Andreas Maia no ESQUERDA MARXISTA
A DS, o Estado e a Revolução
Chegamos
na última parte de nossa polêmica com a DS, a mais importante¸ dedicada
ao Estado capitalista. A discussão sobre o papel do Estado capitalista
sempre esteve presente na polêmica entre todos os defensores da
estratégia reformista e os revolucionários marxistas. Os dirigentes da
DS conhecem bem esta discussão, pois ela sempre esteve presente em todos
os grandes debates ocorridos no movimento operário brasileiro, e em
particular, dentro da luta interna no PT. Desde o 5º ENPT, em 1987, que
consagrou o reformismo das Frentes Populares, até o recente 4º Congresso
que ratificou a política do governo Dilma Roussef, o fio condutor de
toda a discussão entre as tendências do partido, no fundo, estava a
questão do papel do Estado.
Vejamos o que a DS diz hoje sobre o Estado:
“Uma
tradição do socialismo democrático deve ser capaz de superar estes
limites teóricos e históricos da social-democracia a partir da
perspectiva de construção de um novo Estado, baseado no autogoverno e no
planejamento democrático, que conduza a uma afirmação inédita dos
direitos dos trabalhadores e a um planejamento púbico democrático, capaz
de se projetar continentalmente e internacionalmente em torno de um
programa de mudanças da ordem capitalista”. E continua:
“A
construção de um Estado da Solidariedade, Feminista, Multiétnico, a
partir dos valores do socialismo democrático, é possível e viável
historicamente pela conquista do governo por parte de uma coalizão
liderada por um partido do socialismo democrático por longo período em
uma dinâmica crescente de revolução democrática e, pelo caráter
semi-periférico do país que já construiu elementos públicos importantes
de formação de um Estado do Bem-Estar social, apresentando um quadro
crescente de formalização da mão-de-obra e de cobertura previdenciária. A
possibilidade de que o Brasil viva um novo ciclo sustentado, inclusivo e
distributivo, de crescimento significa exatamente a criação de uma
massa crescente de excedentes que podem e devem ser reinvestidos em
políticas sociais de caráter universalizante, conformando uma
macro-economia dinâmica do setor público na área de bens e serviços
fundamentais”.
Que Estado é esse da “Solidariedade,
Feminista, Multiétnico” e do “Bem Estar Social”? Qual o caráter de
classe deste Estado? Que coalizão é essa “liderada pelo partido do
socialismo democrático” que vai construir esse novo Estado? A linguagem
ambígua e rebuscada do texto serve para ocultar a verdadeira natureza da
proposta. Um militante da DS para entender a política dos seus chefes
vai ter que fazer uma enorme ginástica intelectual. Vamos tentar
entender. A DS afirma em suas teses que não está na ordem do dia a
abolição do capitalismo, pois “o país não tem cultura” para isso.
Portanto estamos falando do Estado capitalista, mas isso eles não dizem.
Falam do Estado da “Solidariedade, Feminista, Multiétnico” que vai
gerar o “Estado de Bem Estar Social”. Se nesta proposta consiste em
preservar as relações de propriedade existentes, então a DS acabou de
inventar o capitalismo de “Bem Estar Social” e um Estado burguês
“solidário, feminista e multiétnico”, pois é disto que eles estão
falando só que usam expressões sofisticadas e rebuscadas para
deliberadamente ocultar o fato de que o único poder que eles reconhecem
é o poder da burguesia.
Isto é tão verdadeiro que a “coalizão
liderada por um partido do socialismo democrático” que vai implementar
“uma dinâmica crescente de revolução democrática” é a coalizão que
existe, com a base aliada, com os partidos burgueses, com Sarney,
Collor, Michel Temer e Sergio Cabral & Cia. Pois até agora são esses
os aliados do PT no governo, e não os sindicatos, a CUT, as
organizações populares. Pois do contrário, a DS deveria exigir que o PT
rompa com os ministros capitalistas, com os partidos burgueses. Mas isso
ela não faz. A resposta para esta atitude vem adiante:
“A
possibilidade de que o Brasil viva um novo ciclo sustentado, inclusivo e
distributivo, de crescimento significa exatamente a criação de uma
massa crescente de excedentes que podem e devem ser reinvestidos em
políticas sociais de caráter universalizante, conformando uma
macro-economia dinâmica do setor público na área de bens e serviços
fundamentais”.
