quinta-feira, 31 de maio de 2007

XP-atualizado

Windows XP SP2 ( Abril2007- Novos Links)

Este Windows XP em português BR é FULL, ou seja, nenhuma parte funcional do Windows foi removido para rodar mais rápido ou consumir menos CPU, é igual ao do CD da Microsoft...
Só que também inclui todos os upgrades e atualizações até ABRIL/2007, e todos os programas adicionais estão nas últimas versões [Abril de 2007].
Como tem gente que gosta de ter opção, na pasta EXTRAS foram incluídos o IE7 e o WMP11 para instalação posterior [para os que acham isso bom] e os Anti-Virus Avast Pro e NOD32 para poderem ter opção de escolha do AV.

Ele inclui também os seguintes programas instalados automaticamente:
Atualizações do Windows até Abril de 2007
Pacote com mais de 200 Drivers para CPU e periféricos
Pacotes Microsoft DOTNET 1.1, 2.0 e 3.0
Pacote Sun JAVA 6.0 Update 1
Microsoft Office Lite 2003 em português
WinRAR 3.6.2 em português
Foxit 2.0 Pro PDF Reader em português
EditPad Lite 6.0 em português
Pacote de otimizações para o Windows e internet
Incluído também três temas mais modernos - Essence, RoyalMod e Destiny

  • Programas na pasta EXTRAS:
Internet Explorer 7.0 BR
Windows Media Player 11 BR
Avast Anti-Virus PRO 4.7.986 BR
NOD32 v2.51.26 BR

  • Ítens removidos:
MSN Explorer
Windows Messenger
Netmeeting
Todos os teclados menos ABNT, ABNT2 & US INT'L
Todos os idiomas menos Português e Inglês

  • Observação:
O Pacote Anti-WGA nào precisa ser instalado nesta versão, pois o serial ouro utilizado é visto como ORIGINAL e permite fazer quaisquer atualizações no site da Microsoft. Você pode até baixar mais de um arquivo por vez!
  • Depois de muitas choradeiras que os links não estavam ok, agora você baixa com calma, 15 arquivos de 48MB, depois é só descompactar com o Winrar
  • Tam.:698Mb
Links do Programa
Copiado de: BaixeBr

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Windows XP-Dicas

Validando o Windows XP


Image Hosted by ImageShack.us

Se você não consegue atualizar o Microsoft Windows XP Profissional, ou está com uma notificação de que o Windows é falso, siga o seguinte tutorial para validação, essa é infalivel.

1. Vá em Iniciar > Executar

2. Digite regedit e clique em OK.

3. Já dentro do regedit, navegue até a chave:
HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\WindowsNT\Cu rrentVersion\WPAEvents

4. No painel à direita, clique duas vezes em OOBETimer

5. Na janela que foi aberta, apague qualquer valor e clique em OK. Feche o regedit

6. Vá novamente em Iniciar > Executar e dessa vez digite:
%systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a

7. Na janela que foi aberta, escolha a opção Sim, desejo telefonar...

8. Na próxima etapa, clique no botão Alterar chave de produto.

9. Na etapa seguinte, digite a CD-Key:

THMPV-77D6F-94376-8HGKG-VRDRQ
ou
Q6TD9-9FMQ3-FRVF4-VPF7Y-38JV3

e clique no botão Atualizar

10. Após clicar no botão Atualizar, o assistente para ativação voltará para a janela anterior, então, clique em Lembrar mais tarde e reinicie o Windows.

11. Reiniciado o Windows vá novamente em Iniciar > Executar e digite:
%systemroot%\system32\oobe\msoobe.exe /a

12. Aparecerá a seguinte mensagem:

Ativação do Windows
O Windows já está ativado. Clique em OK para sair.:D

Depois de seguir os passos acima, voçê poderá efetuar atualizações, instalar os novos:

Windows XP Service Pack 2
Windows Media Player 11 Português e Internet Explorer 7 Português.


