Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
domingo, 27 de dezembro de 2009
"Amigos, estou com dificuldades para acessar os blog do boogler via blogspot. Somente consigo usando o programa de proxi. Não sei o que acontece, nem meu blog consigo acessar normalmente atraves do firefox. Se alguem mais estiver passando por dificuldades semelhantes entre em contato. Será o inicio do controle da blogsfera pela midia corporativa? Tomara que não. Abraços a todos...."
Eduardo Galeano é fantástico...
Quatro frases que fazem crescer o nariz do Pinóquio
por Eduardo Galeano
[*]
1. Somos todos culpados pela ruína do planeta
A saúde do mundo está um asco. "Somos todos responsáveis", clamam as vozes do alarme universal e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, já ninguém é. Reproduzem-se como coelhos os novos tecnocratas do meio ambiente. É a taxa de natalidade mais alta do mundo: os peritos geram peritos e mais peritos que se ocupam de envolver o tema na papel celofane da ambiguidade. Eles fabricam a nevoenta linguagem das exortações ao "sacrifício de todos" nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaça converter-se numa catástrofe ecológica comparável ao buraco do ozono – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial afoga a realidade para conceder impunidade à sociedade de consumo, a qual é imposta como modelo em nome do desenvolvimento e para as grandes empresas que lhe extraem o sumo. Mas as estatísticas confessam. Os dados ocultos sob o palavreado revelam que 20 por cento da humanidade comete 80 por cento das agressões contra a natureza, crime que os assassinos chamam suicídio, e é a humanidade inteira quem paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima [1] e da dilapidação dos recursos naturais não renováveis. A senhora Harlem Bruntland, que encabeça o governo da Noruega, comprovou recentemente que os 7 mil milhões de povoadores do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, "seriam precisos 10 planetas como o nosso para satisfazer as suas necessidades". Uma experiência impossível. Mas os governantes dos países do Sul prometem a entrada no Primeiro Mundo, passaporte mágico que nos tornará todos ricos e felizes, não deveriam ser processados apenas por trapaça. Não estão apenas a escarnecer de nós, não: além disso, esses governantes estão a cometer o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se oferece como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que nos está a enfermar o corpo, a envenenar-nos a alma e a deixar-nos sem mundo.
2. É verde o que se pinta de verde
Agora, os gigantes da indústria química fazem a sua publicidade em cor verde e o Banco Mundial lava a sua imagem repetindo a palavra ecologia em cada página dos seus relatórios e tingindo de verde os seus empréstimos. "Nas condições dos nossos empréstimos há normas ambientais estritas", esclarece o presidente da banca suprema do mundo. Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limita a liberdade de contaminação. Quando foi aprovada no Parlamento do Uruguai uma tímida lei de defesa do meio ambiente, as empresas que lançam veneno ao ar apodrecem as águas arrancaram subitamente a recem comprada máscara verde e gritaram a sua verdade em termos que poderiam assim ser resumidos: "os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotar o desenvolvimento económico e a espantar o investimento estrangeiro". O Banco Mundial, em troca, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez por reunir tanas virtudes, o Banco manejará, junto à ONU, o recem criado Fundo para o Meio Ambiente Mundial. Este imposto à má consciência disporá de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projectos que não destruam a natureza. Intenção impecável, conclusão inevitável: se esses projectos exigem um fundo especial, o Banco Mundial está a admitir, de facto, que todos os seus demais projectos fazem um fraco favor ao meio ambiente. O Banco chama-se Mundial, como o Fundo Monetário chama-se Internacional, mas estes irmãos gémeos vivem, ganham e decidem em Washington. Quem paga, manda e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato onde come. Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governo nossos países cativos que pelo serviço da dívida pagam aos seus credores externos 250 mil dólares por minuto e lhes impõe a sua política económica em função do dinheiro que concede ou promete. A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite apinhar de quinquilharias mágicas as grandes cidades do Sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, apodrecem as águas que nos alimentam e crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.
3. Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra
Poder-se-á dizer qualquer coisa de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bom do Al sempre enviava flores aos velórios das suas vítimas... As empresas gigantes da indústria química, petrolífera e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco 92. A conferência internacional que no Rio de Janeiro se ocupou da agonia do planeta. E essa conferência, chamada Cimeira da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e dela vivem e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno. No grande baile de máscaras do fim do milénio, até a indústria química veste-se de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo, que para ajudar à natureza estão a inventar novos cultivos biotecnológicos. Mas estes desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química. Buscam, sim, plantas capazes de resistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas produtoras de sementes do mundo, seis fabricam pesticidas (Sandoz, Ciba-Geigy, Dekalb, Pfiezer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas. A recuperação do planeta ou o que nos resta dele implica a denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que se parece antes à jardinagem, faz-se cúmplice da injustiça de um mundo onde a comida sã, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos e sim privilégios dos poucos que podem pagá-los. Chico Mendes, seringueiro, caiu assassinado em fins de 1988, na Amazónia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não se pode divorciar da luta social. Chico acreditava que a floresta amazónica não será salva enquanto não se fizer a reforma agrária no Brasil. Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores por ano morrem assassinados na luta pela terra e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão para as cidades abandonando as plantações do interior. Adaptando os números de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas, a rebentar pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem mudar dentro dos limites da ecologia, surda perante o clamor social e cega perante o compromisso político.
4. A natureza está fora de nós
Nos seus 10 mandamentos, Deus esqueceu de mencionar a natureza. Entre as ordens que nos envio do monte Sinai, o Senhor teria podido acrescentar, por exemplo: "Honrarás a natureza de que fazes parte". Mas não lhe ocorreu. Há cinco séculos, quando a América foi apresada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu a ecologia com a idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo. Segundo as crónicas da Conquista, os índios nómadas que usavam cascas de árvores para vestir-se jamais descascavam todo o tronco, para não aniquilar a árvore. E os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansar a terra. A civilização que vinha impor as devastadoras monoculturas de exportação não podia entender as culturas integradas à natureza e confundiu-as com a vocação demoníaca ou a ignorância. Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que era preciso domar e castigar para que funcionasse como uma máquina, posta ao nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, devia-nos escravatura. Muito recentemente percebemos que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e soubemos que, como nós, pode morrer assassinada. Já não se fala de submeter a natureza. Agora, até os seus verdugos dizem que há que protegê-la. Mas num caso ou outro, natureza submetida e natureza protegida, ela está fora de nós. A civilização que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento e o grandote com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, dedica-se a romper o seu próprio céu.
