1-Novena
(Geraldo Azevedo - Marcus Vinicius)
2-Sete cantigas para voar
(Vital Farias)
3-Cantiga do Boi Incantado
(Elomar)
4-Kukukaya (Jogo da asa da bruxa)
(Cátia de França)
5-Ai que saudade de ocê
(Vital Farias)
6-Ai d’eu sodade (O ABC do preguiçoso)
(Folclore)
7-Semente de Adão
(Carlos Fernando - Geraldo Azevedo)
8-Viramundo
(Capinan - Gilberto Gil)
9-Cantiga do estradar
(Elomar)
10-Saga da Amazônia
(Vital Farias)
11-Matança
(Jatobá)
12-Cantiga de amigo
(Elomar)
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
domingo, 13 de janeiro de 2008
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai - Cantoria I - 1984
Carmen de Godard (Prénom carmem) | ||||
Poster | Sinopse | |||
Vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 1983, Carmen de Godard, de Jean-Luc Godard, é sobre um grupo de jovens assaltantes que, no início da década de 80, planeja roubar um banco, para financiar a produção de um filme. Carmen, vivida pela belíssima holandesa Maruschka Detmers, faz parte do grupo de bandidos. No decorrer da história, ela acaba se envolvendo com Joseph (Jacques Bonnaffé), um dos guardas que faz a segurança do banco. O tio dela, um cineasta recluso, é interpretado pelo próprio Godard. O romance dos dois acaba justificando longas cenas de nudez, usadas por Godard como um belo exercício de uso de imagem. Paralelamente, o diretor conta a história de um quarteto de instrumentistas que está ensaiando uma peça de Beethoven. Carmen de Godard é uma história sobre os conflitos da juventude na década de 80, sobre a interação entre o cinema e os recursos financeiros, além de um belíssimo ensaio sobre o corpo humano – quer esteja ele tocando instrumentos, fazendo amor ou violência.
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Elenco:
-Maruschka detmers -Jacques banaffé - Myriem roussel - Cristhophe odent
-Pierre-alain chapuis - Bertrtand hiebert
Informações sobre o filme:
Gênero: Romance-drama
Diretor: Jean-Luc Godard
Duração: 81 minutos
Ano de Lançamento: 1983
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Francês
Qualidade de Vídeo: DVD Rip
Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
Tamanho: 700 Mb
Legendas: No torrent
-Vencedor do leão de ouro do festival de veneza 1983 e do premio especial
- Imagem e som.
Scénario adaptation - Anne-marie miévilee
Photografhie - kodak - Raoul coutard - Jean-bernard menoud
Son - François musy
Créditos: MakingOff
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Eric Clapton - Just One Night [Live] - 1979
Disco 1
2. Early In The Morning
3. Lay Down Sally
4. Wonderful Tonight
5. If I Don't Be There By Morning
6. Worried Life Blues
7. All Our Past Times
8. After Midnight
2. Setting Me Up
3. Blues Power
4. Rambling On My Mind
5. Cocaine
6. Further On Up The Road
Créditos: LooloBLog
YES - Fragile - 1971
1. "Roundabout" (Jon Anderson/Steve Howe) - 8:33
2. "Cans And Brahms" (Johannes Brahms, Arr. Rick Wakeman)- 1:38
3. "We Have Heaven" (Jon Anderson) - 1:40
4. "South Side Of The Sky" (Jon Anderson/Chris Squire) - 7:58
5. "Five Per Cent For Nothing" (Bill Bruford) - 0:35
6. "Long Distance Runaround" (Jon Anderson) - 3:30
7. "The Fish (Schindleria Praematurus)" (Chris Squire) - 2:39
8. "Mood For A Day" (Steve Howe) - 3:00
9. "Heart Of The Sunrise" (Jon Anderson/Chris Squire/Bill Bruford) - 11:27
* Jon Anderson: vocales
* Chris Squire: bajo, vocales
* Steve Howe: guitarra eléctrica y acústica, vocales
* Rick Wakeman: órgano, piano (eléctrico y clave) , melotrón y sintetizador
* Bill Bruford: batería, percusiones
Créditos: LooloBLog
Ten Years After - Undead - 1968
- I May Be Wrong But I Won't Be Wrong Always (Alvin Lee),
