quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Fidel, Paquistão, Obama

É inegável que o afastamento definitivo de Fidel fecha uma era em Cuba e abre outra. Estamos diante de um dos personagens mais extraordinários da história do século XX. No Paquistão e nos EUA, duas eleições também movimentam o tabuleiro político internacional.

Além da independência do Kosovo e de seus desdobramentos e contradições, a cena internacional de hoje (19 de fevereiro) está marcada por três cenários: a renúncia de Fidel, o resultado das eleições parlamentares no Paquistão, e mais um tentativa meio desesperada de Hillary Clinton para roubar a cena de Barack Obama nos Estados Unidos, onde, do lado republicano, a candidatura de John McCain vai se consolidando.

Numa carta dirigida ao povo cubano e divulgada na página do jornal Granma Fidel diz que não se apresentará mais para os cargos de Presidente do Conselho de Estado e de Comandante em Chefe, quando da próxima escolha do mais alto órgão do governo cubano.

Na carta, Fidel diz que quando se afastou do cargo, por doença, em julho de 2006, não o fez de modo definitivo para não dar uma alegria aos seus adversários que tanto fizeram para dele “se desfazer” ao longo do tempo. Porém, assinala, a recuperação da doença, “não isenta de perigos”, deu-lhe tempo para pensar e refletir sobre sua situação e o alcance de suas forças.

Acrescentou que numa mensagem enviada a Randy Alonso, diretor do programa Mesa Redonda da Televisão Nacional e nele divulgada em 17 de dezembro do ano passado, já antecipava discretamente o conteúdo da mensagem de agora, em que renuncia definitivamente àqueles cargos.
“Meu dever elementar não é o de aferrar-me a cargos”, escreveu ele na carta à TV, “muito menos o de obstruir o caminho de pessoas mais jovens, mas sim o de trazer experiências e idéias cujo modesto valor provém da época excepcional que me coube viver.

Penso, como [o arquiteto brasileiro Oscar] Niemeyer que se deve ser conseqüente até o fim”. Diz a seguir que sua consciência o impede de se apresentar para cargos cujas responsabilidades exigem mobilidade e entrega total, o que ele não tem mais condições de dar.

Fidel conclui a mensagem de renúncia alertando que sempre é necessário preparar-se para a pior das eventualidades, porque “o adversário a derrotar é extremamente forte”. Diz ainda que esta não é uma mensagem de despedida, porque continuará a combater como “um soldado das idéias”, e que continuará a escrever sob a rubrica “Reflexões do companheiro Fidel”. Ao final, escreve: “Serei cuidadoso”. E assina: “Obrigado, Fidel Castro Ruz”.

Agora não faltam as aves de arribação do governo norte-americano, na Espanha, e em outros países que vêm no afastamento de Fidel uma “oportunidade para a democracia”. De todo modo, é inegável que o afastamento definitivo de Fidel fecha uma era em Cuba e abre outra. Estamos diante de um dos personagens mais extraordinários da história do século XX, e esperemos que os avanços notáveis que ele ajudou a construir na sociedade cubana não desapareçam depois.

Já nas eleições do Paquistão já se sabe quem perdeu, mas ainda não se sabe muito bem quem ganhou. Dizer que “a oposição” ganhou não quer dizer muita coisa. É certo que o partido do general e ditador Pervez Musharraf, o Partido da Liga Muçulmana – facção Q, foi fragorosamente derrotado nas eleições parlamentares, o que enfraquece e talvez comprometa o poder do governante, que tradicionalmente contou com o apoio do governo norte-americano e que deveria, por incitação deste, criar um governo de coalizão com Benazir Bhutto, morta num atentado ao final de dezembro.

Já o partido de Benazir, o Partido do Povo Paquistanês teve o maior número de cadeiras no Parlamento (pelo menos até o momento, quando ainda falta definir 30 cadeiras de 272), mas não a maioria: ficou até agora com 80 assentos.