[1] O clima (felizmente) não pode ser enlouquecido pela
acção humana. Esta tem poder "apenas" para
degradar e
destruir o ambiente. (N.R.)
A saúde do mundo está um asco. "Somos todos responsáveis", clamam as vozes do alarme universal e a generalização absolve: se somos todos responsáveis, já ninguém é. Reproduzem-se como coelhos os novos tecnocratas do meio ambiente. É a taxa de natalidade mais alta do mundo: os peritos geram peritos e mais peritos que se ocupam de envolver o tema na papel celofane da ambiguidade. Eles fabricam a nevoenta linguagem das exortações ao "sacrifício de todos" nas declarações dos governos e nos solenes acordos internacionais que ninguém cumpre. Estas cataratas de palavras – inundação que ameaça converter-se numa catástrofe ecológica comparável ao buraco do ozono – não se desencadeiam gratuitamente. A linguagem oficial afoga a realidade para conceder impunidade à sociedade de consumo, a qual é imposta como modelo em nome do desenvolvimento e para as grandes empresas que lhe extraem o sumo. Mas as estatísticas confessam. Os dados ocultos sob o palavreado revelam que 20 por cento da humanidade comete 80 por cento das agressões contra a natureza, crime que os assassinos chamam suicídio, e é a humanidade inteira quem paga as consequências da degradação da terra, da intoxicação do ar, do envenenamento da água, do enlouquecimento do clima [1] e da dilapidação dos recursos naturais não renováveis. A senhora Harlem Bruntland, que encabeça o governo da Noruega, comprovou recentemente que os 7 mil milhões de povoadores do planeta consumissem o mesmo que os países desenvolvidos do Ocidente, "seriam precisos 10 planetas como o nosso para satisfazer as suas necessidades". Uma experiência impossível. Mas os governantes dos países do Sul prometem a entrada no Primeiro Mundo, passaporte mágico que nos tornará todos ricos e felizes, não deveriam ser processados apenas por trapaça. Não estão apenas a escarnecer de nós, não: além disso, esses governantes estão a cometer o delito de apologia do crime. Porque este sistema de vida que se oferece como paraíso, fundado na exploração do próximo e na aniquilação da natureza, é o que nos está a enfermar o corpo, a envenenar-nos a alma e a deixar-nos sem mundo.
2. É verde o que se pinta de verde
Agora, os gigantes da indústria química fazem a sua publicidade em cor verde e o Banco Mundial lava a sua imagem repetindo a palavra ecologia em cada página dos seus relatórios e tingindo de verde os seus empréstimos. "Nas condições dos nossos empréstimos há normas ambientais estritas", esclarece o presidente da banca suprema do mundo. Somos todos ecologistas, até que alguma medida concreta limita a liberdade de contaminação. Quando foi aprovada no Parlamento do Uruguai uma tímida lei de defesa do meio ambiente, as empresas que lançam veneno ao ar apodrecem as águas arrancaram subitamente a recem comprada máscara verde e gritaram a sua verdade em termos que poderiam assim ser resumidos: "os defensores da natureza são advogados da pobreza, dedicados a sabotar o desenvolvimento económico e a espantar o investimento estrangeiro". O Banco Mundial, em troca, é o principal promotor da riqueza, do desenvolvimento e do investimento estrangeiro. Talvez por reunir tanas virtudes, o Banco manejará, junto à ONU, o recem criado Fundo para o Meio Ambiente Mundial. Este imposto à má consciência disporá de pouco dinheiro, 100 vezes menos do que haviam pedido os ecologistas, para financiar projectos que não destruam a natureza. Intenção impecável, conclusão inevitável: se esses projectos exigem um fundo especial, o Banco Mundial está a admitir, de facto, que todos os seus demais projectos fazem um fraco favor ao meio ambiente. O Banco chama-se Mundial, como o Fundo Monetário chama-se Internacional, mas estes irmãos gémeos vivem, ganham e decidem em Washington. Quem paga, manda e a numerosa tecnocracia jamais cospe no prato onde come. Sendo, como é, o principal credor do chamado Terceiro Mundo, o Banco Mundial governo nossos países cativos que pelo serviço da dívida pagam aos seus credores externos 250 mil dólares por minuto e lhes impõe a sua política económica em função do dinheiro que concede ou promete. A divinização do mercado, que compra cada vez menos e paga cada vez pior, permite apinhar de quinquilharias mágicas as grandes cidades do Sul do mundo, drogadas pela religião do consumo, enquanto os campos se esgotam, apodrecem as águas que nos alimentam e crosta seca cobre os desertos que antes foram bosques.
3. Entre o capital e o trabalho, a ecologia é neutra
Poder-se-á dizer qualquer coisa de Al Capone, mas ele era um cavalheiro: o bom do Al sempre enviava flores aos velórios das suas vítimas... As empresas gigantes da indústria química, petrolífera e automobilística pagaram boa parte dos gastos da Eco 92. A conferência internacional que no Rio de Janeiro se ocupou da agonia do planeta. E essa conferência, chamada Cimeira da Terra, não condenou as transnacionais que produzem contaminação e dela vivem e nem sequer pronunciou uma palavra contra a ilimitada liberdade de comércio que torna possível a venda de veneno. No grande baile de máscaras do fim do milénio, até a indústria química veste-se de verde. A angústia ecológica perturba o sono dos maiores laboratórios do mundo, que para ajudar à natureza estão a inventar novos cultivos biotecnológicos. Mas estes desvelos científicos não se propõem encontrar plantas mais resistentes às pragas sem ajuda química. Buscam, sim, plantas capazes de resistir aos praguicidas e herbicidas que esses mesmos laboratórios produzem. Das 10 maiores empresas produtoras de sementes do mundo, seis fabricam pesticidas (Sandoz, Ciba-Geigy, Dekalb, Pfiezer, Upjohn, Shell, ICI). A indústria química não tem tendências masoquistas. A recuperação do planeta ou o que nos resta dele implica a denúncia da impunidade do dinheiro e da liberdade humana. A ecologia neutra, que se parece antes à jardinagem, faz-se cúmplice da injustiça de um mundo onde a comida sã, a água limpa, o ar puro e o silêncio não são direitos de todos e sim privilégios dos poucos que podem pagá-los. Chico Mendes, seringueiro, caiu assassinado em fins de 1988, na Amazónia brasileira, por acreditar no que acreditava: que a militância ecológica não se pode divorciar da luta social. Chico acreditava que a floresta amazónica não será salva enquanto não se fizer a reforma agrária no Brasil. Cinco anos depois do crime, os bispos brasileiros denunciaram que mais de 100 trabalhadores por ano morrem assassinados na luta pela terra e calcularam que quatro milhões de camponeses sem trabalho vão para as cidades abandonando as plantações do interior. Adaptando os números de cada país, a declaração dos bispos retrata toda a América Latina. As grandes cidades latino-americanas, inchadas, a rebentar pela incessante invasão de exilados do campo, são uma catástrofe ecológica: uma catástrofe que não se pode entender nem mudar dentro dos limites da ecologia, surda perante o clamor social e cega perante o compromisso político.
