segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Bikur Ha-Tizmoret



O primeiro filme do israelense Eran Kolirin conta a história de uma banda musical da polícia do Egito que por engano se perde em um deserto em Israel à procura do lugar em que deve se apresentar: o novo Centro de Cultura Árabe. Como não há vestígio de Centro Cultural algum, os músicos, cansados, com fome e com pouco dinheiro, terminam “prisioneiros” num pequeno vilarejo. Sem opção, começam a se relacionar com os (poucos) moradores do lugar, e se desabrocha aí um interessante filme humanista, repleto de melancolia e carinho, que pode ser encarado como uma 'comédia dramática' ou um 'drama divertido'.

Em 'A BANDA' não existe a mínima referência direta a tensões religiosas ou políticas entre os dois povos, que estiveram em guerra por um longo período até 1979. E este contexto lustra a humanidade do filme. Pessoas com fundamentos, aparentemente, tão distintos podem ser muito parecidas. Mesmas esperanças e aspirações, mesmos medos e frustrações. E que podem muito bem ajudarem uns aos outros.

Legenda produzida sem grandes problemas e acredito que ficou a contento.

- Curiosidades:
- Exibido em Cannes 2007 e até saiu de lá premiado.

- Pra quem mora em São Paulo ou no Rio, o filme está ou esteve na seleção das respectivas mostras internacionais de cinema deste ano.

- Supostamente seria a escolha de Israel para competir no Oscar 2008. Mas foi negado por ter relativamente poucos diálogos falados na língua do país. No filme encontramos na verdade muito inglês e bastante árabe também.


Créditos: postmaster-br

- Minha Legenda:

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AQUI

Timor Leste - O Massacre Que O Mundo Não Viu

Documentário sobre a história recente do Timor Leste, ex-colônia portuguesa na Ásia. Após se livrar do domínio português, em 1975, o país foi invadido pela vizinha Indonésia, que durante os 25 anos seguintes promoveu o massacre de cerca de um terço da população local. O drama do povo timorense nunca recebeu a devida atenção da comunidade internacional. Em 1999, após um plebiscito supervisionado pela ONU, foi confirmada a autonomia da região. Ao deixarem o novo Estado, as tropas indonésias vandalizaram 99% do território. A diretora e sua equipe chegaram ao Timor Leste um ano depois e registraram por um mês a nova realidade.

O primeiro contato de Lucélia com a barbárie que acontecia no outro lado do mundo foi em 1995 com a visita do embaixador da causa timorense José Ramos Horta ao Brasil. Ela ficou chocada como aquilo poderia estar acontecendo em plena década de 90.

Quando o professor Ramos Horta e o bispo Belo foram laureados com o Nobel da Paz em 1996, Lucélia foi a Oslo como convidada de honra para a solenidade de entrega do prêmio. Foi lá que surgiu a idéia de se fazer um filme que divulgasse a causa timorense ao mundo, e principalmente no Brasil, que mal ouvira falar em Timor até então.

O projeto foi amadurecendo e só então em 2000, com o apoio do governador Mario Covas (a quem o filme é também dedicado), que alavancou o patrocínio das companhias elétricas Bandeirante Energia S.A. e EDP Brasil, que pôde sair do papel.

Lucélia foi à Timor com um equipe reduzida e durante um mês registrou a trágica situação em que se encontra o povo maubere.

Enquanto a violência explode de uma forma cada vez mais assustadora pelo mundo, o filme trata de um dos mais tristes e cruéis episódios da história do século XX.

Timor Leste é uma pequena ilha localizada entre a Austrália e a Indonésia que foi colonizada pelos portugueses. Desde 1974 quando começou a lutar por sua independência, foi invadida pela Indonésia (maior nação mulçumana do mundo) e teve quase um terço de sua população dizimada.

Quando em 1999 o povo maubere pode finalmente escolher democraticamente entre a independência ou a integração à Indonésia, o país foi barbaramente queimado como marca de despedida.

