Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
(One Flew Over the Cuckoo's Nest)
Ano de Produção: 1975
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Duração: 129 minutos
Diretor: Milos Forman
Roterista: Lawrence Hauben, Bo Goldman
Fotografia: Haskell Wexler, William Fraker, Bill Butler
Música: Jack Nitzsche
Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Cor
Créditos:Forum - Eudes Honorato
Elenco:
Jack Nicholson...Louise Fletcher...William Redfield...Michael Berryman...
Peter Brocco...Dean R. Brooks...Alonzo Brown...Scatman Crothers...
Mwako Cumbuka...Danny DeVito...William Duell...Josip Elic...
Lan Fendors...Nathan George...
Sinopse:
McMurphy não cumpriu a lei. Mais velho, ele namora uma menina de 15 anos. Por isso, e obrigado a cumprir pena de alguns meses numa
detenção. Não igual àquelas de pena máxima. Em uma prisão-fazenda. Com uma boa lábia e uma grande astúcia, McMurphy consegue convencer os guardas de que não é uma pessoa normal e que tem problemas mentais.
Quando McMurphy, primeiramente aliviado de estar livre da prisão, chega ao manicômio, percebe que os pacientes não são "necessariamente" loucos, mas marginais sociais. Com o tempo, aprenderam a ser e a agir como tais. E McMurphy decide assumir a missão de provar que os pacientes estão normais e podem ser aceitos novamente na sociedade.
Então, ele começa a desenvolver atividades recreativas com seus novos
amigos. Jogos de carta, futebol, dinâmica de grupo. Tudo vai ser válido
para ele. E não só. Todo o grupo começa a sentir a importância de McMurphy lá dentro. Agora, ele não é um malfeitor que namorou uma garota menor de idade. Ele é um homem respeitado e admirado por todos.
Para a enfermeira-chefe Rached (Louise Fletcher), McMurphy é um paciente desregrado e que só vive perturbando a rotina do hospital. Ela o despreza pela dificuldade que ele tem de respeitar as normas do lugar.
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Frei Betto * Adital
Uma pergunta que sempre me fazem: por que a data do Carnaval é alterada todo ano e quais os critérios? Este ano o domingo de Carnaval caiu em 18 de fevereiro; em 2008, será dia 3 do mesmo mês. Mudam também as datas da Semana Santa, de Corpus Christi de outras efemérides litúrgicas.
Nosso calendário gregoriano é solar, ou seja, regido pela translação da Terra em torno da estrela que nos ilumina. O calendário litúrgico é lunar, espelha-se nas fases da Lua.
A Páscoa é festa central da liturgia, tanto judaica (os hebreus libertos da escravidão no Egito) quanto cristã (a ressurreição de Jesus). Páscoa significa "passagem" (da opressão à libertação ou da morte à vida plena).
É sempre comemorada pelos judeus na primeira lua cheia do mês de Nisan. Este mês do calendário judaico corresponde ao período entre 22 de março e 25 de abril.
Para evitar confusão com a festa judaica de mesmo nome, a Igreja adotou o domingo seguinte ao da Páscoa judaica como o da celebração da ressurreição de Jesus. Para nós que vivemos no hemisfério Sul, o domingo de Páscoa é, portanto, aquele que se segue à primeira lua cheia do outono. Neste ano, 8 de abril; em 2008, 23 de março.
E como se determina a data do Carnaval? Esta é uma festa originariamente religiosa. Carnaval significa "festa da carne", ou seja, período prévio à Quaresma - que se inicia na Quarta-Feira de Cinzas -, e no qual os cristãos se fartavam de carne, já que, outrora, a Igreja exigia-lhes dela se abster no decorrer dos quarenta dias seguintes.
O domingo de Carnaval é sempre o sétimo antes da Páscoa cristã. A quinta-feira de Corpus Christi é sempre a primeira depois do domingo da Santíssima Trindade, comemorado 57 dias depois da Páscoa.
Assim, o domingo da Páscoa é a data de referência das demais festas litúrgicas chamadas móveis, pois há as imóveis, como o Natal, comemorado invariavelmente a 25 de dezembro, não importa o dia da semana em que caia.
