Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
VIRGINIA RODRIGUES
1. Verônica
3. Negrume da noite
4. Lua lua lua lua
5. Adeus batucada
6. Nobreza
7. Sol negro
8. Terra seca
9. Manhã de carnaval
10. I wanna be ready
11. Querubim
12. Israfel
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2000 Nós
1. Canto para Exu
2. Uma história de Ifá
3. Salvador não inerte
4. Afrekêtê
5. Jeito faceiro
6. Depois que o Ilê passar/ Ilê é ímpar
7. Ojú Obá
8. Raça negra
9. Deus do fogo e da justiça/ Deusa do ébano
10. Malê de Balê
11. Mimar você
12. Reino de Daomé
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2003 Mares Profundos
1. Canto de pedra-preta
2. Tristeza e solidão
3. Bocoche
4. Tempo de amor
5. Canto de Iemanjá
6. Labareda
7. Canto de Xangô
8. Canto de Ossanha
9. Lapinha
10. Consololação
11. Berimbau
12. Lamento de Exu
Bloqueio israelense mergulha Gaza na escuridão
Menino da Gaza: combustível está no fim
Sherine Tadros, correspondente da TV Al Jazira na cidade de Gaza, disse que o apagão no território era quase completo. Além disso, os suprimentos de combustível da população estavam se esgotando rapidamente.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, mandou fechar os postos de fronteira na semana passada, depois que combatentes palestinos dispararam foguetes contra o sul de Israel. Barak decidiu-se pelo bloqueio "depois de consultas com funcionários da segurança e em vista do constante fogo de foguetes", conforme alega um comunicado nesta segunda-feira (10).
Temores pelo hospital
Afora os problemas gerais causados pelo apagão, Tadros destaca dois sérios problemas que ele causa. "O corte de energia elétrica afeta as bombas d'água que operam o sistema de esgoto daqui, e a eletricidade é necessária ao funcionamento dos hospitais", reporta. "Alguns dos hospitais menores começarão a ficar sem combustível para seus geradores nas próximas 36 horas, o que causa imediata preocupação".
No entanto, Israel insistiu que a faixa estava recebendo energia elétrica das redes de distribuição israelenses e egípcias em quantidade suficiente para cobrir 75% da demanda.
O Ministério do Exterior acusou o Hamas de explorar a situação com fins políticos. "A cínica exploração da população de Gaza pelo Hamas é desprezível", diz um comunicado do Ministério.
A Comissão Européia, que financia o abastecimento da única central elétrica de Gaza, disse ter sido informada de que Israel pode autorizar o fornecimento na terça-feira. "O escritório de ligação de Israel com os territórios palestinos disse-nos que o abastecimento da central pode reiniciar amanhã", disse um porta-voz da União Européia. Mas fontes israelenses que pediram anonimato, segundo a Al Jazira, disseram que o fornecimento só será retomado caso cesse o disparo de foguetes contra o sul de Israel.
"Punição coletiva"
Kanan Obeid, funcionário da área de energia de Gaza, criticou a atitude como um exemplo da "política israelense de punição coletiva".
A central termoelétrica responde por cerca de um quarto da eletricidade de Gaza e o Egito fornece um pequeno volume. O restante provém basicamente de Israel. A maior parte do suprimento de combustíveis e gás requerido por Gaza passa pelo terminal de Nahal Oz, eque fica entre a faixa e o território de Israel.
Uma rede de túneis que liga Gaza ao Egito é usada pela população local para driblar o bloqueio israelense contra o território e trazer para ali produtos, inclusive combustível. Outro jornalista da Al Jazira em Gaza, Ayman Mohyeldin, diz que embora o fluxo subterrâneo permita que algumas pessoas se arranjem, não pode abastecer "a crítica infraestrutura de Gaza". Ele cita duas razôes: "a qualidade do petróleo egípcio não permite que ele seja usado no gerador; e ao mesmo tempo o gerador é monitorado por observadores da UE e eles não permitem que se use combustível contrabandeado para gerar eletricidade".
O coordenador das atividades de Israel nos territórios palestinos, Peter Lerner, disse: "Recebemos uma solicitação [dos palestinos] de entrega de combustível e encaminhamos a solicitação ao Ministério da Defesa em Tel Aviv".