Lucélia Santos chegou com sua equipe ao país um ano após esse trágico acontecimento e registrou com seu olhar sensível a situação do povo maubere. Sua vida, suas crenças, sua luta, sua esperança, sua tragédia...

Somando a isso um impressionate material de arquivo inédito no Brasil o resultado é um filme que conta toda essa história de uma forma nunca feita antes.

Um filme triste e sensível que mostra de forma forte como a realidade é infelizmente mais cruel e assustadora do que a ficção.
Créditos:makingoff - parkyns
Gênero: Documentário
Diretor: Lucélia Santos
Duração: 75 minutos
Ano de Lançamento: 2001
País de Origem: Brasil
Idioma do Áudio: Português
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0298183/
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Vídeo Codec: DivX
Vídeo Bitrate: 1161 Kbps
Áudio Codec: MP3
Áudio Bitrate: 128
Resolução: 656 x 384
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Frame Rate: 29.970 FPS
Tamanho: 1,01 Gb
Legendas: No torrent



- Ganhou o prêmio de Melhor Filme - Documentário, pelo Júri Popular, no Festival de Recife.

- Ganhou o Prêmio Especial Lusofonia, no Cine-Eco 2001.

- Ganhou o ET de Ouro de Melhor Roteiro, no Festival de Cinema de Varginha.

- Recebeu uma indicação ao Prêmio Adoro Cinema 2002, na categoria de Melhor Banner de Promoção.

- Timor Lorosae é a estréia de Lucélia Santos como diretora de um longa-metragem para o cinema.

- Foi exibido no Festival do Rio 2001.

Extras:

- Sérgio Vieira de Mello - Mensageiro da Paz - Curta-Metragem em homenagem à Sérgio Vieira de Mello, com depoimentos de sua mãe, Gilda Vieira de Mello;

- Entrevista com Xanana Gusmão, slíder da resistência timorense e posterior presidente do Timor;

- Entrevista com José Ramos Horta, Ministro das Re3lações Exteriores do Timor, ganhador do Prémio Nobel da Paz;


Download Via Torrent:

Arquivo anexado Timor.Lorosae.DVDRip.DivX.by.MakingOff.Org.torrent ( 23.43KB ) Downloads: 286


domingo, 27 de janeiro de 2008

A PREPOTÊNCIA DA GOVERNADORA DO RS...

MP Federal diz a Yeda Crusius: "ninguém está acima da lei"

Polícia Federal convidou procuradora do Estado do RS para prestar esclarecimentos relacionados às fraudes no Detran. Governadora disse que não admite ter seu governo investigado. Em nota oficial, MP federal defende ação da PF e diz que ninguém está imune à investigação.

PORTO ALEGRE - O Ministério Público Federal divulgou, sexta-feira, uma nota oficial de apoio à Polícia Federal, estranhando a reação da governadora do RS, Yeda Crusius (PSDB), que criticou a decisão da PF de convidar a Procuradora-Geral do Estado, Eliana Soledade Graeff Martins, para prestar esclarecimentos relacionados às fraudes no Detran. A nota manifesta surpresa com a reação de Yeda e afirma que não houve qualquer atitude indevida por parte da Polícia Federal. A governadora considerou indevida a ação da PF, dizendo que não admitiria uma investigação “em cima do governo”. O MP Federal discorda. “O delegado de polícia que preside o inquérito sempre se pautou pela independência e pela correção nos seus atos, sempre fiscalizados pelo titular da ação penal – o Ministério Público Federal, estando absolutamente correta, dentro da linha de investigação, a oitiva pretendida”.

”Há crime federal em investigação”, diz ainda a nota, “e serão ouvidos ou investigados todos aqueles que possam trazer explicações ou provas que conduzam ao total esclarecimento dos fatos criminosos e da autoria dos mesmos, não interessando o cargo que ocupam, ou ainda se servidores públicos estaduais ou federais”. “Em sendo o crime federal a investigação é realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal – é o que determina a Constituição Federal, a qual deve ser acatada por todos os brasileiros e Estados da Federação”.

