quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Discografia: Belchior

Belchior - Um Concerto Bárbaro (1995)



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Belchior - Alucinação (1976)


Belchior - Bahiuno (1993)


Ednardo, Amelinha & Belchior - Pessoal do Ceará (2002)



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Belchior - Projeto Fanzine (1990)






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Bob James - Restoration (The Best Of)

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Disc: 1

1. Feel Like Making Love
2. Nautilus
3. Farandole (L'Arlesienne Suite #2)
4. Westchester Lady
5. Storm King
6. Tappan Zee
7. Night Crawler
8. Angela (Theme From "Taxi")
9. Touchdown
10. Kari - Bob James & Earl Klugh
11. Snowbird Fantasy
12. Shamboozie
13. Brighton By The Sea (Remix '01)

Disc: 2

1. Maputo - Bob James & David Sanborn
2. Ashanti
3. Restoration
4. Bare Bones
5. Movin' On - Bob James & Earl Klugh
6. Lotus Leaves
7. Restless
8. Storm Warning - Hillary James & Bob James
9. Kickin' Back - Bob James & Kirk Whalum
10. Hockney - Bob James Trio
11. The River Returns
12. Mind Games
13. Raise The Roof
14. Joy Ride
15. Dancing On The Water
Downloads abaixo:
Part 1
Part 2

Eliane Elias - Brazilian Classics @ 320

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01. Passarium.mp3
02. Chega de Saudade.mp3
03. Carioca Nights ( Noites Cariocas ).mp3
04. Garota de Ipanema ( Girl From Ipanema ).mp3
05. Milton Nascimento Medley.mp3
06. Waters of March Água de Beber.mp3
07. One Note Samba.mp3
08. Crystal And Lace.mp3
09. Jazz 'N' Samba.mp3
10. Brazil.mp3
11. Iluminados.mp3
12. Jet Samba.mp3
13. Wave.mp3
14. Black Orpheus.mp3
15. Dindi.mp3
16. O Polichinelo.mp3

Total Size: 167,10MB
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Venezuela Bolivariana: O povo e a quarta guerra mundial: o capitalismo globalizado

Terras, impostos, gás... os eixos da briga autonomista

Governos locais querem definir a política de terras, cobrar impostos e co-administrar, junto com o Estado nacional, os recursos naturais estratégicos como o gás. Tudo isso bate de frente com o projeto do governo de Evo Morales.

Uma análise preliminar do estatuto autonomista aprovado no dia 15 de
dezembro em Santa Cruz, somado aos que foram proclamados em Beni e
Pando e ao que está sendo redigido em Tarija, antecipa uma primeira
conclusão: as direções regionais apostaram em uma posição "máxima", que caso venha a prosperar vai transformar a Bolívia em um
país Federal ou semi-federal.

Mais do que uma cisão do país, o que faz prever novas nuvens negras
são as competências que a "meia-lua" da parte sul-oriental do país
tenta tirar do governo central. As Cartas departamentais - que devem
ser ratificadas em um referendo sem embasamento legal, ainda que com
legitimidade nas regiões - deixam claro que os governos locais querem definir a política de terras, cobrar impostos e co-administrar,
junto com o Estado nacional, os recursos naturais estratégicos como o
gás. Mas tudo isso bate de frente - e é inaceitável - com o projeto
nacionalista que lidera Evo Morales, hegemônico no ocidente boliviano,
mas com apoio importante no oriente, como revelaram as eleições de
2005 e 2006.

No terreno tributário, o estatuto de Santa Cruz outorga a um futuro
órgão legislativo departamental não apenas o poder de criar novos
impostos mas, também, o de arrecadar impostos para o governo nacional,
em um sistema de co-participação das regiões e do Estado. Isso não é
pouca coisa: Santa Cruz produz 30% do PIB e gera entre 30 e 40% da
arrecadação fiscal boliviana.

Também querem ter competência, só que "partilhada com o governo
nacional", na exploração do gás, o que, como antecipou o prefeito
Rubén Costa, permitiria a criação de empresas departamentais de
hidrocarburetos e a assinatura de acordos próprios com as transnacionais
estabelecidas na Bolívia. Apesar de que mais de 80% do gás está em
Tarija, estas empresas têm sua sede em Santa Cruz. Mas onde a
direção de Santa Cruz não quer mesmo saber nada do Estado é no
controle da terra, em um país no qual se mata e se morre por um
punhado de metros quadrados. Adotando "medidas preventivas" diante das previsíveis críticas, o estatuto inclui um artigo sobre "perseguição e
luta contra o latifúndio". Mas o vínculo dos políticos orientais com o
agronegócio provoca múltiplas susceptibilidades quanto à cláusula que delega aos futuros governadores a emissão de títulos de propriedade agrários "irreversíveis", que não podem ser revisados pelo Estado nacional,
assim como o controle do cumprimento da função econômica e social das
propriedades rurais. E a mesma coisa acontece com a competência
departamental para outorgar concessões florestais que está incluída
nos estatutos. As terras mais férteis, que hoje estão divididas
fundamentalmente entre o cultivo de soja e a agropecuária, encontram-
se no oriente.

O diretor do Centro de Estudos Jurídicos e Pesquisas Sociais (Cejis),
Leonardo Tamburini, explica que desde o auge da soja, nos anos 1990,
ocorreu um processo de forte estrangeirização da propriedade rural.
"Em 2004, 30% da superfície cultivada com soja estava em mãos de
brasileiros e outra parte importante se divide entre menonitas,
israelenses, russos e argentinos", aponta o especialista. Para
complicar ainda mais as coisas, a Assembléia Constituinte decidiu
promover uma consulta para definir se o limite dos latifúndios será de
5.000 ou de 10.000 hectares, o que muitos especialistas consideram
inviável, argumentando que não é possível fixar extensões máximas sem
levar em conta a produtividade de cada região, e uma fonte adicional
de conflitos.

Para os grupos agroempresariais a leitura é simples: Evo quer
sucatear o país para beneficiar sua gente, ou seja, os camponeses e
indígenas do ocidente boliviano. A dúvida é se essa postura cívico-
municipal radical vai ser uma carta de negociação com o governo
central (ou seja, pedir tudo para conseguir alguma coisa) ou se será
uma postura extrema que vai provocar maiores estranhamentos num futuro
imediato. É isso que irá determinar os caminhos possíveis para sair do
"empate".