"Liberdade de imprensa violada"
O fechamento da fronteira também impede há cinco dias que jornalistas entrem na faixa de Gaza. O fato provocou protestos da Foreign Press Association (FPA, Associação da Imprensa Estrangeira), sediada em Tel Aviv. A entidade, que representa correspondentes estrangeiros em Israel e nos territórios palestinos, condenou a restrição imposta por Tel Aviv como "uma grave violação da liberdade de imprensa".
Israel freqüentemente fecha os pontos de acesso a Gaza, depauperando a economia local e mantendo os cidadãos do território sob pressão, em represália ao disparo de foguetes por parte de combatentes palestinos.
Mesmo antes do fechamento, havia uma renovação dos apelos por uma retomada do estagnado processo de paz palestino-israelense. O Quarteto do Oriente Médio – agrupando UE, Rússia, ONU e Estados Unidos – reuniu-se no Egito domingo e fer um chamamento pelo avanço das conversações de paz.
Créditos: Vermelho
Fonte: Al Jazira
O prêmio desta semana para a maior besteira da imprensa mercantil brasileira e sua ditadura midiática vai dividido para O Globo e a FSP (Força Serra Presidente) pelas matérias sobre os gastos do governo. Ambos escancaram a manchete do domingo passado, para protestar que os gastos com o funcionalismo superam os do pagamento da dívida pública. Relatam que o primeiro item de gastos do governo é o da previdência, o segundo agora é com o funcionalismo, deixando para terceiro o pagamento da dívida pública.
Protestam, a partir de sua visão – derrotada espetacularmente na atual crise mundial, sem que se dêem conta, com sua obtusa visão mercantil e anti-estatal – do Estado mínimo, da diminuição sistemática da tributação, buscando fomentar nos leitores o sentimento de que estão tomando dinheiro para pagar impostos do seu bolso para alimentar funcionários públicos.
O raciocínio é o do egoísmo consumista: para que pagar impostos para que o governo contrate professores, médicos, enfermeiras – que constituem o grosso do funcionalismo publico, o pessoal de educação e saúde publica. Ainda mais para gente como os jornalistas e donos da midia privada que – como a elite brasileira – usa escolas privadas, planos de saúde privados, segurança privada, correios privados, transporte privado, bancos privados, etc. etc.. Não precisam dos serviços públicos, porque pertencem aos 5% mais ricos, que fazem do Brasil ainda o país mais injusto da América Latina, que por sua vez é o continente mais desigual do mundo.
Incentivam o egoísmo de pagar menos impostos, de sonegar – a profissão melhor remunerada em direito é a de advogado tributarista, que busca formas das empresas contornarem os impostos. Isto em um país em que a estrutura tributária é sumamente injusta, em que as grandes empresas – principalmente os bancos – praticamente não pagam impostos, enquanto os trabalhadores sim o fazem, em que a grande maioria da arrecadação tributaria procede dos impostos indiretos e não dos diretos, fazendo com que todos paguem os mesmos impostos, ricos e pobres, quando uma estrutura tributária socialmente justa é aquela em que os que recebem mais, devem pagar mais.
Quando dizem que o Estado deve arrecadar menos, gastar menos com funcionários, querem menos serviços públicos – menos professores, menos enfermeiras e médicos -, com menos qualificação. Que se dane o povo, que segue sendo atendido por esses serviços, que se dane a escola pública, que segue atendendo à grande maioria das crianças e jovens.
Quando querem menos Estado, querem mais mercado – exatamente aquilo que levou à crise global atual. Mas eles não aprendem nada, porque pensam com o bolso, com os lucros, com os olhos postos nos grandes clientes privados – a começar pelos bancos, que publicam aqueles longos relatórios periódicos nos jornais, além das reiteradas publicidades que inundam os espaços publicitários da mídia mercantil, a sustentam e tem assim o seu apoio.
Sob a aparência de defender os cidadãos contra a volúpia arrecadatória do Estado, o que fazem é defender seus grandes clientes, é tentar ganhar adeptos para seu candidato – Serra -, que terá, como teve em São Paulo, sem colocar em pratica, a promessa de campanha de diminuir os impostos.
O Globo e a FSP (Força Serra Presidente) fazem jus assim a ganhar o primeiro prêmio semanal do Festival de Besteira que Assola a Imprensa Brasileira (FEBEAIB), legítimo continuador do Festival de Besteira que Assola o País (FEBEAPÁ), do grande cronista da época da ditadura militar, Stanislaw Ponte Preta.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Aqui no RS, a midia de esgoto se manifesta...