OBS: O tutorial acima está disponivél em muitos sites da Internet, de forma alguma incentivo a pirataria, apenas coloco matérial que servirá de aprendizado para estudantes e pessoas em cursos de informática, que a grande maioria infelizmente não podem comprar Windows XP original.:irked:

Copiado de: my opera.com

Conversor muito útil...

WinAVI Video Converter é uma solução completa para conversão de arquivos de vídeo e gravação. Suporta conversões de AVI para DVD, VCD, MPEG e WMV; DVD para AVI; e todos os formatos de vídeo para AVI, WMV e RM.

WinAVI Video Converter também suporta a gravação de VCD, SVCD e DVD.

Estilo: Conversores de Vídeo
Fabricante: ZJMedia Computing
Tamanho: 4.50 Mb
Formato: Rar
Idioma: Inglês

Easy-Share MegaUpload RapidShare

Tenores di Bitti "Mialinu Pira" in San Paolo (Brazil) 4

Amigos de Bourdoukan

Convido-os a apreciarem a música árabe-andaluz do século X (Lama Bada Ya Ta sanna). O cantor e alaudista é meu sobrinho Sami Bordokan. Canta acompanhado pelo conjunto os Tenores di Bitti "Mialinu Pira” ( Sardenha, Itália).


Como Israel se tornou um País:a verdade!

Duração: 08:28Filmado no: 05 Dezembro 2006Local: Brasil
Video como Israel se tornou um "País"
Video que mostra como os sionistas fundaram um estado roubando o lar do povo Palestino.
Mostra imagens da imigração em massa dos judeus para Palestina.
Mostra os judeus se armando e treinando guerrilheiros.
Mostra a ofensiva israelense contra o povo palestino, inclusive atos terroristas dos grupos israelenses, pois eles começaram a usar essa técnica.
Mostra massacres de pessoas de origem palestina realizados por terroristas israelenses.
Mostra o congresso sionista e o estabelecimento do Estado de Israel no Território da Palestina, realiazado com aval da Onu, sob um grande lobby Americano.
Mostra os atuais assassinos(soldados judeus) matando e ferindo civis palestinos, inclusive crianças.
Mostra os judeus apoiando as ações militares de seu estado terrorista, inclusive mostra o ódio que existe dentro do povo judeu.
Mostra a violência sofrida pelos palestinos, causada por soldados judeus.
Mostra jornalistas sendo agredidos pelo povo judeu ao tentarem mostrar a verdadeira face dos fatos.
Mostra um soldado judeu batendo em uma criança palestina, como se não bastasse eles são covardes.
Enfim um estado forjado pela violência como Israel deve perecer, esses genocidas tem que serem punidos pelos seus crimes, liberdade para PALESTINA.
E o estado de Israel arda em chamas.




Raridade...

Genesis – Archive - Volume 1: 1967-1975




















Os dois primeiros discos são o registro ao vivo do disco The Lamb Lies Down On Broadway. Nem acho o melhor trabalho deles, mas tem "The Carpet Crawlers", "In The Cage" e muitas outras músicas memoráveis.

Mas o melhor está nos outros dois discos. O terceiro é uma espécie de best of ao vivo, incluindo metade do excelente Selling England By The Pound, que tinha ficado de fora do ao vivo oficial da fase Gabriel.

Já o quarto traz faixas bônus e out takes, muitos deles do início de carreira da banda. Entre outras curiosidades, a faixa "She Is Beautifull", cuja letra bobinha sobre uma modelo seria trocada por uma bem mais densa e se tornaria "The Serpent", uma das melhores músicas do disco de estréia da banda.

Pelo conjunto da obra, esta seleção atende tanto aos fãs quando a quem deseja um primeiro contato com o trabalho do grupo.

Pena que tudo desaguou em "Invisible Touch"...

