Baraka é uma palavra Sufi, e significa "Sopro de Vida", "Benção". É um documentário sobre o homem e a natureza, suas belezas, contrastes, semelhanças e destruição. Ele revela o quanto a humanidade está interligada, apesar das diferenças de religião, cultura e língua dos povos. Um verdadeiro poema visual, as imagens incluem um vasto registro de rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. O contraste e as metáforas visuais criadas pelo diretor norte-americano Ron Fricke provocam reflexão, relaxam e inquietam. As músicas envolventes e os efeitos sonoros contribuem para que Baraka seja uma experiência marcante.
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Título Original: Baraka
Direção: Godfrey Reggio
Ano: 1992
Duração: 96 minutos
País produtor: Estados Unidos
Cores: Colorido
Som: Stereo
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Baraka
Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)
Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)
MP3 / 320Kbps / Covers & Scans / RS.com: 149mb / 5% File Recovery
Personnel:
Chet Baker - Trumpet, Vocals
Phil Markowitz - Piano
Scott Lee - Bass
Jeff Brillinger - Drums
Tracks:
1. Touch of Your Lips (10:58)
2. Beautiful Black Eyes (14:30)
3. Oh You Crazy Moon (9:15)
4. Love for Sale (11:33)
5. Once Upon a Summertime (8:56)
6. My Funny Valentine (8:58)
Mídia criminosa
A pilantragem midiática corre solta. Atentem para as manchetes:
“Egito não consegue conter invasão palestina”.
É esse o tratamento que uma população desesperada recebe. Quase um milhão de seres humanos em busca de alimentos e medicamentos são considerados invasores só porque derrubaram um muro vergonhoso que os mantinha em prisão coletiva.
O mesmo tratamento não recebem os assassinos que cercam todo um país, ou então invadem nações em busca de lucros. As invasões do Iraque e do Afeganistão são denominadas de “incursão”.
Um país que invade outro para saquear suas riquezas, destruir sua História e assassinar sua população é considerado um “incursor” e não um invasor. Uma população oprimida num campo de concentração, sem alimentos, medicamentos, água e energia elétrica, como é o caso dos palestinos de Gaza, quando resolve destruir as barreiras que as oprimem, é acusada em manchetes de invasora.
A quem esses criminosos da mídia querem enganar?
sábado, 26 de janeiro de 2008
ALERTA AMARELO: MÉDICO LEVANTA HIPÓTESE DE QUE VACINAÇÃO PODE PRODUZIR SUPER VÍRUS
Efeitos colaterais.
Ten Years After - Live at the Fillmore East - 1970
CD1
1 Love Like a Man (9:35)
2 Good Morning Little Schoolgirl (7:26)
3 Working on the Road (3:34)
4 TheHobbit (10:52)
5 50,000 Miles Beneath My Brain (9:58)
6 Skoobly-Oobly-Doobob/I Can't Keep from
Crying Sometimes/Extension (19:30)
CD2
7 Help Me (16:06)
8 I'm Going Home (11:57)
9 Sweet Little 16 (4:38)
10 Roll Over Beethoven (4:44)
11 I Woke Up This Morning (8:09)
12 Spoonful (8:01)
Morreu George Habache, fundador da Frente Popular de Libertação da Palestina
O fundador da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), George Habache, líder histórico da resistência palestina, morreu neste sábado aos 82 anos, em Amã, depois de anos afastado do cenário político por sua recusa frontal quanto a qualquer compromisso com Israel.
A notícia foi dada pelo embaixador da Autoridade Palestina na capital jordaniana, Atalah Jairy, que informou que Habache estava hospitalizado há dez dias por problemas cardíacos.
Filho de comerciantes greco-ortodoxos, nasceu em Lydda (atual Lod, em Israel), em 1925, e há anos estava doente e vivia afastado da política na Jordânia, país de sua esposa.
Nacionalista férreo, orador revolucionário que incendiava as massas com seu carisma, Habache fundou a FPLP em Damasco em 1967 e se fez reeleger constantemente secretário-geral desse movimento, que virou um dos três componentes da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
O presidente de la Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, prestou homenagem ao "líder histórico" e decretou que as bandeiras fiquem a meio mastro durante três dias.
"A morte de Habache é uma grande perda para a causa palestina e para o povo palestino pelo qual combateu durante sessenta anos", afirmou o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina.
