Comunicação de Michel Chossudovsky
“Tudo aquilo que a Fundação [Ford] fez pode ser considerado no
âmbito de “tornar o mundo seguro para o capitalismo”, diminuindo as
tensões sociais ao ajudar a socorrer os angustiados, a proporcionar
válvulas de segurança aos raivosos e a melhorar o funcionamento do
governo (McGeorge Bundy, conselheiro de Segurança Nacional dos
Presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson (1961-1966) e Presidente da
Fundação Ford (1966-1979).
“Ao pôr os fundos e o enquadramento político à
disposição de muita gente preocupada e dedicada que trabalha no sector
não lucrativo, a classe dirigente pode ir buscar líderes às comunidades
de base,… e pode tornar o financiamento, a contabilidade e os
componentes de avaliação do trabalho tão demorado e oneroso que o
trabalho de justiça social é praticamente impossível nessas condições”
(Paul Kivel, You Call this Democracy, Who Benefits, Who Pays and Who
Really Decides, 2004, p. 122 )
“Na Nova Ordem Mundial, o ritual de convidar líderes da
“sociedade civil” para os círculos interiores do poder – enquanto
simultaneamente reprime os cidadãos comuns – satisfaz diversas funções
importantes. Primeiro, diz ao Mundo que os críticos da globalização “têm
que fazer concessões” para ganharem o direito de se misturar. Segundo,
transmite a ilusão de que, embora as elites globais devam – no que
eufemísticamente se chama democracia - estar sujeitas à crítica,
governam legitimamente. E terceiro, diz “não há alternativa” à
globalização: não é possível uma mudança radical e o mais que podemos
esperar é negociar com esses governantes um ineficaz “dar e receber”.
Leia o texto na íntegra no DIARIO.INFO
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