segunda-feira, 7 de abril de 2014

Fiscais flagram trabalho escravo em cruzeiro de luxo | Brasil de Fato

Fiscais flagram trabalho escravo em cruzeiro de luxo

  • Estados do Brasil: 
Rogério Paiva MPT/BA
Ostentação contrasta com condições de trabalhadores. Ao todo, 11 tripulantes foram resgatados em navio da MSC Cruzeiros, uma das principais do setor
04/04/2014
Por Anali Dupré e Guilherme Zocchio
A Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou um grupo de 11 pessoas em condições de trabalho análogas às de escravos no cruzeiro de luxo MSC Magnifica, pertencente à MSC Cruzeiros. O flagrante aconteceu em fiscalização conjunta envolvendo diferentes órgãos realizada no porto de Santos, no litoral de São Paulo, entre os últimos dias 15 e 16 de março, e o resgate foi feito nesta semana em Salvador (BA), cidade para onde o navio seguiu depois da primeira abordagem. Segundo a fiscalização, a empresa se recusou a pagar as verbas rescisórias e a reconhecer o resgate. A reportagem tentou contato com a empresa, que não se posicionou até a publicação deste texto.
A Repórter Brasil acompanha as investigações sobre trabalho escravo em cruzeiros de luxo no litoral brasileiro desde novembro do ano passado, quando denúncias recebidas pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) foram encaminhadas à Comissão Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (Conatrae), da qual a organização faz parte.
A caracterização de escravidão de tripulantes do MSC Magnifica se deu pela submissão do grupo a jornadas exaustivas sistemáticas, maus tratos e assédio moral. Há relatos de jornadas superiores a 14 horas. “Não temos a menor dúvida de que se trata de trabalho escravo”, explica Alexandre Lyra, chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do MTE. “Além da escravidão, constatamos fraudes no cartão de ponto e na contratação dos trabalhadores. A situação é grave”, resumiu.
Além do MSC Magnifica, outro navio da empresa foi fiscalizado, o MSC Preziosa, mas apesar de também terem sido constatadas infrações trabalhistas, não houve flagrante de trabalho escravo. Desde o começo do ano o MTE monitora os cruzeiros que atravessam o litoral. Além de auditores fiscais do MTE e procuradores do MPT, a operação que resultou no flagrante envolveu também representantes da SDH/PR, da Advocacia Geral da União (AGU) e da Capitania dos Portos, bem como agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Em Salvador, a Defensoria Pública da União também acompanhou a ação.
“É preciso dar uma resposta a essa situação. Não é possível que embarcações venham para águas brasileiras para praticar esse tipo de abuso com os trabalhadores”, diz o procurador Rafael Garcia, do MPT da Bahia. Entre os trabalhadores resgatados há até tripulantes com nível superior e, no entendimento do MPT, a empresa está resistindo ao pagamento das rescisões por temer uma série de ações e reivindicações por parte de outros empregados que passam ou passaram por situações semelhantes. “É preciso garantir o pagamento das verbas e a proteção aos trabalhadores”, afirma Garcia.
Cruzeiros de luxo
Ao longe, os navios impressionam por seus números. São pelo menos 60 metros de altura, o mesmo que um prédio de 20 andares, e 300 metros de comprimento. A bordo, estão cerca de 4.070 passageiros, junto a uma tripulação de 1.305 pessoas, contando funcionários de limpeza, hotelaria, restaurante e oficiais de navegação. O valor mínimo de uma passagem para uma semana de viagem não sai por menos de R$ 1 mil. Os valores cobrados contrastam com as condições constatadas que se escondem no interior de empreendimentos de tal proporção.


Por conta da quantidade de brasileiros empregados nesses navios e da natureza das violações, a situação preocupa autoridades e o governo federal. De acordo com a resolução nº71/2006 do Conselho Nacional de Imigração, pelo menos um quarto dos tripulantes de qualquer embarcação que permanecer por mais de 90 dias em território nacional deve ser de brasileiros. Conforme levantamento da associação de empresas do ramo, a Abremar, em 2013 eram 2,5 mil os brasileiros empregados na área, e cerca de 3 mil durante o ano de 2012. Não existem dados sobre 2014.
A depender da situação, os contratos de trabalho são firmados com base na legislação do Brasil ou em normas internacionais, o que torna o problema complexo e favorece infrações. Se a pessoa for contratada 30 dias antes ou 30 dias após à partida do navio da costa brasileira, a lei determina que a relação de trabalho fique subordinada às regras brasileiras. Caso, porém, o contrato seja firmado no exterior ou se estenda por mais de nove meses, o Direito Internacional permite que este seja subordinado às leis do país onde o navio tem a bandeira registrada. Não é raro, por isso, que as embarcações tenham registro em países com legislação trabalhista mais frágil, como Indonésia, Tailândia e outros. O primeiro navio fiscalizado em Santos, o MSC Preziosa, tinha registro no Panamá, por exemplo. A ação conjunta está relacionada a preocupação em fazer uma abordagem integral do problema, cobrindo todos os lados. “Uma tentativa nossa de resposta é tentar atuar o mais integrado possível”, explica José Guerra, coordenador-geral da Conatrae.
“E La Nave Va”
No universo do cineasta Federico Fellini, há uma cena no filme “E La Nave Va” (disponível no youtube) que pincela um pouco do que se vive dentro das embarcações. O longa mostra, de um lado, cozinheiros produzindo sob uma velocidade intensa, em compasso com uma trilha sonora acelerada. Enquanto isso, de outro, no restaurante, os passageiros desfrutam da exploração do trabalho e do luxo; a música vai diminuindo e a cena vai se tornando mais limpa, organizada, com menos personagens, e assim as coisas se passam como se toda a situação nos navios estivesse em plena harmonia. O dualismo não é simples ficção e, sem dúvidas, coincide com o que foi encontrado em Santos (SP).