Em segundo lugar ficou o Partido da Liga Muçulmana – facção N, liderado pelo antigo primeiro ministro Nawaz Sharif, uma dissidência recente do partido de Musharraf, criada depois que este expulsou juízes não alinhados com ele dos tribunais superiores do país e impôs medidas de censura e controle da imprensa e da mídia. O PLM-N ficou com 64 assentos, uma performance notável para um partido recém criado e que mal teve tempo de escolher candidatos em muitas províncias. Segundo analistas, este na verdade é o fator decisivo nestas eleições e em seu resultado. (ver a análise do comentarista Jason Burke, desde o Paquistão para o The Guardian).

A imagem de Benazir continua dominando o noticiário e talvez corações e mentes, ainda abalados com seu brutal assassinato. Mas o que vem sendo analisado é que a força de seu partido está sobretudo nas áreas rurais e mais tradicionais do país, enquanto o novo partido de Sharif tem bases nas ascendentes classes médias urbanas, baixa, média e alta, para quem a ditadura de Musharraf é insatisfatória mas que tampouco se satisfazem com o apelo do PPP, ainda mais que ele agora não é mais liderado pela contraditória mas carismática Benazir, mas pelo seu marido visto como um aproveitador de oportunidades, para amenizar a qualificação, e sobre quem pesam diversas acusações de corrupção. Assim, tudo vai depender da inclinação do PLM-N, se optar por uma aliança com seus antigos companheiros, ou se optar por uma aliança com o PPP.

É verdade que no enfraquecido partido de Musharraf, que reunia como acontece nesses casos, os caçadores de poderes e favores, as aves já começam a abandonar o navio – também para não usar qualificativos piores.

Do outro lado do mundo, numa eleição que pode ser vital para o futuro paquistanês, entre outras coisas, Hillary Clinton e sua equipe fazem um esforço desesperado peara recuperarem a iniciativa na disputa pela candidatura do Partido Democrata nos Estados Unidos. A equipe de Hillary levanta agora acusações de plágio sobre os discursos de Obama, dizendo que ele se vale seguidamente de trechos de discursos do seu correligionário, Deril Patrick, governador do Massachussets, além de se valer de idéias da proposta econômica da senadora por Nova Iorque para definir a sua.

Diante do favoritismo de Obama em mais duas primárias dessa semana, a equipe da senadora quebra a cabeça para tentar quebrar a de Obama. Vai ser difícil. A acusação, além de irrelevante, mostra uma certa falta, na verdade, de idéias próprias e de iniciativa. Hillary está nas cordas. Mas é claro que ainda não perdeu.

Dexter Gordon (with Bud Powell) - Our Man In Paris (1963)

http://i26.tinypic.com/2h3bk08.jpg


Dexter Gordon (with Bud Powell) - Our Man In Paris (1963)

Personagens:
Dexter Gordon (tenor saxophone);
Bud Powell (piano);
Pierre Michelot (bass);
Kenny Clarke (drums)

Gravado no CBS Studios, Paris, France on May 23, 1963.
Músicas:

1. Scrapple From The Apple
2. Willow Weep For Me
3. Broadway
4. Stairway To The Stars
5. Night In Tunisia, A
6. Our Love Is Here To Stay - (bonus track)
7. Like Someone In Love - (bonus track)

Downloads abaixo:

Parte 1
Parte 2

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

CUIDADO PARA NÃO SER PRESO COMO "COMBATENTE INIMIGO"

Blog do Azenha

veja os riscos a que você, caro leitor, está sujeito se vier visitar os Estados Unidos:


* É preciso deixar as impressões digitais dos dez dedos ao entrar no país;

* Um funcionário da alfândega pode pedir que você ligue o seu laptop e tem cobertura legal para bisbilhotar o conteúdo, inclusive exigindo que você forneça a senha para arquivos confidenciais. No extremo, pode confiscar o seu computador.

* Se ele suspeitar que você tem ligação com algum grupo terrorista, você pode ser preso independentemente da apresentação de indícios e provas.

* Se você entrar nos Estados Unidos e por acaso for considerado suspeito, o governo pode ouvir as suas conversas telefônicas sem autorização judicial e a companhia telefônica tem imunidade se você decidir processá-la por invasão de privacidade.