Tradução: Naila Freitas / Verso Tradutores

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O Grande Ditador - Charles Chaplin



Filme completo para download

Título Original: The Great Dictator
Gênero: Comédia
Origem/Ano: EUA/1940
Duração: 128 min
Direção: Charles Chaplin


Créditos: Forum - Eudes Honorato

Elenco:
Charles Chaplin...Adenoid Hynkel
Charles Chaplin...Dictator of Tomania
Charles Chaplin...A Jewish Barber
Jack Oakie...Napaloni
Jack Oakie...Dictator of Bacteria
Reginald Gardiner...Schultz
Henry Daniell...Garbitsch
Billy Gilbert...Field Marshal
Grace Hayle...Madame Napaloni
Carter DeHaven...Bacterian Ambassador
Paulette Goddard...Hannah
Maurice Moscovitch...Mr. Jaeckel
Emma Dunn...Mrs. Jaeckel
Bernard Gorcey...Mr. Mann
Paul Weigel...Mr. Agar
Chester Conklin...Barber's Customer
Esther Michelson...Jewish woman
Hank Mann...Stormtrooper






Sinopse

Chaplin afrontou com O Grande Ditador uma nova etapa da história do cinema, a da chegada do som. Sem abusar do diálogo e utilizando muitas técnicas próprias do cinema mudo, do qual sempre participou e defendeu, Chaplin lançou-se mais uma vez contra a enlouquecida sociedade moderna, fazendo uma crítica mordaz em que caricaturiza a ânsia de Hynkel, alter-ego de Hitler, de cujos exaltados discursos, Chaplin realiza em memorável imitação. Já o humano Carlitos é, nesse filme, um barbeiro judeu que sofre de amnésia, enfrentando tropas de choque e perseguição religiosa, ainda que continue a ser o indeciso e distraído personagem de sempre e que, por acaso, se converte no herói da trama. O climax clássico deste filme é o celebre discurso final, um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo.





Prêmios: Indicado para Melhor Ator, Melhor Música, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Roteiro Original. Associação dos Críticos de Nova York 1940 - Vencedor de Melhor Ator








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Brazil, Terry Gilliam



Formato: rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração 132 minutos
Tamanho Parte 01: 270 MB
Dividido em 03 Partes
Tamanho Parte 02: 272 MB
Dividido em 03 Partes
Servidor: Rapidshare


Créditos: Forum - Eudes Honorato

PARTE 01:


http://rapidshare.com/files/65631160/Brazil_legendado_parte_01.part1.rar
http://rapidshare.com/files/65639933/Brazil_legendado_parte_01.part2.rar
http://rapidshare.com/files/65647929/Brazil_legendado_parte_01.part3.rar


PARTE 02:

http://rapidshare.com/files/65763154/Brazil_legendado_parte_02.part1.rar
http://rapidshare.com/files/65772289/Brazil_legendado_parte_02.part2.rar
http://rapidshare.com/files/65782122/Brazil_legendado_parte_02.part3.rar


Sinopse: Brazil é uma visão estilo pesadelo surrealista de um futuro perfeito onde a tecnologia reina suprema. Todos são monitorados por uma agência governamental secreta que proíbe que o amor interfira com a eficiência.

Jonathan Pryce e Robert De Niro estrelam ao lado de Michael Palin e Bob Hoskins esta pertubadora comédia de humor dirigida pelo ex-integrante do Monty Python, Terry Gilliam.

Quando um sonhador burocrata envolve-se inadvertidamente com um super-herói da clandestinidade e uma linda e misteriosa mulher, tornado-se a trágica vítima de suas próprias ilusões românticas. Essa fantasia inusitada intercala humor ácido com comentários incisivos para nos proporcionar uma visão inesquecível de uma amanhã deliciosamente imoral.


Elenco: Jonathan Pryce, Robert De Niro, Michael Palin, Kim Greist, Katherine Helmond, Bob Hoskins.


Crítica: http://www.cineplayers.com/critica.php?id=89


Agradecimentos: à nossa querida Renatchka. Eu não estava conseguindo um torrent decente para este filme. Obrigado, garota.


Screen Shots:









Tim Maia...

Primeiramente quero desejar um Feliz Natal, mesmo que atrasado a todos os trabalhadores que frequentam o Trabalho Mental, e depois gostaria de dizer que foi impressionante o número de e-mails que eu recebi pedindo a repostagem desse play após a Globo ter exibido o especial do Tim Maia. E eu nem sabia que esse disco era tão raro assim, portanto segue aí o meu presente de Natal pra vocês. Aproveitem! Kryz - TrabalhoMental


Tim Maia - These Are The Songs
1. These Are The Songs
2. Broken Heart
3. I Don't Know What To Do With Myself
4. I Don't Care
5. Nobody Can Live Forever
6. Brother, Father, Sister and Mother
7. The Dance is Over
8. Over Again
9. New Love
10. Do Your Thing, Behave Yourself
11. My Little Girl
12. Where is My Other Half
13. Tributo a Booker Pittman
14. Jurema
Para baixar:clique aqui

AYO...







Mais uma, e claro, no musicoteca primeiro! Ayo, a nova garota da música pop contemporânea. Uma mistura de folk, soul e dub. Ayo é alemã, mas se mudou pra Nigéria logo criança, mais tarde Londres, Paris, Nova Iorque e agora para o mundo. Com sua forma tímida e suave de sonorizar suas canções, Ayo é a mais nova queridinha dos amantes da boa música, nada de mais, apenas um som gostoso de ouvir. Mesmo assim vale apena sacar o som dessa moça, filha de nigeriano e romena que ouvia Bob Marley, Pink Floyd, Soul Children e Féla Kut! Eu voltei para a Céu!

Joyfull - 2006



1. Down on My Knees ((( play )))
2. Without You
3. Letter by Letter
4. How Many Times?
5. And It's Supposed to Be Love
6. Watching You
7. Only You
8. Help Is Coming
9. These Days
10. Life Is Real
11. What Is Love?
12. Neva Been

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Créditos: musicoteca
Morre Oscar Peterson

"O pianista canadense Oscar Peterson, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu neste domingo (23) de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos."

O pianista canadense Oscar Peterson, uma das grandes lendas do instrumento no jazz, morreu neste domingo (23) de insuficiência renal. Ele tinha 82 anos.