4. A natureza está fora de nós
Nos seus 10 mandamentos, Deus esqueceu de mencionar a natureza. Entre as ordens que nos envio do monte Sinai, o Senhor teria podido acrescentar, por exemplo: "Honrarás a natureza de que fazes parte". Mas não lhe ocorreu. Há cinco séculos, quando a América foi apresada pelo mercado mundial, a civilização invasora confundiu a ecologia com a idolatria. A comunhão com a natureza era pecado. E merecia castigo. Segundo as crónicas da Conquista, os índios nómadas que usavam cascas de árvores para vestir-se jamais descascavam todo o tronco, para não aniquilar a árvore. E os índios sedentários plantavam cultivos diversos e com períodos de descanso, para não cansar a terra. A civilização que vinha impor as devastadoras monoculturas de exportação não podia entender as culturas integradas à natureza e confundiu-as com a vocação demoníaca ou a ignorância. Para a civilização que diz ser ocidental e cristã, a natureza era uma besta feroz que era preciso domar e castigar para que funcionasse como uma máquina, posta ao nosso serviço desde sempre e para sempre. A natureza, que era eterna, devia-nos escravatura. Muito recentemente percebemos que a natureza se cansa, como nós, seus filhos, e soubemos que, como nós, pode morrer assassinada. Já não se fala de submeter a natureza. Agora, até os seus verdugos dizem que há que protegê-la. Mas num caso ou outro, natureza submetida e natureza protegida, ela está fora de nós. A civilização que confunde os relógios com o tempo, o crescimento com o desenvolvimento e o grandote com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, dedica-se a romper o seu próprio céu.
O original encontra-se em cultural.argenpress.info/2009/12/cuatro-frases-que-hacen-crecer-la-nariz.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Jornal Le Monde elege Lula como o "Homem do Ano"
A
publicação francesa apontou o presidente brasileiro como o responsável
pelo renascimento do Brasil como um gigante na cena mundial. O jornal
espanhol El Pais também escolheu Lula como a "Personalidade do Ano",
destacando que ele passará à história pela ambição realizada de tornar
o Brasil um país desenvolvido. Para o Le Monde, o presidente soube ser
um democrata, lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um
crescimento mais respeitoso dos equilíbros naturais. "A consagração de
Lula acompanha a renovação do Brasil", resume o jornal
O jornal francês Le Monde
escolheu o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva como o
“Homem do Ano”, apontando-o como responsável pelo renascimento do
Brasil como um gigante na cena mundial. É a segunda homenagem deste
tipo que Lula recebe neste final de ano. O jornal espanhol El País também elegeu o presidente brasileiro como a “Personalidade do Ano” e a revista The Economist dedicou um número especial ao Brasil, destacando na capa o Cristo Redentor como um foguete decolando rumo ao espaço.
Na homenagem divulgada nesta quinta-feira (24), o Le Monde afirma: “Embandeirado dos países emergentes, mas também do mundo em desenvolvimento do qual se sente solidário, o presidente brasileiro, de 64 anos, colocou decididamente seu país em uma dinâmica de desenvolvimento".
Na avaliação do jornal francês, “o presidente brasileiro, que no fim de 2010 deixará a presidência sem ter tentado modificar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato, soube continuar sendo um democrata, lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um crescimento mais respeitoso dos equilíbrios naturais". E acrescenta:
"Presidente do Brasil desde 1º de janeiro de 2003, ao fim de dois mandatos terá dado uma nova imagem a América Latina". "A consagração de Lula acompanha a renovação do Brasil", destaca a publicação que define assim o presidente brasileiro: "Carismático, de sorriso fácil e jovial, Lula, nascido em 27 de outubro de 1945 no estado de Pernambuco, ex-torneiro mecânico e sindicalista, transformou o Brasil em ator essencial do cenário internacional. Diplomacia, comércio, energia, clima, imigração, espaço, droga: tudo lhe interessa e diz respeito."
O Le Monde destaca ainda que Lula foi o primeiro presidente da América Latina a ser recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca. O jornal aponta também como destaques da ação do presidente brasileiro a liderança exercida dentro do G20, a aspiração do Brasil a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a condição de primeiro sócio comercial da China.
Já o espanhol El País destaca a gestão do presidente brasileiro dizendo: “Quando foi eleito para um segundo e último mandato, Lula disse que o Brasil estava cansado de ser uma potência emergente e que havia chegado a hora de o país se tornar um país desenvolvido sem andar para trás outra vez. Esta é a ambição com que Lula passará à história, diz o jornal.
“Nos sete anos de Presidência, Lula fez o país avançar muito; o Brasil foi o primeiro país a sair da recessão provocada pela crise econômica mundial, seus índices de crescimento ao longo deste período tem sido muito superiores aos das duas décadas anteriores, a pobreza extrema caiu de 35% em 2001 para 24,1% em 2008, e quatro milhões de cidadãos deixaram o patamar da pobreza, incorporando-se às classes médias que já superam a casa dos 50% da população".
Na homenagem divulgada nesta quinta-feira (24), o Le Monde afirma: “Embandeirado dos países emergentes, mas também do mundo em desenvolvimento do qual se sente solidário, o presidente brasileiro, de 64 anos, colocou decididamente seu país em uma dinâmica de desenvolvimento".
Na avaliação do jornal francês, “o presidente brasileiro, que no fim de 2010 deixará a presidência sem ter tentado modificar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato, soube continuar sendo um democrata, lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um crescimento mais respeitoso dos equilíbrios naturais". E acrescenta:
"Presidente do Brasil desde 1º de janeiro de 2003, ao fim de dois mandatos terá dado uma nova imagem a América Latina". "A consagração de Lula acompanha a renovação do Brasil", destaca a publicação que define assim o presidente brasileiro: "Carismático, de sorriso fácil e jovial, Lula, nascido em 27 de outubro de 1945 no estado de Pernambuco, ex-torneiro mecânico e sindicalista, transformou o Brasil em ator essencial do cenário internacional. Diplomacia, comércio, energia, clima, imigração, espaço, droga: tudo lhe interessa e diz respeito."
