Por
isso, não aparece a invenção nem a possibilidade de construir um relato
de emancipação. Não aparece o problema da justiça nem o da igualdade,
porque se supunha que isto estava superado
Está imperdível a
leitura da entrevista do psicanalista argentino Jorge Alemán. Alemán
politiza a psicanálise. Alemán psicanalisa a política. Para ele, é
preciso recuperar a capacidade da política frente a mesmisse da economia
e do mercado unidimensional.
O argentino não
hesita em trazer para a esquerda pensadores que não foram originalmente
de esquerda, tais como Freud, Heidegger e Lacan. Diante do radicalismo
de cada um, pensa ele, é possível aportar novas categorias e linhas
criativas de pensamento e ação à esquerda contemporânea.
Alemán (acima)
quer recuperar, também para a esquerda, a expressão "populismo", na
perspectiva do que não está concertado, do inesperado, da invenção
criativa, daquilo que não resultou de mera conciliação com as
oligarquias. Jorge Alemán afirma que "o populismo é um momento da
soberania".
Quem perder a
leitura desta entrevista de Jorge Alemán é porque comunga da mitologia
urdida pela sra. Lya Fett Luft e de sua reverendíssima, autoridade
intelectual guasca, dom Dadeus Grings. Por isso, fique com Alemán: (Cristovão Feil)
A entrevista completa voce encontrará nesse excelente blog Diario Gauche de Cristóvão Feil
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