A política não é tudo, mas em tudo há política. Disso o calendário é um bom exemplo. Outrora o mês de julho era chamado de quintilis, quinto mês do calendário romano, que se iniciava em março. Agosto era o sextilis, o sexto. Os nomes dos meses seguintes ainda guardam ressonância daquele calendário: setembro (sétimo), outubro (oito), novembro (nove) e dezembro (dez).
O imperador Júlio César (100 a.C. - 44 a.C.) decidiu batizar o mês de seu nascimento, quintilis, com o próprio nome: Julho. Sucedido no trono pelo imperador Caio Júlio César Octaviano Augusto (63 a.C - 14 d.C.), este achou por bem merecer honra equivalente a de seu antecessor e, assim, trocou o nome de sextilis para agosto.
Havia, porém, uma pequena diferença: julho possui 31 dias e, agosto, na época, apenas 30, conforme a alternância dos meses. Como vontade de rei é lei, arrancou-se um dia de fevereiro, de modo a tornar agosto igual a julho em número de dias. Se Júlio César nasceu a 13 de julho, Otávio Augusto, por coincidência, morreu a 19 de agosto.
Todos os povos que seguem um calendário anual celebram a chegada do ano-novo, denominada, entre nós, réveillon, do verbo francês réveiller, que significa "despertar". Foi o imperador Júlio César que, no ano 46 a.C., decretou o 1º de janeiro como primeiro dia do ano-novo. Celebrava-se na data a festa de Jano, deus dos portões, dotado de duas faces, uma virada para frente, outra para trás. De Jano se originou janeiro.
Os nomes dos dias da semana se originam, em português, da classificação de Martinho de Dume, bispo de Braga, Portugal, no século VI. Ele denominou, em latim, os dias da Semana Santa como aqueles nos quais não se devia trabalhar: feria secunda (segundo dia de feriado ou férias), feria tertia etc. Feria resultou na corruptela feira.
O imperador Constantino (280-337), convertido ao cristianismo, já havia denominado Dies Dominica, "dia do Senhor", domingo, o primeiro dia da semana. No sétimo dia foi mantido a nome judaico, sábado, que vem do hebreu shabbat.
Outros idiomas latinos conservam os nomes pagãos dos dias, concernentes aos planetas, como é o caso do francês, do italiano e do espanhol. Na língua de Cervantes segunda-feira é lunes, de Lua; terça, martes, de Marte etc.
Todas essas convenções e denominações estão calcadas em dois fenômenos inelutáveis: em sua dança cabrocha em torno do mestre-sala, o Sol, a Terra conhece quatro estações, e não apenas a Estação Primeira de Mangueira: verão, outono, inverno e primavera. E nós, a infância, a adolescência, a juventude, as idades adulta e idosa, ainda que, hoje, muitos insistam em perpetuar a terceira fase e encarem a velhice como vergonhosa fatalidade da qual tentam escapar camuflando-a sob os recursos da bioplastia. Ignoram que juventude é estado de espírito, e nada mais feio do que, num corpo esbelto, uma alma enrugada.
Feliz Ano-Novo, queridos leitores e leitoras!
[Autor de "A arte de semear estrelas" (Rocco), entre outros livros].
* Frei dominicano. Escritor.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
AS MIL E UMA NOITES - 1974 - Pasolini
Terceiro episódio da Trilogia da Vida
Título Original: Il Fiore Delle Mille e Una Notte
Gênero: Drama/Cinema Europeu
Origem/Ano: ITA-FRA/1974
Duração: 131 min
Direção: Pier Paolo Pasolini
Áudio: Italiano
RMVB Legendado
Cor
Créditos: Forum - Stirner
Elenco:
Ninetto Davoli
Franco Citti
Tessa Bouché
Ines Pellegrini
Franco Merli
Francesco P. Governale
Salvatore Sapienza
Sinopse:
Baseado em contos eróticos antigos. A história principal é sobre um jovem que se apaixona pela escrava que o escolheu como mestre. Depois que os dois se separam, ele sai em uma viagem em busca da escrava. Nessa epopéia, ele encontra uma série de personagens que contam suas tragédias amorosas, incluindo um homem que foi capturado por uma mulher misteriosa no dia de seu casamento e, também, de um homem que faz de tudo para libertar uma mulher das mãos de um
demônio.
