quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Fundado o Partido Comunista, primeiro partido político da República de Donetsk

Fundado o Partido Comunista, primeiro partido político da República de Donetsk


Ucrânia - Diário Liberdade - Nesta quarta-feira (08) foi realizado o congresso de fundação do Partido Comunista da República Popular de Donetsk, o primeiro partido político criado na nova república.

Em Donetsk, com seu novo caráter de República Popular, já haviam sido criadas outras organizações civis, como movimentos sociais, mas o Partido Comunista surge como vanguarda política da luta dos povos contra o fascismo de Kiev e pelo direito à sua autodeterminação na região leste da Ucrânia.

Boris Litvinov, presidente do Conselho Supremo da República Popular de Donetsk, foi escolhido para ocupar o cargo de líder máximo do partido. De acordo com a agência de notícias russa Tass, Litvinov disse que o primeiro-ministro de Donetsk, Alexander Zakharchenko, tem o apoio dos comunistas em sua candidatura nas próximas eleições para o cargo de primeiro-ministro.

Esse fato fortalece a luta dos trabalhadores no leste da Ucrânia e mostra mais uma vez a importância dos comunistas no processo de independência da região e que o socialismo orienta o caminho da república desde os seus primeiros dias, como disse nesta entrevista um membro do Comitê de Comunicação Social da República Popular de Donetsk.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Venezuela: O imperialismo também usa silenciador

Venezuela: O imperialismo também usa silenciador

Venezuela - Diário Liberdade - [Bruno Carvalho] Esta tarde, o deputado venezuelano Robert Serra, eleito pela zona de Caracas que inclui o bairro 23 de Enero, baluarte da revolução bolivariana, ia participar numa conferência consignada ao tema «Fascismo, vanguarda extrema da burguesia».

Mas já não vai.

Caiu assassinado mais a sua companheira na noite passada. Para lá da especulação, há boas razões para suspeitar do imperialismo, essa mão invisível que se abate sobre os povos mas que só se confirma décadas depois quando se desclassificam documentos.

Um desses guerrilheiros que se levantou em armas durante décadas contra a oligarquia venezuelana confessava-me há dias que já havia tropeçado em gente que duvidava da intervenção imperialista no país de Bolívar e Chávez. Suponho que a ingenuidade floresça através da sementeira ideológica que impõem os meios de comunicação para ofuscar a realidade. A contra-revolução em Portugal não começou a 11 de Março ou a 25 de Novembro. Desde o primeiro dia, as potências capitalistas distribuíram armas, deram preparação militar, montaram uma ampla rede mediática, deram assessoria política e investiram milhões em organizações e partidos que sendo de direita eram obrigados a dizer-se de esquerda. Não é novidade e tudo isso era amplamente denunciado pelos comunistas e aliados durante o processo revolucionário. Contudo, tudo o que hoje se pode confirmar através de documentos dos próprios pontas-de-lança do imperialismo - que antes eram confidenciais e que, entretanto, foram tornados públicos - comprova aquilo que para alguns era tão pouco credível.

Hoje, décadas depois, os vencedores atrevem-se a admitir aquilo que sempre negaram. No entardecer da vida, recordam com nostalgia os tempos em que financiavam o PS e o PSD e explicam sem inibições que a estratégia era vencer os comunistas defendendo princípios de esquerda para solidificar o poder para mais tarde entregar o país de bandeja à Europa capitalista. E assim foi. Apesar de terem tardado quase quatro décadas de resistência e luta dos trabalhadores, não há sinais da Reforma Agrária e a grande indústria depois de privatizada foi desmantelada. Os serviços públicos jazem nas mãos de privados e os que ainda sobram esperam a sua vez na fila.