Habache, que viveu muitos anos exilado na Síria, deixou a direção da FPLP em 2000, mantendo sua recusa a qualquer aproximação com Israel, uma posição o isolou pouco a pouco do cenário político.
Foi assim que se opôs ao processo de paz com o Estado hebreu iniciado por Yasser Arafat e considerava que o Estado palestino que podia surgir de tais negociações não seria mais que uma "caricatura".
Sua vida sofreu uma virada em julho de 1948, o ano da fundação de Israel, em uma estrada da Palestina. Em seus 22 anos, este estudante de medicina se encontrou no meio de uma maré de milhares de palestinos que fugiam ante o avanço das forças israelenses.
"É uma imagem que jamais esquecerei", explicou anos mais tarde. "Milhares de seres humanos expulsos de suas casas, fugindo, chorando, tremendo de terror. Depois de uma coisa assim, a pessoa só pode virar um revolucionário".
Refugiado em Beirute, retomou seus estudos na Universidade Americana e contribuiu para tornar esse centro um farol intelectual radical no Oriente Médio.
A partir de pequenos grupos convencidos de que só a violência permitiria a volta à Palestina, organiza um vasto movimento pan-árabe, o Movimento Nacionalista Árabe (MNA), do qual Habache se converteria no incentivador e inspirador.
A ruptura da união sírio-egípcia em 1961 e a derrota dos exércitos árabes em 1967 na Guerra dos Seis Dias contra Israel levaram Habache e o MNA a passar de uma ideologia puramente nacionalista para o marxismo.
No dia seguinte à Guerra dos Seis Dias, fundou a FPLP.
A Jordânia, onde morreu, foi um de seus primeiros inimigos.
A FPLP ficou conhecida nesse país pelos seqüestros de aviões e por tentar derrubar o regime antes de os sangrentos enfrentamentos de setembro de 1970 ("Setembro negro") entre a OLP e o exército jordaniano porem fim à resistência palestina nesse país.
Habache virou um dos homens mais procurados no Oriente Médio, onde contava com um grande apoio, particularmente nos campos de refugiados palestinos e nos territórios ocupados por Israel.
fonte; UltimoSegundo
Fluxo de palestinos ao Egito continua, agora com carros
Policiais egípcios observavam hoje na região da fronteira do país com a Faixa de Gaza o tráfego livre de palestinos que, pela primeira vez em grande número, usavam carros para fazer a travessia. Um dia depois de o Egito tentar em vão fechar os trechos de sua fronteira - destruída na quarta-feira -, as tropas do país receberam ordens de se afastarem da região na madrugada para evitar confronto com palestinos, informaram fontes ligadas à segurança egípcia.
Hoje, o ministro de Relações Exteriores do Egito, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que mais de 50 integrantes das forças de segurança do país estavam hospitalizados - alguns em estado grave - por causa de incidentes ocorridos na fronteira nos últimos dias. Centenas de carros de passeio e caminhões de grande porte com a placa registrada em Gaza cruzaram hoje a fronteira em busca de combustível e alimentos, que estão em falta por causa do bloqueio de Israel ao território palestino. No entanto, o tráfego fluía em ambos os sentidos da fronteira e muitos carros do Egito foram vistos em Gaza, entre eles, um caminhão que levava mercadorias avaliadas em US$ 65 mil - como queijo, doces e materiais de limpeza - para um supermercado da cidade.
Amanhã, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, deve encontrar-se com o premiê de Israel, Ehud Olmert, para pedir que ele coloque um fim ao bloqueio israelense na região. Israel fechou suas passagens fronteiriças com Gaza no dia 17, em represália pelos ataques com foguetes lançados contra cidades israelenses. Na semana passada, militantes palestinos dispararam cerca de 200 foguetes contra Israel, sem deixar vítimas. As autoridades israelenses responderam lançando ataques que deixaram pelo menos 40 palestinos mortos. Sob forte pressão internacional, Israel amenizou o bloqueio na terça-feira, permitindo a passagem de combustível para a usina elétrica palestina, alimentos, remédios e gás de cozinha.