Legendas:
As_Mil_e_Uma_Noites.zip
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Créditos dos licks: FARRA - Stirner
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"Muito longe de ser uma 'boa guerra' o Afeganistão está a transformar-se numa guerra asquerosa e desagradável, e não há maneira das forças dos Estados Unidos ou de outras potências ocidentais serem capazes de permanecer ali por muito tempo", conta Ali.
A entrevista, publicada no site da Socialist Review em 28 de dezembro deste ano, foi traduzida para o português pelo site O Diario.Info, do qual o Vermelho reproduz sua íntegra.
Sherry Wolf – Agora completa-se o sexto aniversário da guerra dos Estados Unidos no Afeganistão, a qual é vista por muita gente como a batalha "boa" na "guerra contra o terror" o que a diferencia do Iraque. É assim?
Tariq Ali – Argumentei sempre que esta guerra era essencialmente uma vingança grosseira para devolver o golpe imediatamente depois dos ataques do 11 de setembro — e poder mostrar à população dos Estados Unidos, por parte dos líderes políticos, que "nós estamos atarefados a defender-nos". Não houve outro propósito que não fosse uma vingança, olho por olho.
O segundo propósito desta guerra, como Bush explicou detalhadamente, era capturar Osama bin Laden "vivo ou morto". Estas foram as suas palavras exatas, que não deveríamos esquecer. Fora essa, não havia outras razões para a guerra.
Não havia dúvida de que eles iam conquistar o país. Por um lado, a Aliança do Norte não ia resistir, nem tão pouco os iranianos que eram muito fortes no Afeganistão ocidental. Os líderes iranianos eram hostis aos talibãs pelas suas próprias razões oportunistas, portanto, subiram para o carro e disseram: Bem, não podemos desfazer-nos desses tipos, mas se os americanos o fizerem, esperamos os acontecimentos.
Por outro lado, havia o regime militar paquistanês, sem o qual os talibãs não teriam permanecido no poder, e que tinha estado a apoiar os talibãs logística e militarmente, em todos os sentidos.
Dado que os Estados Unidos iam usar as bases militares do Paquistão, o regime pediu para manter durante algumas semanas o seu pessoal militar fora do Afeganistão antes dos Estados Unidos o invadirem. Nestas duas semanas decisivas, supostamente, Osama bin Laden e a direção da al-Qaida também abandonou o Afeganistão.
Assim os Estados Unidos invadiram Cabul com a ajuda da Otan, mas não tiveram a qualquer dificuldade porque não houve a menor resistência. Assim surgiu a pergunta: Que iam fazer com o país?
Não podiam apanhar Osama, embora tivesse havido duas semanas de histeria mediática sobre "encontrar as grutas de Tora Bora e propaganda desse tipo. Lançaram estas bombas e o que aconteceu? Nada. Destruíram as grutas, mas a presa tinha escapado.
Portanto que fazer agora? É óbvio que bin Laden abandonou o país e foi para as zonas tribais entre o Paquistão e o Afeganistão, onde as tradições de hospitalidade são muito fortes e não seria entregue.
Os Estados Unidos impuseram um regime marionete no Afeganistão. Lembremos que Zalmay Khalilzad era então conselheiro chefe de Bush no Afeganistão e trouxe um dos cupinchas que trabalhou para a companhia petrolífera Unlocal, Hamid Karzai, para ser presidente do Afeganistão. Bingo: rapidamente conseguimos um país.
O problema tornou-se logo evidente para o Ocidente: estes planos não podiam ultrapassar Cabul e Kandahar, as duas grandes cidades no Sul, e isso apenas durante o dia. Em todo o lado, a oeste do país, as forças pro-iranianas tinham-no sob controlo. E no norte, as antigas repúblicas soviéticas, ainda sob a influência de Moscou, eram comandadas.