O Le Monde destaca ainda que Lula foi o primeiro presidente da América Latina a ser recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Casa Branca. O jornal aponta também como destaques da ação do presidente brasileiro a liderança exercida dentro do G20, a aspiração do Brasil a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e a condição de primeiro sócio comercial da China.
Já o espanhol El País destaca a gestão do presidente brasileiro dizendo: “Quando foi eleito para um segundo e último mandato, Lula disse que o Brasil estava cansado de ser uma potência emergente e que havia chegado a hora de o país se tornar um país desenvolvido sem andar para trás outra vez. Esta é a ambição com que Lula passará à história, diz o jornal.
“Nos sete anos de Presidência, Lula fez o país avançar muito; o Brasil foi o primeiro país a sair da recessão provocada pela crise econômica mundial, seus índices de crescimento ao longo deste período tem sido muito superiores aos das duas décadas anteriores, a pobreza extrema caiu de 35% em 2001 para 24,1% em 2008, e quatro milhões de cidadãos deixaram o patamar da pobreza, incorporando-se às classes médias que já superam a casa dos 50% da população".
Fotos: Agência Reuters
Do Gramna Internacional...
Jean-Guy Allard
•
LA Voz de las Américas (VOA) se espalha pela
Venezuela, Bolivia, Ecuador e Nicaragua, revelou um
jornal de Miami, ao assinalar que, com este
objetivo, a cadeia radiofônica que em nível mundial
difunde a propaganda norte-americana, se apropriará
das instalações da Radio e da TV Martí.
“Estamos dando uma atenção especial à região andina,
devido ao que acontece lá”, declarou o diretor da
publicação em espanhol, o cubano-americano Alberto
Mascaró, ao colaborador do El Nuevo Herald, o
veterano Juan O. Tamayo.
Segundo parece a informação é certa. Vários
jornalistas do El Nuevo... em espanhol foram
denunciados no passado pela sua bem paga colaboração
com a Radio e a TV Martí.
Por
sua vez, Juan O. Tamayo foi contratado há alguns
meses pelo Iccas do ex-analista CIA Jaime Suchlicki,
um organismo fortemente subsidiado pela Usaid para
realizar “estudos” sobre Cuba.
A
VOA penetra a zona geográfica com sua informação
“made in USA”, orientada a favorecer os interesses
das oligarquias.
Segundo Tamayo, “tem 319 emissoras de rádio
afiliadas na região dos Andes, que transmitem seus
programas grátis — 199 na Bolívia, 77 na Colômbia, e
7 no Equador e Peru, respectivamente”.
A
VOA é obrigada a observar normas de “exatidão,
equilíbrio, caráter abrangerador e objetividade”
afirma o artigo, nomeando o parente de Pedro Roig.
Sem
dúvida, é com este objetivo que este órgão
“imparcial” do Departamento de Estado se dedica há
anos, na Venezuela, a “arremetr contra a economia,
espalhando notícias falsas sobre desabastecimento,
programas de confiscações do governo bolivariano,
movimentos nos quartéis, notícias sobre corrupção
documentada dos funcionários”, como assinalou o site
web aporrea.
Para
conseguir seus objetivos, a VOA utilizará as
instalações da Radio e da TV Martí, o qual, segundo
o jornal mafioso de Miami, tem provocado
“especulações de que estas emissoras passarão a
fazer parte da VOA”. Nos últimos anos, a Radio e a
TV Martí tem sido alvo de vários escândalos de
corrupção.
O
mais divertido é que Alberto Mascaró, quem anunciou
a nova orientação da VOA, é o sobrinho da esposa de
Pedro Roig, diretor geral da Radio e da TV Martí,
corporação famosa por dedicar-se a contratar
amizades de seus chefões.
Ex-diretor da Interamerican Military Academy de
Miami, Roig foi formado pela CIA em Fort Benning,
juntamente com o terrorista intrnacional Luis Posada
Carriles, como sicário da Operação 40, com vista à
fracassada invasão da Baia dos Porcos.
Em
agosto, Pedro Roig, que sempre teve postos de
trabalho livres para sua parentela, deixou na rua 35
empregados desta corporação, que se dedica a
fabricar calúnias contra Cuba, que depois não
consegue difundir.
Incrivelmente, as emissoras de propaganda anticubana
Radio e TV Martí têm, 170 empregados e um orçamento
de US$34,8 milhões deste ano 2009, e nem sequer
assim difundem sua programação em Cuba, apesar de
suas tentativas, na maioria das vezes fracassadas.
Entretanto, para transmitir sua propaganda imperial
na América Latina toda, a divisão da VOA em espanhol
tem 21 empregados e um orçamento de US$3,1 milhões
deste ano 2009.
Enquanto os EUA vivem a pior crise desde os anos 30,
dispõem de dinheiro suficiente para a guerra suja do
império contra a América Latina.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Comunicado da PAGAN – Plataforma Anti-Guerra e Anti-NATO
Um ano depois da acção criminosa de Israel sobre Gaza
No dia 27 de Dezembro cumpre-se um ano sobre a invasão de Gaza por Israel. Apesar de os palestinianos não possuírem forças armadas, Israel utilizou todo o seu poder de fogo para arrasar as infraestruturas civis de Gaza: redes de distribuição de água, electricidade e saneamento, vias de comunicação, escolas, creches, hospitais, muitos milhares de residências e centenas de prédios públicos.
De finais de Dezembro de 2008 a princípios de Janeiro de 2009, a população de Gaza, uma das áreas de maior densidade populacional do mundo, sofreu um dos maiores ataques militares desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Para além dos ataques militares, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária neste território.
A actuação de Israel é um crime de genocídio, prolongado diariamente em toda a Palestina não ocupada, com acções como a expropriação de terras e recursos, destruição de casas, bloqueios à circulação, entre outros.
Estes e outros crimes contra o povo palestiniano têm a conivência do presidente dos EUA, país que subsidia Israel com uma média de $3000 milhões todos os anos, e da UE, que lhe dá o apoio político, económico e até militar (foi a França que ajudou Israel na constituição de um arsenal nuclear, não assumido, de 150 bombas), a mesma UE que, hipocritamente, fornece apoio financeiro para a reconstrução e sobrevivência do povo palestiniano.
O governo português, através da empresa pública EPAL, celebrou com a empresa israelita Mekorot (especializada na rapina do acesso à água dos palestinianos) um acordo que visa elaborar um plano de protecção do sistema de abastecimento de águas da EPAL face a tentativas terroristas. Isto provém da mesma EPAL que diariamente perde parte substancial da água que circula em condutas rotas e sem reparação.