* Se você for declarado "combatente inimigo", não tem direito a habeas corpus e, no extremo, pode ser interrogado pela CIA com o uso de um método de tortura chamado de waterboarding, ou afogamento simulado.

* Nesse caso, você não poderá conversar privadamente com seu advogado e todo o correio e as anotações feitas por ele podem ser requisitadas pelo governo. Se o governo tem uma acusação contra você baseada em informações que considera confidenciais, tem o direito de sonegá-las a você e a seu advogado.

* Finalmente, se um míssil Hellfire cair sobre sua casa no Brasil, não estranhe. Os ataques unilaterais contra alvos suspostamente terroristas são o novo modelo para a atuação dos Estados Unidos no Paquistão. Ou seja, eles se dão o direito de atacar sem pedir autorização ao governo do território em que caem os mísseis. E se um civil inocente morrer? Dano colateral.

* É por isso que eu repito: a Venezuela com seus poderosos mísseis é a grande ameaça à paz mundial, já que atropela leis, tratados e acordos internacionais, viola os direitos humanos e, segundo a TV Globo, pode invadir o Brasil a qualquer momento.
E tudo mudou ...

Luiz Fernando Veríssimo

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch

Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
'Problemas de moça' viraram TPM

Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental

E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do 'não' não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí

O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bike
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?

Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
.... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.


Katyn


O polonês Andrzej Wajda descreve o famoso e triste massacre de Katyn. Meses depois da invasão nazista na Polônia, em 1939, aproximadamente 15 mil (algumas fontes registram que tenha sido mais de 25 mil) prisioneiros de guerra poloneses são mortos pela polícia secreta soviética nas florestas da cidade de Katyn.
- Está concorrendo ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

créditos:Makingoff - robsonmed2004
Gênero:
Drama
Diretor: Andrzej Wajda
Duração: minutos
País de Origem: Polônia
Idioma do Áudio: Polonês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0879843
Qualidade de Vídeo: DVD Screener
Tamanho: 700 Mb
Legendas: Anexas
Artur Zmijewski ... Andrzej
Maja Ostaszewska ... Anna
Andrzej Chyra ... Lt. Jerzy
Danuta Stenka ... Róza
Jan Englert ... General
Magdalena Cielecka ... Agnieszka
Agnieszka Glinska ... Irena
Pawel Malaszynski ... Lt. Piotr
Maja Komorowska ... Andrzej's Mother
Wladyslaw Kowalski ... Professor Jan
Oleg Drach ... Commisar (as Oleg Dracz)
Oleg Savkin ... NKWD Officer (as Oleg Sawkin)
Sergei Garmash ... Maj. Popov (as Siergiej Garmasz)
Antoni Pawlicki ... Tadeusz
Agnieszka Kawiorska ... Ewa

Downloads abaixo:

Arquivo anexado Katyn.2007.XviD.PL.FILioza.FIXed.sub.rar ( 19.96KB ) legendas
Arquivo anexado Katyn.2007.XviD.PL.FILioza.FIXed.torrent ( 13.97KB ) filme



Oposição se isola e base aprova TV Brasil com 336 votos


Em mais uma derrota fragorosa da oposição, a Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (19), por 336 votos a 103 e 3 abstenções, a medida provisória que cria a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), conhecida como TV Pública ou TV Brasil. O texto ainda pode ser modificado pelos próprios deputados e depende também de aprovação no Senado.



Um acordo entre líderes prevê que 13 destaques - que podem mudar o conteúdo da MP - serão votados nesta quarta-feira (20). Depois disso, o projeto segue para o Senado. Se for aprovado sem modificações pelos senadores, vira lei. Se sofrer alterações, o projeto voltará para a Câmara para nova votação.


O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que vai tentar com os partidos da base e da oposição a redução do número de destaques a serem votados de forma nominal, visando alterar o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Walter Pinheiro (PT-BA), à Medida Provisória 398/07, que cria a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), conhecida como TV pública.


"Vamos ponderar que não vale a pena votar um número tão grande de destaques. Agora o interesse de destravar a pauta é um interesse nacional", disse Fontana, que destacou ainda: "Termos uma rede pública de TV a serviço do Brasil é algo importantíssimo". Segundo ele, em outros países a TV pública exerce um papel complementar em relação às redes comerciais e abre espaço para a diversidade cultural.