Conhecido pelas levadas nas duas mãos, pela técnica primorosa e pelos solos velozes, Peterson foi um dos músicos mais gravados do gênero, tanto como líder de banda como instrumentista acompanhante. Ele é considerado um nome de grande influência sobre gerações subseqüentes de músicos - a também canadense Diana Krall é uma delas. Oscar Peterson nasceu em Montréal no dia 15 de agosto de 1925 e começou a estudar piano clássico aos seis anos. Ao completar 14, ganhou um concurso amador e passou a trabalhar regularmente numa rádio local. Em 1949 foi convidado por Norman Granz a integrar seu grupo "Jazz at the Philharmonic", que excursionava pelos Estados Unidos com celebridades como Roy Eldridge, Zoot Sims e Ray Brown. Desde que fez uma aclamada aparição no Carnegie Hall de Nova York no mesmo ano, Peterson recebeu um grande número de prêmios e títulos, como um Grammy pelo conjunto da obra no ano de 1997 - foram oito estatuetas no total.

O Canadá concedeu a ele a mais alta honra para civis e também o tornou a primeira pessoa a ser estampada nos selos de país ainda em vida.

Em entrevista à agência Reuters em 2000, Peterson afirmava que os jovens jazzistas tinham dificuldades distintas do racismo que enfrentou décadas atrás.

"A luta deles é outra. Eles precisam superar um obstáculo diferente: a invasão da música pop. E muitos deles são mais inseguros. As dificuldades são maiores hoje, mas penso que o jazz voltará a conquistar terreno.

Conhecido no Brasil.

Peterson era muito conhecido no Brasil, onde esteve no final dos anos 80, com o trio então formado por David Young no baixo e Martin Drew na bateria. Também esteve em novembro de 1998 no país, com shows no Teatro Municipal de São Paulo e uma apresentação gratuita no parque Ibirapuera.

O pianista era considerado um improvisador de muito swing e forte personalidade, sendo sua música conhecida pela força e vitalidade, sendo premiado várias vezes pela revista "Downbeat", durante os anos 50.

Formou o primeiro trio com a guitarra de Herb Ellis e o baixo de Louis Hayes; o segundo, mais famoso, tinha Ray Brown no baixo e Ed Thigpen na bateria, tendo durado de 1959 a 1965; o terceiro era formado por Sam Jones no baixo e Bob Durham na bateria e durou até 1967.

A partir dos anos 80, Peterson passou a realizar trabalhos mais intimistas, principalmente através de solos e duetos, como o gravado com o guitarrista Joe Pass, em Paris, na sala "Le Pleyell".

Segundo o crítico James Collier, Oscar Peterson pode ser definido como um eclético. Quando executa suas baladas, se assemelha a Art Tatum, quando toca bebop, lembra Bud Powell - sem contar as influências que teve de músicos como Errol Garner e Teddy Wilson.

FONTE: Globo.com

Créditos: JazzManMp3

Justiça italiana pede prisão de 140 por Operação Condor


A Justiça italiana ditou 140 ordens de prisão contra pessoas que participaram da Operação Condor, realizada pelas ditaduras sul-americanas nos anos 70 para eliminar opositores, e iniciará nos próximos dias os procedimentos relativos a pedidos de extradição dos envolvidos. Da lista figuram o ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla, o almirante Emilio Eduardo Massera, e Juan María Bordaberry, ex-comandante da junta militar do Uruguai.


As ordens de detenção foram assinadas pelo juiz Luisann Figliola em resposta à solicitação do promotor Giancarlo Capaldo do tribunal de Roma.

As pessoas envolvidas são acusadas de diversos crimes, em função de sua posição pessoal, sobretudo "massacre, seqüestro e homicídio múltiplo agravado".

A investigação da justiça italiana começou no final dos anos '90, quando as famílias de alguns cidadãos sul-americanos de origem italiana entraram com ações judiciais depois do desaparecimento de seus membros.

Das 140 pessoas que constam da lista, algumas faleceram, como o ditador chileno Augusto Pinochet; já Néstor Jorge Fernández Troccoli, um uruguaio de 60 anos, ex-membro do serviço secreto da marinha de seu país, foi detido em Salerno (sul da Itália), onde vive há alguns anos. Ele será trasladado e interrogado nos próximos dias em Roma.

A Operação Condor

A "Operação Condor" foi aplicada nos anos 70 e 80 pelos regimes militares da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai para eliminar os oposicionistas.

A "Operação Condor", que deixou centenas de vítimas desaparecidas, nasceu durante a Primeira Reunião de Trabalho da Inteligência Nacional, realizada em Santiago, entre 25 de novembro e 1 de dezembro de 1975, segundo a documentação acumulada em investigações.

O incentivador foi o então coronel Manuel Contreras, fundador da DINA, a polícia secreta do regime do general Augusto Pinochet, mas o plano também contou com o apoio de agentes dos Estados Unidos.

"A Operação Condor representou um esforço cooperativo de inteligência e segurança entre muitos países do Cone Sul para combater o terrorismo e a subversão", assinalava um informe desarquivado pela Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos, no dia 22 de agosto de 1978.

O informe acrescentava que "o coronel Manuel Contreras, chefe da DINA, iniciou um programa de colaboração entre os serviços de inteligência de diferentes países da América do Sul, o qual batizou como Plano Condor".

"Há informação adicional de que a cooperação entre os países incluiria planos para assassinar subversivos, políticos e figuras proeminentes dentro dos limites do país", assinalava outro documento da CIA, datado de 16 de agosto de 1976.

Arquivos do terror

Um dos mais perseverantes investigadores da "Operação Condor" é o advogado paraguaio Martín Almada, que descobriu em seu país os chamados "Arquivos do Terror": dezenas de milhares de documentos que mostravam pela primeira vez, de forma oficial, as operações coordenadas entre as ditaduras do Cone Sul.

Durante uma visita a Santiago, em setembro de 2001, Almada afirmou que Pinochet e Contreras lançaram uma "guerra santa" para eliminar a oposição no Chile e em outros cinco países da região.

"Eles globalizaram o terrorismo e não se deram conta de que, 25 anos depois, viria a globalização da justiça através de Baltasar Garzón", resumiu Almada, fazendo alusão ao juiz espanhol que, em outubro de 1998, conseguiu que o general Pinochet fosse detido em Londres, desencadeando o processo de punição dos crimes cometidos pelo ex-ditador.

