científico. Conhecedor das descobertas e pesquisas arqueológicas da época, Doyle lançou, em 1912, o romance O Mundo Perdido, contando as aventuras do Professor Challenger na floresta amazônica, pois o (ridicularizado pelos seus colegas) professor acreditava na existência de criaturas pré-históricas nesta região, livres e vivas longe da civilização. No livro, suas teorias são confirmadas.
A obra faria sucesso (nada comparável ao sucesso das histórias com Sherlock Holmes, entretanto) e chegaria ao conhecimento do produtor cinematográfico Watterson R. Rothacker, cuja firma localizava-se na cidade de Chicago. Em 1918, Rothacker convidaria Doyle para participar do que, na época, ficou conhecido como “a maior produção cinematográfica de todos os tempos”. O filme seria estrelado por Wallace Beery (como Professor Challenger) e Bessie Love (como a mocinha).
Rothacker contratou o técnico de efeitos especiais Willis O’Brien para dar vida aos animais pré-históricos. O’Brien pensou em filmar quadro-a-quadro as seqüências com estes animais, o que daria a sensação de movimento quando o filme fosse rodado em velocidade normal. Para tal, foi criado uma tela de acetato de celulose, inventada por Sidney Saunders, que permitia uma projeção de retaguarda substituindo a tela de vidro convencional, o que permitia a incorporação da filmagem quadro-a-quadro na película central. Outra novidade também foi inventada: o impressor óptico de Vernon Walker, que permitia a combinação de efeitos especiais com a ação ao vivo. Este conjunto de inovações técnicas viria a ser conhecido como stop-motion - sistema de filmagem quadro-a-quadro.
Os animais e monstros pré-históricos foram esculpidos pelo estudante de arte mexicano Marcel Delgado, sendo que cerca de 50 esculturas foram utilizadas por O’Brien durante as filmagens. Delgado criaria um estilo bastante popular nas suas esculturas e elas serviriam de modelo para os animais pré-históricos e monstros nos anos seguintes.
O trabalho no setor de efeitos especiais foi árduo e longo, sendo que as primeiras cenas dos animais pré-históricos em movimento foram lançadas apenas em 1922. Doyle, que as recebeu do produtor Rothacker, as exibiu durante um jantar oferecido pela Associação Americana de Mágicos, tendo, inclusive, o famoso Houdini entre os convidados. A impressão destas imagens foi a melhor possível: além dos espanto geral pela novidade, alguns dos convidados realmente desconfiaram sobre a natureza dos efeitos especiais acreditando que animais de verdade tivessem sido utilizados nas filmagens.
Lançado em 1925, o filme tornou-se um grande sucesso e um dos marcos dos efeitos especiais cinematográficos, sendo que o sistema stop-motion seria utilizado fartamente até a década de 70, quando novas técnicas foram tomando lugar da filmagem quadro-a-quadro. O espanto geral produzido quando Doyle apresentou as primeiras cenas para um público de mágicos também foi repetido nas salas de cinema.
Willis O’Brien participaria também dos efeitos especiais do clássico King Kong, de 1933, produzido pela RKO Pictures, dando vida ao gigantesco gorila (também criado por Marcel Delgado, que consistia num modelo com 45 centímetros de altura, construído com metal, borracha, algodão e pele de coelho), além das outras criaturas pré-históricas presentes no filme. Podemos constatar que King Kong tornou-se um filme mais famoso do que O Mundo Perdido, talvez pelo carisma do Rei Kong e por este ser um filme falado, já que O Mundo Perdido era mudo e, como quase sempre acontece nestas obras, seu envelhecimento é mais evidente.
Não foram apenas os efeitos especiais que unem os dois filmes: a semelhança entre as histórias eram tantas, que a RKO Pictures precisou comprar os direitos do livro O Mundo Perdido para evitar sofrer um processo de plágio por King Kong.

Orivaldo Leme Biagi, Doutor em História pela UNICAMP, Professor das Faculdades Atibaia (FAAT) e Membro da Academia Literária Atibaiense (ALA).
Artigo - www.bocadoinferno.com[/img]