DISCO 1

1. The Lamb Lies Down On Broadway
2. Fly On A Windshield
3. Broadway Melody of 1974
4. Cuckoo Cocoon
5. In The Cage
6. The Grand Parade of Lifeless Packaging
7. Back In N.Y.C.
8. Hairless Heart
9. Counting Out Time
10. The Carpet Crawlers
11. The Chamber Of 32 Doors

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DISCO 2

1. Lillywhite Lilith
2. The Waiting Room
3. Anyway
4. The Supernatural Anesthetist
5. The Lamia
6. Silent Sorrow In Empty Boats
7. The Colony Of Slippermen
8. Ravine
9. The Light Lies Down On Broadway
10. Riding The Scree
11. In The Rapids
12. IT

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DISCO 3

1. Dancing With The Moonlit Knight
2. Firth Of Fifth
3. More Fool Me
4. Suppers Ready
5. I Know What I Like (In Your Wardrobe)
6. Stagnation
7. Twilight Alehouse
8. Happy The Man
9. Watcher Of The Skies

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DISCO 4

1. In The Wilderness
2. Shepherd
3. Pacidy
4. Let Us Now Make Love
5. Going Out To Get You
6. Dusk
7. Build Me A Mountain
8. Image Blown Out
9. One Day
10. Where The Sour Turns To Sweet
11. In The Beginning
12. The Magic Of Time
13. Hey!
14. Hidden In The World Of Dawn
15. Sea Bee
16. The Mystery Of The Flannan Isle Lighthouse
17. Hair On The Arms And Legs
18. She Is Beautiful
19. Try A Little Sadness
20. Particia

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copiado de:Caverna do Som

terça-feira, 29 de maio de 2007

A Europa conservadora

A Europa conservadora

Emir Sader

O triunfo – mesmo que apertado – da direita nas eleições municipais espanholas confirma a tendência geral na Europa de alinhar-se à direita, somando-se à tendência predominante, entre outros países, na Inglaterra, na Alemanha, na França, em Portugal, na Suécia e na própria Itália. Aqui, uma coalizão muito ampla conseguiu arrebatar o governo a Berlusconi por muito poucos votos, mas pode-se dizer que a metade dos italianos vota por Berlusconi e uma parte não desprezivel dos que votaram contra ele podem ser catalogados como conservadores.

Na Espanha, Aznar teria eleito seu sucessor nas eleições presidenciais anteriores, não fosse sua empáfia de querer atribuir ao ETA os atentados de dois dias antes do fechamento da campanha eleitoral, o que levou a um movimento de opinião que permitiu que o PSOE - que havia estado atrás do PP durante toda a campanha eleitoral - supreendentemente triunfasse.

Zapatero tratou de consolidar aquela maioria ocasional, com iniciativas relativamente audaciosas, como a retirada das tropas espanholas do Iraque, certa limitação do financiamento das escolas religiosas, o reconhecimento do casamento dos homosexuais, avanços nos processos de autonomia – especialmente na Catalunha –, uma reivindicação dos combatentes republicanos contra a versão franquista e a tentativa – frustrada pelos novos atentados do ETA – de pacificação com este movimento basco. Agora, o PP retoma sua maioria, ainda que por pequena margem, colocando dúvidas sobre a continuidade do governo socialista nas próximas eleições presidenciais.

O fenômeno do voto de direita na Europa reflete uma tendência de fundo: nunca o continente viveu tão bem em seus níveis médios de vida, nunca esteve tão distanciado – nesse plano, mas também em interesses – dos países da periferia capitalista. A era neoliberal viu praticamente a totalidade dos governos europeus aderir ao novo modelo, somar-se à aliança com os EUA contra a periferia capitalista e unificar-se com um modelo adequado à nova hegemonia. Momento decisivo na virada foi a mudança radical de política de François Mitterrand, em 1983, depois de ter assumido como primeiro-ministro um ano antes e começado a colocar em prática a tradicional política da esquerda francesa de maior regulação estatal, nacionalização de empresas, extensão dos direitos sociais, solidariedade com a periferia capitalista.

Essa virada, somando-se às políticas que Thatcher e Reagan lideravam, representou uma ruptura total com os interesses dos países periféricos – aderindo aos globalizadores contra os globalizados -, iniciando o processo de adesão ao novo modelo por parte da social-democracia, seguido imediatamente por Felipe Gonzalez e o PSOE na Espanha.