Segundo a agência de notícias EFE, a lista incluía 146 nomes, das quais seis já morreram. A lista inclui 61 cidadãos da Argentina, 32 do Uruguai, 22 do Chile, 13 do Brasil, sete da Bolívia, sete do Paraguai e quatro do Peru.

redação: Vermelho
Oscar Niemeyer e o comunismo como valor


Apesar dos abatimentos nacionais e internacionais deste agônico 2007, tivemos, no dia 15 de dezembro, uma discreta alegria: os cem anos de nosso maior arquiteto Oscar Niemeyer. Sua voz suave e cansada nos conclama para a solidariedade e para uma grande simplicidade de vida.

Por Leonardo Boff



Sua visão de mundo se funda no comunismo, ao qual foi fiel durante toda a vida, em tempos em contratempos. Mas trata-se de um comunismo como valor ético que visa a resgatar da sociabilidade humana, a capacidade de sentir o outro e de caminhar com ele como companheiro e não como competidor. "É preciso olhar o outro, ser solidário; as pessoas que só pensam em suas profissões não vêem a pobreza; só querem ser vencedores". Para ele o importante "não é ser arquiteto, ser especialista, ser mundialmente reconhecido. O importante é a vida e a amizade. A palavra mais importante da minha vida é solidariedade".

Essa solidariedade, especialmente para com os pobres, o torna simples como simples são as suas formas arquitetônicas. Vive a verdadeira humildade de quem comunga do mesmo húmus (donde vem humildade): "todo mundo é igual; a pessoa vem à Terra, conta a sua historinha e vai embora".

Nunca esquecerei uma longa conversa com ele durante um almoço em Petrópolis no final dos anos 70. Naquele dia acabava de retornar de Cuba. Eram ainda os tempos de relativa abundância, antes da queda da União Soviética. Contava-lhe como era universal o sistema de saúde, como o ensino era aberto a todos, independentemente de sua extração social ou racial, como não se viam favelas na ilha e como a população incorporara uma vida de austeridade compartilhada. E referi-lhe as longas conversas com Fidel, noite adentro, sobre religião e a teologia da libertação que tentava e ainda tenta fazer do Cristianismo uma força de transformação histórica contra a pobreza e a marginalização social. Dizia-lhe citando Frei Betto: "Cuba parece uma Bahia que deu certo". Vi que Oscar ouvia tudo atentamente e seus olhos brilhavam de satisfação.

Qual não foi a minha supresa quando dias após li na Folha de São Paulo um artigo dele sobre a nossa conversa com um desenho de sua autoria: duas montanhas uma das quais encimada por uma cruz. E lá dizia: "descendo a serra de Petrópolis, eu que não creio, rezava ao Deus de Frei Boff, para que aqueles benefícios que Cuba realizou para o seu povo, chegassem também, um dia, ao povo brasileiro".

Por causa de sua solidariedade para com o povo cubano que sofre ainda um atroz embargo imposto pelos Estados Unidos, está abrindo em Cuba um posto avançado, uma escola de arquitetura, sem qualquer lucro, apenas o necessário para manter o escritório.

Pessoas assim nos fazem crer que o ser humano é resgatável, que a voracidade da acumulação privada de riqueza distorce o sentido da vida, que o ideal capitalista é profundamente perverso porque inumano, nada solidário e alheio à qualquer comiseração para com o próximo.

Sua mensagem maior que vale mais que qualquer discurso de alguma autoridade religiosa foi expressa no Jornal do Brasil de 21 de abril deste ano: "O fundamental é reconhecer que a vida é injusta e só de mãos dadas, como irmãos e irmãs, podemos vivê-la melhor".

Com estas palavras fechamos 2007 com a esperança de que 2008 comece a realizar o sonho singelo deste ancião sábio e simples que, na construção da catedral de Brasília com seus braços estendidos ao céu, deu forma à sua secreta mística da solidariedade, nascida do mais puro ideal comunista.

*Leonardo Boff é teólogo.



O espetáculo do terror olha para a América Latina

A paz não pode ser a expressão pueril de boas consciências, mas a invenção de uma alternativa à lógica expansionista. Isso tem que ficar muito claro quando o alvo volta a ser o velho quintal latino-americano.

Chegamos ao final de 2008 com o terrorismo estadunidense inabalável em sua determinação. A destruição, no final de 2005, de gravações que mostrariam práticas de tortura em Guantânamo tem, ao que tudo indica, as digitais da Casa Branca. Bush, é claro, manterá a linha de que não sabia da existência delas e, com isso, somaremos cinco anos de sistemáticas violações do Direito Internacional. Voltemos no tempo, já que a América Latina está na alça de mira novamente.

Um ano antes da destruição dos vídeos, em 2004, o New York Times, em editorial de primeira página, admitiu ter usado fontes duvidosas para fazer reportagens sobre o Iraque. Segundo os editores, muitas informações falsas, utilizadas sem o mínimo de apuração, provinham de exilados iraquianos financiados pela CIA ou de falcões republicanos. Ambos interessados em textos que respaldassem a invasão do país árabe.

O móvel da autocrítica era a crescente perda de credibilidade do jornal. Se o repórter Jason Blair inventava as matérias que publicava, o "Times" parece ter assimilado algo da "lição" ministrada por seu ex-jornalista. Enveredou pela ficção ao afiançar, em vários artigos, a existência de armas de destruição em massa no país então governado por Saddam Hussein.

Agindo como arma ideológica de um corpo político imperialista, o mais prestigiado veículo do mundo mostrou que o campo jornalístico, em situações-limites, pode ser tão truculento e dissimulado como o poder que busca legitimar.

Nassíria, Najaf e Basra não constavam do "tour" idealizado pelos falcões de Washington. Não como locais de resistência. Muita menos a coragem suicida dos fedayeens e de outras milícias fiéis ao antigo regime de Saddam Hussein estava prevista na propaganda ideológica que pretendia transformar a invasão de um país destroçado em "guerra de libertação". Dos xiitas se esperava apoio, mas, para desgraça dos senhores da guerra, eles não leram o Washington Post e se consideravam árabes - acima de qualquer projeção logística dos plantonistas de Harvard.