Um dos pontos aprovados no texto básico é o repasse à TV Pública de recursos do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). Esse ponto pode mudar após a votação dos destaques na quarta.


Se os deputados mantiverem o texto básico, 10% do valor arrecadado pelo Fistel das empresas de telecomunicações irão para a TV Pública, o que deve gerar uma receita adicional de R$ 150 milhões. Além desse valor, já estão previstos R$ 350 milhões no Orçamento para a TV.


O líder governista afirmou que as críticas da oposição ao orçamento para a EBC não fazem sentido, porque o financiamento "é razoável", da ordem de R$ 350 milhões neste ano. "É um financiamento menor do que em qualquer rede de televisão comercial que atua no país. Para que se tenha idéia da dimensão, de recursos novos são mais ou menos R$ 130 milhões, porque R$ 220 milhões vêm das estruturas que foram incorporadas", completou.


Outros destaques que precisam ser votados são os que abordam:
- a transferência da sede da TV Pública do Rio de Janeiro para Brasília;
- o veto à veiculação de propaganda comercial e a exibição de marcas privadas;
- a obrigatoriedade de licitação em todas as operações da TV; e
- a contratação de funcionários apenas mediante concurso público.


Anúncios proibidos


No projeto de lei de conversão aprovado, a proibição de veicular na TV Pública anúncios de produtos e serviços ficou mais explícita, tanto para a publicidade institucional quanto para o chamado apoio cultural.


A publicidade institucional poderá ser feita por entidades de direito público ou privado e, diferentemente do texto original, não precisa mais ser vinculada a programas e eventos de utilidade pública. O tempo total destinado a essa publicidade não poderá superar 15% do tempo total de programação.


Já o apoio cultural é definido como o pagamento dos custos de produção de um programa específico ou da programação total, permitindo-se a citação da entidade que deu o apoio e de sua ação institucional.


Programas regionais


Walter Pinheiro incluiu no texto limites mínimos para conteúdos regionais e independentes de 10% e 5% da programação, respectivamente. Os programas devem ser transmitidos entre as 6 e as 24 horas.


Para o relator, a apresentação de programas regionais com percentuais claros é um dos pontos importantes da nova emissora. "Queremos uma TV Pública que possa veicular a rica produção cultural das regiões e estados brasileiros. Uma TV pública não pode ter como prioridade arrecadar, fazer publicidade; essa é a regra da TV comercial", argumentou.


O conteúdo regional é definido como aquele produzido em um determinado estado com a maior parte da equipe técnica e artística de residentes locais. Todas as regiões do País deverão ter programas veiculados. O conteúdo independente é definido em função da empresa produtora. Ela não pode ter vínculo com empresas de radiodifusão.

A TV Brasil está em funcionamento desde 2 de dezembro utilizando as estruturas da Radiobrás e das TVEs do Rio de Janeiro e do Maranhão. A grade da televisão ainda é praticamente a mesma da Radiobrás e só deve ter alterações em abril.


Oposição com medo


A oposição, que age a serviço dos interesses de grandes grupos privados de comunicação, teme o advento de uma nova televisão com caráter público e, por isso, fez o que pôde para tentar barrar a aprovação da MP que cria a TV Brasil. O líder do DEM, ACM Neto (BA), argumenta que a TV não será imparcial e pode ser usada para fazer propaganda do governo. ACM Neto ameaçou radicalizar o boicote contra a TV Brasil no Senado, onde a oposição tem mais força.


O vice-líder do governo, Beto Albuquerque (PSB-RS), rebate e garante que a TV pública não será "chapa branca". "A TV publica nao é emissora para aplaudir governo nenhum, mas oferecer ao cidadao outras alternativas em horários nobres que não a repetição da competição comercial que existe hoje", afirma.

www.vermelho.org.br
Da redação,
com agências

Conheça o site e a programação da TV Brasil: http://www.tvbrasil.org.br/default_br.asp


Ilha das Flores
Jorge Furtado



Título original: Ilha das Flores
Gênero: Comédia/Curta-Metragem/Experimental
Duração: 13min
Formato: RMVB
Qualidade: Média
Idioma: Português

Tamanho: 42 MB
Servidor: Rapidshare
Créditos: Forum - nehemias

Links:
http://rapidshare.com/files/91847631/IdFlores.rar


Sinopse:
Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.