Este novo modelo, por sua vez, aprofundou as tendências estruturais à guinada direitista da Europa, começando pela passagem do pleno emprego a taxas altíssimas de desemprego estrutural – de dois dígitos, fenômeno que encerrava os chamados “trinta anos gloriosos”, iniciados no segundo pós-guerra, que incluíam o pleno emprego. Isto, somado à chegada maciça de mão-de-obra estrangeira, ao enfraquecimento correspondente do movimento sindical e da esquerda – pelo debilitamento dos partidos comunistas, gerou as condições sociais para uma recomposição à direita da opinião pública européia.

A unificação continental não representou independência em relação aos EUA, com o eixo Londres-Washington significando uma presença norte-americana na Europa, assim como o apoio de governos conservadores no continente. Os problemas que desafiam a tranqüilidade dos europeus vêm da periferia: os imigrantes – absolutamente necessários para eles, mas que colocam dilemas ideológicos, sociais e econômicos – e atentados – reais ou temidos.

Os novos movimentos, surgidos no bojo dos foros sociais mundiais tiveram seu auge nas mobilizações contra a guerra do Iraque - as maiores que a Europa havia conhecido. No entanto, a própria concepção dominante – espontaneísta - levou a que não tivessem continuidade, fenômeno que afeta também a principal organização social do novo período – Attac – que não encontou sua expressão no plano político. A desconexão entre as mobilizações sociais – incluindo o não francês no plebiscito pela nova Constituição – e suas expressões políticas termina contribuindo para que a direita possa se impor com mais facilidade diante de uma esquerda tradicional excessivamente moderada e distante dos novos movimentos sociais e de uma extrema esquerda envelhecida e fragmentada.

Ainda a RCTV...