O texto também nega que a Procuradora-Geral do Estado tenha sido “convocada a depor”. “Ao contrário, foi-lhe enviado convite para prestar esclarecimentos na condição de testemunha. Mais: houve a cortesia de lhe possibilitar a escolha da data, local e horário para ser ouvida, em respeito à sua posição institucional”. E acrescenta: Em um regime republicano, ninguém está imune à investigação desenvolvida pelo MPF e pela PF relacionada à operação Rodin. Caso se encontrem provas de envolvimento de pessoas ligadas ao governo do Estado, essas pessoas serão investigadas, da mesma forma como ocorreria com qualquer outra pessoa, principalmente em se tratando de servidores públicos – ninguém está acima da lei”.

”Nesse sentido”, conclui, “nada de reprovável há no fato de a Procuradora-Geral ser convidada para prestar esclarecimentos sobre atos por ela praticados”. “A investigação não tem enfoque nas pessoas, mas nos fatos, havendo independência para investigar. Constatada a prática de crime de competência federal no caso, todo o processo será conduzido perante a Justiça Federal, ainda que eventualmente possa haver servidores públicos estaduais envolvidos”.

A PF pediu explicações à Procuradora sobre um parecer assinado por ela autorizando a migração do contrato do Detran com a Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) para a Fundação Educacional e Cultural para o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae). A rapidez com que o parecer foi emitido (1 dia), chamou a atenção da PF. O Superintendente da Polícia Federal no RS, Ildo Gasparetto, disse que a procuradora foi convidada a depor para explicar se houve influência na rapidez com que o parecer foi dado pelo fato de Flávio Vaz Netto (ex-diretor-presidente do Detran, preso na Operação Rodin) ser procurador do Estado.

CPI investigará fraude no Detran
No dia 6 de novembro de 2007, a Polícia Federal, em ação conjunta com o MP Federal e a Receita Federal, desencadeou a Operação Rodin, que resultou na prisão preventiva de 13 pessoas, acusadas de envolvimento em um esquema de fraude no Departamento Estadual de Trânsito do RS. O prejuízo para os cofres públicos foi da ordem de R$ 40 milhões. Entre os presos na operação, nomes importantes do governo Yeda Crusius, como Flávio Vaz Neto (presidente do Detran) e Antônio Dorneu Maciel (diretor financeiro da CEEE), e um dos ex-coordenadores financeiros da campanha de Yeda, o empresário Lair Ferst.

Na esteira do escândalo, surgiram novas denúncias de funcionários fantasmas lotados no governo e contratos firmados sem licitação. A conseqüência política desta sucessão de denúncias é a CPI do Detran que será instalada, logo após o Carnaval, na Assembléia Legislativa gaúcha.

immy Smith - Cool Blues (1958) (RVG 2002) re-up @320

http://i32.tinypic.com/2vmfytg.jpg

http://i25.tinypic.com/2cfzax4.jpg


Jimmy Smith - Cool Blues (1958) (RVG 2002)
MP3 / 320Kbps / Covers & Scans / RS.com : 151mb / 5% File Recovery
Uploader:redbhiku
Personnel:

Lou Donaldson - alto sax (#1-6)
Tina Brooks - tenor sax (#1-4)
Jimmy Smith - organ
Eddie McFadden - guitar
Art Blakey - drums (#1-3)
Donald Bailey - drums (#4-8)

Recorded live at Small's Paradise, New York City on April 7, 1958

Tracks:
1. Dark Eyes
2. Groovin' At Small's
3. Announcement By Babs Gonzales
4. A Night In Tunisia
5. Cool Blues
6. What's New
7. Small's Minor
8. Once In A While

Downloads abaixo:

Part 1
Part 2


Yellow Submarine

Era uma vez (ou talvez duas), um paraíso chamado Pepperland. É assim que começa uma das animações musicais mais insanas que já surgiram nos cinemas, Yellow Submarine. E, como não podia deixar de ser, em se tratando de insanidade, esse filme é inglês e um rebento da década de 60. Isso talvez explique o porque de tantas cores e do clima psicodélico dessa animação que traz como protagonistas ninguém menos que Os Beatles.