Elenco:
Ciça Reckziegel
Paulo José (narração)


Premiações:
- Urso de Prata no Festival de Berlim 1990

- Prêmio Crítica e Público no Festival de Clermont-Ferrand 1991

- Prêmio do Público na Competição "No Budget" no Festival de Hamburgo 1991

- Melhor Curta no Festival de Gramado 1989

- Melhor Edição no Festival de Gramado 1989

- Melhor Roteiro no Festival de Gramado 1989

- Prêmio da Crítica no Festival de Gramado 1989

- 1º lugar no Mostra teste 2006


Curiosidades:
- Primeiro filme do diretor Jorge Furtado.


Ficha:
Roteiro: Jorge Furtado
Fotografia: Roberto Henkin, Sérgio Amon
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Geraldo Flach
Montagem: Giba Assis Brasil
Produção Executiva: Giba Assis Brasil, Nora Goulart
Produção: Nora Goulart
Produtora: Casa de Cinema de Porto Alegre
Contato: Casa de Cinema de Porto Alegre
producao@casacinemapoa.com.br | http://www.casacinepoa.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

ELES NÃO DESISTEM.....e gostam de torturar...e pregam democracia....mas gostam de bombardear....

Governo Bush insiste no bloqueio contra Cuba pós-Fidel


A mensagem de Fidel Castro, anunciando que deixará no próximo domingo a presidência do Conselho de Estado (o Executivo cubano) não mudará a política dos Estados Unidos, de bloqueio contra Cuba. A persistência do bloqueio mais prolongado da história (foi imposto em 1962) foi confirmada nesta terça-feira (19) pelo presidente dos EUA, George W. Bush, e pelo vice-secretário de Estado, John Negroponte.


Negroponte, indagado sobre o fim do bloqueio, disse que não imagina como o fim das restrições possa ser anunciado "logo". Bush, em visita à África, não se referiu ao bloqueio nas declarações que fez sobre Cuba após a divulgação da mensagem de Fidel.


O atual chefe da Casa Branca, em dificuldades até para influir sobre sua própria sucessão, em novembro, julgou-se no direito de ditar o que deve acontecer em Cuba. Disse que "este deve ser o começo de uma transição", que, "no final", ""deve levar a eleições livres e justas, livres e justas de verdade - não esse tipo de eleições encenadas que os irmãos Castro tentam empurrar como sendo verdadeira democracia".


Candidatos americanos são pró-bloqueio


A nove meses das eleições presidenciais estadunidenses, não se espera mudanças de atitude da administração em Washington. O peso eleitoral dos 1,2 milhões de cubano-americanos, politicamente dominados por sua ala direita, faz com que o bloqueio mais longo da história permaneça como um assunto tabu.


Todos os candidatos com chances de chegar à Casa Branca se declaram favoráveis à continuidade da política restritiva. Apenas o senador democrata Barak Obama acena com mudanças homeopáticas, mesmo assim ressaltando que "uma abertura democrática em Cuba será o objetivo primordial de nossa política".


Barak propõe o fim das restrições a viagens de cubano-americanos que queiram visitar suas famílias na Ilha, e às transferências de dinheiro para seus familiares. Defende também conversações bilaterais entre os governos dos dois países. E acena, mais vagamente, com uma gradual flexibilização do bloqueio, conforme o comportamento de um "governo pós-Fidel".

Receita descobre que campanha de Serra foi feita com notas frias

Fonte:Vermelho

A Receita Federal detectou R$ 476 mil em notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e para a campanha de José Serra à Presidência da República em 2002, quando perdeu para Lula por 61% a 39%. A informação está em reportagem de Leonardo Souza publicada nesta terça-feira (19), nas págs. A4 e A5 do jornal Folha de S. Paulo.