Mísseis caindo em território turco, tempestades de areia que desnorteavam tropas, além de bombas inteligentes matando população civil no centro de Bagdá, não estavam no roteiro original. Ou estavam e foram ignoradas pela premência da ação? A imprensa americana bem que dedicou espaço a desentendimentos prévios entre o ex-secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e estrategistas do Pentágono. Mas se nada disso punha em risco a vitória militar, esta era uma ofensiva perdida no campo político. Como sabemos, faltou aos Estados Unidos conseguirem da sociedade civil mundial uma legitimação prévia para a ação bélica. Não se sabe se por falta de espaço para manobra ou presunção imperial, o fato é que as tropas americanas partiram para o Oriente Médio ignorando resoluções da ONU e manifestações pacifistas em escala planetária.

Ao subestimar a arena política, a potência hegemônica apostou nos meios mais letais de que dispunha: a tecnologia bélica de última geração e o formidável conglomerado midiático. Cometeu dois erros: ignorou a margem de erro da primeira e as contradições do segundo. Embora disposta a atuar como força-tarefa, narradora de uma cruzada ao mesmo tempo épica e asséptica, a imprensa americana tinha um limite: se os fatos não podiam ser mediados ao seu livre arbítrio (e de fato não podiam), havia que se manter um mínimo de verossimilhança com o que acontecia. Caso contrário, Forrest Gump descobre que tem parceiro morrendo e não festeja mais a " guerra contra o terror".

Quem leu Guy Debord sabe que o espetáculo assegura integridade a uma sociedade atravessada por suas próprias contradições. Garante ao indivíduo a permanente sensação de aventura como recompensa por um projeto social que o exclui como elemento ativo. Quando o ruído da história concreta se faz ouvir, as imagens se transformam no oposto do que pretendiam. São, à velocidade da luz, a mais formidável fábrica de ausência de sentido: os corpos dilacerados de marines, os restos calcinados de tanques e helicópteros rompem a barreira do fetiche da mercadoria. O imperialismo, sem a discreta roupagem da CNN, mostra-se em sua nudez obscena. Homens estúpidos e máquinas inteligentes marcham para a barbárie. As emissoras árabes al-Jazira, Abu Dabi e al-Arabya quebraram o encantamento. Rambo não existe. Ao menos, como algo desejável eticamente.

O antiespetáculo cobra a fatura. No briefing diário, o ex-porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, demonstrava irritação com perguntas de jornalistas sobre uma possível guerra prolongada. A BBC, em Londres, começava a se irritar com o "fogo amigo" e questionava o projeto americano para a " reconstrução" do Iraque. Parecia reproduzir a inquietação do ex-ministro Tony Blair com a rapinagem do amigo todo poderoso Dick Cheney.

A CNN teve que negar, com insistência, que esteja fazendo uma "cobertura asséptica". Simuladamente ou não, pouco vem ao caso, o descredenciamento da al-Jazira pela Bolsa de Valores de Nova York provocou o repúdio dos principais meios de comunicação americanos. Entropia braba e das boas. Exemplar demonstração de fissuras indesejáveis.

O que gostaria de reiterar é que não foi algo intrínseco à produção do espetáculo que o inviabilizou. Foi o processo que precedeu sua elaboração. Da truculência imperial que dispensou o consenso derivam os tropeços militares e a hegemonia irreversivelmente arranhada. O antiamericanismo nunca foi tão exacerbado como hoje. O arrazoado dos invasores não convence a ninguém. Em condições tão inóspitas, pedir à mídia americana que colonize corações e mentes equivale a solicitar que um drama nórdico tenha como cenário as colinas de Golã. Em algum momento, a razão cobra pedágio ao clichê. É quando a mídia, para sobreviver, tem que se reinventar. E Bush se aborrecer.

A paz não pode ser a expressão pueril de boas consciências, mas a invenção de uma alternativa à lógica expansionista. Isso tem que ficar muito claro quando o alvo volta a ser o velho quintal latino-americano. Chávez e Cristina Kirchner terminam o ano como protagonistas de novas fitas. Como objetos preferenciais das velhas operações de inteligência estadunidenses. Não façamos pouco de velhos roteiristas do terror.


Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil e Observatório da Imprensa.

Oscar Peterson - 75th Birthday Celebration @ 320

http://aycu27.webshots.com/image/38746/2002677734123707742_rs.jpg


Uploader: Ibiza

Oscar Peterson & Friends @ 320

01. Weird Blues
02. Satin Doll
03. Exactly Like You
04. Mean To Me
05. Reunion Blues
06. Things Ain't What They Used To Be
07. If I Should Loose You
08. Little Jazz
09. Lil' Darlin'
10. Stuffy
11. Teenager

Download Abaixo:

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Oscar Peterson at Montreux @ 320

01. Here's That Rainy Day
02. Teach Me Tonight
03. Soft Winds
04. If I Were A Bell
05. Just In Time
06. On The Trail
07. Au Privave
08. You Look Good To Me

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Oscar Peterson Live in Concert @ 320

01. Sunday
02. Easy Does It
03. Honeysuckle Rose
04. On A Clear Day
05. It's A Wonderful World
06. Please Don't Talk About Me When I'm Gone
07. How About You
08. That's All
09. Caravan
10. (There Is) No Greater Love

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terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Oscar Peterson - Freedom Song (The Oscar Peterson Big 4 In Japan '82) [2 CD]

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Oscar Peterson - Freedom Song (The Oscar Peterson Big 4 In Japan '82) [2 CD]
MP3
320Kbps
RS.com: 278mb
Covers + Scans
Uploader: redbhiku




Personnel:
Oscar Peterson, piano
Joe Pass, guitar
Niels Pedersen, bass
Martin Drew, drums

Recording Date: February 21, 1982

Tracks:
DISC 1:
1. 'Round Midnight (Monk-Williams-Hanighen) 5:00
2. Medley: a) Watch What Happens (Lola's Theme) (Legrand-Gimbel-Demy) 4:34
b) Waltz For Debby (Evans-Lees) 3:20
3. Easy Living (Robin-Rainger) 5:17
4. Move (D.Best) 3:58
5. Medley: a) Hymn To Freedom (O.Peterson) 1:45
b) The Fallen Warrior (O.Peterson) 8:10
6. Sweet Lorraine (Burwell-Parish) 7:07
7. You Look Good to Me (Donaldson-Rose) 6:23