A história, entremeada de humor britânico (cheio de referências e de trocadilhos) e imagens pra lá de bizarras conta as aventuras do quarteto, que sai a bordo de um submarino amarelo para salvar a cidade de Pepperland das garras dos Maldosos Azuis (ou Blue Meanies). Sim, isso mais parece uma historinha simples - e sim, é realmente uma historinha simples, sem grandes evoluções emocionais ou tramas complicadas, como os críticos adoraram - mas tem um clima tão divertido que, quando menos se espera, o filme acaba e ninguém nota a falta de um enredo à la Disney.

Tudo começa numa bela tarde em Pepperland, em que sua população anda feliz e saltitante, ouvindo as músicas de uma tal de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Então os Maldosos Azuis, seres que não suportam o amor, a música e as cores atacam a cidade, transformando sua população em estátuas sem cor e dando um fim em seus músicos. Mas eles não contam com a astúcia do Capitão Fred, o único sobrevivente que consegue escapar e buscar ajuda, viajando em um submarino amarelo.

Pois então ele sai pilotando o submarino em direção a Londres (ao som de Eleanor Rigby) e encontra Ringo, filosofando em uma das esquinas da cidade. Assim, o convence a chamar o resto da banda, para que o acompanhassem até Pepperland e salvassem a cidade com sua música. Assim se forma a tripulação do submarino amarelo, que enfrenta criaturas bizarríssimas e passa por cenários tão "comuns" quanto um mar de buracos (isso mesmo, de buracos), até chegar ao seu destino e tentar combater os malvados seres azuis. Isso tudo sem esquecer dos diversos números musicais do filme, apresentando músicas já conhecidas da banda.
Créditos:MakingOff - Parkyns
Gênero: Desenho Animado / Musical
Diretor: George Dunning
Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 1968
País de Origem: Inglaterra
Idioma do Áudio: Inglês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0063823/

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 953 Kbps
Áudio Codec: MP3
Áudio Bitrate: 125
Resolução: 600 x 356
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 699 Mb
Legendas: No torrent


- 2 prêmios e 2 indicações. Lista em http://www.imdb.com/title/tt0063823/awards
- Em junho de 2005, a Melhoramentos lançou um livro de 40 páginas com a história do "Submarino Amarelo" para crianças, mantendo os nomes originais em inglês, mas fugindo um pouco da viagem hippie do filme - ao contrário da versão de 1969, que foi a primeira versão em livro do filme que aportou no Brasil.

- Na seqüência em que o submarino vai passando pela tela ao som de Eleanor Rigby, várias figuras meio fotográficas aparecem. O que pouca gente sabe é que essas figuras são membros da produção. O homem com cachimbo é Al Brodax, os dois homens com guarda-chuvas são Dunning e Heinz Edelmann, entre outros.

- Peter Batten, que tinha ficado responsável pela dublagem de George, não pôde terminar seu trabalho pois foi preso enquanto o filme ainda estava em andamento. Ele era um desertor do Exército Britânico.

- Logo depois da cena de Eleanor Rigby, em que aparecem chaminés, ocorre um efeito tridimensional. Isso foi sem querer - até hoje os animadores não descobriram como conseguiram dar esse efeito na animação.

- O filme tem muuuitas referências - não só a músicas dos Beatles quanto a filmes e a situações que só os ingleses podem reconhecer. Só para citar algumas, existem falas que fazem referências a Noviça Rebelde, Shakespeare e Einstein, e no meio do filme aparecem figuras já conhecidas, como Mandrake e Marylin Monroe.

"Yellow Submarine" foi feito na época em que o movimento hippie estava no auge, todo cheio de suas flores e maluquices coloridas, por isso nada de tentar compreender "o que será que eles quiseram dizer com isso ou aquilo" - porque o melhor sentido dele é que ele não tem sentido algum (tirando a mensagem básica transmitida através do "All you need is love", é claro).