A NATO, peça fulcral do dispositivo militar estratégico ocidental e principal causador de guerra no mundo, tem em Israel um aliado incondicional, um suporte agressivo e incentivador das acções de guerra no Médio Oriente e no Índico que já estão em curso – Afeganistão, Iraque, Paquistão, Somália – e que se poderá estender também ao Irão. A PAGAN – Plataforma Anti-Guerra e Anti-NATO, envolvida na rede de organizações de 17 países que desenvolve a campanha “No to War, no to NATO”, estará presente na concentração de dia 27 de Dezembro junto à embaixada de Israel para recordar à opinião pública portuguesa e mundial o papel dos EUA e dos países da UE, incluindo o governo português, na ajuda diplomática, económica e militar que têm dado às acções criminosas do Estado de Israel e das suas forças militares e policiais.
A PAGAN reafirma a sua determinação na defesa do direito do povo da Palestina a viver em paz e segurança, na sua terra, tal como o desejam os restantes povos da região.
Não basta porém declarar a solidariedade com o povo palestiniano oprimido:
– é necessário reforçar a campanha pública de denúncia das políticas militaristas e xenófobas que comandam Israel;
– é necessário exigir a libertação imediata dos milhares de presos políticos palestinianos aprisionados em Israel;
– é necessário o boicote ao Estado de Israel, nos planos comercial, cultural, político e diplomático, com participação de toda a sociedade civil, das associações, dos sindicatos, de colectivos diversos e de todas as organizações políticas internacionalistas, para que os direitos individuais e colectivos dos palestinianos sejam respeitados.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Por aqueles que lutaram, lutam e continuarão lutando...
Feliz
Natal e um 2010 com muitas lutas e vitórias.
Colegas,
amigos e colaboradores.
Com
nossa mobilização encerramos o ano com o balanço positivo de quem
lutou, levantou a bandeira e ganhou. Mais do que a retirada dos
projetos que sangravam o magistério ganhamos nossa dignidade de
volta, aviltada tantas vezes por um governo que não tem legitimidade
para governar e mesmo assim entende que os problemas do Estado são
gerados pelos servidores.
Colegas..."Sirvam
nossas façanhas de modelo a toda a terra" e àqueles que
corajosamente acamparam na Praça em Porto Alegre e fizeram com que
os nobres Deputados os enxergassem e sentissem a pressão desta
categoria nosso reconhecimento porque evitaram um final de ano
trágico para o funcionalismo estadual.
Que
em 2010 tenhamos a consciência de que com a nossa união poderemos
vencer os fortes e poderosos.
17º
Núcleo do Cpers - BAGÉ
Dezembro de 2009
Europa gelada.....
Natal branco, Natal em branco: os desastres na Europa
Enquanto a Europa congela, a falha dos modelos meteorológicos mostra mais uma vez os danos das mudanças climáticas.
Ninguém esperava o frio tenebroso que se abateu sobre a Europa nos
últimos dias. Todo mundo torcia por um Natal branco, isto é, com neve.
Mas não se esperava tanta neve, nem tanto frio. Muita gente vai passar
o Natal em branco, isto é, sem as viagens programadas, os encontros
desejados. Até Papai Noel vai ter dificuldades para voar com suas renas.
Em Varsóvia, capital da Polônia, país em que as benesses do
capitalismo triunfante depois da Guerra Fria produziram bastante
pobreza e muita miséria, só na noite de sábado para domingo 15 pessoas
morreram de frio, na maioria do grupo dos sem-teto. Em todo o país já
foram assinaladas 47 mortes por congelamento, segundo a rede de TV
TVN24.
Trens estão parados, aeroportos cancelam vôos às centenas, as
estradas estão perigosíssimas. Na Bulgária um apagão deixou 220 cidades
sem energia elétrica durante horas a fio, sob as temperaturas
baixíssimas da estação. Na Alemanha, além do aeroporto de Frankfurt ter
cancelado mais de 100 vôos, duas pessoas morreram de frio. Todos os
grandes aeroportos europeus foram afetados, suspendendo vôos e
operações pelo menos durante algumas horas, senão por um dia inteiro.
Trens quebraram no interior do Euro-túnel sob o canal da Mancha,
deixando 2 mil pessoas – muitas delas crianças – no escuro, sem água e
sem comida durante 16 horas, até que pudessem ser retiradas.
Enquanto isso, na costa leste dos Estados Unidos em um dia nevou, em
alguns lugares, o que neva durante o mês inteiro, como em Washington
D.C., a capital.
Atualmente, a maioria dos boletins meteorológicos segue modelos
computadorizados (inclusive no Brasil). Com base em alguns
pontos-chave, um mapa de temperaturas e outros dados de previsão do
tempo é elaborado, como se fosse um mapa-modelo que recobre as regiões
que lhe servem de referentes. Tudo isso é feito com base na coleta de
dados naquele momento e com base em séries históricas.
Pois bem, os modelos elaborados estão com dificuldades para se
encaixarem nas regiões de referência. Um indício cotidiano disso, e
aberto ao leigo no assunto, é a velocidade com que as “previsões para
os próximos dias” têm mudado. Na segunda-feira prevê-se que vai nevar
na quarta; já na terça a previsão muda para quinta, e aí começa a nevar
na terça mesma, e não neva nem na quarta nem na quinta, enquanto na
sexta-feira a temperatura despenca para níveis imprevistos e por aí
vai. É verdade que houvera advertências de que esse período que
antecedeu a abertura oficial do inverno no hemisfério norte (21 de
dezembro) seria rigoroso. Mas ninguém esperava tanto rigor.
Diante disso até as desculpas esfarrapadas ganham algum crédito. Por
exemplo, porta-vozes oficiais da Euro-Star, a companhia responsável
pela linha férrea operada no Euro-túnel, entre a Grã-Bretanha e o
continente, disseram que a inesperada quebra dos trens no interior da
passagem se devia às quantidades inesperadas de neve, à sua “fofura”,
que seria maior do que a habitual, e ao choque térmico com o ar mais
quente e mais úmido dentro dela. No momento, isso soou como uma
desculpa improvisada. Mas vá se saber. Na verdade ninguém sabe muito
bem o que está acontecendo com o clima na Europa e no mundo, só se sabe
que as condições estão piorando rapidamente, enquanto os governantes
dos países ricos se enrolavam nas próprias pernas na Conferência de
Copenhague. Bons tempos em que se dizia que quem regulava o tempo era
São Pedro.
