Maneco escreve: Zero Hora publica hoje uma declaração atribuída a “um ex-integrante do PSDB” que fez trepidarem as telhas de zinco que cobrem o Piratini: “Ele resolvia todos os problemas financeiros que surgiam”. Ele, no caso, é ninguém menos do que Lair Ferst, apontado pela Polícia Federal como um dos personagens centrais da quadrilha que roubou R$ 40 milhões dos cofres públicos na Fraude no Detran. Mas em que momento, mesmo, Lair Ferst resolvia os problemas? Durante a campanha eleitoral da então candidata Yeda Rorato Crusius que, com todos os problemas financeiros resolvidos por Lair, elegeu-se governadora do Estado.
Eleita, Yeda ganhou o direito de nomear, entre outros, o novo presidente do Detran. No governo anterior, de Rigotto, quem presidia o Detran era Ubiratan dos Santos, um dos homens fortes do PP gaúcho. "Bira" fora indicado para o cargo pelo amigão José Otávio Germano, deputado federal do mesmo PP, a quem Rigotto entregara a Secretaria de Segurança de seu governo.
Com a caneta na mão, Yeda deu a Secretaria de Segurança para o PDT que escolheu o deputado Enio Bacci para o cargo. Bacci, porém, não pode indicar o presidente de uma das autarquias mais importantes da pasta que assumira, o Detran. Não, o Detran estava reservado para... José Otávio Germano. Sim, o ex-secretário deixou a secretaria mas indicou um homem de sua absoluta confiança para o Detran: Flavio Vaz Netto. À primeira vista, seria uma nomeação estranha, afinal, Vaz Netto, como "Bira", eram homens de José Otávio e este, ao menos para consumo externo, não nutria simpatias pela campanha de Yeda. Como então ganhou o direito de nomear a presidência do Detran?
Mas há um dado não revelado por ninguém até agora que completa o lado direito do quebra-cabeças. José Otávio e Yeda, que nos primeiros meses da campanha eleitoral apareciam em lados opostos, já haviam feito as pazes antes mesmo do segundo turno da eleição. E passaram a se dar tão de bem que o ex-secretário de Segurança de Rigotto ganhou dela o direito de indicar, como já havia feito no governo anterior, o presidente do Detran.
Eleita, Yeda ganhou o direito de nomear, entre outros, o novo presidente do Detran. No governo anterior, de Rigotto, quem presidia o Detran era Ubiratan dos Santos, um dos homens fortes do PP gaúcho. "Bira" fora indicado para o cargo pelo amigão José Otávio Germano, deputado federal do mesmo PP, a quem Rigotto entregara a Secretaria de Segurança de seu governo.
Com a caneta na mão, Yeda deu a Secretaria de Segurança para o PDT que escolheu o deputado Enio Bacci para o cargo. Bacci, porém, não pode indicar o presidente de uma das autarquias mais importantes da pasta que assumira, o Detran. Não, o Detran estava reservado para... José Otávio Germano. Sim, o ex-secretário deixou a secretaria mas indicou um homem de sua absoluta confiança para o Detran: Flavio Vaz Netto. À primeira vista, seria uma nomeação estranha, afinal, Vaz Netto, como "Bira", eram homens de José Otávio e este, ao menos para consumo externo, não nutria simpatias pela campanha de Yeda. Como então ganhou o direito de nomear a presidência do Detran?
Mas há um dado não revelado por ninguém até agora que completa o lado direito do quebra-cabeças. José Otávio e Yeda, que nos primeiros meses da campanha eleitoral apareciam em lados opostos, já haviam feito as pazes antes mesmo do segundo turno da eleição. E passaram a se dar tão de bem que o ex-secretário de Segurança de Rigotto ganhou dela o direito de indicar, como já havia feito no governo anterior, o presidente do Detran.
O post começou falando de Lair Ferst e descambou para Ubiratan dos Santos, José Otávio e Vaz Netto... O leitor deve estar se perguntando, então, o que Lair, um tucano, tem a ver com a turma do PP. Tudo! Lair, José Otávio, Vaz Netto e "Bira" têm todos, a mesma raiz política. Anos atrás, cerraram fileiras juntos na juventude arenista. Sim, tanto Lair quanto "Bira", Vaz Netto e José Otávio nasceram para o mundo da política no seio da velha Arena de guerra. Lair travestiu-se de tucano por obra de outro arenista arrependido, Nelson Marchezan, já falecido. Mudaram os pêlos, mas os bichos continuaram os mesmos.
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