Encerrou ontem a noite, 20hs aproximadamente o VII congresso dos trabalhadores em Educação do RS. O evento teve uma participação bastante positiva por parte de 1800 trabalhadores em educação, pelo amplo debate proporcionado e pelas posições assumidas ao longo dos trabalhos em grupo e das plenárias de votação.
Fica de positivo o engajamento do sindicato às lutas internacionais em defesa dos excluidos, pela transformação e apoio aos ideais socialistas mundiais.
A nível nacional a defesa contra qualquer iniciativa do governo federal que venha prejudicar os direitos dos trabalhadores deverão ser combatidas pelo sindicato em união com as centrais de trabalhadores, engrossando a luta pela melhoria da qualidade de vida da classe e da categoria.Os congressistas defenderam a realização
de concurso público para professores e funcionários de escola como
forma de evitar a constante falta destes profissionais na rede estadual
de ensino. Uma medida adotada com frequência pelos governos foi
criticada: o uso indiscriminado de contratos temporários. Essa forma de
contratação é vista como um mecanismo utilizado para dificultar a
organização da categoria.
No plano estadual Foram lembradas as sucessivas investidas
do governo Yeda no sentido de retirar direitos dos trabalhadores em
educação. Na defesa de direitos e conquistas – planos de carreira e piso
nacional -, a categoria teve que realizar greve em final de ano letivo.
Nesta conjuntura, o Fora Yeda, organizado pelo Fórum dos Servidores
Públicos Estaduais, cumpriu importante e decisivo papel. A unidade
construída em torno do Fórum mostrou-se importante para preservar
direitos e a educação pública.
Houve momentos de tensões quando se analisou o balanço e as resoluções apresentadas pois algumas correntes ligadas aos setores mais radicais dos partidos políticos(PSTU,PCO,etc...) e pela corrente da Articulação Sindical, que perdeu a última eleição e que domina majoritariamente os sindicatos de SP e MG, onde os trabalhadores tiveram enormes reveses em seus planos de carreira, tentaram tecer críticas mais duras contra a atual direção no que se refere aos planos de luta para enfrentamento passado contra o atual governo de Ieda, sendo derrotados por ampla maioria presentes ao congresso.
Houve também uma tentativa dos grupos radicais de abrir uma discussão com relação à desfiliação da CUT pelo sindicato, no que foi repudiado pela maioria visto que o momento que atravessamos é de união contra os verdadeiros inimigos nas figuras dos governos que desejam implantar seus planos estapafúrdios, baseado num modelo desgastado e que violenta os direitos dos trabalhadores em educação, visando atender as "obrigações" com o banco mundial. Nesse sentido os congressistas tiveram o bom senso pela manutenção da unidade na luta e não pela fragmentação interna.Acredito que pela participação de muitos trabalhadores ainda novatos na luta sindical, nosso sindicato deverá se fortalecer ainda mais, com essas novas adesões, possibilitando asssim, um novo avanço nas mobilizações posteriores.
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