Só falta uma coisa, de fato, para completar o cenário: algum
comentarista, no Brasil, atribuir a culpa por esse caos na Europa à
política externa do governo Lula e ao atraso nas obras do PAC. Sem
falar na redução dos impostos para os aparelhos da linha branca, que
faz certamente o povo pobre do Brasil comprar mais eletrodomésticos do
que as linhas de transmissão de energia elétrica na Bulgária podem
suportar.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL
fonte:Viva a Palestina
À medida que nos aproximamos do destino final, a recepção e o acolhimento dos países ficam melhores. Nós recebemos ajuda de nossa torcida italiana e na Grécia, fomos recebidos pelo prefeito que colocou comida e alojamento em uma quadra de basquete para nós. Tivemos uma conferência de imprensa com o prefeito e dois membros do Parlamento, o que realmente impulsionou o moral do grupo - sabendo que há um amplo apoio para a nossa missão. Tivemos uma escolta policial para o centro da cidade de Salónica, porque os voluntários do comboio tiveram um dia de folga da condução. O nível de conhecimento geral e simpatia aqui tem feito as coisas mais fácil - inclusive recebemos alimentação gratuita e acompanhantes, quando ficamos perdidos..
A logística da organização de quase duas centenas de pessoas em busca de um lugar seguro para estacionar oitenta veículos cheios de valiosa ajuda tem sido uma tarefa fácil . As coisas têm corrido suave até agora. Existe um verdadeiro espírito de camaradagem e unidade - como as pessoas que passam a se conhecerem, ajudando a cozinhar uns para os outros em suas equipes. Mas a verdadeira beleza deste comboio é a sua grande diversidade - com pessoas de todos os estilos de vida, habilidades, idades e nacionalidades - incluindo quase todas as partes da Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, Bélgica, Suíça, Polônia, Malásia, Nova Zelândia, Austrália e América, e mais para vir.
O apoio internacional para o comboio é fenomenal - temos tido contato com a imprensa de todo o mundo, e o apoio prático das organizações na Malásia e Turquia - que nos deu os meios para comprar ambulâncias e ajuda. Muitas das pessoas no comboio participaram da nossa ida à Gaza em fevereiro/2009 e viram, em primeira mão, a devastação e, e agora estão retornando – determinadas a ajudar. (trechos do Diário do Viva Palestina)
"Viva Palestina" Comboio chega a Istambul-Turquia.
Uma entrevista coletiva foi realizada pelo deputado britânico George Galloway e pelo IHH Humanitarian Relief Foundation com a participação do seu Presidente, Bülent Yildirim. O Parlamentar britânico George Galloway falou : "Eu não sou uma pressão do Hamas. Mas eu sou a favor da democracia e dos direitos humanos. O governo do Hamas foi uma escolha do povo palestino . Por isso, Israel está punindo a população de Gaza, há três anos. Eu não aceito esse entendimento. O povo palestino tem o direito à auto-determinação, o direito de escolher seus próprios gestores. Neste ponto, apoiamos fortemente o governo que Israel e condena .
"Faço um apelo aos países árabes. Acordem do coma, agora ", disse Galloway, . “ O primeiro-ministro Tayyip Erdogan, Ahmedinejad e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, são os três líderes que o povo palestino reivindica. E o que os governos árabes fazem? Venezuela é longe demais da Palestina . Você estão mais perto deles . "
18 de dezembro/2009
Quando paramos para descansar, fomos visitados pelas delegações locais, incluindo prefeitos, e não temos mais como contar as flores, bandeiras, abraços e beijos (das mulheres turcas nas mulheres do comboio). Muitas das mulheres turcas choram, pedindo-nos para enviar seu amor aos filhos de Gaza. Todo mundo agradeceu-nos pelo que estamos fazendo. Esses gestos tem imenso valor e para impulsionar o moral depois de quase duas semanas na estrada..
E isso não são apenas pessoas comuns que desejam-nos bem. Ontem, uma delegação do comboio foi recebido no Parlamento turco em Ancara, pelo vice-ministro da Turquia, primeiro-ministro, ministro das Relações Exteriores, ministro de ação humanitária e o presidente da Casa . Este foi seguido por uma recepção na embaixada palestina em Ancara, que foi decorada com fotografias em preto e branco da antiga Palestina. Que honra!
O comboio teve grande impacto na Turquia. A televisão tem realizado quase uma cobertura completa do nosso progresso, através do país, e estamos entusiasmados por nos ver nas primeiras páginas dos jornais, quando paramos para quebras nas estações de serviço e check-out e nas bancas.
Temos muito o que agradecer ao IHH, agência da Turquia de ajuda humanitária, que tem nos ajudado nas formas mais brilhante em nossa jornada através do seu país - com alimentação e alojamento. O almoço e o jantar foram fornecidos em todas as nossas paragens, mesmo quando chegamos a parar uma noite em 3, juntamente com uma recepção muito calorosa, e nós temos sido acomodados à noite em estádios desportivos, dormindo no chão de eventos desportivos, que salvou-nos de ter que armar acampamento ao ar livre.
Hoje nós deixamos Konya e continuamos seguindo para leste em direção à Síria, onde esperamos entrar no próximo par de dias. O calor e o apoio entusiástico do povo da Turquia, e seu apoio óbvio e amor ao povo de Gaza tem sido uma inspiração para todos nós.
Turquia -obrigado. Viva Palestina e vocês! (Trechos do Diário)
“Viva Palestina” foi saudado por uma multidão ao entrar na Síria
Viva Palestina Convoy, que começou sua viagem em Londres, para apoiar o povo palestino e quebrar o cerco israelense na Faixa de Gaza, chegou no domingo na Síria, passando de Kilis fronteira turca sobre a região sudeste da Turquia.
O comboio foi recebido por uma grande multidão, despertando muito interesse na fronteira da Síria. Altos funcionários do Hamas, incluindo Osama Hamdan, representante no Líbano, também participaram da cerimônia de boas-vindas no país. Sírios se reuniram para saudar o comboio de ajuda, acenando com bandeiras palestinas. Autoridade do Hamas disse que o comboio “Viva Palestina” é uma iniciativa fundamental para acabar com o cerco israelense na Faixa de Gaza.
O Comboio para a Liberdade da Palestina (Viva Palestina) - Grã-Bretanha, França, Itália, Grécia, Estados Unidos, Turquia e países árabes são compostas por veículos e participantes.