Entre outros abusos, as jornadas de trabalho da tripulação responsável por tarefas de hotelaria, limpeza e outros ofícios ultrapassam regularmente doze horas diárias. Para piorar, o ritmo durante as jornadas prolongadas se confunde com o cenário ilustrado por Fellini. Além disso, de acordo com levantamento da fiscalização, os períodos de serviço costumam não seguir um padrão regular. Principalmente na parte de restaurantes, o expediente começa cedo — às 6hs —, continua durante todo o período da manhã e, às vezes, só é interrompido por intervalos de cerca de 15 minutos, para voltar na sequência da próxima refeição.
Muitos trabalhadores se queixam de ter de começar os serviços logo cedo, com o estômago vazio, sem ter tomado café da manhã. Isso se deve ao fato de o refeitório disponível para os funcionários ficar fechado durante a folga de alguns deles e de o horário de funcionamento coincidir com o dos restaurantes onde a tripulação trabalha para servir os passageiros. “A gente só não passa fome porque quem trabalha com restaurante só passa fome se quiser. De vez em quando, a gente pega algo que sobra ou da cozinha”, relatou uma garçonete. A identidade de todos os tripulantes ouvidos pela reportagem foi preservada.
Pelo tempo excessivo de serviço, os trabalhadores reclamam que, com frequência, tampouco encontram tempo para limpar seus alojamentos. “Por vezes, ficamos muito tempo sem conseguir arrumar nosso quarto”, conta um tripulante. Em alguns casos, eles recorrem a serviços por fora, quando pagam a algum colega de folga para fazer a limpeza dos dormitórios. Os quartos, aliás, também encontram outro correspondente cinematográfico, para a maioria dos tripulantes. Mas, dessa vez, em Groucho Marx.
Os alojamentos da tripulação fazem jus a uma das mais famosas cenas de humor no cinema. Em “Uma Noite na Ópera”, Marx cria uma situação em que várias pessoas compartilham o minúsculo espaço da cabine de um navio. De modo parecido, o ambiente nos cruzeiros transatlânticos fiscalizados se repete. Embora, ao contrário do filme, na embarcação real os alojamentos sejam ocupados por apenas duas pessoas, o espaço é realmente minúsculo, de modo que no interior mal cabem um beliche e os pertences dos tripulantes. Na maioria das cabines para os empregados não há luz solar, já que não existem janelas. A área onde ficam os dormitórios se localiza bem no interior da embarcação. Uma infinidade de portas, cada uma para cada dois funcionários, estende-se por corredores e mais corredores. A temperatura é controlada por ar condicionado e a luz vem do sistema de iluminação do navio. Tudo artificial — e calculadamente controlado.
Aos passageiros, que pagam caro pelas passagens, e os oficiais (capitães e outros) fica reservado todo o luxo. Nos saguões, o degrau das escadas aos andares superiores é feito com cristais Swarovski; as paredes são todas acolchoadas e curiosamente decoradas com a figura de animais marinhos feitos em papel marchet. No salão, grandes crustáceos decoram o local. Há, sobretudo, um tanto de kitsch no interior da embarcação. Por onde passam os turistas, o chão é todo revestido em carpete com tons em azul claro e escuro, com uma faixa branca, nas mesmas tonalidades da identidade visual da MSC Cruzeiros. Pelos salões, sempre há uma música ambiente. Geralmente, trata-se de algo cantado em italiano, em um tom um tanto quanto apaixonado.
Vigiar e punir
Com o entra e sai de diversos ambientes e o choque térmico, pela troca brusca de temperaturas, não raro se multiplicam problemas de dor de garganta, resfriados ou gripe entre os tripulantes. Quem fica doente ou sente algum tipo de mal-estar recorre à enfermaria da embarcação.