Portanto que iam fazer com o país? A resposta era: nada
Os Estados Unidos têm algum tipo de apoio dentro do Afeganistão?
Não há dúvida que muitos afegãos se alegraram com a queda dos talibãs – algumas pessoas pensaram, bem, ao menos teremos alguma paz e tranquilidade, e talvez comida. Foi também essa a opinião de alguns comentaristas liberais do Paquistão.
Alguns de nós discutimos com eles, dizendo que os talibãs podiam ter sido desalojados, mas que aconteceria agora? Alertámo-los que no diz respeito à infra-estrutura social, nada ia mudar para a maioria dos afegãos. É isso exatamente o que aconteceu nestes seis anos. O que a gente subestimou é que as ocupações imperiais sob o neoliberalismo refletem as prioridades da nova ordem capitalista, privatizar tudo nos seus próprios países. Portanto o que aconteceu é que este dinheiro foi colocado aqui — e este dinheiro foi usado por Hamid Karzai e seus cupinchas para construir uma elite no Afeganistão.
No coração de Cabul, nas melhores terras de que puderam apropriar-se, a elite esteve e está a construir grandes mansões protegidas pelas tropas da Otan diante de toda a população da cidade e do campo.
Custa cerca de 5 mil a 6 mil dólares construir uma casa barata para uma família de cinco ou seis membros, mas a elite não o fez. Gastou milhões de dólares a construir grandes mansões. Sabe Deus por que o fizeram já que necessitam de uma guarda permanente da Otan para viver numa dessas mansões. E serão retirados delas logo que os exércitos ocidentais se retirem.
Isso originou uma grande crise e surgiram os casos de inocentes assassinados pelo gatilho fácil das tropas dos Estados Unidos.
Onde os Estados Unidos ouvem tiros, lançam bombas. Alguém deveria ter-lhes dito que o Afeganistão era uma sociedade tribal, uma cultura onde se disparam armas para celebrar bodas, nascimentos... correm e disparam armas de fogo para o ar. Poderia pensar-se que os americanos seriam mais compreensivos com isso, dada a cultura armamentista dos Estados Unidos, mas não acharam graça a isso no Afeganistão.
Assim os Estados Unidos começaram a bombardear as pessoas. Numa festa de casamento os Estados Unidos chegaram, bombardearam e criaram o inferno. Vítimas: 90 ou 100 assassinados, homens, mulheres e crianças. E isto multiplicou-se.
Como é que os talibãs regressaram?
Os talibãs começaram a reagrupar-se, a rearmar-se e a lutar, e conseguiram alguns êxitos. O que também começou a suceder simultaneamente é que houve gente feliz em os ver regressar — já que ninguém mais os defendia.
Começaram a tratar dos talibãs como uma organização "guarda-chuva" e a informá-los do que passava. Muitas pessoas que supostamente trabalhavam com as autoridades de ocupação dos Estados Unidos e da Otan, informavam os talibãs sobre os movimentos de tropas. As operações da clássica guerra de guerrilhas começou, e os Estados Unidos responderam com mais bombardeios aéreos. Estava em marcha um círculo vicioso.
Se examinarmos os jornais do último ano e fizermos uma sondagem de todas as informações onde houve 60 talibãs mortos, 80 talibãs mortos, 90 talibãs mortos, e se fizerem as contas, já teriam acabado com os milhares de supostos membros das milícias talibãs (a teórica força total calcula-se ser de 10 mil).
Por outras palavras, a julgar por estas informações, já estariam eliminadas três quartas partes da organização talibã, o que está longe da verdade. Mas como os Estados Unidos estão envergonhados de matar civis, deve ser esta a versão.
Tens uma situação no país em que o irmão de Hamid Karzai, Wali Ahmed Karzai é muito conhecido como o traficante de armas e de heroína mais importante da região. Chegou a esse ponto porque o irmão governa o país.
Tens este sujeito que foi feliz dirigindo um restaurante afegão em Baltimore e vende comida cara aos estudantes da John Hopkins — e agora é o segundo chefe no país a fazer uma fortuna — um "matador" por assim dizer.