Rota do Comboio: Adapazari, Ankara, Konya, Adana, Gaziantep, Kilis, Síria, Jordânia, Egito e Gaza .
Muçulmanos, católicos, protestantes, judeus e todas as classes e pessoas comprometidas com a causa palestina formam o grupo que está no comboio, juntamente com defensores dos direitos humanos, ativistas, jornalistas, escritores e representantes de organizações não governamentais.
Todos os bens que estão no comboio serão doados à população de Gaza : ambulâncias, veículos de passageiros, microônibus, ônibus e caminhão , suprimentos médicos e veículo de medicamentos etc.
UM ANO DEPOIS DO MASSACRE, O CERCO CONTINUA
NO DIA 05 DE DEZEMBRO, O COMBOIO "VIVA PALESTINA" INICIOU SUA LONGA VIAGEM RUMO À GAZA
Uma
longa viagem através da Europa com a missão de mostrar solidariedade
com os palestinos em Gaza , Em nossa primeira noite fora da
Grã-Bretanha, recebemos os aplausos de amigos e familiares da equipe do
“Viva Palestina”- Bélgica. Muitos dos delegados do comboio estavam
acampando pela primeira vez, e num parque de estacionamento com
instalações sanitárias, enfrentando as limitações do clima típico
(chuva e frio). Foi um bom teste para o que iria ocorrer no resto da
semana . Desde então, acampamos por Luxemburgo, Alemanha, Itália (e não
paramos de Áustria!) Estamos totalmente qualificados para escrever um
livro sobre as estações de serviço na Europa, onde passamos muitas
pausas e as noites que serviram para conhecermos um ao outro e à
meia-noite, jogar futebol.
À medida que nos aproximamos do destino final, a recepção e o acolhimento dos países ficam melhores. Nós recebemos ajuda de nossa torcida italiana e na Grécia, fomos recebidos pelo prefeito que colocou comida e alojamento em uma quadra de basquete para nós. Tivemos uma conferência de imprensa com o prefeito e dois membros do Parlamento, o que realmente impulsionou o moral do grupo - sabendo que há um amplo apoio para a nossa missão. Tivemos uma escolta policial para o centro da cidade de Salónica, porque os voluntários do comboio tiveram um dia de folga da condução. O nível de conhecimento geral e simpatia aqui tem feito as coisas mais fácil - inclusive recebemos alimentação gratuita e acompanhantes, quando ficamos perdidos..
A logística da organização de quase duas centenas de pessoas em busca de um lugar seguro para estacionar oitenta veículos cheios de valiosa ajuda tem sido uma tarefa fácil . As coisas têm corrido suave até agora. Existe um verdadeiro espírito de camaradagem e unidade - como as pessoas que passam a se conhecerem, ajudando a cozinhar uns para os outros em suas equipes. Mas a verdadeira beleza deste comboio é a sua grande diversidade - com pessoas de todos os estilos de vida, habilidades, idades e nacionalidades - incluindo quase todas as partes da Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, Bélgica, Suíça, Polônia, Malásia, Nova Zelândia, Austrália e América, e mais para vir.
O apoio internacional para o comboio é fenomenal - temos tido contato com a imprensa de todo o mundo, e o apoio prático das organizações na Malásia e Turquia - que nos deu os meios para comprar ambulâncias e ajuda. Muitas das pessoas no comboio participaram da nossa ida à Gaza em fevereiro/2009 e viram, em primeira mão, a devastação e, e agora estão retornando – determinadas a ajudar. (trechos do Diário do Viva Palestina)
"Viva Palestina" Comboio chega a Istambul-Turquia.
Uma espetacular recepção. Israel protestou.
Para apoiar o povo palestino em Gaza eles estão viajando , desde o dia 05 de dezembro/2009, rumo à Gaza com o Comboio da Liberdade (Viva Palestina) . Depois de 10 dias de viagem, o comboio chegou à Turquia. O comboio de carros pintados nas cores da bandeira palestina está a cada dia mais perto de Gaza. Algumas famílias britânicas com os bebês que estão no comboio chamou a atenção.
Para apoiar o povo palestino em Gaza eles estão viajando , desde o dia 05 de dezembro/2009, rumo à Gaza com o Comboio da Liberdade (Viva Palestina) . Depois de 10 dias de viagem, o comboio chegou à Turquia. O comboio de carros pintados nas cores da bandeira palestina está a cada dia mais perto de Gaza. Algumas famílias britânicas com os bebês que estão no comboio chamou a atenção.
Uma entrevista coletiva foi realizada pelo deputado britânico George Galloway e pelo IHH Humanitarian Relief Foundation com a participação do seu Presidente, Bülent Yildirim. O Parlamentar britânico George Galloway falou : "Eu não sou uma pressão do Hamas. Mas eu sou a favor da democracia e dos direitos humanos. O governo do Hamas foi uma escolha do povo palestino . Por isso, Israel está punindo a população de Gaza, há três anos. Eu não aceito esse entendimento. O povo palestino tem o direito à auto-determinação, o direito de escolher seus próprios gestores. Neste ponto, apoiamos fortemente o governo que Israel e condena .
"Faço um apelo aos países árabes. Acordem do coma, agora ", disse Galloway, . “ O primeiro-ministro Tayyip Erdogan, Ahmedinejad e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, são os três líderes que o povo palestino reivindica. E o que os governos árabes fazem? Venezuela é longe demais da Palestina . Você estão mais perto deles . "
18 de dezembro/2009
Uma
multidão de cerca de 400 pessoas estava esperando na fronteira para nos
receber, e todo o caminho que temos passado através da Turquia, as
pessoas têm alinhado as ruas, gritando apoio, entregando-nos flores
pelas janelas abertas, agitando bandeiras turcas e palestinas.
Quando paramos para descansar, fomos visitados pelas delegações locais, incluindo prefeitos, e não temos mais como contar as flores, bandeiras, abraços e beijos (das mulheres turcas nas mulheres do comboio). Muitas das mulheres turcas choram, pedindo-nos para enviar seu amor aos filhos de Gaza. Todo mundo agradeceu-nos pelo que estamos fazendo. Esses gestos tem imenso valor e para impulsionar o moral depois de quase duas semanas na estrada..
E isso não são apenas pessoas comuns que desejam-nos bem. Ontem, uma delegação do comboio foi recebido no Parlamento turco em Ancara, pelo vice-ministro da Turquia, primeiro-ministro, ministro das Relações Exteriores, ministro de ação humanitária e o presidente da Casa . Este foi seguido por uma recepção na embaixada palestina em Ancara, que foi decorada com fotografias em preto e branco da antiga Palestina. Que honra!