- At The Woodchopper's Ball (Woody Herman; Joe Bishop)
- Spider In My Web (Alvin Lee),
- Summertime (George Greshwin)/ Shantung Cabbage (Ric Lee)
- I'm Going Home (Alvin Lee)
* Alvin Lee - guitar, vocals
* Chick Churchill - organ
* Ric Lee - drums
* Leo Lyons - bass
sábado, 12 de janeiro de 2008
Os Meninos de Tóquio/Eu Nasci,mas... (Otona no miru ehon - Umarete wa mita keredo(1932) ) Umarete.wa.mita.keredo.yasujiro.ozu.1932.dvdrip.xvid | |||||||
Poster | Sinopse | ||||||
A família Yoshii é obrigada a mudar-se para os subúrbios de Tóquio,para que o pai fique mais perto de seu trabalho. Os dois filhos devem adaptar-se à nova escola, mas deparam com a hostilidade de um grupo de meninos entre os quais está Taro, filho do senhor Iwasaki, chefe do pai deles. Relutantes em ir à escola, conseguem vencer uma disputa contra o bando inimigo, com a ajuda de um vendedor de bebidas. Tornam-se amigos de Taro e este mostra-lhes um filme no qual o pai deles faz palhaçadas para agradar seu chefe,pai de Taro. Os meninos irritam-se com o pai e empreendem uma original greve infantil.
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Elenco | Informações sobre o filme | Informações sobre o release |
Tatsuo Saito ... Chichi (Pai, Yoshi) Tomio Aoki ... Keiji (como Tokkan-Kozou) Mitsuko Yoshikawa ... Haha (Esposa de Yoshi) Hideo Sugawara ... Chounan (Filho mais velho) Takeshi Sakamoto ... Juuyaku (Iwasaki, Executivo) Teruyo Hayami ... Fujin (Esposa de Iwasaki) Seiichi Kato ... Kodomo (Taro) Shoichi Kofujita ... Kozou (Entregador) Seiji Nishimura ... Sensei (Professor) Zentaro Iijima ... Asobi nakama (Amigo) Shôtarô Fujimatsu ... Asobi nakama (Amigo) Masao Hayama ... Asobi nakama (Amigo) Michio Sato ... Asobi nakama (Amigo) Kuniyasu Hayashi ... Asobi nakama (Amigo) Akio Nomura ... Asobi nakama (Amigo) Teruaki Ishiwatari ... Asobi nakama (Amigo) | Gênero: Comédia / Drama Diretor: Yasujiro Ozu Roteiro: Akira Fushimi (cenário),Geibei Ibushiya (adaptação) e Yasujiro Ozu (idéia, como James Maki) Duração: 90 minutos Ano de Lançamento: 1932 País de Origem: Japão Idioma do Áudio: Filme Silencioso IMDB: http://Qualidade de Vídeo: DVD Rip Vídeo Codec: XviD Vídeo Bitrate: 1072 Kbps Áudio Codec: Áudio Bitrate: Resolução: 512 x 400 Tamanho: 699.4 MiB Legendas: No torrent www.imdb.com/title/tt0023634/ | |
Premiações | ||
1933-Kinema Junpo Awards: Ganhou o prêmio Kinema Junpo ,na categoria de Melhor Filme,para Yasujiro Ozu | ||
Curiosidades | ||
-Este filme é geralmente reconhecido como o primeiro das grandes obras do mestre Ozu,tendo obtido expressivo sucesso de crítica e de público.É certamente um dos mais finos trabalhos cinematográficos sobre crianças, sobretudo no enfoque profundo do contraste ou confrontação entre a inocência infantil e a hipocrisia dos adultos. A obra deve ter agradado tanto a Ozu,que ele a “refez” ,em 1959,com o nome de Ohayo. | ||
Crítica | ||
-"Este filme é, sem dúvida alguma, uma das obras-primas do cinema japonês. Ozu mescla de forma maravilhosa a comédia com o drama social mais pessimista. Muitos críticos têm-na considerado como uma das películas mais liberais na carreira do diretor, com sua crítica das desigualdades sociais e o uso do poder na estrutura hierárquica da estrita sociedade japonesa. De qualquer forma, a meu ver, I WAS BORN BUT... contém elementos muito mais radicais do que pode aparecer à primeira vista Quanto ao cômico, I WAS BORN BUT... é absolutamente delirante. A interpretação dos dois irmãos em particular é, dizendo pouco, assombrosa. Curiosamente, Ozu, ao longo de sua carreira, demonstrou uma habilidade tremenda para dirigir crianças, assim