DISC 2:
1. Now's The Time (C.Parker) 7:56
2. Future Child (N.Pedersen) 1:36
3. Mississauga Rattler (O.Peterson) 7:23
4. Nigerian Marketplace (O.Peterson) 7:06
5. Medley: a) Emily (Mandel-Mercer) 8:08 b) Tenderly (Lawrence-Gross) 4:06
6. Nightchild (O.Peterson) 10:37
7. The Cakewalk (O.Peterson) 6:10

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Clarisse Grova - Novos Traços (1997)





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3G: “competição” da Anatel é entregar tudo para monopólio

Leilão para a terceira geração de telefonia celular entregou o setor para as mesmas operadoras que já monopolizavam as telecomunicações

O leilão da terceira geração (3G) da telefonia celular, promovido pela Anatel, foi um caso de polícia. Depois do leilão, o sr. Sardenberg, presidente da Anatel, disse que a competição entre as “operadoras de telefonia celular” irá possibilitar preços mais baixos. As operadoras que monopolizavam a telefonia celular antes do leilão eram a Vivo, Tim, Telemig (todas da Telefónica), a Claro (AT&T) e a Oi (Telemar). Quem ganhou o leilão? A Vivo, Tim, Telemig, Claro e a Oi. Portanto, a competição aumentou muito...

CARTEL

Em suma, o leilão entregou mais um setor da telefonia ao cartel que já dominava os outros. É essa a competição do sr. Sardenberg: mais monopólio, inclusive nos setores que ainda não existem, como é o caso da 3G. E com as “operadoras” desembolsando apenas 10% do valor estabelecido, que já é ridículo. O resto será pago em seis suaves prestações.

Certamente, ter alguma presença do capital externo não seria um grande problema. Mas não é essa a posição da Anatel, e sim a de entregar todo o setor, inclusive aqueles onde ainda há presença nacional, ou poderia haver, ao monopólio externo.

Diante disso, só poderia ser esse o resultado. Leilões para que os monopólios externos se apossem completamente de setores do país não são para aumentar a competição ou para fomentar o “mercado” ou para dar dinheiro ao Estado. São para monopolizar mais, ou seja, para entregar mais setores e ceder mais terreno aos monopólios que já existem - até porque, não existem outros. São sempre os mesmos.

Vejamos os “competidores” maravilhosos do leilão da Anatel.

Comecemos pela Telefónica, um monopólio que somente é “de España” no nome. Além daquela batelada de fundos de pensão americanos, que servem para alavancar os picaretas que realmente mandam, o principal acionista da Telefónica é o JP Morgan-Chase, isto é, o banco dos Rockefellers e dos Morgans. O segundo é o BBVA, sigla que quer dizer “Banco Bilbao Vizcaya Argentaria”, mas que é hoje o maior banco regional do sul dos EUA, com sede no Texas. O terceiro é uma caixa de pensão de Barcelona, mas o quarto acionista da Telefónica é o Citigroup, maior banco dos EUA, fundado pelo irmão mais novo de John D. Rockefeller. Quanto ao quinto acionista, é o Capital Group, aquele mastodonte especulativo de Los Angeles, California, EUA, famoso pelas fraudes e golpes no chamado “mercado financeiro”.

PRÊMIO

Olhemos agora para a Claro. É engraçado que algumas pessoas, inclusive de boa vontade, considerem que ela pertence à Telmex, do sr. Carlos Slim. Acontece que a Telmex, antes estatal, não é de Slim. Este foi o intermediário entre a Southwestern Bell Corporation (SBC) e a quadrilha de Salinas de Gortari, na época presidente do México, hoje na marginalidade.

Como prêmio da intermediação, Slim tornou-se testa-de-ferro da SBC, ou seja, oficialmente, “sócio” na Telmex. Mas, o que é a Southwestern Bell Corporation? Simplesmente, o mais antigo dos nomes usados pela AT&T – há inúmeros outros. Mais do que engraçado, é cômico o sr. Slim ser apresentado como dono da AT&T da América Latina. Nem a Telmex é dele, mas da AT&T. Ou seja, não é ele que é o dono da AT&T, mas a AT&T que é dona dele. Foi assim que adquiriu a Embratel, até então nas mãos da MCI Worldcom, que, em falência, foi comprada pela Verizon, nome de fantasia da Bell Atlantic, outra das metamorfoses da AT&T, ligada aos Rockefellers – há inclusive uma “associação” oficial entre a AT&T e o Rockefeller Group Telecommunications.

Assim, o resultado do leilão da Anatel foi que duas companhias dos Rockefellers competirão ferozmente entre si. Não é nem coisa para inglês ver, é coisa de idiota mesmo. Quanto à Oi, espera o momento de ser engolida por uma delas – ou pelas duas.

É óbvio que não vai haver competição alguma. Muito menos os preços baixarem. Não é para isso que os monopólios existem.

Porém, há que se notar que, mesmo entre os monopólios, Sardenberg, tucano de velha cepa, resolveu beneficiar os piores, os mais predadores, os mais ladrões e os mais bandidos. Vejamos porquê.

Em julho deste ano a Telefónica recebeu a maior multa já imposta pela Comissão Européia (CE) na área de telecomunicações e a segunda (só a Microsoft, americana, é que conseguiu uma multa maior) da sua história: 151 milhões e 875 mil euros, por “prejudicar os consumidores espanhóis, os negócios hispânicos e a economia espanhola como um conjunto, e, por extensão a economia da Europa” (Neelie Koes, comissária da União Européia para a concorrência).

PREÇOS

O atentado à concorrência, ou seja, as práticas monopolistas, foram assim consideradas pela CE, que costuma ser bem leniente nessas questões: “O Executivo da Comunidade considerou que o ‘abuso’ da Telefónica, ‘por sua gravidade e duração’, mereciam uma ‘sanção severa’. (....) os consumidores espanhóis pagam pelo acesso à banda larga 20% mais que a média da UE, enquanto que seu índice de penetração é 20% inferior e seu crescimento é 30% mais baixo” (El Mundo, 04/07/2007 – grifo do original).

Entre os crimes da Telefónica capitulados pela CE estava o de derrubar a banda larga (ADSL) dos provedores que concorriam com o seu (o Terra) para quebrá-los. Ou seja, aproveitava-se do fato de ser um monopólio telefônico para criar um monopólio do seu provedor de Internet.