:: A INSPIRAÇÃO E A PRODUÇÃO

Logo depois que terminaram as gravações de Magical Mystery Tour, em 1967, a pré-produção de "Submarino Amarelo" já começou - o filme foi principalmente baseado na música Yellow Submarine, e alguns elementos do disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, e seu produtor foi Al Brodax (ele também assinou o roteiro, ao lado de Jack Mendelsohn, Lee Minoff e Eric Segal). Al Brodax já tinha trabalhado com desenhos animados dos Beatles anteriormente - fez uma série animada de TV para a rede ABC, com os quatro músicos ingleses como protagonistas, e que durou 39 episódios. Foi isso que o inspirou a fazer outro longa do quarteto (que já tinha participado de Help! e A Hard Day's Night)... Mas dessa vez em forma de desenho animado. Conversou, então, com Brian Epstein, o empresário dos Beatles, e obteve sinal verde, já que sua série para a tevê tinha sido razoavelmente bem sucedida.

Os próprios Beatles, na verdade, nem estavam tão empolgados assim com essa produção, porque tinham detestado a série televisiva. Não participaram sequer da dublagem do filme; que é, por sinal, um tanto quanto deprimente. Paul Angelis faz a voz de Ringo, John Clive dubla John Lennon, Dick Emery faz Paul e Peter Batten (que nem foi creditado, pois teve que ser substituído no final do filme por Paul Angelis) empresta a voz a George. Os músicos visitaram poucas vezes os estúdios e só cederam ao filme quatro músicas inéditas (ou "sobras de estúdio", que na sua maioria não haviam sido feitas especialmente para o filme): It's All Too Much, Only A Northern Song, All Together Now e Hey Bulldog. No fim das contas, quando viram o desenho em sua fase final, acabaram gostando da idéia e fizeram uma pequena aparição em carne e osso no fim do filme.

Dirigido por George Dunning (que já fora o responsável pela série de desenhos), "Yellow Submarine" foi feito em pouco tempo - dos primeiros traços até sua estréia no cinema se passaram apenas 11 meses, mas, se for contada a pesquisa e toda a preparação antes da produção, o filme demorou 2 anos para ser feito. Trabalhou para isso uma equipe de 40 animadores e 140 artistas técnicos, que, apesar de terem quebrado paradigmas da animação na época, e de desenharem livremente, pesquisaram para isso: estudaram até os passos de cada um dos Beatles, para reproduzirem fielmente nos desenhos o jeito de caminhar e a personalidade de cada um.

O roteiro do filme é uma mistura de, nada mais, nada menos que cerca de vinte textos diferentes. A equipe da produção simplesmente se inspirou em várias músicas dos Beatles, e misturou e inverteu tudo. Tanto foi assim que, no meio dessa bagunça toda, o diretor de arte reparou que não existia um inimigo bem estruturado no roteiro. Foi então que criou os personagens malvados da história, e assim nasceram os Malvados Azuis - que, aliás, são azuis por obra do acaso - ele deixou a cargo dos coloristas que inventassem uma cor para aqueles seres esquisitos. O script final foi escrito por Al Brodax, Jack Mendelsohn, Lee Minoff, Erich Segal e Roger McGough (esse último não foi creditado no filme original, mas ajudou bastante na composição do texto final - ele era um poeta de Liverpool).

Dunning e John Coates (um dos produtores do filme) queriam fugir dos padrões Disney de qualidade e inovar. E, para isso, precisavam encontrar alguém com talento e criatividade para cuidar da parte artística da animação. Foi então que se depararam com o trabalho de Heinz Edelmann (um ilustrador e desenhista) em uma revista alemã e, sem pensar duas vezes, pediram para que o artista fosse até Londres para falar com os responsáveis pela produção. E foi o que ele fez. Chegando lá, Edelmann rabiscou alguns desenhos para o diretor e o produtor, que ficaram realmente satisfeitos e o contrataram.