Na luta de classes, o capitalismo investe na distracção. Enquanto inventa novas mascotes terroristas para justificar a invasão e a pilhagem, o imperialismo usa toda a parafernália mediática para semear o medo. O oligarca ordena, o jornalista aponta e por todas as partes é o sangue dos trabalhadores que jorra. Nesta farsa em que vivemos, permanentemente bombardeados por informação falsa, escolher entre a verdade e a mentira afigura-se uma árdua tarefa que exige um esforço hercúleo. É por isso que a batalha da comunicação é fulcral. E na Venezuela, onde o petróleo está nas mãos do Estado, onde o poder dos media foi desafiado e onde as conquistas sociais avançaram décadas em poucos anos, o imperialismo caminha com a sua mão silenciosa mas sangrenta.

Assistimos, hoje, a várias frentes abertas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Na Líbia, na Síria, no Iraque, no Curdistão, na Ucrânia, na Venezuela e na China, o imperialismo desdobra-se em intervenções indirectas utilizando métodos que não sendo novos surpreendem pela simultaneidade. Há que denunciá-lo. O imperialismo também usa silenciador: todas as suas ferramentas de comunicação. A crise do capitalismo e a existência de novas realidades geopolíticas que desafiam o imperialismo torna-o agressivo. Só a unidade dos trabalhadores e dos povos, a sua luta e resistência, poderá frenar esta ofensiva que pode desembocar numa guerra mais alargada pondo, inclusive, em risco a própria humanidade. É esse o repto: acabar com o capitalismo antes que ele acabe connosco.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Altamiro Borges: 'Coxinhas' ameaçam suicídio coletivo

'Coxinhas' ameaçam suicídio coletivo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Perdão se estou exagerando no sarcasmo hoje, mas não consigo evitar. É mais forte que eu. Ver um candidato a presidente no Brasil mendigar apoio de ator de holliwood, e depois ver o mesmo ator tripudiar em cima do mesmo candidato, é engraçado demais.

Não consegui nem me concentrar direito hoje, de tanta risada.

Sobretudo quando eu fui lá fuçar a time line no twitter de Mark Ruffalo, e vi as conversas entre ele e alguns coxinhas marinistas, desesperados com o vexame de sua candidata.

Um deles, perdendo a noção do ridículo, diz para Ruffalo que “soldados do partido da Dilma estão por toda a parte”.

Pausa para rir até o final do ano.

Estão vendo porque está difícil trabalhar hoje?

Abaixo, alguns dos tweets que me divertiram esta manhã.

A própria Marina, ou a operadora de seu Twitter, aborda-o diretamente para tentar apagar o incêndio. Contrariando seu entendimento com Malafaia, Marina diz que apoia casamento gay sim e pede para Ruffalo ler o seu programa.

Só que Ruffalo não sabe português, então pergunta a ela se há uma versão em inglês.

O mico só vai crescendo…



Não se sabe o DM que Marina mandou para o Incrível Hulk.

Mas ele não deve ter gostado muito, pois pediu um posicionamento direto e público.





Marina não respondeu até agora.

Os coxinhas marinistas começaram a ficar histéricos. É aí que um deles vem com o alerta:

“Cuidado! Soldados do partido da Dilma estão em toda parte. ”

O vitimismo marinista globalizou-se!



Eu precisava mesmo rir um pouco, depois do terrorista coxinha ontem em Brasília, querendo renúncia da Dilma.

Eu até tinha uma coisa bastante séria para publicar aqui, que menciono agora rapidamente. Lembram da matéria do Charlie Hebdo, prestigiado jornal francês, que publiquei aqui, acusando Marina de ligações com um criminoso internacional, Stephan Schmidheiny, o “rei do amianto”, o dono da Fundação Avina?

Pois é, um internauta achou vídeo da Marina participando de um workshop da instituição.



Está confirmado, portanto, que Marina Silva recebeu dinheiro de Stephan Schmidheiny, condenado a 18 anos pela justiça de Turim pela morte de 3 mil operários italianos, por contaminação por amianto.

*****

O título do post se refere à outro assunto sobre o qual não posso evitar a galhofa.


Clique na imagem para acessar a fonte.

Há grande risco de assistirmos, em breve, ao suicídio coletivo de milhares de coxinhas terroristas.

O presidente da OAB-DF negou carteirinha da instituição para o ex-presidente do STF por “falta de ética”.