como um interesse especial pela comédia mais escatológica. Uma das enormes qualidades do trabalho de Ozu são suas agudas observações da vida cotidiana. Neste filme, o mestre japonês apresenta-nos uma visão muito realista e divertida do mundo dos meninos e, em especial, seu mundo particular no qual a fantasia e a realidade se misturam em partes iguais. Desta maneira, quem se converter em chefe do bando possuirá a habilidade de matar aos que não lhe obedeçam. Um rápido movimento com a mão faz com que seu oponente se atire ao solo imediatamente, o chefe logo se santifica para confirmar sua morte e com outro movimento rápido da mão o ressuscita. Outro exemplo deste mundo mítico/fantástico é a crença no poder sobrenatural dos ovos de pardal. Quanto ao técnico, Ozu sustentou que deixou de utilizar fusões a partir deste filme. Da mesma maneira, pode-se perceber que a posição da câmera, em muitas cenas, está más baixa que o habitual, uma posição que, com o tempo,se converteria na marca mais característica do trabalho de Ozu.Em I WAS BORN BUT... podemos comprovar o uso de vários tracking laterais da câmera. Alguns deles são soberbos, como, por exemplo, a intercalação de dois tracking laterais de planos do local de trabalho do pai e a classe do filho mais velho para ressaltar as similitudes entre ambos os ambientes. Ozu também nos oferece numerosas brincadeiras visuais, habituais na comédia americana de Harold Lloyd ou Buster Keaton e que o grande cômico Jacques Tati desenvolveria posteriormente. Alguns desses gracejos são os movimentos em uníssono de dois ou mais personagens, a repetição de ações (o irmão mais novo imitando constantemente as açõe do mais velho) ou o emparelhamento gráfico de vários objetos no mesmo plano (por exemplo, os exercícios de estiramento do pai se parecem com a figura que se formam com as camisas penduradas em um varal). Definitivamente, I WAS BORN BUT... é uma autêntica jóia do cinema japonês, um filme que nenhum aficionado deveria perder." | ||
Coopere, deixe semeando ao menos duas vezes o tamanho do arquivo que baixar. |
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DUNA - 1984
Formato: rmvb/DVDrip
Áudio: Inglês
Legendas: Português
Duração: 2:10
Tamanho: 427 MB
Divididos em 05 Arquivos
Servidor: Rapidshare
Créditos: Fórum - Eudes Honorato
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Sinopse:
Em 10.190 D.C., um duque e sua família são mandados pelo Imperador para Arrakis, um árido planeta conhecido como Duna, que tem uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. O motivo desta mudança é que o Imperador planeja destruir o duque e sua família, mas seu filho escapa e procura se vingar usando a ecologia deste mundo como uma de suas armas.
Elenco:
Francesca Annis (Lasy Jessica)
Leonardo Cimino (Médico do Barão)
Brad Dourif (Piter De Vries)
José Ferrer (Imperador Shaddam IV)
Linda Hunt (Shadout Mapes)
Freddie Jones (Thufir Hawat)
Richard Jordan (Duncan Idaho)
Kyle MacLachlan (Paul Atreides / Usual Muad'Dib)
Virginia Madsen (Princesa Irulan)
Silvana Mangano (Reverendo Ramallo)
Everett McGill (Stilgar)
Kenneth McMillan (Barão Vladimir Harkonnen)
Jack Nance (Nefud)
Siân Phillips (Reverendo Gaius Helen Mohiam)
Jürgen Prochnow (Duque Leto Atreides)
Patrick Stewart (Gurney Halleck)
Sting (Feyd-Rautha)
Dean Stockwell (Dr. Wellington Yueh)
Max Von Sydow (Dr. Kynes)
Alicia Witt (Alia)
Sean Young (Chani)
Curiosidades:
- Inicialmente seria Ridley Scott quem levaria Duna às telas, mas como não conseguiu financiamento para o projeto acabou desistindo dele.
- David Lynch trabalhou durante 3 anos e meio para conseguir levar Duna aos cinemas.