Fonte: ultimoSegundo
Nanook, O Esquimó - (Nanook of the North)
Nanook of the Norte foi considerado por John Grieson (1930) como sendo o primeiro documentário da história do cinema. Rodado em 1922, retrata a luta de uma família esquimó pela sobrevivência nas condições agrestes de Hudson Bay, no Canadá. Apenas com imagens, sem diálogos, este documentário mostra o comércio, a caça, a pesca e as migrações de um grupo praticamente intocado pela tecnologia industrial. (reformado de http://www.costacastelo.pt)
Créditos: MakingOff - Tupinamba
Gênero: Documentário
Diretor: Robert Flaherty
Duração: 65 minutos
Ano de Lançamento: 1922
País de Origem: USA
Idioma do Áudio: sem
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0013427/
Qualidade de Vídeo: VHS Rip
Vídeo Codec: DIVX
Vídeo Bitrate: 184 Kbps
Áudio Codec: MPEG Layer-3
Áudio Bitrate: 118 Kbps
Resolução: 512x384
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 700 Mb
Legendas: Sem Legenda
A mulher de Nanook foi trocada por Nyla, por esta ser mais fotogênica.
Na época, Nanook impresionou pela quantidade de planos (pontos de vistas) numa única cena de um filme documentário.
"Eu sempre digo que tenho dois 'ancestrais totêmicos', Dziga vertov, o teórico visionário, e Robert Flaherty, o artesão poeta" (Jean Rouch)
"Já foram feitos muitos bons filmes de viagem, muitos "panoramas" deslumbrantes, mas só há um que mereve ser considerado excelente "Nanook of The North". Esse permanece sozinho, literalmente um classe em si mesmo. Realmente, nenhuma lista dos melhores filmes, deste ano ou de todos os anos na breve história do cinema, poderia ser considerada completa sem ele" (Sherwood, 1922)
Download via Torrent:
Nanook.avi.torrent ( 55.25KB ) Downloads: 109
Pablo Neruda, um dos alvos mais notórios da CIA
A ação foi investigada ao longo de cinco anos pela jornalista inglesa Frances Stonor Saunders e resultou em Quem Pagou as Contas? — A CIA na Guerra Fria da Cultura, originalmente lançado em 1999 pela Granta. Para sorte dos brasileiros, o livro acaba de chegar às livrarias do país.
Frances evita destacar um caso de interferência mais perturbadora: "O envolvimento da CIA na cultura foi uniformemente pernicioso e errado". Mas conta, por exemplo, que o expressionismo abstrato, de artistas como Jackson Pollock, foi a "arte oficial" do período. Tratava-se de um implícito ataque ao realismo tão amplamente desenvolvido pela União Soviética.
Segundo a autora, a área mais "frutífera" para a agência americana foi a de revistas e livros Autores progressistas — como o poeta chilena Pablo Neruda ou o filósofo francês Jean-Paul Sartre — “não eram bem-vindos como participantes”, revela Frances em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. A CIA, por sinal, fez ardilosa campanha para que Neruda não recebesse o Nobel de Literatura.
Leia abaixo trechos da entrevista de Frances Stonor Saunders à Folha.
A senhora encontrou muitos obstáculos oficiais para a sua pesquisa?
Meu pedido por documentação na CIA não obteve êxito. O Ato de Liberdade de Informação tem muito pouco efeito quando se trata de extrair material da CIA. Mas outras fontes de arquivo são muito ricas em termos de material da agência, principalmente porque ela trabalhou bem de perto com o setor privado para promover seus programas.
Grandes instituições filantrópicas — a Fundação Ford, por exemplo — trabalharam com a CIA fornecendo dutos para seus dólares. E havia muitas fundações testas-de-ferro que, para manter as aparências, mantiveram suas contas e seus registros. Uma vez que era sabido quais foram criadas pela CIA, foi relativamente fácil inspecionar seus documentos.
Quais eram os objetivos da CIA?
A agência estava tentando promover uma idéia: a "pax" americana era a coisa certa. A cultura, a arte e as idéias americanas eram os lugares onde as liberdades eram expressas e protegidas. Tudo que tinha a ver com o comunismo era mau, e o antiamericanismo era uma traição dos princípios fundamentais que sustentavam a liberdade de expressão.
O que os "agentes culturais" da CIA fizeram para disfarçar suas verdadeiras intenções?
A CIA disfarçou seu investimento em cultura escondendo-se atrás de uma série de frentes de atuação, sendo a mais bem-sucedida delas o Congress for Cultural Freedom (congresso pela liberdade cultural). Para tanto, ela confiou a um círculo de intelectuais a proteção de seu segredo e o cultivo de seus investimentos.