Seu estilo de desenho livre, misturando estilo realista com cartoon influenciou todo o desenho de "Submarino Amarelo". Ele, como diretor de arte, teve toda a liberdade de supervisionar o trabalho de todos os artistas. Em uma entrevista feita por Laura Gross com toda a equipe do filme, Edelmann disse que "pensava, no início, que o filme seria uma série de pedaços interconectados, e o estilo deveria variar a cada cinco minutos para manter o interesse até o final".

"Yellow Submarine", apesar de não ter sido recebido, como filme, com tanta empolgação na crítica inglesa, foi um marco na animação da sua época - já que a Disney dominava essa indústria muito mais do que o faz hoje em dia, e o lançamento desse clássico trouxe para os longas animados uma nova cara: nada de bichinhos bonitinhos e cantores da Disney, feitos com cores e desenhos caprichadíssimos. Esse terceiro filme dos Beatles (e único longa com o quarteto em forma de desenho animado) tem influências da arte pop e do surrealismo, num desenho muito parecido com o de Terry Gilliam (que fazia as animações para os programas e filmes do Monty Python).

O filme é de 1968, portanto os Beatles já tinham se acostumado muito bem com o sucesso e a banda não estava mais com toda a força que tinha no início (embora isso não impedisse que seus discos e suas músicas ainda visitassem o topo das paradas nas rádios). O LSD era a droga alucinógena da vez (hummm, e isso explica muita coisa), e os quatro Besouros estavam adentrando no território do nonsense psicodélico. Basta dar uma olhada na capa do álbum "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" para entender do que estou falando: um monte de personalidades misturadas, como O Gordo e o Magro, Aldous Huxley, Karl Marx, Marylin Monroe e muitos outros, em pé sobre um lindo jardim de... maconha (aliás, é nesse disco que aparece a música A Day in the Life, que tem em seu final uma nota tocada em uma freqüência só audível pelos cachorros).

"Yellow Submarine" virou um marco na animação, porque reuniu em um filme só todas as técnicas mais utilizadas e mais modernas em desenhos animados e ilustrações da década de 60. Depois de seu lançamento, outras empresas de animação se inspiraram na arte psicodélica do filme, e então pipocaram na mídia vários anúncios comerciais cheios de arco-íris, florzinhas e borboletas coloridas. Curiosamente, apesar desse sucesso em sua arte, "Submarino Amarelo" foi o único desenho animado em que Heinz Edelmann participou.

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Arquivo anexado Yellow.Submarine.DVDRip.XviD.MakingOff.Org.torrent ( 28.1KB )

Baraka

Baraka é uma palavra Sufi, e significa "Sopro de Vida", "Benção". É um documentário sobre o homem e a natureza, suas belezas, contrastes, semelhanças e destruição. Ele revela o quanto a humanidade está interligada, apesar das diferenças de religião, cultura e língua dos povos. Um verdadeiro poema visual, as imagens incluem um vasto registro de rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. O contraste e as metáforas visuais criadas pelo diretor norte-americano Ron Fricke provocam reflexão, relaxam e inquietam. As músicas envolventes e os efeitos sonoros contribuem para que Baraka seja uma experiência marcante.

Download

Título Original: Baraka
Direção: Godfrey Reggio
Ano: 1992
Duração: 96 minutos
País produtor: Estados Unidos
Cores: Colorido
Som: Stereo

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Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)

http://i29.tinypic.com/xn84ew.jpg


Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)
MP3 / 320Kbps / Covers & Scans / RS.com: 149mb / 5% File Recovery


Personnel:
Chet Baker - Trumpet, Vocals
Phil Markowitz - Piano
Scott Lee - Bass
Jeff Brillinger - Drums

Tracks:
1. Touch of Your Lips (10:58)
2. Beautiful Black Eyes (14:30)
3. Oh You Crazy Moon (9:15)
4. Love for Sale (11:33)
5. Once Upon a Summertime (8:56)
6. My Funny Valentine (8:58)

Downloads abaixo:

Part 1
Part 2


Mídia criminosa



A pilantragem midiática corre solta. Atentem para as manchetes:

“Egito não consegue conter invasão palestina”.