Quando necessário, a licença médica é observada aos tripulantes que necessitam ficar de repouso. No entanto, nesses casos, é obrigatório aos trabalhadores licenciados ficarem dentro de seu alojamento. Não lhes é permitido, mesmo quando a embarcação se encontra ancorada em algum porto, que desembarquem ou circulem por outras áreas do navio.
Só é possível desembarcar, nesses casos, quando a enfermidade é grave e precisa do tratamento de algum médico especialista em terra. E essa permissão só pode ser dada pelo clínico responsável pela área de saúde do navio. A permanência dos funcionários doentes no interior de seus dormitórios, inclusive, é vigiada pelos oficiais.
“Se sair sem avisar, leva advertência”, explica um trabalhador à Repórter Brasil. No caso de três advertências, o tripulante é expulso do navio no primeiro porto ao qual a embarcação chegar. Se, nesse caso, a pessoa em questão for brasileira e o navio estiver em costa europeia, por exemplo, seu salário é descontado para custear a própria passagem de volta para casa. E la nave sarà
Assédio e problemas frequentes
De acordo com tripulantes ouvidos pela Repórter Brasil, casos de assédio são frequentes no dia a dia das embarcações, principalmente enquanto estas se encontram em alto mar. Como resposta aos problemas enfrentados, familiares, amigos e vítimas de abusos fundaram a Organização de Vítimas de Cruzeiros no Brasil (OCV-Brasil). A associação atua no sentido de prevenir outras violações e proteger os trabalhadores do setor. Em 2013, articulou junto ao Senado Federal um Projeto de Lei que fortalece a garantia de direitos aos tripulantes brasileiros desses tipos de navios. A proposta segue em trâmite pelo nome de PLS 419/2013.
Segundo um levantamento da OCV sobre assédio sexual no interior dos navios de cruzeiro com base em dados coletados com policiais e agentes de fiscalização dos Estados Unidos da América (EUA), foram pelo menos 1.429 violações do tipo em águas estadunidenses, no período compreendido entre 1998 e 2012. Sobre ocorrências em águas brasileiras ainda não há dados específicos, mas há um cálculo que soma mais de quatro casos de tripulantes mortos ou desaparecidos em cruzeiros.
Há relatos sobre oficiais que se valem de seu posto de superioridade para realizar atos de agressão sexual, cujas vítimas, na maioria, são mulheres. Entretanto, a violência não se restringe a aos tipos explícitos e também pode ocorrer de maneiras mais sutis, conforme os relatos obtidos.
Quando trabalhadores queixam-se da carga de trabalho ou de um eventual desrespeito por parte de superiores, existem algumas práticas usadas com frequência. “Nesses casos, costumam nos colocar em um horário que é próximo do fim do expediente, mas no qual ainda chegam clientes. Assim, temos de estender o trabalho por mais horas para atendê-los”, afirma um tripulante. Segundo apurou a fiscalização, esse tempo a mais não é registrado como extra, muito menos descontado de um banco de horas dos funcionários.
“É comum que isso ocorra quando nos queixamos. Em alguns casos, só pelo fato de nos verem conversando com fiscais da polícia ou do governo, mesmo em inspeções de rotina, já ficamos marcados e temos de passar por esses constrangimentos”, acrescenta o trabalhador. “Quando a gente assina a hora-extra, eles não consideram. Nosso cartão de ponto é alterado”, completa.

Adital - Pela primeira vez um presidente de esquerda pode ser eleito na Costa Rica





Pela primeira vez um presidente de esquerda pode ser eleito na Costa Rica

Adital


Pela primeira vez na história política da Costa Rica, um candidato de esquerda é o mais votado e enfrentará com ampla vantagem um segundo turno de eleições presidenciais. Luis Guillermo Solís Rivera, candidato pelo Partido Ação Cidadã (PAC), figurou à frente dentre os cinco presidenciáveis, com 30,84% dos votos. Na segunda etapa do pleito, ele enfrenta Johnny Araya Monge, membro do tradicional Partido Liberação Nacional (PLN), que recebeu os votos de 29,64% dos eleitores, mas que quase desapareceu na campanha para o segundo turno. Os dois seguem para as urnas neste domingo, 06 de abril.