Não podia ser mais claro. Trata-se aqui de
expandir o capitalismo, o agro negócio, as commodities, o poder dos
monopólios multinacionais, a especulação financeira, as privatizações, a
devastação ambiental, o regime social de exploração da classe
trabalhadora, e gerar com isso, quem sabe, um “excedente” para as
compensações sociais. Ou seja, as migalhas que caem da mesa dos
capitalistas, empresários e banqueiros e que vão desaparecer como fumaça
na hora em que capitalismo entra em crise. E tudo isso em nome de uma
república fictícia chamada de “Solidariedade Feminista Multiétnica” e de
uma via para um socialismo a ser comemorada nos dias festas. Dessa
forma, esse “novo Estado” refundado, com um caráter tão nobre e
democrático, não passa do velho aparato burocrático militar do Estado
capitalista, que se mascara na política oficial do “governo para todos”.
A função dos reformistas no governo consiste em mascarar a natureza do
Estado através das políticas de colaboração de classes, que no fundo,
consistem em enganar a classe trabalhadora e sabotar a sua força
reivindicativa.
Mas fazemos questão de desmascarar estes
oportunistas mostrando o que o marxismo revolucionário entende pela
natureza do Estado capitalista. Vamos retomar aqui alguns conceitos
clássicos do marxismo.
O Estado é produto de contradições de
classe inconciliáveis. Segundo o marxismo revolucionário, o Estado é um
organismo de dominação de classe, um organismo de opressão de uma classe
por outra; é a criação de uma “ordem” que legaliza e fortalece esta
opressão diminuindo o conflito de classes.
Lênin deixa bem claro a natureza do estado que os reformistas fazem questão de ocultar:
“Mas
perde-se de vista ou se oculta o seguinte fato: se o Estado nasce do
fato de que as contradições de classe são inconciliáveis, se ele é um
poder colocado acima da sociedade e que se torna cada vez mais estranho a
ela, está claro que a libertação da classe oprimida é impossível, não
sómente sem uma revolução violenta, mas também sem a supressão do
aparelho do poder do Estado que foi criado pela classe dominante e no
qual está materializado este caráter estranho.” (Lênin, O Estado e a Revolução).
Aí
está de forma clara e cristalina o verdadeiro conceito marxista acerca
do Estado burguês. Esse aparelho burocrático do Estado capitalista “cada
vez mais estranho à sociedade” é um instrumento de dominação da
burguesia sobre o proletariado e a todas as massas oprimidas. É um
instrumento de opressão que pode e deve ser destruído por meio de uma
revolução e não por reformas graduais como dizem os reformistas. O
esqueleto do aparelho de estado burguês deve ser destruído osso por
osso. Por se recusarem a romper com a burguesia, expulsando-a do poder,
os reformistas podem ter o governo mas não o poder. É por isso que a
política reformista sempre fracassa, não faz reforma alguma e aplica
duramente todas as políticas preconizadas pela burguesia.
O Estado
é um comitê para melhor gerir os negócios da burguesia. Os reformistas
dentro da classe operária fazem de tudo para mistificar o papel do
Estado, um “Estado para todos”, onde seria possível introduzir reformas
sociais no sentido de melhorar as condições de vida da classe
trabalhadora. Na realidade não conseguem. O Estado capitalista é um
instrumento de dominação de classe e portanto tem como meta regular a
economia capitalista favorecendo a expansão dos negócios da burguesia.