- O diretor David Lynch recusou a oferta de dirigir O Retorno de Jedi para poder dirigir Duna.
- Duzentos trabalhadores ficaram durante 2 meses preparando um espaço de 3 milhas de um deserto no México para que este servisse como cenário para Duna.
- Algumas cenas de Duna foram rodadas no mesmo cenário e no mesmo período em que estava sendo filmado Conan, o Destruidor (1984).
- Cerca de 80 sets de filmagens foram construídos para Duna.
- Alguns efeitos especiais de Duna foram rodados com iluminação em torno de 1 milhão de watts.
- O diretor David Lynch não autorizou a versão extendida de Duna, que foi exibida na TV americana. Ele pediu que seu nome nos créditos como diretor fosse trocado pelo pseudônimo Alan Smithee e que seu nome como roteirista fosse alterado para Judas Booth. Este pseudônimo trata-se da união do nome "Judas", referência ao apóstolo que traiu Jesus Cristo, com "Booth", de John Wilkes Booth, o assassino de Abraham Lincoln. Este nome, de acordo com Lynch, demonstrava que o estúdio o traiu e assassinou o filme.
- A versão de Duna para a TV americana tem 190 minutos, 50 a mais que a versão exibida nos cinemas.
- O orçamento de Duna foi de US$ 45 milhões.
- Refilmado para a TV americana em 2000.
Outros filmes do mesmo diretor:
Como são tratados os presos políticos palestinos
Prisioneiros veteranos palestinos
Todos sabem que as prisões de Israel são as mais abarrotadas do mundo, proporcionalmente ao número de palestinos presos – mais de 11 mil, comparados com o total da população do país. E todos são presos políticos, invariavelmente. Quase não há presos por crime comum – assalto, roubo. Todos estão encarcerados por motivos exclusivamente políticos. E que os maus tratos e mesmo torturas, são muito comuns nos cárceres israelenses, que se diz um país democrático.
Há, porém, um conceito que só tem sentido lá na Palestina. É o conceito de “prisioneiros veteranos”. São considerados prisioneiros todos os palestinos detidos desde os acordos de paz firmados em Oslo, na Noruega em setembro de 1993, entre Israel e a OLP. De forma mais precisa, a Autoridade Nacional Palestina, uma espécie de governo palestino com autonomia relativa, editou no dia 4 de maio de 1994, um documento, onde eram pedidas as libertações de todos os prisioneiros políticos, inclusive esse ponto sempre fora um dos temas mais discutidos nos acordos de paz e Oslo sinalizava para essa perspectiva, ainda que não detalhasse quando, quantos seriam libertados e a sua forma.
A reportagem que pude ter acesso, cujo endereço publico abaixo, é estarrecedora. Israel hoje detém os prisioneiros políticos de maior tempo encarcerados do planeta. Os mais longevos presos, segundo o livro de recordes chamado “Guiness Book of Records”, eram Nelson Mandela, com 26 anos, da África do Sul e Lee Oswald, assassino de Kennedy, com 28 anos. Hoje, um palestino encabeça o triste recorde mundial de prisioneiro políticos mais antigo.
Trata-se de Said Wageeh Al-Atabah, revolucionário e membro da Frente Democrática de Libertação da Palestina – FDLP. Seu crime: luta pela libertação de sua terra, a Palestina, da ocupação por Israel com as guerras de 1948 e 1967. Said esta encarcerado desde 29 de julho de 1977, ou seja, quase 30 anos e meio. Bateu todos os recordes de encarceramento político na história da humanidade mais recente. Um verdadeiro absurdo e mais uma vez, o mundo fecha os seus olhos e mais essa fragrante injustiça cometida pelos sionistas que governam Israel.
Mas, há outros recordistas de prisão e que são considerados veteranos. Na Palestina, na ANP, há um ministério específico que só trata desses assuntos. Esse é o ministério de Prisioneiros e Libertados. O departamento de estatística desse ministério, dentro da definição de prisioneiros veteranos, considera a existência de 356 prisioneiros que possuem pelo menos mais de 14 anos encarcerados, na maioria deles sem processo, sem julgamento, sem direito de defesa, sem direito de visita de seus familiares. Há um caso mais fragrante de Fakhri Bargouthi, com 27 anos presos, que só pode ver seus filhos, quando estes foram encarcerados, pois eram também lutadores pela libertação da Palestina e acabaram ficando na mesma prisão que seu pai! Essa é a realidade da Palestina.