O Partido Socialista Centro-Americano (PSOCA) publicou que, com a eleição, aumentam as expectativas de uma gestão mais democrática no país, com possibilidades de mudança na atual estrutura econômica e nas relações sociais. É esperada a superação de um contexto político de forte repressão às vozes da esquerda radical, políticas neoliberais e interesses privados por parte do governo federal. Anteriormente, o líder do PAC, Otto Solís, havia postulado o mandato de presidente por três vezes, sem conseguir.
No início de março deste ano, Johnny Araya chegou a anunciar que renunciaria à candidatura, mas reviu sua posição alguns dias depois, considerando que a Constituição proíbe renúncias a candidaturas presidenciais. Mesmo mantida a campanha, os analistas políticos a consideram ausente. Ele chegou a justificar que não tinha possibilidades de ganhar por falta de recursos e pelas sondagens internas do partido, além de pesquisas desfavoráveis.
Agora, a imprensa hegemônica do país considera a eleição de "um só candidato”. Por isso, debates e enquetes estão quase ausentes no processo. Segundo pesquisa publicada na imprensa nacional, a tendência é de que haja pelo menos 50% de abstenção de votos no próximo domingo.
Inicialmente, a campanha de Araya para o segundo turno se posicionou sob forte conservadorismo, manifestando oposição diante do aborto, do casamento homossexual e da fertilização in vitro, focando nos eleitores cristãos. A candidatura esquerdista também se diz contrária à legalização do aborto e da institucionalização do matrimônio homossexual, porém defende uma legalização de união de casais de mesmo sexo diferente do casamento.
Ambas as candidaturas têm entre as propostas de governo: reforma tributária, Estado laico e fortalecimento dos direitos dos animais. Araya é contra a legalização da maconha, enquanto Solís não se posiciona sobre o tema.
A campanha eleitoral prosseguiu até a última quarta-feira, 02 de abril. Analistas consideram que essa foi a campanha política costarriquenha em que as redes sociais tiveram maior influência, que muito soube capitalizar seus eleitores o candidato esquerdista Solís, alcançando jovens, profissionais e a classe média.
A primeira etapa das eleições presidenciais da Costa Rica de 2014 foi realizada em 02 de fevereiro deste ano, para eleger presidente, primeiro e segundo vice-presidentes, além de deputados da Assembleia Legislativa. O candidato eleito governará a Costa Rica até 2018, sucedendo, a partir de 08 de maio, Laura Chinchilla, primeira mulher presidente na história do país.
O próximo mandatário deverá dedicar-se a fechar acordos com outras bancadas, diante de um Congresso fracionado em uma dezena de partidos e sem maioria, já que o PAC de Solís obteve somente 13 vagas, diante de 18 do PLN de Araya. Os 57 novos deputados do Congresso eleitos em 02 de fevereiro assumirão em 1º de maio.

Veja: o PT e nosso chefe afundaram a Petrobras | Brasil 24/7

domingo, 6 de abril de 2014

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Un Putin Furioso Ordena iniciar “Proyecto Águila Doble” para la Destrucción de las economías Estadounidenses y Europea | Periodismo Alternativo

Un Putin Furioso Ordena iniciar “Proyecto Águila Doble” para la Destrucción de las economías Estadounidenses y Europea

 
 
 
 
 
 