Qualquer que seja a politica econômica adotada, o Estado capitalista não
vai contra os interesses da classe dominante. Conforme vimos acima,
quando o Estado faz o contrário, sob pressão das massas – que obriga os
dirigentes operários reformistas a introduzirem medidas sociais que
prejudicam os capitalistas – estes deixam de investir gerando uma crise
econômica e política generalizada. Foi o que acontecu no Chile durante a
Unidade Popular em 1973 e que agora acontece na Venezuela. Sabendo
disso, os reformistas acabam fazendo o papel de facilitadores da
economia capitalista ao invés de defenderem as reivindicações dos
trabalhadores. É o que faz o PT nos governos Lula-Dilma. Governam para
os capitalistas. Quer melhor exemplo disso qe o propagado PAC (Programa
de Aceleração de Crescimento) cujo objetivo é aplicar no país a política
do “quanto mais capitalismo melhor”? O problema é que a economia
capitalista entra em crises periódicas, decorrentes do fato de que as
forças produtivas da sociedade estão contidas dentro dos marcos
estreitos da apropriação privada dos meios de produção e dentro dos
limites dos Estados nacionais. A Grécia hoje é um bom exemplo disso onde
a crise econômica deslocou os reformistas, o partido socialista, PASOK,
que a despeito da maioria da população, insistiram em aplicar no país
as medidas draconianas e anti-populares preconizadas pela Comunidade
Européia. O que acontece hoje na Grécia é uma projeção do que pode
acontecer com o PT no Brasil.
Reduzido a sua forma mais pura, o
Estado é um destacamento de elementos armados para defesa da propriedade
privada. Esta é uma das características do Estado burguês que
conhecemos muito bem. Desde 1964 o Brasil foi governado por uma ditadura
militar, por quase duas décadas, oriunda de um golpe que derrubou o
governo reformista burguês de João Goulart que tinha perdido o controle
sobre os movimentos de massa da classe operária. A ditadura militar
criou as condições de uma brutal repressão sobre o proletariado e as
suas organizações o que permitiu uma expansão dos negócios do
capitalismo no Brasil durante um longo período, chamado na época de
“milagre brasileiro”, tendo como base uma superexploração dos
trabalhadores e uma integração crescente da economia brasileira com o
capital estrangeiro. Mas a ditadura não resistiu ao impetuoso movimento
operário grevista de massa que eclodiu a partir de 1978. O capitalismo
gerou a sua própria negação. Hoje os reformistas esquecem este fato e
alegam que agora as instituições militares e policiais do Estado são
“democráticos”. Mas não são. Continuam, mesmo sob a fachada do “estado
democrático”, a cumprirem o papel de destacamento armado da burguesia a
serviço da preservação da propriedade privada. Na verdade, os
reformistas do governo, é que são reféns deste aparato burocrático
policial-militar que se eleva por cima da sociedade. Está aí para
demonstrar esta verdade o acordo do governo Dilma com a cúpula das
Forças Armadas para garantir a impunibilidade dos militares envolvidos
com as torturas e assassinatos durante a ditadura. Está aí para
demonstrar esta verdade os constantes assassinatos de trabalhadores no
campo praticados por forças policais e para-policiais. Está aí para
demonstrar também a brutal repressão policial sobre a ocupação do
Pinheirinho, em São José dos Campos, para garantir a reintegração de
posse de um terreno abandonado em favor de uma mega especulador da
Bolsa, o sr. Naji Nahas, sem que o governo reformista nada pudesse
fazer. A lista de exemplos é infinita mas destacamos que, até mesmo a
nossa tendência, a Esquerda Marxista, vem sendo alvo de uma tentativa de
criminalização por parte do “Estado de direito democrático” por estar a
frente do movimento das fábricas ocupadas, que foram falidas e
abandonadas pelos seus proprietários, defendendo as reivindicações dos
operários, em defesa do emprego e do trabalho.