Mas houve alguns descuidos incrivelmente estúpidos: a operação financeira deixou um rastro de documentos, como fios pendurados na parte anterior de um rádio. Uma vez que as suspeitas vieram à tona, foi fácil trilhar o caminho do dinheiro que levava à CIA. No meio da década de 60, muita gente sabia de onde o dinheiro vinha.
Mas muitas pessoas que estavam recebendo diárias da agência não queriam reconhecer o fato e enfiaram suas cabeças na areia. Elas sabiam, mas não queriam saber. Outras certamente sabiam em detalhes o que estava acontecendo e estavam envolvidas no engano a seus colegas e a seu público. E o legado desse acordo notório ainda está, acredito eu, sendo experimentado.
Entre todas as áreas da cultura, qual a senhora acha que a CIA investiu mais e por quê?
O programa de Guerra Fria cultural era muito abrangente, mas era em grande parte sofisticado e erudito. Ele não investiu muita energia ou dinheiro em cultura popular, mas se concentrou em atividades intelectuais — periódicos, seminários, concertos, exposições de arte — porque ele queria conquistar a elite intelectual e aproximá-la da idéia de que o futuro da liberdade estava indissociavelmente ligado aos valores americanos, ao poder americano.
Quais áreas da cultura foram mais "frutíferas" para a CIA?
Provavelmente, o melhor retorno para a agência foram as áreas dos periódicos e livros. A CIA tinha um programa de publicações e revistas bem abrangente e tinha um bom orçamento — com o qual foi possível atrair algumas das melhores mentes da era pós-guerra e dar a essas pessoas a plataforma para transmitir suas idéias. Não é necessário dizer que tais idéias tinham de dizer, em menor ou maior grau, simpáticas aos pagadores da CIA. Pablo Neruda ou Sartre não eram bem-vindos como participantes.
Alguns daqueles artistas não teriam hoje a mesma importância sem a influência da CIA?
É possível questionar a reputação de alguns escritores e artistas à luz do que sabemos sobre o envolvimento da CIA na Guerra Fria cultural. Por outro lado, a agência fez de tudo para prejudicar Pablo Neruda, não apenas por sua visão política mas também como escritor. Ela, em segredo, fez campanha contra a premiação dele com o Nobel.
Mas muitos escritores ou pensadores menores de repente se viram tirando proveito de passagens de primeira classe para viajar pelo mundo e fazer palestras tendo uma plataforma fornecida pelo braço secreto do governo americano. Quantos deles estavam destinados a parar nos porões dos sebos de livros?
No meu capítulo sobre o expressionismo abstrato, eu não questiono o valor estético do movimento ou o impacto que ele teve, e continua a ter, na história da arte. Mas mostro como a CIA estava envolvida num cartel cujo principal objetivo era asseverar os méritos do expressionismo abstrato como propaganda da liberdade americana, e isso foi feito em detrimento de outros tipos de arte.
O movimento se tornou a arte oficial da Guerra Fria americana, o tipo de arte que os diretores da CIA colocavam na parede de suas salas. Acho importante saber como isso ocorreu.
Pode-se comparar esta política ao que foi feito durante o nazismo e na União Soviética?
O que a CIA fez foi infinitamente mais sofisticado do que fizeram os nazistas ou os soviéticos. Não se tratava de armar estratégias para forçar pessoas a seguir a linha oficial. O que CIA desenvolveu foi uma forma muito sutil de propaganda: o tipo em que as pessoas envolvidas em sua produção, e aquelas envolvidas em seu consumo, sequer sabiam o que é propaganda.
Então, nada de agrupamentos de massa, pinturas realistas mostrando trabalhadores brandindo suas ferramentas contra a opressão dos capitalistas. Pelo contrário, você mostra às pessoas o expressionismo abstrato, que aparentemente não significa nada, e você diz "olhe como somos livres, tão livres que produzimos arte que significa tudo e nada ao mesmo tempo".
E o que você obtém é um dispositivo bem inteligente para encorajar a idéia de que a América é a campeã da liberdade, apesar do que esteja acontecendo em seu nome ou sob seus auspícios (o estabelecimento de ditaduras na América Latina, a interferência com esquadrões da morte, tortura, etc.).
Fonte: vermelho