Mídia chora pela RTCV venezuelana
Altamiro Borges*
Os “donos da mídia” no Brasil estão desconsolados com a decisão do governo venezuelano de não renovar a concessão pública da emissora Rádio Caracas de Televisão (RCTV), que se encerra em 27 de maio. Na semana passada, durante a II Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), que congregam os magnatas da mídia brasileira, lançaram um documento criticando “a interferência do Estado no livre fluxo de informações e opiniões”, citando explicitamente os governos da Venezuela e de Cuba – e também dando um recado velado ao presidente Lula, que acaba de bancar a proposta da criação da TV pública nacional.
Nas emissoras de televisão, em especial na TV Globo, a medida do governo Hugo Chávez é sempre taxada de “autoritária”. Em vários editorais e artigos da imprensa, ela é adjetivada como “censura”, “ato ditatorial” e “um atentado à liberdade de expressão”. Segundo revelou o jornal direitista Zero Hora, a ABERT inclusive contratou artistas brasileiros para aparecerem nas redes privadas venezuelanas criticando a ação soberana do governo daquele país. “Convidados pela ABERT, os atores gravarão depoimentos em que protestam contra a ameaça de fechamento da RTCV pelo governo de Hugo Chávez. Ao fechar a rede, Chávez, que já flerta com o autoritarismo, desferirá um golpe contundente contra a imprensa”, choraminga o periódico gaúcho.
SONEGAÇÃO, PROSTITUIÇÃO E FRAUDES
No seu luto de autopreservação, a mídia hegemônica brasileira difunde versões das mais falsas e cínicas. A RCTV, que é hoje o principal “partido golpista da direita” da Venezuela, é apresentada como uma televisão neutra. “É uma emissora que há 53 anos transmite informações e entretenimento ao povo”, despista Daniel Slaviero, presidente da ABERT, tentando limpar a barra de sua irmã. De forma hipócrita, os mesmos patrões que demitem e perseguem jornalistas no Brasil – como ocorreu há poucos dias na TV Globo – lamentam que “o fechamento da emissora acarretará a demissão de três mil funcionários”, o que não é automático, já que estes postos de trabalho foram garantidos na nova emissora pública que irá ao ar logo em 28 de maio.
Além de nada falar sobre sua postura golpista, a mídia nativa também esconde outras graves irregularidades da RCTV. Fundada em 15 de novembro de 1953, esta emissora, que foi a primeira a ter programas ao vivo, a transmitir em cores, a produzir telenovelas e a introduzir os deprimentes “reality shows”, e que pertence ao poderoso Grupo 1BC, já enfrentou vários processos. Em 2004, ela foi condenada pelo Juizado Superior de Tributos por sonegar quase um milhão de dólares de impostos. O Instituto Venezuelano de Seguros Sociais também denuncia a emissora por reter 224 milhões de bolivares de seus funcionários. Em maio de 2006, o Tribunal Superior de Justiça proibiu a transmissão de serviços de prostituição e de pornografia na RCTV.
“NÃO HÁ CENSURA DE NENHUMA ESPÉCIE”
Outra mentira muito divulgada é que há um processo de regressão autoritária na Venezuela. Fala-se até em censura e “prisão de jornalistas”. Esta manipulação grotesca é negada pela jornalista Elaine Tavares. “Quem já esteve na Venezuela sabe muito bem: a liberdade de opinião é tudo o que há. Nas rádios e emissoras de televisão comerciais, o presidente Hugo Chávez é xingado, humilhado, destratado e desmoralizado. As palavras usadas pelos jornalistas são de uma violência sem par… Não há censura de nenhuma espécie. É um negócio inimaginável em qualquer outro país do mundo. Se isso acontecesse nos EUA, por exemplo, duvido que os jornalistas não fossem presos ou banidos. Pois na Venezuela, eles estão livres para falar.”
Ela revela que 78% das estações de TV do país estão nas mãos do setor privado. “Seis grupos tomam conta de quase tudo o que o venezuelano vê e ouve, e isso mesmo depois da promulgação da nova lei que regula os meios de comunicação, buscando mais participação comunitária. Os mais poderosos são os da RCTV e o da Venevisión. Juntos, controlam 85% das verbas publicitárias e têm 66% do poder de transmissão.” Desde sua fundação, a RCTV esteve ligada aos interesses dos EUA e ela hoje tem entre os seus acionistas a Coral Pictures, de Miami. Isto explica por que 67% da programação é estrangeira. “Os programas de auditório, as telenovelas e outras produções representam a Venezuela branca e rica. A massa de trabalhadores indígenas e negros só aparece em programas policiais. Qualquer semelhança com o Brasil não é mera coincidência.”
RABO PRESO DOS GOLPISTAS
Na verdade, o que a mídia hegemônica brasileira procura ocultar, talvez por ter o rabo preso, é que a RCTV é atualmente o principal “partido da direita” na Venezuela. Enquanto outras redes privadas até abrandaram a sua postura golpista, temendo a revolta popular ou por simples oportunismo, a RCTV nunca recuou um milímetro. Ela participou freneticamente da frustrada tentativa golpista em abril de 2002; usou a concessão pública para convocar o locaute petroleiro do final de 2002, que minou a economia do país; fez campanha ostensiva pela revogação do mandato do presidente Hugo Chávez no plebiscito de agosto de 2004; e ainda hoje utiliza seus telejornais, seus programas de humorismo e até suas novelas para desestabilizar o governo.