A ideologia fundamentalista de Zero Hora
Mesmo com o fracasso das teorias do Estado mínimo, exposto agora com o golpe que o mercado financeiro internacional e sua teologia da desregulamentação praticaram contra milhões de pessoas, seus defensores não desistem de apresentar o Estado como um vilão, inimigo número um da sociedade. O editorial desta segunda-feira do jornal Zero Hora é um exemplo disso. Ao tratar da reforma tributária, o jornal defende:
“Uma proposta de reforma tributária adequada para as necessidades do país precisaria levar em conta os interesses de quem consome e de quem produz, depois os do poder público. E os governantes deveriam pensar mais em cortar gastos do que em elevar receitas”.
Ou seja, o Estado é algo dissociado de quem “consome e produz”. Mais do que isso, é um inimigo de “consumidores e produtores”. É sempre a mesma história. O mesmo argumento que cobra corte de gastos do Estado, cobra também o fim das filas nos postos de saúde, mais policiais e viaturas nas ruas, mais e melhores estradas, educação de qualidade e por aí vai. Para essa ideologia fundamentalista do mercado, não existem cidadãos, mas consumidores, e o Estado só serve para resgatar empresas e banqueiros especuladores milionários que perdem milhões e/ou bilhões na banca financeira.
No momento em que economistas dos maiores países capitalistas do planeta defendem que o Estado deve gastar mais e não menos para evitar uma depressão global, Zero Hora segue repetindo a surrada cartilha do falecido Consenso de Washington. Fundamentalismo é isso aí. (Na foto, dois alegres doutrinadores dessa seita).
Creditos: Marco Aurélio Weissheimer
Crise da humanidade |
Por Leonardo Boff |
Os gigantes de Wall-Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informação antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam dai grandes lucros. Basta ler o livro do mega-especulador George Soros A crise do capitalismo para constatá-lo, pois ai conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função do ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.
A estratégia inicial norte-americana era injetar tanto dinheiro nos “ganhadores”(winner) para que a lógica continuasse a funcionar sem pagar nada por seus erros. Seria prolongar a agonia. Os europeus, recordando-se dos resquícios do humanismo das Luzes que ainda sobraram, tiveram mais sabedoria. Denunciaram a falsidade, puseram a campo o Estado como instância salvadora e reguladora e, em geral, como ator econômico direto na construção na infra-estutura e nos campos sensíveis da economia. Agora não se trata de refundar o neoliberalismo mas de inaugurar outra arquitetura econômica sobre bases não fictícias. Isto quer dizer, a economia deve ser capítulo da política (a tese clássica de Marx), não a serviço da especulação mas da produção e da adequada acumulação. E a política se regerá por critérios éticos de transparência, de equidade, de justa media, de controle democrático e com especial cuidado para com as condições ecológicas que permitem a continuidade do projeto planetário humano.
Por que a crise atual é crise de humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de auto-afirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem o qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a cooperação A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdepedência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual-pessoal com direitos e por outro social-comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Mongo Santamaria - Skin on Skin The Anthology (1958 - 1995)
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Mongo Santamaria - Skin on Skin The Anthology (1958 - 1995)
01 Afro Blue
02 Chano Pozo
03 Yambu
04 Mongorama
05 Barandanga
06 Guaguanco Mania
07 Para Ti
08 Las Guajiras
09 Tenderly
10 Bacoso
11 Introduction by Symphony Sid
12 My Sound (conga drum solo)
13 Canta Bajo
14 Watermelon Man
15 Sweet Tater Pie
16 Dirty Willie
17 Happy Now
18 Cuidado
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Mongo Santamaria - Skin on Skin The Anthology (1958 - 1995)
01 Cinderella
02 Black Stockings
03 Summertime
04 Cold Sweat
05 Fever
06 Adobo Criollo
07 Hippo Walk
08 Saoco
09 Sofrito
10 Virtue
11 Forked Tongue
12 Little Angel
13 Mayeya
14 Manteca
15 Bahia
16 Panamanian Aire
Total : 344,48MB
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Aracruz estima prejuízo de US$ 2,13 bilhões
Créditos: Marco Aurélio Weissheimer