Os anos 90 marcaram de sangue a história do Brasil. A chamada
década perdida, mergulhada no neoliberalismo que castigou toda a classe
trabalhadora, registrou episódios que chocaram o mundo inteiro, como o
massacre do Carandiru, a chacina da Candelária e o massacre de Eldorado
dos Carajás.
Nesta terça-feira (17) completam-se 16 anos do massacre que tirou a vida
de 21 trabalhadores rurais que lutavam pelo direito à terra,
assassinados durante uma ação militar na BR 115, no Pará, mais
precisamente na chamada “curva do S’, consolidando a chacina que ficou
conhecida como massacre de Eldorado dos Carajás.
O maior conflito agrário registrado no país, que expôs a violência que existe no campo e que atinge os trabalhadores rurais em luta pela posse da terra, que infringiu todas as bases dos direitos humanos continua impune.
Nenhum dos policiais envolvidos no crime foram presos e os dois comandantes da polícia militar que coordenaram a ação, mesmo condenados a 220 anos de prisão, continuam em liberdade.
Em memória aos camponeses mortos e exigindo justiça todos os anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária justamente no mês de abril, sendo o abril vermelho do MST.
A importância da data não se resume apenas ao MST e ao o massacre de Eldorado dos Carajás. À época, o episódio teve impacto em todos os movimentos sociais e sindicais. “A data é simbólica, pois representa a história de luta em prol da reforma agrária e a Secretária de Políticas Sociais da CTB se solidariza e expressa total apoio ao MST nessa jornada de lutas e em todas as manifestações e ações do movimento em defesa da terra”, afirmou Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB.
Dia de Luta
Por conta da triste efeméride, o 17 de abril se tornou, em todo o Brasil, o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. De Norte a Sul do país, trabalhadores rurais sem-terra estão mobilizados para exigir uma política mais ousada do governo federal.
O maior conflito agrário registrado no país, que expôs a violência que existe no campo e que atinge os trabalhadores rurais em luta pela posse da terra, que infringiu todas as bases dos direitos humanos continua impune.
Nenhum dos policiais envolvidos no crime foram presos e os dois comandantes da polícia militar que coordenaram a ação, mesmo condenados a 220 anos de prisão, continuam em liberdade.
Em memória aos camponeses mortos e exigindo justiça todos os anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária justamente no mês de abril, sendo o abril vermelho do MST.
A importância da data não se resume apenas ao MST e ao o massacre de Eldorado dos Carajás. À época, o episódio teve impacto em todos os movimentos sociais e sindicais. “A data é simbólica, pois representa a história de luta em prol da reforma agrária e a Secretária de Políticas Sociais da CTB se solidariza e expressa total apoio ao MST nessa jornada de lutas e em todas as manifestações e ações do movimento em defesa da terra”, afirmou Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB.
Dia de Luta
Por conta da triste efeméride, o 17 de abril se tornou, em todo o Brasil, o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária. De Norte a Sul do país, trabalhadores rurais sem-terra estão mobilizados para exigir uma política mais ousada do governo federal.
Em texto divulgado à imprensa nesta terça-feira, o MST reafirma suas
críticas ao governo de Dilma Rousseff e cobra medidas que atendam às
demandas por terra no país. “Só é possível acabar com a pobreza com a
realização da reforma agrária e por meio de políticas para o
desenvolvimento dos assentamentos. A reforma agrária, casada com um
programa de agroindustrialização da produção, é a resposta para
enfrentar a pobreza, porque gera renda, cria empregos e aumenta a
produção de alimentos”, diz o texto.
Paula Farias, com informações do MST
Paula Farias, com informações do MST
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