Para refrescar a memória da mídia brasileira, vale reproduzir trechos da excelente reportagem de Maurice Lemoine no Le Monde Diplomatique. Intitulada “Laboratórios da mentira”, ela se inicia com a escandalosa declaração de um militar golpista, o vice-almirante Victor Ramires – “tivemos uma arma de importância capital: a mídia. Aproveito para felicitá-la por isso” – e revela todo o envolvimento da RCTV e de outras emissoras no golpe de 12 de abril de 2002. Vamos à longa e elucidativa reprise desta histórica reportagem:
“Desde sua chegada ao poder em 98, os cinco principais canais de televisão privados – Venevisión, RCTV, Globovision, Televen e CMT – e nove dos dez grandes jornais nacionais substituíram os partidos políticos tradicionais, relegados ao vazio pelas vitórias do presidente. Com o monopólio absoluto da informação, eles apóiam todas as ações da oposição, divulgando apenas muito raramente declarações governamentais, não falando jamais da ampla maioria que, no entanto, fora confirmada nas urnas. Desde sempre, eles falam dos bairros populares como ‘zona vermelha’ povoada de ‘classes perigosas’, de ‘ignorantes’, de ‘delinqüentes’ e, achando-os talvez pouco fotogênicos, ignoram com desdém os líderes populares e suas organizações.”
MULTIDÕES APEDREJAM A RCTV
“Em 11 de abril, uma série vertiginosa de coletivas de imprensa de militares e de civis pedindo a renúncia do presidente pontua a batalha da mídia. A RCTV conclama a oposição a marchar sobre o Miraflores. Durante esse tempo, os conspiradores reuniam-se na sede da Venevisión. Permaneciam ali até as duas horas da manhã para preparar a ‘seqüência dos acontecimentos’, em companhia de Rafael Poleo, proprietário do jornal El Nuevo País, e de Gustavo Cisneiros, homem-chave do golpe de Estado [dono da Venevisión e de um império da mídia presente em 39 países]. Naquela noite, o secretário de Estado norte-americano para Assuntos Interamericanos, Otto Reich, admitiria ter ‘falado duas ou três vezes’ com Cisneiros.”
Logo após o golpe, “na embriagues da revanche, abateu-se a repressão. A RCTV lança ‘caçadas humanas’, publicando uma lista de personalidades mais procuradas e retransmitindo ao vivo, no ritmo ofegante dos programas norte-americanos, as perseguições mais brutais. No dia 13 de abril, rebenta a onda avassaladora dos partidários de Chávez e os oficiais leais retomam o controle da situação. À liberdade de informação tão intensamente reivindicada sucedeu a lei do silêncio. Filmes de ação, receitas de culinária, telenovelas, desenhos animados e jogos de beisebol passaram a ocupar a telinha da RCTV. No final da tarde, multidões se aglomeram diante da RTCV, atirando pedras e obrigando os jornalistas a divulgarem uma mensagem exigindo o retorno do ‘seu’ presidente”. O golpe midiático havia sido derrotado pelo povo nas ruas!
“CONSPIRAÇÃO INTERNACIONAL”
Como se observa, não dá para vacilar diante da RCTV. Mas a não-renovação de sua concessão está sendo usada pela direita venezuelana, com apoio ostensivo de ONGs financiadas pelos EUA, como a Repórteres Sem Fronteira, para criar novamente o clima de histeria golpista. “Está se montando toda uma conspiração internacional contra o governo para que ocorram ações desestabilizadoras. Agudizam-se de novo as contradições na Venezuela e o imperialismo está atuando”, alerta Gabriel Gil, dirigente da televisão comunitária Catia TV, que ganhou renome mundial por sua corajosa ação contra o golpe de abril de 2002. Só os ingênuos não percebem que os “donos da mídia” no Brasil fazem parte desta conspiração mundial!
Preocupado, Gil pede a solidariedade internacionalista ao abaixo-assinado elaborado pela mídia comunitária e pelos movimentos sociais: “O espectro radioelétrico é um bem de domínio e de interesse público. Mas, ao largo da história da maioria de nossos países, ele tem sido ocupado por empresas privadas, pertencentes a grupos oligárquicos e transnacionais – é o latifúndio do espectro radioelétrico. A democratização da mídia não é uma necessidade somente da Venezuela, é uma necessidade internacional. Respaldamos a medida de não renovar a concessão da RCTV e de democratizar o espaço que ela ocupava, que agora ficará nas mãos da sociedade, através das organizações sociais. A liberdade de expressão não se confunde com a liberdade de empresa e, como a comunicação é um direito humano, ela não pode ficar sob domínio do mercado”.
* Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “Venezuela: Originalidade e ousadia” (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição).