Antes disso, pelos preços extorsivos e ações desleais e ilegais contra concorrentes, a Telefónica já havia sido 10 vezes multada pela Justiça espanhola – a décima multa, mas não a última, foi de 57 milhões de euros (1,5% do faturamento da empresa na Espanha em 2004); dois anos antes, a mesma Telefónica havia recebido a maior multa da história da Comissão do Mercado de Telecomunicações da Espanha – 18 milhões de euros. E continua recebendo multas até hoje – só os processos novos de 2005 correspondiam a 793 milhões de euros (Europa Press, 18/11/2005).

Um dirigente de uma associação européia de internautas resumiu assim a postura da Telefónica: “ela prefere pagar as multas do que deixar de lucrar com as ilegalidades”.

Quanto à AT&T, não precisamos nos estender muito. Seu nome é tão sinônimo de monopólio e atentado à concorrência quanto o da Standard Oil. Quem se interessa por telecomunicações e ignora isso, simplesmente está na lua. Até o governo dos EUA e os republicanos acham isso, até porque o povo todo de lá sabe disso – e quer ver a AT&T pelas costas. Aliás, é por isso que ela opera com tantos nomes.

Foi a esses “competidores” que a Anatel entregou a terceira geração da telefonia celular. Nem mesmo um bandido mais civilizado entrou na roda. Então, leitor, o leilão da Anatel é ou não é um caso de polícia? Afinal, é a polícia que deve cuidar de bandidos.

CARLOS LOPES - HoraDoPovo

A Vida...

A vida são
Deveres que nós
Trouxemos para
Fazer em casa

Quando se vê já são
Seis horas...
Quando se vê já é
Sexta feira;;;
Quando se vê já é
Natal...
Quando se vê já
Terminou o ano

Quando se vê, não
Sabemos mais por
Onde andam nossos amigos

Quando se vê,
Perdemos o amor da
Nossa vida

Quando se ê,
Passaram-se 50
Anos

Agora, é tarde demais
Para ser reprovado

Se me fosse dado,
Um dia, uma
Oportunidade,
Eu nem olhava o
Relógio

Seguiria sempre e em
Frente e iria.
Jogando pelo
Caminho. A casaca
dourada e inútil das horas

Seguraria todos os meu amigos,
Que já não sei onde e como
Estão e diria
Vocês são extremamente
Importantes para mim

Seguraria o meu amor,
Que está, há muito, à
Minha frente, e diria:
Eu te amo

Dessa forma, eu digo
Não deixe de fazer algo
Que gosta devido à
Falta de tempo.

Não deixe de ter alguém
Ao seu lado, ou de fazer
Algo, por puro medo
Se ser feliz.

A única falta que será, será desse tempo
Que infelizmente
Não voltará mais.

Mário Quintana

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O ÚLTIMO UNICÓRNIO - 1982



Formato: RMVB
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Duração: 1:29
Tamanho: 340MB (04 partes)
Servidor: Rapidshare


Créditos:RapaduraAzucarada - Welck



Para quem curtiu a extinta TV Manchete nos anos 80, havia um longa animado que era muito comum ser exibido na emissora. Trata-se de "O Último Unicórnio" (The Last Unicorn), lançado em 1982 num período rico em filmes animados com temática mais sombria como o caso de "A Ratinha Valente" de Don Bluth, "O Caldeirão Mágico" da Disney e "O Cristal Encantado" de Jim Henson.

O filme é baseado na obra original de Peter S. Beagles (que adaptou o livro de 1968 para a animação), e conta uma história fantástica sobre a saga do último unicórnio que, por um imprevisto, é transformado numa mulher (Amalthea) e precisa retornar a sua forma original para cumprir seu destino. Daria para analisar a história do filme por diversas maneiras. Uma que é um belo filme na tradição de outros animados onde os personagens precisam mudar ou sem querer mudam o destino de uma terra sombria para um mundo melhor. Outra é verificar a ambientação um tanto etérea (o que faz lembrar muito o cult "A História sem fim"). Temos vários animados assim, podendo citar as versões animadas de "O Senhor dos Anéis" ou mesmo "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa".

Produzido pela Rankin/Bass e tendo como diretores os próprios Jules Bass e Arthur Rankin Jr., o animado conta com as vozes (no original) de Alan Arkin (Schmendrick, o feiticeiro), Jeff Bridges (Príncipe Lir), Mia Farrow (unicórnio/Amalthea), Robert Klein (borboleta), Christopher Lee (Rei Haggard) - que também dublou o rei na versão alemã, Angela Lansbury (Mãe Fortuna), e a presença rápida de Paul Frees (voz que os fãs de Disney conhecem da atração "The Haunted Mansion" e como Ludovico Von Pato no original) faz a voz do mago Mabruk. É bom registrar que a dublagem brasileira era excelente.

A parte musical é um tópico a parte. As canções e a trilha tornaram-se cult após a exibição do filme. A música ficou a cargo de Jimmy Webb e do grupo musical "America". A direção de arte é muito interessante trazendo cenários belíssimos desde a floresta sombria, o "circo" da Mãe Fortuna e o castelo do rei, tudo é muito bem concebido. Na parte da animação, talvez a maior reclamação seja que ela não possui muita fluidez. Mas é preciso ter em mente que o orçamento da produção foi muito abaixo se comparado aos padrões da concorrência. Então é possível observar algumas limitações inclusive falta de sincronia dos lábios com certas falas. Por outro lado, é impressionante o resultado animado quando se vê as sequências envolvendo o gigantesco Touro Vermelho, perseguidor de unicórnios. E no final as dezenas de unicórnios correndo na praia - sem uso de CGI (animação por computador).

Falando em animação mais limitada, o filme é um híbrido entre animação do estilo ocidental e japonês. E isso faz muito sentido. "O Último Unicórnio" foi animado no estúdio Topcraft situado no Japão. Os diretores-produtores Rankin/Bass já haviam usado o estúdio para produzir animações para televisão como "O Hobbit" e "O Retorno do Rei". Mas a relação com a Topcraft em "Unicórnio" foi bem mais abrangente. Curiosamente logo após este filme, o próximo projeto do estúdio japonês foi com o diretor Hayao Miyazaki, que fazia "Nausicaa of the Valley of Wind". E o resto é história.