As estatísticas dizem que dos 356 detidos veteranos, com mais de 14 anos de prisão seguida e consecutiva, 141 são da região da Cisjordânia, outros 139 são da Faixa de Gaza, 49 prisioneiros são da cidade de Jerusalém, e outros 22 são prisioneiros de territórios palestinos ocupados em 1948. Há também cinco árabes de outros países presos há mais de 14 anos consecutivos. Estatisticamente, do total de 356 prisioneiros, 23 tinham mais de 15 anos de detenção e 73 deles tinham mais de 20 anos de cárcere. Dez deles, já ultrapassam os 25 anos de cadeia, ou seja, serão em pouco tempo dez palestinos no livro de recordes mundiais de maior tempo preso no mundo. Um triste recorde, mais um que Israel imprime em sua triste história e triste existência de 60 anos como nação.
Fizemos questão que iniciar nosso ano, depois de falarmos de nossa família, tratar desse assunto tão delicado, que são dos prisioneiros palestinos. Esperamos vê-los libertos o mais breve possível, mas tememos que a correlação de forças no mundo ainda não nos permita forças suficientes para arrancá-los de seus cárceres e colocá-los em liberdade sob o governo e o Estado nacional Palestino, livre, democrático e soberano, com Jerusalém como sua capital. Mas, chegaremos lá.
OS: publico abaixo carta que recebi de amigos e camaradas do combativo Instituto Jerusalém, tão bem presidido pelo camarada Ali El-Khatib, onde eles se despedem da embaixadora Mayada Bamie, palestina, que se despediu de nós no Brasil indo para outras tarefas e responsabilidades que lhe foram conferida, como militante revolucionária. Faço minhas as palavras dos camaradas.
Carta do Instituto Jerusalém à Embaixadora Mayada Bamie
Acompanhamos nestes dois anos a atuação da Embaixadora da Palestina no Brasil, Mayada Bamie. Desde 1981, tive a oportunidade e a honra de ter acompanhado e cooperado também, com os demais embaixadores: Farid Sawwan, Ahmed Sobeh e Mussa Amar Odeh.
A Embaixadora Mayada soube, com conhecimento e sabedoria, valorizar o trabalho de seus antecessores e, por esta razão, dignificar ainda mais a luta da OLP e do povo palestino no Brasil. Experiente como diplomata, e militante pelos direitos da mulher e do povo palestino, causava admiração, principalmente pela sua coragem, disposição e ânimo para enfrentar os desafios, que não foram poucos.
Desde que chegou ao Brasil foi recepcionada pelo presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Dr. Antonio Sarkis, de quem, junto com toda a diretoria, sempre recebeu apoio e a solidariedade. Sua relação com o governo federal, desde o presidente Lula, chanceler Celso Amorin, e demais autoridades, foi sempre admirada e respeitada graças a sua competência e amabilidade.
Com o Congresso Nacional superou expectativas e reestruturou a Liga Parlamentar de Cooperação e Amizade Árabe-Brasileira. Nas comemorações do dia 29 de novembro, Dia Internacional de solidariedade ao Povo Palestino, conseguia reunir em torno de 90 parlamentares e no ano de 2007 inovou com a apresentação do Grupo de Teatro Palestino do Instituto Jerusalém do Brasil, que emocionou os parlamentares, embaixadores e demais autoridades presentes.
Manteve um excelente relacionamento com todos os partidos políticos. Com os religiosos, tinha uma relação grande com a CNBB, com Dom Damaskimos Mansur, Arcebispo da Igreja Metropolitana de São Paulo e do Brasil. Foi vice-presidente do Centro Islâmico de Brasília. Tinha o apoio e o apreço do Dr. Mohamed Hussein El-Zoghbi, Diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil - FAMBRAS.
Um de seus papéis importantes junto a Comunidade Palestina foi o apoio na realização da 9º Congresso das Comunidades e Entidades Palestinas no Brasil, realizado em janeiro de 2007 em Porto Alegre, onde teve um postura elegante, ética e democrática, não interferindo nas decisões da comunidade. Atuou com muita humildade.