É esse o tratamento que uma população desesperada recebe. Quase um milhão de seres humanos em busca de alimentos e medicamentos são considerados invasores só porque derrubaram um muro vergonhoso que os mantinha em prisão coletiva.

O mesmo tratamento não recebem os assassinos que cercam todo um país, ou então invadem nações em busca de lucros. As invasões do Iraque e do Afeganistão são denominadas de “incursão”.

Um país que invade outro para saquear suas riquezas, destruir sua História e assassinar sua população é considerado um “incursor” e não um invasor. Uma população oprimida num campo de concentração, sem alimentos, medicamentos, água e energia elétrica, como é o caso dos palestinos de Gaza, quando resolve destruir as barreiras que as oprimem, é acusada em manchetes de invasora.

A quem esses criminosos da mídia querem enganar?

sábado, 26 de janeiro de 2008

ALERTA AMARELO: MÉDICO LEVANTA HIPÓTESE DE QUE VACINAÇÃO PODE PRODUZIR SUPER VÍRUS


Caro Azenha, sou médico clínico geral e nefrologista formado pela UFRJ. Sou seu leitor assíduo, e resolvi escrever-lhe para ver se pelo menos aqui, no seu blog, um médico consegue espaço para falar sobre essa histeria que envolve a febre amarela.
A cobertura da grande imprensa parece que não consegue chegar ao fundo do poço. Depois de inúmeros factóides e de acusar o presidente até de derrubar aviões comerciais, eles agora aparecem com essa irresponsabilidade de criar pânico na população através de um problema de saúde pública. Tive acesso a um texto da jornalista da Folha, Eliane Cantanhêde (que aliás, parece ser casada com um dos donos de uma produtora ligada as campanhas eleitorais do PSDB), que dizia o seguinte logo no primeiro parágrafo:
"Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo! "
E depois de alguns parágrafos em que não esclarece nada, termina assim:
"O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes. "
ABSURDO! ESTÃO USANDO A SAÚDE PÚBLICA PARA POLITICAGEM BARATA!
Alguns esclarecimentos:
Colunistas falam de epidemia com uma facilidade incrível para quem não entende o que quer dizer o termo. Epidemia não é o aparecimento de casos de uma doença no jornal. Uma epidemia só se caracteriza quando ocorre um aumento maior que 2x o desvio padrão sobre a incidência média de uma doença nos últimos anos.
Ou seja: Incidência média + 2x desvio padrão.
Não vi até agora nenhum jornal mostrar a incidência da febre amarela nos últimos 10 anos para uma comparação. Repare na média de casos do período FHC e Lula, será por isso que ninguém mostra os números?
1996 - 15 casos
1997 - 3 casos
1998- 34 casos
1999 - 76 casos
2000- 85 casos e 42 mortes
2001 - 41 casos e 22 mortes
2002 - 15 casos e 6 mortes
2003 - 64 casos e 22 mortes - obs: 58 dos casos diagnosticados na região sudeste, principalmente MG
2004 - 5 casos e 3 mortes
2005 - 3 casos e 3 mortes
2006 - 2 casos e 2 mortes
2007 - 6 casos e 5 mortes
(fonte : Min.Saúde)
Todos esses casos são da forma de transmissão em área silvestre da febre amarela. Desde a década de 1940 que não há relatos da transmissão urbana da febre amarela. Veja bem, transmissão em zona urbana é diferente de diagnóstico em zona urbana. A forma silvestre é endêmica pincipalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste e se comporta de forma cíclica, com surtos a cada 5-7 anos
A transmissão em área silvestre é feita pelo mosquito do género Haemagogus, e se dá através, principalmente, de macacos infectados para humanos não imunizados por vacina. A forma urbana é transmitida do homem para homem através do Aedes aegypti, o mesmo da dengue. O risco de retorno da forma urbana não é novo, e existe desde a década de 80 quando houve a reintrodução do Aedes aegypti no Brasil.
Até o momento (15/01/08), apesar de toda histeria, apenas 2 casos foram comprovadamente de febre amarela este ano. E todos contraídos em áreas silvestres. Ou seja, nada de anormal.
Feitos os esclarecimentos, vamos aos comentários sobre a cobertura da mídia.
1- Estão noticiando morte de macacos, supostamente com febre amarela, como se isso fosse um sinal de que a doença está fora de controle. O pior, vários dos macacos noticiados tiveram exame negativo para febre amarela. Ou seja, estão noticiando apenas morte de macacos.
2- Estão noticiando as mortes por febre amarela como um fato novo do governo Lula, como se ninguém morresse da doença nos anos anteriores. Estão confundindo a ausência de casos urbanos com ausência de casos em geral.
3- E o mais grave, estão criando pânico na população e levando a uma corrida desnecessária e prejudicial aos postos de vacinação. Os comentários dos leitores nas edições da internet do Globo por exemplo, são assustadores. A mídia informa mal os leitores, e deixa que o boca-a-boca crie teorias da conspiração contra o governo.
A vacina da febre amarela não é vitamina C. Ela é feita com vírus vivo atenuado e por isso apresenta contra-indicações e efeitos colaterais. Quem não mora em área de risco ou não vai viajar para uma, não precisa e não deve receber a vacina. Além de tudo, ainda há o risco de falta da vacina para quem precisa.
Contra- indicações
  • Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral (contra-indicação absoluta).
  • Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto.
  • Pessoas com imunodeficiência resultante de doenças ou de terapêutica: infecção pelo HIV, neoplasias em geral (incluindo leucemias e linfomas ), Aids, uso de medicações ou tratamento imunossupressores (corticóides, metotrexate, quimioterapia, radioterapia), disfunção do timo (retirada cirúrgica ou doenças como miastenia gravis, síndrome de DiGeorge ou timoma).
  • Pessoas que tenham alergia a ovos, uma vez que a vacina é preparada em ovos embrionados.
  • Pessoas com alergia a eritromicina, um antibiótico que faz parte da composição da vacina.
  • Pessoas com alergia a gelatina, que faz parte da composição da vacina.
  • Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.
  • Efeitos colaterais.