O velho Engels, em
fins do século XIX, um pouco antes de morrer, escreveu uma introdução
polêmica do livro de Marx, “As lutas de classes na França”. Nesta
introdução Engles sublinhava a mudança que estava ocorrendo nas forças
policais e militares dos Estados capitalistas que cada vez mais se
profissionalizavam e que tornava inviável o assalto a cidadela
capitalista por forças revolucionárias limitadas, Muitos enxergaram
neste texto que o coração e a mente do velho tinham amolecido e que o
velho companheiro de Marx tinha se transformado em um reformista vulgar.
Mas pelo contrário, Engels reafirmava que o aparato policial militar da
burguesia só poderia ser destruído, e é disto oque Engels falava, a não
ser por uma grande e massiva ação da maioria do proletariado. Foi por
esta razão que os guerrilheiros no Brasil foram massacrados e os
operários do ABC paulista em 1978-79, ao estimularem uma onde de greves
em escala nacional, conseguiram botar a ditadura abaixo.
O Estado
capitalista é um aparato burocrático, que se eleva por cima da
sociedade, com a finalidade de exercer a dominação de classe, ou seja, a
ditadura da burguesia, mesmo sob a forma de uma “república
democrática”. Aí está a verdadeira natureza do Estado burguês. Ele é uma
ditadura da burguesia. Não importa a forma de governo – fascista,
bonapartista ou república democrática – pois é a burguesia, como classe
possuidora dos meios de produção, quem “dita” as leis. A ditadura da
burguesia é uma ditadura de uma minoria sobre a grande maioria da
população. Não adianta mistificar o papel do Estado como faz o PT ao
dizer que existe “para todos”. Ou como quer fazer crer a DS em dizer que
luta pela “refundação do Estado”. No fundo, defendem a ditadura da
burguesia contra a maioria do povo brasileiro. Este é o sentido
reacionário, em toda a linha, da política reformista da DS, que
acompanha a política de colaboração de classes praticada pela direção do
PT, em comum acordo com os governos Lula-Dilma.
Os marxistas
revolucionários não defendem a “refundação” do Estado, Mesmo quando
defendemos as reivindicações democráticas ou quando chamamos a
convocação de uma Assembleia Constituinte, o fazemos, não em nome da
defesa da república burguesa “democrática” (a ditadura velada da
burguesia) mas sim em nome da defesa das reivindicações dos
trabalhadores com o o claro objetivo de destruir, derrubar tijolo por
tijolo, do edifício burocrático militar do poder de Estado da burguesia.
Nós defendemos a formação de um governo dos trabalhadores como forma de
governo de transição na direção da “abolição da ordem existente”
(Marx).
Em outras palavras, a tarefa central de um governo dos
trabalhadores consiste em não só atender as reivindicações dos
trabalhadores da cidade e do campo, mas sobretudo em destruir o Estado
burgues, seu aparato burocrático, suas instituições corruptas e o
exercito e a polícia permanentes, substituindo por um Estado Comuna, uma
República de Conselhos, constituída por delegados eleitos e revogáveis,
onde a maioria da população, as grandes massas de trabalhadores possam
“ditar” as leis. Este regime, de transição ao socialismo, um processo
oque só pode ocorrer em escala internacional, nos chamamos de ditadura
do proletariado. Este regime o proletariado “expulsa a burguesia do
poder” (Gramsci), dita as leis e a política, governa para a maioria e
garante as mais amplas liberdades democráticas, estabelecendo um governo
muito mais democrático do que a mais democrática das repúblicas
burguesas pode realizar historicamente.
Conclusão: A DS e a política dos três macaquinhos
Abordamos
nas duas partes deste texto sobre a tendencia Democracia Socialista o
seu curso regressivo, que passou da defesa da IV Internacional de 30
anos atrás para a posição reacionária de hoje, expressa no apoio
ilimitado à política de colaboração de classes da direção do PT e na
participação nos governos Lula-Dilma que aplicam descaradamente a
política da burguesia e do grande capital. Denunciamos a farsa da
“revolução democrática” como uma forma de “revolução permanente”
tentando utilizar o legado de Trotsky e do programa da IV Internacional
para justificar uma política completamente oportunista de defesa do
Estado capitalista. Igualmente denunciamos a ursupação indevida do
pensamente de Antonio Gramsci com o objetivo de, em nome de formar
“blocos históricos para conquista da hegemonia”, legitimar a aliança do
PT com os partidos burgueses. Mas esta política de duplicidade, de falar
uma coisa e fazer outra começa a ter o seu prazo de validade vencido.
