domingo, 19 de setembro de 2010

Gremio de periodistas demanda a proteção a repórteres


Prensa Latina
Imagen activa A Federação de Associações de Jornalistas de México (FAPERMEX) exigiu novamente às autoridades federais que se garantam as liberdades de expressão, depois da agressão sofrida por duas repórteres do Diário de Cidade Juárez.

  A pedido de FAPERMEX, a propósito da morte do jovem repórter gráfico Luis Carlos Santiago e as feridas de balas sofridas por seu colega Carlos Manuel Sánchez, somou-se hoje a Federação Latinoamericana de Jornalistas (FELAP), com sede nesta capital.

Ambas organizações avaliaram como uma agressão covarde, premeditada e aleivosa cometida na Cidade Juárez, estado do norte de Chihuahua, contra os dois jovens profissionais praticantes de 21 e 22 anos de idade.

FAPERMEX argumentou que este novo homicídio poderia tratar de um crime de caráter político, devido às denúncias impulsionadas em Chihuahua por Afasto da Rosa, do mesmo jornal e filho do visitante da Comissão Estatal de Direitos Humanos, quem também tem denunciado atos delitivos do crime organizado ali.

As duas organizações dos profissionais da imprensa recordaram que este é o segundo atentado contra jornalistas do Diário em menos de dois anos, depois do assassinato do repórter Armando Rodríguez, 13 de novembro de 2008.

O vice-presidente da FELAP, Teodoro Renderia, manifestou à Prensa Latina que ante feitos como estes se deve demandar com energia que sejam castigados os autores do assassinato e solicitou o apoio a seus pronunciamientos de todos os jornalistas da América Latina e do Mundo.

Por sua vez, a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), informou que com o homicídio de Luis Carlos Santiago se elevou a 65 o número de jornalistas assassinados no México desde o ano 2000.

Acrescentou que só no atual sexenio de governo se registrou o desaparecimento de 12 jornalistas e 16 atentados contra instalações de meios de comunicação do país.

Essa entidade nacional pediu em um comunicado difundido às autoridades federais pesquisar e esclarecer o atentado onde resultou morto o comunicador e gravemente ferido seu colega.

A CNDH demandó por sua vez a todos os níveis de governo do país levar a cabo ações para evitar fatos dessa natureza, já que quando um jornalista sofre um agravo, de maneira indireta se vulnera o direito à informação de toda a sociedade.
 

Nenhum comentário: