
Começou a tocar violão aos 12 anos, incentivado pela família cheia de músicos, em Minas Gerais. Anos mais tarde vai para a faculdade de engenharia Metalúrgica em Ouro Preto, e, sem abandonar os estudos, dedica-se à música, atraído principalmente pelo jazz, bossa nova e tropicalismo.
Um de seus primeiros parceiros foi Vinicius de Moraes, que o encorajou a ir para o Rio de Janeiro. Algumas músicas da dupla são "Rosa dos Ventos", "Samba do Pouso" e "O Mergulhador". Em 1971 conhece o letrista Aldir Blanc, com quem faria uma série de geniais parcerias ("Bala com Bala", "De Frente pro Crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "O Rancho da Goiabada").
No ano seguinte termina a faculdade e se radica no Rio de Janeiro, onde grava sua primeira música, "Agnus Sei" (parceria com Aldir) no lado B do Disco de Bolso lançado por "O Pasquim" que lançava "Águas de Março", de Tom Jobim. No Rio compõe muito com Aldir Blanc, e várias dessas parcerias se tornam clássicos atemporais na voz de Elis Regina, como "Mestre-sala dos Mares", "Dois pra Lá, Dois pra Cá" e "O Bêbado e a Equilibrista", que se torna um hino informal da anistia política.
Na década de 70, lança discos solos que o destacam como violonista virtuose, elogiado por ases como o inglês John McLaughin, e compositor. Nos anos 80 e 90, depois de encerrar sua parceria com Aldir Blanc, passa a atuar mais freqüentemente como cantor, e encontra outros parceiros como Capinam ("Papel Machê", outro grande sucesso), Waly Salomão e Antônio Cícero ("Holofotes"), além do filho poeta, Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco "As Mil e Uma Aldeias". Em 1998 compôs a trilha para o balé "Benguelê", do Grupo Corpo, apresentado no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais internacionais.
Depois de um intervalo de quase cinco anos, João Bosco lança, em 2003, o inédito "Malabaristas do sinal vermelho”. No álbum, o artista provou ser capaz de atualizar a temática social, sempre presente na sua obra, sem esquecer seu jeito de fazer música. O trabalho, outra parceria com o filho Francisco Bosco, foi bem acolhido pela crítica e até recebeu uma indicação ao Grammy de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira.
Para comemorar seus 30 anos de carreira, o artista decidiu presentear os fãs com o lançamento de seu primeiro DVD ao vivo. “Obrigada Gente!”, que chegou às lojas em 2006, traz no repertório sambas célebres da década de 60 e hits mais recentes do cantor. O show foi gravado em São Paulo e conta com participações de Guinga, Hamilton Holanda, Yamandú Costa e Djavan.
-
-
-
-
 | 1973 - João Bosco
|  |
|
|
|
 | 1975 - Caça à Raposa |  |
|
|
|
 | 1976 - Galos de Briga |  |
|
|
|
 | 1977 - Tiro de Misericórdia |  |
|
|
|
 | 1979 - Linha de Passe |  |
|
|
|
 | 1980 - Bandalhismo |  |
|
|
|
 | 1981 - Essa é a sua vida |  |
|
|
|
 | 1982 - Comissão de Frente |  |
|
|
|
 | 1983 - Ao Vivo - 100ª Apresentação |  |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
 | 1986 - Cabeça de Nego
|  |
|
|
|
 | 1987 - Ai Ai Ai de mim |  |
|
|
|
 | 1989 - Bosco
|  |
|
|
|
 | 1991 - Zona de Fronteira |  |
|
|
|
 | 1992 - Acústico MTV |  |
|
|
|
 | 1994 - Na Onda que Balança |  |
|
|
|
 | 1995 - Acervo Especial |  |
|
|
|
 | 1995 - Dá Licença Meu Senhor |  |
|
|
|
 | 1997 - As Mil e Uma Idéias |  |
|
|
|
 | 1998 - Benguelê |  |
|
|
|
 | 2000 - João Bosco Na Esquina |  |
|
|
|
 | 2001 - Na Esquina (Ao Vivo) |   |
|
|
|
 | 2002 - Malabaristas do Sinal Vermelho |  |
|
|
|
|