A
crise economica internacional do sistema capitalista aperta a economia
brasileira que por sua vez impele o governo Dilma a agir em benefício
dos patrões e dos capitalistas, o que implica em criar as condições para
aumentar a taxa de exploração da mais valia sobre o proletariado.
Ataques contra as greves (como na greve dos servidores públicos
federais), decretos para implementar os fura-greves, processos judiciais
e criminalização dos movimentos populares. Ao mesmo tempo amplia os
benefícios do dinheiro público para financiar o capital privado
(investimentos do BNDES) em detrimento de investimentos sociais e
promove uma nova escalada das privatizações. A fúria anti-operária e
anti-popular do governo Dilma é uma evidencia de que no fim do
maravilhoso arco-íris da economia brasileira, propagado pelo Palácio do
Planalto, não existe nenhum pote de ouro. A crise do capitalismo é
mundial mesmo que afetando os países de diferentes maneiras e ritmos.
Assim como a exacerbação da luta de classes, decorrente do esgotamento
do regime capitalista, é também um fenômeno mundial.
Nesse
contexto, não há nada que o governo brasileiro possa fazar para
viabilizar a paz social preconizada pela demagogia do reformismo
“lulista” Para se credenciar perante o patronato o governo Dilma vai
atacar cada vez mais forte o movimento operário organizado. O resultado
vai ser a intensificação das lutas de classes. O que pode levar, pela
primeira vez em trinta anos, a um deslocamento político do PT enquanto a
principal representação da classe operária no Brasil.
A DS está
selando o seu destino ao futuro incerto que ameaça o PT. Agarrada às
instituições do Estado burguês como marisco na pedra, a DS aplica a
política dos três macaquinhos: não vê, não escuta e não fala. Como seus
dirigentes, Raul Pont, Juarez Guimarães, Arlete Sampaio e outros, vão
explicar para seus militantes sindicais a política do governo, do qual
fazem parte, de ataque contra a luta dos trabalhadores, como no caso da
greve dos servidores federais? Como eles vão explicar o crescimento das
privatizações (estradas e ferrovias por ex.) para os seus militantes se
nas suas teses aprovadas em congresso dizem defender o contrário? Como a
“ecológica” e “multietnica” DS vai se explicar diante da construção da
Usina Hidrelétrica de Belo Monte e da recente instrução 303 promulgada
pelo Advogado Geral da União que permite o governo construir em terras
indígenas sem dar satisfação alguma? Como é que fica a “feminista” DS
diante da posição do governo brasileiro contrário a introdução do
direito ao aborto na resolução final da Rio+20?
Ao que tudo indica
os seus dirigentes vão continuar se fingindo de mortos. Parecem aqueles
soldados que desertaram da guerra e foram se esconder no meio do campo
de batalha. Mas a base de militantes nem pode e nem deve aceitar esta
política. As rupturas podem ocorrer mais cedo ou mais tarde, como
aconteceu recentemente no Congresso da CUT com delegados da DS do
nordeste. Todo militante sincero e honesto, que acredita na emancipação
dos trabalhadores e na alternativa socialista deve ser perguntar: para
onde está indo a DS?
O único caminho é a ruptura com a política da
burguesia, é a defesa da ruptura do PT com a coligação com os partidos
burgueses. O único caminho consiste na defesa de um governo de frente
única de todas as organizações operárias constituindo um governo
socialista dos trabalhadores que expulse a burguesia do poder e atenda
as reivindicações das massas. Pois do contrário, significa acompanhar o
trágico destino da DS, o de marchar em direção à lata de lixo da
História.