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Por Sorcha Faal: En uno de los más impactantes informes desde el inicio de la Crisis Ucraniana, el Ministerio de Relaciones Exteriores (MoFA) está alertando el día de hoy que el Presidente Putin ha ordenado la puesta en marcha inmediata del “Proyecto Águila Doble” – Águila Bicéfala, símbolo del antiguo Imperio Ruso – que cuando se concrete en su totalidad, causará que todos los suministros de energía global se compren en oro, para, de esa forma, poner fin al reinado del Dólar Estadounidense como moneda global de energía y causar, igualmente, el derrumbe de las economías Estadounidense y de la Unión Europea.
El “Proyecto Águila Doble”, dice ese informe, requiere que la Banca Central de la Federación Rusa (CBR) comience la producción de monedas de oro de 5 Rublos que contengan .144 onzas Troy con .900 de Oro Puro, con un diámetro de 18 mm. blasonadas con un águila doble coronada y con escudo y que se convertirá en la alternativa mundial tanto para el Dólar como para el Euro para la compra de abasto de energía.
Es crítico señalar, continua informando ese reporte, que el “Proyecto Águila Doble” incluye la creación de un nuevo “sistema nacional de liquidación de pagos” que le permitirá a Rusia, construir una base que, muy pronto, podría ofrecer una alternativa para el sistema bancario de la Sociedad para Telecomunicaciones Financieras Interbancarias Mundiales (SWIFT) y que les permitirá a todos los países del mundo tener la oportunidad de retirarse de la hegemonía del Dólar Estadounidense y del Euro.
La causa detrás de esa “furiosa” reacción de Putin al girar las órdenes de la puesta en marcha del “proyecto Águila Doble” el día de hoy, indica ese informe, fue el “ilegal y absurdo” bloqueo a una remesa procedente de la embajada Rusa en Astana, Kazajastán, dirigida al Grupo de Seguros Sogaz que hiciera la banca Estadounidense más grande, JP Morgan esta semana a través de la SWIFT y a la que el vocero del Ministerio Ruso del Exterior, Aleksandr Lukashevich, respondiera declarando que:
“Si por esto, la compañía financiera Estadounidense quiso “ganar puntos” a los ojos de la Casa Blanca, obviamente que se pasó.  Washington tiene que entender que cualquier acción hostil hacia la misión diplomática Rusa no solo  representa una violación al Derecho Internacional, sino que arriesga que se implementen contra-medidas lo que, inevitablemente, afectará la labor de la Embajada Estadounidense y sus consulados en Rusia…”
Además de la implementación del Presidente Putin, del “Proyecto Águila Doble”, apunta ese informe, también ordenó al Sberbank, el banco más grande de Rusia y de toda la Europa Oriental, poner alto a la emisión de préstamos al consumidor en moneda extranjera, una acción que el altamente influyente sitio web financiero Estadounidense Zero Hedge, advirtió “…el detonador que ase lleva la opción de Rusia de si o no alejarse voluntariamente del Petrodólar y lo convierte en un resultado forzoso”.
Es importante señalar sobre la SWIFT, dice ese informe, que es el “pegamento”  que sostiene al sistema monetario mundial al Dólar Estadounidense y que esa “banca de bancas centrales” funciona como el medio para los intercambios de divisas, y ha sido el punto de pivote para el comercio mundial y las transacciones de energía atadas a la moneda de reserva, pero que un sistema Ruso basado en el oro podría “destruirlo en cuestión de dos semanas”.
Igualmente, una nueva opción mundial bancaria con base en el oro, alterna al SWIFT, dice ese informe, serán las otras naciones del BRICS (Brasil, India, China, y Sudáfrica) que unánimemente y de muchas formas, han apoyado, con fuerza la postura Rusa sobre Crimea contra los Estados Unidos y la Unión Europea.
Ahora con los Estados Unidos teniendo que pagarles a sus oligarcas el 26% de sus ingresos fiscales disponibles como pagos de interés, continua indicando ese informe, y con la Unión Europea recibiendo advertencia ahora de que les costaría $ 215 billones detener las importaciones Rusas de gas, la CBR ha podido elevar las reservas Rusas de oro a más de 1,040 toneladas, demostrando su poderío contra las bancas centrales Occidentales que viven únicamente del dinero impreso.
Para sostener el “Proyecto Águila Doble” contra la inevitable represalia EE.UU.- UE, apunta ese informe, el Ministerio de Recursos Naturales (MNR) está informando que el Proyecto Natalka ha comenzado ya la producción y podrá abastecer a la CBR con un “suministro infinito” de oro para asegurar el éxito de esta nueva moneda nacional para compras de abastecimiento de energía.
Nota: Rusia tiene las segundas reservas de oro más grandes del mundo en 12,500 toneladas (más de 400 millones de onzas) y el Proyecto Natalka, que se encuentra en la región de Magadan, está considerado como uno de los depósitos de oro mas grandes del mundo y tiene 32 millones de onzas comprobadas y probables reservas y un recurso total de 60 Moz+ y dio inicio a la producción este mes.
Lo más espantoso que ese informe menciona, sin embargo, es su advertencia de que la anexión de Crimea se ha convertido en una “justificación para todo” para que los Estados Unidos causen una escalada a su presencia militar virtualmente en cualquier parte hasta muy cerca de Rusia, y que las fuerzas de la OTAN están planeando ya acumulaciones multitudinarias en los países de la región del Cáucaso, como son Armenia y Azerbaijan con el fin de dividir a Rusia.
Y el total absurdo de la propaganda de guerra de los Estados Unidos-OTAN contra Rusia con el fin de justificar sus acumulaciones de tropas, concluye ese informe, nadie necesita ver más que las noticias de la NBC, que, a principios de esta semana, en un artículo de su reportero, Jim Maceda, titulado “Paseo por la Frontera Ucrania-Rusia No Indica Presencia Militar”, pero que luego giró en redondo y el dia de hoy publicó un artículo más titulado “No Hay Señales del Retiro de Tropas Rusas de la Frontera con Ucrania”.
En cuanto a cómo se hará el “retiro” de las tropas Rusas que no están ahí ni para la NBC, ésta no lo dice y nosotros menos los sabemos, pero tampoco se espera que sus lectores/televidentes noten su hipocresía hipo-guerrera si es que aparece por ahí.
Traducción  :  Sorcha Faal en español

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Os crimes de abril Juremir Machado da Silva - Correio do Povo | O portal de notícias dos gaúchos