O comboio teve grande impacto na Turquia. A televisão tem realizado quase uma cobertura completa do nosso progresso, através do país, e estamos entusiasmados por nos ver nas primeiras páginas dos jornais, quando paramos para quebras nas estações de serviço e check-out e nas bancas.
Temos muito o que agradecer ao IHH, agência da Turquia de ajuda humanitária, que tem nos ajudado nas formas mais brilhante em nossa jornada através do seu país - com alimentação e alojamento. O almoço e o jantar foram fornecidos em todas as nossas paragens, mesmo quando chegamos a parar uma noite em 3, juntamente com uma recepção muito calorosa, e nós temos sido acomodados à noite em estádios desportivos, dormindo no chão de eventos desportivos, que salvou-nos de ter que armar acampamento ao ar livre.
Hoje nós deixamos Konya e continuamos seguindo para leste em direção à Síria, onde esperamos entrar no próximo par de dias. O calor e o apoio entusiástico do povo da Turquia, e seu apoio óbvio e amor ao povo de Gaza tem sido uma inspiração para todos nós.
Turquia -obrigado. Viva Palestina e vocês! (Trechos do Diário)
“Viva Palestina” foi saudado por uma multidão ao entrar na Síria
Viva Palestina Convoy, que começou sua viagem em Londres, para apoiar o povo palestino e quebrar o cerco israelense na Faixa de Gaza, chegou no domingo na Síria, passando de Kilis fronteira turca sobre a região sudeste da Turquia.
O comboio foi recebido por uma grande multidão, despertando muito interesse na fronteira da Síria. Altos funcionários do Hamas, incluindo Osama Hamdan, representante no Líbano, também participaram da cerimônia de boas-vindas no país. Sírios se reuniram para saudar o comboio de ajuda, acenando com bandeiras palestinas. Autoridade do Hamas disse que o comboio “Viva Palestina” é uma iniciativa fundamental para acabar com o cerco israelense na Faixa de Gaza.
O Comboio para a Liberdade da Palestina (Viva Palestina) - Grã-Bretanha, França, Itália, Grécia, Estados Unidos, Turquia e países árabes são compostas por veículos e participantes.
Londres
foi o ponto de partida do comboio. Quando entrou na Turquia através de
Ipsala, o comboio de veículos da Turquia se juntou aos 70 veículos. 47
carros da América vieram por mar desde o porto de Mersin, para
participar do comboio, resultando numa caravana de 200 veículos.
Rota do Comboio: Adapazari, Ankara, Konya, Adana, Gaziantep, Kilis, Síria, Jordânia, Egito e Gaza .
Muçulmanos, católicos, protestantes, judeus e todas as classes e pessoas comprometidas com a causa palestina formam o grupo que está no comboio, juntamente com defensores dos direitos humanos, ativistas, jornalistas, escritores e representantes de organizações não governamentais.
.
Para marcar o aniversário do ataque israelense, o comboio entrará em Gaza no dia 27 de dezembro e participará da marcha dos direitos humanos e comício que estão sendo organizados em Gaza. O objetivo da caravana é apoiar o povo palestino e parar o embargo.
Para marcar o aniversário do ataque israelense, o comboio entrará em Gaza no dia 27 de dezembro e participará da marcha dos direitos humanos e comício que estão sendo organizados em Gaza. O objetivo da caravana é apoiar o povo palestino e parar o embargo.
Todos os bens que estão no comboio serão doados à população de Gaza : ambulâncias, veículos de passageiros, microônibus, ônibus e caminhão , suprimentos médicos e veículo de medicamentos etc.
Acompanhe essa emocionante viagem em tempo real
http://www.vivapalestina.org/home.htm
http://www.vivapalestina.org/home.htm
"matamos a pau"...dizem os servidores do RS...
Pressão dos servidores impõe derrota histórica ao governo Yeda
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Fim da greve e outra vitória dos movimentos sociais...
Sem força Política, governo cede e projetos dos servidores ficam para 2010
Com a retirada do plano de carreira, professores encerram greve
Brigadianos lotaram galerias |
Os deputados da base aliada não conseguiram garantir quórum para votar
os quatro projetos da Brigada Militar, esta tarde, na Assembleia
gaúcha. Quando os governistas perceberam que não tinham 28 votos,
mínimo necessário para passar as propostas, uma reunião com todos os
líderes de bancadas definiu a votação apenas de um dos quatro projetos
da BM, mas com um consenso: a rejeição. O projeto sobre a contribuição
previdenciária de 11% foi derrotado por unanimidade, com 51 votos. Os
outros três projetos, que tratavam de reposição salarial e matriz,
foram retirados de votação. Minutos antes, o líder do governo, deputado
Pedro Westphalen, entregava os pontos. "Precisamos voltar a discutir as
propostas e alterações com os servidores", disse.
Para os brigadianos que lotavam as galerias da Assembléia Legislativa a rejeição ao projeto da previdência soou como música, quando começaram a entoar o hino do Rio Grande do Sul. Encerrada a sessão extrordinária, servidores de diversas categorias tomaram a rua em meio ao foguetório e um carro de som, que bloqueou momentaneamente o entorno da Praça da Matriz.
Para os deputados oposicionistas, faltou força política na base do governo. "Mais que isto, o governo não teve diálogo com os servidores sobre projetos tão delicados", avaliou o deputado Cassiá Carpes (PTB). Além dos projetos da BM, o plano de carreira do magistério teve a urgência retirada e só vai agora ser discutido e votado no ano que vem. Em plena praça, entre os palácios Piratini e Farroupilha, os professores anunciaram o fim da greve, depois de uma semana de paralisação parcial.
Para os brigadianos que lotavam as galerias da Assembléia Legislativa a rejeição ao projeto da previdência soou como música, quando começaram a entoar o hino do Rio Grande do Sul. Encerrada a sessão extrordinária, servidores de diversas categorias tomaram a rua em meio ao foguetório e um carro de som, que bloqueou momentaneamente o entorno da Praça da Matriz.
Para os deputados oposicionistas, faltou força política na base do governo. "Mais que isto, o governo não teve diálogo com os servidores sobre projetos tão delicados", avaliou o deputado Cassiá Carpes (PTB). Além dos projetos da BM, o plano de carreira do magistério teve a urgência retirada e só vai agora ser discutido e votado no ano que vem. Em plena praça, entre os palácios Piratini e Farroupilha, os professores anunciaram o fim da greve, depois de uma semana de paralisação parcial.
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