Simbolicamente, tudo isto representou um grande desastre. Assim, muito longe de ser uma "boa guerra" o Afeganistão está a transformar-se numa guerra asquerosa e desagradável, e não há maneira das forças dos Estados Unidos ou de outras potências ocidentais serem capazes de permanecer ali por muito tempo.
O que esperam conseguir os poderes regionais como consequência do Afeganistão?
O exército paquistanês espera que o Ocidente se retire e se improvise um tipo de governo de coligação entre Karzai e o que resta dos talibãs.
Isto vale a pena sublinhar. Apoiado no Ocidente, o regime de Karzai, agora mesmo, está a negociar seriamente com os talibãs. Assim, os talibãs que foram demonizados como a pior força que já existiu no mundo, estão agora com o beneplácito do Ocidente, a negociar porque o fazem com Karzai.
A primeira resposta dos talibãs à oferta de Karzai é dizer: "nunca negociaremos convosco até as tropas estrangeiras terem abandonado o país" ao que Karzai respondia: "Não é possível" . E pensa que não é possível porque sem as tropas estrangeiras não duraria nem 48 horas.
Mas no que respeita ao exército paquistanês, sabem que não são capazes de conseguir um acordo entre talibãs e Karzai enquanto as tropas estrangeiras permanecerem na região. Os militares imaginam que quando as tropas ocidentais tiverem abandonado o país, podem controlá-lo novamente, através dos talibãs e de Karzai.
Mas creio que esta possibilidade está agora excluída porque a Otan fez da ocupação um caos e porque nestes últimos seis anos, a autonomia regional emergiu como fator político principal. O Afeganistão foi sempre uma confederação tribal, mas agora está tem inclusive um caráter mais confederado.
E os iranianos e os russos não estão dispostos a permitir uma tomada do poder talibã no país consentida pelos Estados Unidos. Assim que os líderes militares paquistaneses podem aspirar a governar numa parte do Afeganistão, mas não serão capazes de o fazer no conjunto do país.
Defendi no Paquistão e em vários lugares a retirada total e imediata de todas as tropas e simultaneamente, a convocatória de uma conferência de paz dos poderes regionais envolvidos no Afeganistão — o que significa Paquistão, Irão, Rússia e Índia, que é o maior poder de todos — para erigir um governo nacional depois da retirada das tropas ocidentais que dê uma possibilidade a este país para descansar e convocar eleições para uma assembleia constituinte em dois ou três anos.
Entretanto, estes poderes regionais terão de garantir que não haja luta nem guerra civil. As pessoas deveriam entender esta ideia, porque o Afeganistão esteve em guerra permanente virtualmente desde 1979. O que se passa neste país é horrível.
É improvável que os americanos ou os paquistaneses estejam de acordo com isto, em cujo caso, a situação irá de mal a pior, na minha opinião.
Para resumir a situação no Afeganistão: é um desastre. Os Estados Unidos nunca podem ganhar a guerra e a principal razão é que os afegãos não gostam da ocupação. Os afegãos correram com os britânicos no século 19, com os soviéticos no século 20 e agora estão em luta de novo contra os Estados Unidos e seus aliados da Otan.