Segundo a Receita Federal --que suspendeu a imunidade tributária do partido e o autuou em aproximadamente R$ 7 milhões--, a empresa inidônea é a Marka Serviços de Engenharia, desativada desde 1996 e pertencente a Márcio Fortes, ex-secretário-geral do PSDB.

O jornal informa ainda que Fortes recebeu dois depósitos em sua conta pessoal de cheques do PSDB, nominais à Marka. A conta da funcionária do partido, Margarete Licassali Lucindo, também apresenta uma transferência eletrônica, no valor de R$ 44,5 mil, que seria o pagamento de uma das notas fiscais para a empresa Marka.


Os auditores da equipe especial de fiscalização identificaram 15 notas frias. De acordo com a Folha, quatro empresas incluindo a Marka e a fantasma Gold Stone Publicidade e Propaganda--que não possui endereço físico e nunca recolheu um centavo de imposto, emitiram notas que chegam ao valor de R$ 1,144 milhão.


No jargão dos fiscais da Receita, notas frias são em geral emitidas para ''acobertar despesas''. O PSDB nega qualquer irregularidade e já entrou com recurso na Delegacia de Julgamento da Receita. A Receita deve encaminhar os ilícitos à Justiça Eleitoral, que pode cassar o registro do partido.


Segundo os auditores, ''a empresa está baixada desde 09/01/1996, e as notas foram emitidas em 2001 e 2003. Não pode o partido alegar que agiu de boa-fé, isto é, que não sabia da situação baixada da empresa, pois o responsável pela empresa perante a Receita Federal é o sr. Marcio João de Andrade Fortes, que, à época, era secretário-geral do partido''.


O secretário de Organização do PSDB, Eduardo Jorge, disse que não tem cabimento o trabalho da Receita, que o órgão está agindo ''de má-fé'' e acusou o PT de estar por trás do vazamento da informação para desviar o foco do escândalo dos cartões.

Em nota à imprensa, a Receita repudia ''qualquer insinuação de que os procedimentos fiscais sofram ingerência político-partidária''.

Segundo a Receita, a programação dos trabalhos da fiscalização é feita de maneira totalmente imparcial e com critérios estritamente técnicos, com o intuito de verificar a ocorrência de ilícitos contra a ordem tributária e resguardar a arrecadação do País. ''Em nenhuma hipótese a instituição se manifesta sobre situação específica ou caso concreto de contribuintes''.


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, determinou a abertura de uma sindicância interna para apurar o suposto vazamento de informações.


As investigações da Receita Federal nas contas do PSDB integram uma apuração na contabilidade dos partidos iniciada em 2005.


O jornalista Paulo Henrique Amorim comentou a notícia em seu site, Conversa Afiada (leia aqui), e revelou que o ''homem-chave'' para se entender esta história é Marcio Fortes. ''Ele faz parte da tropa de choque de Serra, com Daniel Dantas e Ricardo Sérgio de Oliveira'', revela Amorim.

Louis Armstrong - First Class Jazz - 2006




01 - Louis Armstrong - Coal Cart Blues [02:57]
02 - Louis Armstrong With Gordon Jenkin's Orch [02:54]
03 - Louis Armstrong & The Allstars - New Orle [06:45]
04 - Louis Armstrong With Louis Jordan & His T [03:07]
05 - Louis Armstrong - When It's Sleepy Time D [03:16]
06 - Louis Armstrong - Introduction + Basin St [06:19]
07 - Louis Armstrong & Ella Fitzgerald - Moonl [03:44]
08 - Louis Armstrong - Introduction + Dear Old [04:21]
09 - Louis Armstrong - And the Angels Sing [02:55]
10 - Louis Armstrong & Ella Fitzgerald - I Won [04:47]
11 - Louis Armstrong & Ella Fitzgerald - Bess, [05:31]
12 - Louis Armstrong & Oscar Peterson - Blues [05:16]
13 - Louis Armstrong & Oscar Peterson - What's [02:43]
14 - Louis Armstrong - Shadrack [02:47]
15 - Duke Ellington & Louis Armstrong - Solitu [04:55]
16 - Duke Ellington & Louis Armstrong - It Don [03:58]
17 - Louis Armstrong - A Kiss to Build A Dream [04:35]