  • Reação alérgica grave (anafilática) ocorre em aproximadamente 1 em cada 131.000 doses aplicadas.
  • Reações no sistema nervoso central (encefalite) – cerca de 1 caso para cada 150.000 - 250.000 doses.
  • Comprometimento de múltiplos órgãos com o vírus da febre amarela vacinal - aproximadamente 1 caso para cada 200.000 - 300.000 doses. Acima de 60 anos a incidência desta complicação é maior (cerca de 1 caso para cada 40.000 - 50.000 doses). Mais da metade dos indivíduos com febre amarela vacinal evoluem para o óbito.
  • Se na remota hipótese de alguém morrer por tomar desnecessariamente a vacina a Sra.Eliane Cantanhêde vai se responsabilizar? Ou vai culpar o governo de novo?
    Em vez de focar nos inúmeros problemas reais do nosso sistema de saúde, a imprensa prefere criar factóides que em nada ajudam a população.


    Ten Years After - Live at the Fillmore East - 1970



    CD1
    1 Love Like a Man (9:35)
    2 Good Morning Little Schoolgirl (7:26)
    3 Working on the Road (3:34)
    4 TheHobbit (10:52)
    5 50,000 Miles Beneath My Brain (9:58)
    6 Skoobly-Oobly-Doobob/I Can't Keep from
    Crying Sometimes/Extension (19:30)


    CD2

    7 Help Me (16:06)
    8 I'm Going Home (11:57)
    9 Sweet Little 16 (4:38)
    10 Roll Over Beethoven (4:44)
    11 I Woke Up This Morning (8:09)
    12 Spoonful (8:01)

    http://image.allmusic.com/00/amg/cov200/dre900/e947/e947770v7de.jpg


    http://www.mamahagglintakeone.com/TenYearsAfter1.jpg