Dexter Gordon Quartet - Cheese Cake - 1964
Dexter Gordon Quartet - Cheese Cake - 1964
MP3
320Kbps
RS.com: 81mb
Uploader:redbhiku
Personnel:
Dexter Gordon - tenor saxophone
Tete Montoliu - piano
Niels-Henning Шrsted Pedersen - bass
Alex Riel - drum
Jazzhus Montmartre, Copenhagen, Denmark
Recorded by Danish Radio - June 11, 1964
SteepleChase SCCD 36008
Tracks:
1. Introduction 1:39
2. Cheese Cake (Gordon) 13:29
3. Manha De Carnival (Bonfa) 9:20
4. Second Balcony Jump (Eckstine, Valentine) 13:14
Tendinha - Martinhho da Vila - 1978
Faixas:
01 - Minha comadre
(Martinho da Vila)
• Garçon
(Cabana)
02 - Zé Ferreira
(Neoci - Jorge Aragão)
• Trepa no coqueiro
(Martinho da Vila - Tião Graúna)
• Poeira do caminho
(Mário Pereira)
• Chora viola, chora
(Carlito Cavalcanti - Nilton Santa Branca)
Participação: Neoci
03 - Mulata faceira
(Martinho da Vila)
Participação: Almir Guineto
04 - Amor não é brinquedo
(Candeia - Martinho da Vila)
05 - Que pena, que pena
(Gracia do Salgueiro - Martinho da Vila)
• Deixa serenar
(Sidney da Conceição - Castelo)
• Nem a lua
(Martinho da Vila - Noca - Charlote)
• O pior é saber
(Valter Rosa)
• Se eu errei
(Tolito)
06 - Deixa a Maria sambar
(Paulo Brazão)
Créditos: CapsulaDaCultura
Uploader: kippique
1. After The Romance
2. All Because Of You
3. On The Move
4. Nikita
5. Just Be My Lady
6. Pleasure Interlude
7. Pleasure
8. Baby, Say You Love Me
9. Sitting On The Dock Of The Bay
10. Captive Moments
11. I Never Think Of You
1. End Of The Road
2. Peaceful Journey
3. Late Night Hour
4. K & R's Funk Party
5. Never Leave Me
6. Silky Smooth
7. Be My Lover
8. Easy Does It
9. Save The Best For Last
10. Kick It
1. She's My Baby
2. Hot Tub
3. Daydreaming
4. Steppin' Out
5. All For Love
6. Dream Machine
7. Nature Walk
8. Happy Feeling
9. Good To Go
10. Sideways
1. So Sick
2. Got To Give It Up
3. The Closer I Get To You
4. Flying High
5. Two Keys To My Heart
6. Secret Romance
7. You Are My Lady
8. East Coast Strollin'
9. Inseparable 4:13
10. I Want You Tonight
Feliz Ano Novo!!!!
Eu sempre espero muito de você,
e acho que a decepção é recíproca,
porque a cada dia que passa,
em vez de rejuvenescer, eu envelheço,
em vez de ficar rico, vou ficando mais pobre,
e em vez de ser amado, vou sendo cada vez mais esquecido.
Você realmente rejuvenesce, ou pensa que o faz,
quando abre suas asas sobre o mundo
anunciando ser mais um que se inicia.
Mas ao contrário do que deveria acontecer
com tudo que é novo,
você já nasce trazendo no colo crianças famintas,
homens amargurados, governos inescrupulosos,
muito desamor
e guerra... sempre guerra!
Eu duvido que se emocione como deveria,
com os fogos que são calorosamente oferecidos
em sua homenagem...
Eu duvido que consiga vibrar
nos seus primeiros minutos,
ouvindo a sirene das ambulâncias,
e o matraquear do fogo cerrado
que se estabelece entre irmãos de uma mesma favela...
Eu duvido que consiga se sentir NOVO,
meu querido ano novo.
Por isso, eu queria lhe propor,
que em vez de você ser NOVO,
que seja diferente, apenas diferente...
Que você plante no coração das pessoas,
a semente do amor.
Mas que faça isso com vontade, com determinação,
não aceitando que nasça dessas sementes,
nada menos, que muito amor.
Que o ser humano, governante ou mendigo,
sinta em seu interior a necessidade de amar,
de querer bem, de procurar fazer a sua parte,
seja ela governar ou caminhar à beira da estrada,
sem ferir, sem abusar.
E sabe Ano Novo... que isso fique entre nós,
mas junto com a semente do amor,
alguns corações precisam de um reforço,
por isso, você deve jogar displicentemente,
uma sementinha de decência,
de humanidade, de caridade humana.
São aqueles que detém o poder,
os multimilionários que se fartam desse mundo
como se fossem os donos,
limpando os pés no resto da humanidade.
E então sim, você poderá se auto intitular ANO NOVO!!!
E eu poderei vibrar a cada vez que você chegar...
pulando as sete ondas,
soltando fogos
ou simplesmente abraçando o meu irmão!!!
Porque será, incontestavelmente...
ANO NOVO!!
VIDA NOVA!!"
anônimo