Os crimes de abril

Postado por Juremir em 2 de abril de 2014 - Uncategorized
O primeiro assassinato aconteceu às 3h45 da manhã do dia 2 de abril quando o presidente da Câmara de Deputados, Ranieri Mazzilli, foi empossado na presidência da República com João Goulart ainda em território brasileiro. Assassinato da Constituição. Depois disso, todos os crimes foram cometidos. O jornalista Eurilo Duarte, no livro “Os idos de março e a queda em abril”, organizado e publicado, ainda em 1964, pelo golpista Alberto Dines, então diretor do Jornal do Brasil, não teve como negar: “Dia 3 de abril: calcula-se em 10 mil o número de prisões pela polícia e pelo exército. Entre os presos, o físico Mário Schemberg, professor de Física Nuclear da Universidade de São Paulo”. Mais: “A caravana policial leva tudo, e investigadores são vistos carregando máquinas de escrever, somar, enciclopédias”.
Até Alberto Dines teve de reconhecer: “A primeira lista de prisões foi atroz. As arbitrariedades iniciais, sufocantes. Os mandatos cassados e os expurgos dos dias seguintes foram um choque. A única saída era desprezar Jango, porque fora a sua leviandade, fora a ambição primária dos que o rodeavam as causadoras do expurgo”. Como eram antas os jornalistas conservadores de 1964! Apoiaram a implantação de uma ditadura achando que era a democracia. Carregaram nos braços, no combate à corrupção de esquerda, o rei dos corruptos de direita, o governador de São Paulo Adhemar de Barros, que, dado o golpe, passou a exigir cassações para que a “revolução” pudesse “cumprir o seu objetivo”. Os taipas brincaram com fogo.
Alguns, como Antonio Callado, que se tornaria escritor bajulado, lambuzou-se na lama das suas imagens grotescas: “Jango puxou vários gatilhos. Ao que se sabe, muitos cirurgiões lhe garantiram, através dos anos, que poderia corrigir o defeito que tem na perna esquerda. Mas o horror à ideia de dor física fez com que Jango jamais considerasse a sério o conselho. Talvez por isso tenha cometido seu suicídio indolor na Páscoa”. Um cara que escreve isso é um pulha.
Um medíocre. Era, como hoje, ser moderninho.
Callado, com essa verve, seria, se vivo fosse, colunista da Veja e parceiro dos lacerdinhas.
Ele era capaz de muito pior. Sobre o exílio de Jango no Uruguai: “No mais, o tédio de Dona Maria Teresa, a procurar casa, a levar as crianças à praia, com saudades do Brasil e do carro novo em folha, uma Mercedes verde, tipo esporte, que Jango não tinha querido que ela estreasse, para evitar ostentação. Agora, Dona Maria Teresa, não tem mais o marido Presidente e nem tem o carro (…) Haverá ainda algum futuro político para esse líder de apenas 40 anos? Parece pouco provável (…) E quando, eventualmente, chegar à Presidência da República um homem de esquerda, Jango talvez reapareça como vice”.
A isso se chamava de jornalismo. Alguns sentem saudades desses tempos de suposta profundidade e alta qualidade. O jornalismo brasileiro dos anos 1950 e 1960 era pura ideologia. Não mudou.
Na época, caluniar quase não dava processo. O único jeito de resolver era à bala.
A luta armada no Brasil, resistência das esquerdas à ditadura, começou depois do golpe.
A imprensa, apoiando os defensores do golpe, tenta alterar essas datas.
Pegar em armas contra uma ditadura é absolutamente legítimo.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Manoel Lisboa, um homem de verdade - A Verdade