Melancólico, sombrio, mas ainda assim divertido e com pitadas de aventura, "O Último Unicórnio" traz muitas mensagens. O livro mesmo já trazia muito simbolismo religioso e do século 14 somado a elementos mais modernos - isso foi feito para não fazer a história pertencer a uma determinada época. Vários personagens são afetados de alguma forma pelo destino. Schmendrick não pode escapar do destino de se tornar um mago verdadeiro porque seu professor, digamos, o amaldiçoou a ter vida eterna até que isso ocorresse. O príncipe Lir é forçado a fazer coisas para cumprir a profecia de destruição do reino de seu pai Haggard. E mesmo a estranha Mãe Fortuna parece conhecer seu destino mortal envolvendo a maligna harpia e, mesmo assim, não tenta escapar. Há outras mensagens satíricas envolvendo a tragédia grega, personagens de Robin Hood e histórias medievais, como quando um personagem se desculpa por ter matado o dragão.

Mas o filme é bem a antítese do que seria a fórmula normal da maioria dos filmes animados. Como diz Schmendrick: "Não existem finais felizes porque nada termina".

Direção: Jules Bass e Arthur Rankin Jr.
Roteiro: Peter S. Beagle






Elenco:

Alan Arkin (Schmendrick)
Jeff Bridges (Príncipe Lir)
Mia Farrow (Unicórnio / Amalthea)
Tammy Grimes (Molly Grue)
Robert Klein (A Borboleta)
Angela Lansbury (Mãe Fortuna)
Christopher Lee (Rei Haggard)
Keenan Wynn (Capitão Cully)
Paul Frees (Mabruk)
Rene Auberjonois (O Crânio)
Brother Theodore (Ruhk)
Jack Lester
Ed Peck (Edward Peck)
Don Messick (O Gato)
Nellie Bellflower (A Árvore)
Responder com Citação

Fando y Lis,
de Alejandro Jodorowsky




Sinopse:Num cenário crivado de pedras e areia, desolado e seco, os personagens do título buscam por uma cidade mítica que remete à perfeição. O convite à arte surrealista está feito e não decepciona quem está disposto a viajar em indagações existencialistas e alegorias metafóricas. Na maior parte do tempo a sensação é a de estar imerso num sonho febril, com Fando carregando a paralítica Lis num carrinho de mão e encontrando os tipos mais bizarros possíveis em seu árido percurso. Cortes rápidos dão vazão à imaginação desenfreada dos personagens, enquanto Jodorowsky destrói a arte erudita (pianos são queimados e esculturas demolidas) e libera seus personagens das amarras ético-sociais. Um filme interessantíssimo. Para quem está no estado de espírito adequado, obviamente.

Formato: rmvb
Áudio: Espanhol
Legendas: Português
Duração: 97 min
Tamanho: 491 MB
Partes: 5
Servidor: 4shared

créditos: RapaduraAzucarada - zé qualquer

Título Original: Fando y Lis
Gênero: Drama/Fantasia
Origem/Ano: MEX/1968
Direção: Alejandro Jodorowsky
Roteiro: Fernando Arrabal & Alejandro Jodorowsky

Elenco:
Sergio Kleiner...Fando
Diana Mariscal...Lis

Crítica:
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=922

Artigo (sobre Jodorowsky e sua obra cinematográfica):
http://www.contracampo.com.br/82/festjodorowsky.htm






Links:

Arrowhttp://www.4shared.com/file/29252532/6a8ed62f/Fando_y_Lispart1.html (parte 1)
Arrowhttp://www.4shared.com/file/29255264/6602a963/Fando_y_Lispart2.html (parte 2)
Arrowhttp://www.4shared.com/file/29257791/3d324b43/Fando_y_Lispart3.html (parte 3)
Arrowhttp://www.4shared.com/file/29286074/96b82713/Fando_y_Lispart4.html (parte 4)
Arrowhttp://www.4shared.com/file/29239697/ba0c06d2/Fando_y_Lispart5.html (parte 5)

Outros filmes do mesmo diretor:
Bird

Ele tirou o jazz das pistas de dança e o transformou em música séria, para ser ouvida com atenção. Consumido pelo álcool e pelas drogas, o saxofonista Charlie Parker (1920-1955), um dos fundadores do bebop, é o tema do quarto volume da Coleção Folha Clássicos do Jazz. Nascido em Kansas City, Parker não corresponde à imagem do menino-prodígio: começou a tocar saxofone na adolescência, mas sem se destacar especialmente no instrumento, chegando a dar alguns vexames musicais nas apresentações da banda da escola. Foram a obstinação e a garra que fizeram o garoto superar as dificuldades iniciais e integrar a orquestra de Jay McShann, na qual ganhou o seu célebre apelido de Bird (pássaro).

Créditos:TrabalhoMental



Capa Original

Charlie Parker - At The Storyville
1. Moose The Mooche
2. I'll Walk Alone
3. Ornithology
4. Out of Nowhere
5. Now's the Time
6. Don't Blame Me
7. Dancing on the Ceiling
8. Cool Blues
9. Groovin' High
Para baixar:
clique aqui

Benny Goodman

Filho de imigrantes russos, ele foi um dos primeiros clarinetistas de jazz com formação clássica. Depois de passar por algumas big bands, formou a sua em 34. Ela logo se transformou em uma usina de hits: em duas décadas, teve 164 músicas nas paradas. Em 50 foi lançada a gravação de um histórico concerto realizado em 38 no Carnegie Hall. Esse foi o LP mais vendido do jazz até então. Mesmo o advento do rock n'roll, que jogou a pá de cal na era do swing (já enfraquecida pelo bebop) não impediu que ele continuasse com a big band, excursionando pelo mundo até o final dos anos 70. Em 13 de junho de 86, Goodman morreu de ataque cardíaco em Nova Y

Créditos: TrabalhoMental



Capa Original

The Best Of Benny Goodman - The Capitol Years
1. All The Cats Join In
2. Sweet Lorraine
3. I Never Knew
4. Lazy River
5. Them There Eyes
6. No, Baby, No
7. Dizzy Fingers
8. Chicago
9. Bye Bye Pretty Baby
10. You Turned The Tables On Me
11. Stealin'Appels
12. There's A Small Hotel
13. Get Happy
14. You Brought A New Kind Of Love To Me
15. Jumpin'At The Woddside
16. Sing, Sing, Sing
17. Alicia's Blues
18. You're Blase
Para baixar:clique aqui