A Federação de Associações de Jornalistas de
México (FAPERMEX) exigiu novamente às autoridades federais que se
garantam as liberdades de expressão, depois da agressão sofrida por duas
repórteres do Diário de Cidade Juárez.
A pedido de FAPERMEX, a propósito da morte do jovem repórter gráfico
Luis Carlos Santiago e as feridas de balas sofridas por seu colega
Carlos Manuel Sánchez, somou-se hoje a Federação Latinoamericana de
Jornalistas (FELAP), com sede nesta capital.
Ambas organizações
avaliaram como uma agressão covarde, premeditada e aleivosa cometida na
Cidade Juárez, estado do norte de Chihuahua, contra os dois jovens
profissionais praticantes de 21 e 22 anos de idade.
FAPERMEX
argumentou que este novo homicídio poderia tratar de um crime de caráter
político, devido às denúncias impulsionadas em Chihuahua por Afasto da
Rosa, do mesmo jornal e filho do visitante da Comissão Estatal de
Direitos Humanos, quem também tem denunciado atos delitivos do crime
organizado ali.
As duas organizações dos profissionais da
imprensa recordaram que este é o segundo atentado contra jornalistas do
Diário em menos de dois anos, depois do assassinato do repórter Armando
Rodríguez, 13 de novembro de 2008.
O vice-presidente da FELAP,
Teodoro Renderia, manifestou à Prensa Latina que ante feitos como estes
se deve demandar com energia que sejam castigados os autores do
assassinato e solicitou o apoio a seus pronunciamientos de todos os
jornalistas da América Latina e do Mundo.
Por sua vez, a
Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), informou que com o
homicídio de Luis Carlos Santiago se elevou a 65 o número de jornalistas
assassinados no México desde o ano 2000.
Acrescentou que só no
atual sexenio de governo se registrou o desaparecimento de 12
jornalistas e 16 atentados contra instalações de meios de comunicação do
país.
Essa entidade nacional pediu em um comunicado difundido
às autoridades federais pesquisar e esclarecer o atentado onde resultou
morto o comunicador e gravemente ferido seu colega.
A CNDH
demandó por sua vez a todos os níveis de governo do país levar a cabo
ações para evitar fatos dessa natureza, já que quando um jornalista
sofre um agravo, de maneira indireta se vulnera o direito à informação
de toda a sociedade. |
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