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FARC-EP

Comunicado do 43º Aniversário das FARC-EP

Em 1964, há 43 anos, o Governo conservador de Guillermo Leon Valencia lançou 16.000 soldados em sua “ofensiva final” contra 42 camponeses do Sul de Tolima, prometendo a pronta liquidação da que chamaram no parlamento “República Independente de Marquetalia”.

Nem ele, nem os gingos que dirigiram essa operação militar contra o povo enfeitada com o nome de “Plan Laso”, se notificaram do contra producente de sua decisão em um país como o nosso, onde a dignidade e a rebelia contra a injustiça correm no nosso sangue desde sempre. Preferiram a aventura de uma guerra de extermínio a uma solução das reivindicações econômicas, sociais e política questionadas pela população da região.

43 anos depois, o confronto militar gerado por essa agressão abarca a totalidade do território nacional, ao passo que os abismos sociais que se denunciavam cresciam e que a opulência imperial dos Estados Unidos da América do Norte oprime com maior violência aos povos cujos governos não tiveram dignidade para fazer respeitar nem sua soberania, nem seus interesses, nem sua bandeira como ocorre especialmente com este de Álvaro Uribe.

Como se não bastasse, o paramilitarismo criado muitos anos antes não para enfrentar a guerrilha revolucionária, mas para fazer a guerra suja da oligarquia contra o povo, continua desenvolvendo sua atividade criminal, acobertado pelo Estado e os diferentes governos, e convertido em um projeto político que lidera Álvaro Uribe.

Como a ofensiva antipopular não se detém em nenhum terreno, para estes dias foi incrementado com a aprovação no Congresso do Plano de Desenvolvimento uribista que aponta a estratégia neoliberal e intensifica a privação do patrimônio público, com o recorte das regalias às regiões e com um TLC que apenas beneficia aos gringos e a uns poucos ricos do país.

Em meio a tal situação, 43 anos depois de nos estabelecermos como organização revolucionária realizamos nossa Nona Conferência “pela Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo” que convoca aos colombianos a lutar por um novo governo capaz de reconciliar a família colombiana, de fortalecer a unidade Latino Americana e Caribenha no espírito bolivariano da Pátria Grande com a qual sonhou o Libertador e com o objetivo estratégico de construir o Socialismo nesta parte do mundo, conforme nossa realidade, idiossincrasias e história e colocarmos a nós como pólo de referência mundial.

Apesar da manipulação da grande imprensa, foi possível ao governo estancar o crescimento das FARC. Lutamos e continuamos crescendo em meio ao apoio popular, porque um Estado paramilitar e mafioso de características fascistas como o de Uribe, além da violência social e econômica que arrasta, de perseguir, assassinar, torturar, desaparecer, continua fechando as opções legais al qualificar como terroristas seus opositores.

Propomos à plataforma bolivariana pela nova Colômbia, como espaço de convergência e unidade de todos aqueles que buscamos a independência e a democracia. E como o fizemos há 43 anos, reafirmamos nossa convicção sobre uma solução política à problemática nacional, assim como também a plena disposição que mantemos para concretizar o mais rápido possível um Exército de Prisioneiros de Guerra, para que se torna necessário um encontro como governo nacional, com os municípios de Pradera e Florida no Vale do Cauca, desmilitarizado.

As lutas do povo colombiano pela soberania, contra as injustiças e pelo bem-estar geral crescem ao mesmo tempo em que aumentam as evidências da corrupção que invadem o governo Uribe e o Estado e seus profundos nexos com o paramilitarismo se Uribe não tem a ética de renunciar para esclarecer seu retorno paramilitar e a origem fraudulenta de boa parte de sua votação e pelo contrário, valendo-se de todos os recursos oficiais para ocultá-lo, temos que exigir com a ampliação e intensificação da luta popular.

Porque assim e somente assim, esta oligarquia compreenderá que a Colômbia não requer a paz dos sepulcros mas reclama um horizonte de paz nascido do exército pleno de sua soberania, da democracia e da justiça social.

Pela Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo!
Secretariado do Estado Maior Central FARC-EP

Montanhas da Colômbia, 25 de maio de 2007.