Para abrilhantar o Congresso e valorizar a juventude brasileira de origem árabe, convidou Marina Elali (filha de palestinos de Belém), que cantou, dançou e encantou a todos. Participou em setembro do 3º Congresso do PT, realizado em são Paulo com a Embaixadora da Palestina no Chile May Al-Kayla com mais de 100 delegados de 32 países que juntamente com Ali El-Khatib foram recebidos pelo Presidente Lula e pelo Secretário Nacional de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar.
No turismo, apoiou e fortaleceu as ações do Instituto Jerusalém do Brasil, que é o responsável pelos assuntos de turismo da Palestina no Brasil. No Congresso e Feira de Turismo das Américas, realizados em Outubro de 2007 no Rio de Janeiro, onde foi montado pelo Instituto Jerusalém do Brasil um stand de 24 m2 da Palestina a Terra Santa deu todo apoio.
A Embaixadora Mayada, a Ministra do Turismo da Palestina, Dra. Khouloud D`eibes e Ali El-Khatib foram recebidos em audiência pela Ministra do Turismo do Brasil, Marta Suplicy. Nesta audiência ficou acertada a troca de informações e o fortalecimento de relações e a inclusão das comemorações em 2010 dos 10 mil anos de Jericó, a cidade mais antiga do mundo habitada continuamente.
O Presidente da ABAV Dr. João Martins Neto, ao recebê-los em seu gabinete, reafirmou o apoio institucional da ABAV - Nacional ao Turismo da Palestina e declarou-se um árduo defensor dos direitos do povo palestino. Com carinho e gentileza de sempre, o Dr. Michel Tuma Ness, presidente da Federação Nacional do Turismo, esteve presente com o ministra e embaixadora.
Ainda no Rio de Janeiro esteve com a Ministra Nilcéia Freire da Secretaria Nacional de Política para Mulheres e com a Ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Nacional de Política da Promoção de Igualdade Racial. Foi homenageada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelos seus serviços prestados.
Esteve em Campinas para abrir oficialmente, com o Prefeito Municipal Dr. Hélio de Oliveira Santos, as Comemorações dos 26 Anos de Eventos Árabes. Foi recepcionada no gabinete do prefeito por 70 mulheres, líderes sindicais, dirigentes de entidades dos direitos das mulheres e professoras universitárias. Recebeu ainda a visita do Dr. Romeu Santini, Secretário Municipal de Cooperação Internacional, e do vereador Sérgio Benassi, líder do governo na Câmara Municipal.
Às 20 horas em seu pronunciamento no Teatro Municipal Otávio Burnier, destacou a importância da irmandade de Jericó com Campinas informando que a ONU-UNESCO fará uma série de comemorações em 2010 dos 10 mil anos da existência de Jerico.
Entendemos que a Embaixadora Mayada Bamie cumpriu sua missão com honra e dignificou a luta da OLP e do povo palestino na libertação de sua Pátria e na criação do Estado da Palestina, livre, soberano e democrático. O novo embaixador ou embaixadora encontraram um campo de trabalho fértil que poderá produzir excelentes benefícios a todos.
Desejamos à querida Embaixadora sucesso em seus novos desafios e felicidade em 2008. Esperamos encontrá-la em Jerusalém!
Assinam este documento: Ali El-Khatib, Abel Abdel Latif, Jamile Abdel Latif, Lâmia Mahruf, Patrícia Mahruf, Hasan Hassan, Walid Shukair, Sami Tum, Azizeh El-Emleh, Nádia Jaber, José Krica e demais companheiros do Instituto Jerusalém.
(1) Escrevo esta coluna com base em reportagem que recebo, regularmente de camaradas com quem me correspondo da Frente Democrática para a Libertação da palestina – FDLP, organização de caráter marxista-leninista palestina, cujo título é “68 mártires e mais de 450 presos palestinos resultado das violações sionistas durante o mês passado”, de 6 de janeiro de 2008, que pode ser lido no endereço http://www.fdlpalestina.org/
*Lejeune Mirhan, sociólogo da Fundação Unesp, arabista e professor. Presidente do Sindicato dos Sociólogos, membro da Academia de Altos Estudos Ibero-árabe de Lisboa e da
International Sociological Association
A recessão nos EUA e seus reflexos | | | |
Altamiro Borges | |
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