Manoel Lisboa, um homem de verdade

Categoria:: Brasil,Últimas Notícias |
Manoel Lisboa 2Um homem de verdade
“… Pelo conjunto de sua obra, demonstrou ser o produto da elaboração histórica que em sua forja misteriosa elabora de tempos em tempos homens que sintetizam as qualidades mais nobres da espécie…”1. Ele não veio ao mundo em tempo de paz. O ano em que nasceu marca a ofensiva do Exército Vermelho Soviético, que derrotará os invasores nazistas. E não seria a paz a sua missão, pois o tempo era (como continua sendo) de luta de classes, de opressão da grande maioria – os operários, os camponeses, os excluídos – pela minoria que detém em suas mãos a propriedade e os seus frutos. “Meu despertar para as questões sociais apareceu quando eu tinha 17 anos… aos 19 anos, considerei-me marxista-leninista”2.   É claro que você já identificou este ser especial –Manoel Lisboa de Moura. Mas pode chamá-lo também de Mário, Celso, Zé, Galego. Por que tantos nomes?
O golpe civil-militar de 1964 encontrou Manoel Lisboa militando no Partido Comunista do Brasil, estudando Medicina na Universidade Federal de Alagoas. Ele nascera em Maceió, em fevereiro de 1944. Participou ativamente do movimento secundarista, cultural, universitário, ingressou no PCB, mas saiu deste para o PCdoB por considerar reformista a estratégia do “Partidão”. Foi preso várias vezes em 1964, 1965, 1966. Teve de ingressar na clandestinidade e se desencantou também com o Partido Comunista do Brasil, avaliando que o rompimento com o revisionismo havia sido apenas teórico. Junto com um grupo de companheiros fundou o Partido Comunista Revolucionário (PCR), em 1966. Embora as condições fossem inteiramente adversas, o trabalho do PCR se estendeu por todo o Nordeste, o que tornou seus dirigentes, especialmente o Galego, alvo da mais feroz perseguição.
Os tentáculos da ditadura acabaram encontrando-o no dia 15 de agosto de 1973, quando conversava com uma operária, Fortunata, na Praça Ian Flaming, no Rosarinho. “Ele tentou sacar a arma, mas não teve tempo”. Seu calvário foi longo, mas ele nada cedeu, coerente com a tese que defendia junto aos militantes: “delação é traição”. Morreu no dia 4 de setembro. Companheiros presos que conseguiram vê-lo no DOI-Codi do IV Exército ainda com vida e podendo falar, ouviram dele: “Minha hora chegou. Continuem o trabalho do Partido”.
“…Passou por todos os sofrimentos físicos e psicológicos, possíveis e imagináveis. Assistiu por dias e dias à sua própria agonia. Se viu e sentiu morrer lentamente. Superou tudo. Derrotou tudo – a tortura, o medo, a própria morte… Lembramos sempre dele. Com saudade, com tristeza, com alegria, com emoção. Às vezes, com uma lágrima solitária por sua memória. E em alguma madrugada, tenho vontade de sair pelas ruas, pichando em sua homenagem seu slogan favorito: “O PCR vive e luta!”3.
 Zé Levino

Teu Sangue Será Adubo
Nosso orgulho pela tua coragem,
tua bravura, teu espírito de luta,
tua dignidade, teu heroísmo.
Soubeste construir faróis para iluminar a escuridão.
Foste luz no túnel
Teu sangue será adubo
Tua alma já é semente
No fulgor da aurora
De um novo tempo
Tu brilharás
Certeza tenho
Manuel manual de amor
Justiça- liberdade – paz
Na dor de hoje, na dor de sempre,
Teus companheiros te homenageiam
Presença viva, na esperança
Cantaremos todos, e  a ti
O novo sol
És o futuro
O amanhã virá!
Selma Bandeira, companheira de Manoel Lisboa, em 14/9/1983

11 filmes para entender a ditadura militar no Brasil | DESACATO

11 filmes para entender a ditadura militar no Brasil

Batismo de sangue
Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o cinema brasileiro invariavelmente volta aos anos do regime militar para desvendar personagens, fatos e consequências do golpe que destituiu o governo democrático do país e estabeleceu um regime de exceção que durou longos 21 anos. Estreantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros encontraram naqueles anos histórias que investigam aspectos diferentes do tema, do impacto na vida do homem comum aos grandes acontecimentos do período.
Embora a produção de filmes sobre o assunto tenha crescido mais recentemente, é possível encontrar obras realizadas durante o próprio regime militar, muitas vezes sob a condição de alegoria. “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, é um dos mais famosos, retratando as disputas políticas num país fictício. Mais corajoso do que Glauber foi seu conterrâneo baiano Olney São Paulo, que registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de parábola, o que olhe custou primeiro a liberdade e depois a vida.
Os onze filmes que compõem esta lista, se não são os melhores, fazem um diagnóstico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.
1. MANHÃ CINZENTA (1968), Olney São Paulo – Em plena vigência do AI-5, o cineasta-militante Olney São Paulo dirigiu este filme, que se passa numa fictícia ditadura latino-americana, onde um casal que participa de uma passeata é preso, torturado e interrogado por um robô, antecipando o que aconteceria com o próprio diretor. A ditadura tirou o filme de circulação, mas uma cópia sobreviveu para mostrar a coragem de Olney São Paulo, que morreu depois de várias sessões de tortura, em 1978.
2. PRA FRENTE, BRASIL (1982), Roberto Farias – Um homem comum volta para casa, mas é confundido com um “subversivo” e submetido a sessões de tortura para confessar seus supostos crimes. Este é um dos primeiros filmes a tratar abertamente da ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterfúgios ou aliterações. Reginaldo Faria escreveu o argumento e o irmão, Roberto, assinou o roteiro e a direção do filme, repleto de astros globais, o que ajudou a projetar o trabalho.
3. NUNCA FOMOS TÃO FELIZES (1984), Murilo Salles – Rodado no último ano do regime militar, a estreia de Murilo Salles na direção mostra o reencontro entre pai e filho, depois de oito anos. Um passou anos na prisão; o outro vivia num colégio interno. Os anos de ausência e confinamento vão ser colocados à prova num apartamento vazio, onde o filho vai tentar descobrir qual a verdadeira identidade de seu pai. Um dos melhores papéis da carreira de Claudio Marzo.
4. CABRA MARCADO PARA MORRER (1984), Eduardo Coutinho – A história deste filme equivale, de certa forma, à história da própria ditadura militar brasileira. Eduardo Coutinho rodava um documentário sobre a morte de um líder camponês em 1964, quando teve que interromper as filmagens por causa do golpe. Retomou os trabalhos 20 anos depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o que já havia registrado com a vida dos personagens duas décadas depois. Obra-prima do documentário mundial.
5. O QUE É ISSO, COMPANHEIRO? (1997), Bruno Barreto – Embora ficcionalize passagens e personagens, a adaptação de Bruno Barreto para o livro de Fernando Gabeira, que narra o sequestro do embaixador americano no Brasil por grupos de esquerda, tem seus méritos. É uma das primeiras produções de grande porte sobre a época da ditadura, tem um elenco de renome que chamou atenção para o episódio e ganhou destaque internacional, sendo inclusive indicado ao Oscar.
6. AÇÃO ENTRE AMIGOS (1998), Beto Brant – Beto Brant transforma o reencontro de quatro ex-guerrilheiros, 25 anos após o fim do regime militar, numa reflexão sobre a herança que o golpe de 1964 deixou para os brasileiros. Os quatro amigos, torturados durante a ditadura, descobrem que seu carrasco, o homem que matou a namorada de um deles, ainda está vivo –e decidem partir para um acerto de contas. O lendário pagador de promessas Leonardo Villar faz o torturador.
7. CABRA CEGA (2005), Toni Venturi – Em seu melhor longa de ficção, Toni Venturi faz um retrato dos militantes que viviam confinados à espera do dia em que voltariam à luta armada. Leonardo Medeiros vive um guerrilheiro ferido, que se esconde no apartamento de um amigo, e que tem na personagem de Débora Duboc seu único elo com o mundo externo. Isolado, começa a enxergar inimigos por todos os lados. Belas interpretações da dupla de protagonistas.
8. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS (2006), Cao Hamburger – Cao Hamburger, conhecido por seus trabalhos destinados ao público infantil, usa o olhar de uma criança como fio condutor para este delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das famílias. Estamos no ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de doze anos apaixonado por futebol, é deixado pelos pais, militantes de esquerda, na casa do avô. Enquanto espera a volta deles, o garoto começa a perceber o mundo a sua volta.
9. HOJE (2011), Tata Amaral – Os fantasmas da ditadura protagonizam este filme claustrofóbico de Tata Amaral. Denise Fraga interpreta uma mulher que acaba de comprar um apartamento com o dinheiro de uma indenização judicial. Cíclico, o filme revela aos poucos quem é a protagonista, por que ela recebeu o dinheiro e de onde veio a misteriosa figura que se esconde entre os cômodos daquele apartamento. Denise Fraga surpreende num papel dramático.
10. TATUAGEM (2013), Hilton Lacerda – A estreia do roteirista Hilton Lacerda na direção é um libelo à liberdade e um manifesto anárquico contra a censura. Protagonizado por um grupo teatral do Recife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura militar, mas transforma os últimos nos verdadeiros soldados. Os soldados da mudança. Irandhir Santos, grande, interpreta o líder da trupe. Ele cai de amores pelo recruta vivido pelo estreante Jesuíta Barbosa, que fica encantado pelo modo de vida do grupo.
11. BATISMO DE SANGUE (2007) – Apesar do incômodo didatismo do roteiro, o longa é eficiente em contar a história dos frades dominicanos que abriram as portas de seu convento para abrigar o grupo da Aliança Libertadora Nacional (ALN), liderado por Carlos Marighella. Gerando desconfiança, os frades logo passaram a ser alvo da polícia, sofrendo torturas físicas e psicológicas que marcaram a política militar. Bastante cru, o trabalho traz boas atuações do elenco principal e faz um retrato impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.
Foto: Reprodução/Kranik.com

TUDO EM CIMA: Capas da Veja comprovam apoio da revista à Ditadura

Capas da Veja comprovam apoio da revista à Ditadura

Por que será que hoje a Revista Veja evita, até nos momentos mais marcantes, falar de certos temas que vão contra os seus interesses? 

Essa prática é recorrente com temas de âmbito político e social, entretanto, não é o mais sombrio de seus recursos. 

Desde sua fundação em 1968, a Veja abusou do verbo para demonizar seus inimigos ante a opinião pública. 

Isso fica evidente quando observamos as edições mais distantes do presente, uma simples leitura das capas da revista durante a Ditadura Militar pode se absurdamente reveladora. 

Isso me levou à fonte primária, o próprio acervo digital de sua obra, para buscar algumas das capas mais evidentes sobre o apoio escancarado da revista aos golpistas militares. As palavras revolução e terrorismo representam o antagonismo de duas vertentes políticas.

Veja as capas: