domingo, 20 de julho de 2008

Turbulências latino-americanas


Emir Sader

A América Latina tornou-se o cenário de uma intensa luta entre o velho e o novo, entre um modelo mercantil esgotado, mas que insiste em sobreviver, e a construção de alternativas, que lutam com dificuldades para nascer e se consolidar. Mas é um período em que predominam os ares de mudança positiva.

A direita, derrotada em países como a Venezuela, o Brasil, a Argentina, o Uruguai, a Bolívia, o Equador, a Nicarágua e o Paraguai, foi se recompondo, retomando capacidade de iniciativa, até desatar contra-ofensivas. A primeira se deu na tentativa de golpe de 2002 na Venezuela, protagonizada pela mídia mercantil, que quase conseguiu seu objetivo. Em seguida veio a campanha contra o governo Lula, que teve também a mídia como pivô central. Seguiu-se a campanha separatista na Bolívia, depois foi retomada ofensiva opositora na Venezuela e na Argentina.

O período dominado pela extensão desses governos se prolonga, desde a eleição de Hugo Chavez em 1998, somando já a 8 países. A direita busca, já há anos, a derrubada de pelo menos um deles, para tratar de configurar que essa onda estaria em processo de reversão. Como sucessos, pode contabilizar a vitória de Alan Garcia no Perú e de Felipe Calderón no México, porém nenhum dos eleitos com novas orientações foi derrotado – Chavez, Lula, Kirchner já se reelegeram.

Mas não é apenas nos países que buscam a construção de um novo modelo, que se dão turbulências. A Colômbia continua a ser cenário de guerra, o México assiste a proliferação do mais assustador e preocupante cenário de violência organizada vinculada ao narcotráfico, o Peru presencia grandes mobilizações populares contra o governo, o mesmo acontecendo com o Chile. A turbulência por tanto é hoje a regra geral, apesar do ciclo de expansão econômica que a região vive, fruto das novas políticas, mas também do panorama internacional, até aqui favorável às exportações dos países do continente.

Esse cenário de instabilidades se deve a um choque entre um modelo econômico que se esgotou, desde que afetado por graves crises nas três principais economias da região – México 1994, Brasil 1999, Argentina 2001-2 -, como seu reflexo mais expressivo, e as dificuldades para a construção de um novo modelo.

Depois de ter conseguido contornar os processos inflacionários, o neoliberalismo não foi capaz de impor um novo ritmo de crescimento às economias dos nossos países. O governo de FHC é um exemplo claro disso: depois da lua-de-mel da estabilidade monetária, transformada em dívida pública, sucedeu-se um processo recessivo, com três quebras da economia – e suas correspondentes Cartas do FMI -, situação de que apenas recentemente o Brasil conseguiu sair.

O futuro da América Latina na primeira metade do século se joga neste anos, na dependência da consolidação desses novos tipos de governos – com suas diferenças internas de orientação, mas com oposição comum aos TLCs e privilégio dos processos de integração regional -, tanto no avanço para modelos pós-neoliberais, quanto no aprofundamento e extensão das distintas iniciativas de integração regional.

O referendo sobre os mandatos do presidente, do vice e dos governadores na Bolívia, dia 10 de agosto, é o próximo grande enfrentamento na região. Se for vitoriosa a oposição – possibilidade menor atualmente -, a direita terá contabilizado uma primeira reversão na tendência geral da última década no continente.

Vitorioso, Evo Morales poderá renegociar o projeto de nova Constituição, em condições favoráveis, bloqueando as tentativas exacerbadas de autonomismo dos estados orientais do país e impedindo a tentativa destes de impedir que a reforma agrária afete suas bases de poder, incluindo a eventual substituição de alguns dos governadores que hoje fazem oposição ao governo boliviano.

Em seguida, em abril de 2009, será a vez dos governos progressistas terem a possibilidade de aumentar sua lista de presidentes, com a provável vitória de Mauricio Funes, da Frente Farabundo Marti de Libertação Nacional, em El Salvador. Por tudo isso, são anos decisivos para a fisionomia que a América Latina apresentará na primeira metade do novo século.

A anistia de Flávio Koutzii


A Caravana da Anistia, do Ministério da Justiça, realizou quinta-feira (17), em Caxias do Sul, durante o Encontro Nacional de Estudantes de Direito, o julgamento de uma nova série de processos de perseguidos políticos durante a ditadura militar. Flávio Koutzii foi um dos que recebeu as desculpas oficiais do presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão Pires Jr. “Não se trata de benesse, bolsa ou privilégio”, ressaltou Abraão. Koutzii teve reconhecido seu diploma de Sociologia da França, o direito de retornar ao último semestre de Economia na Ufrgs, além de uma indenização de R$ 2 mil por mês, continuamente, retroativo aos últimos cinco anos. Muitos petistas acompanharam o julgamento, entre eles o deputado federal Pepe Vargas, a deputada estadual Stela Farias e o vereador de Porto Alegre, Marcelo Danéris.

Durante a ditadura militar, Flávio Koutzii foi processado com base na Lei de Segurança Nacional e teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Acabou se exilando no Chile e, mais tarde, na Argentina, onde foi preso na Operação Condor. Flávio passou quatro anos encarcerado em várias prisões da Argentina (de 1975 até 1979), acusado de pertencer a organizações clandestinas, condenado a seis anos e solto graças a uma grande campanha internacional de solidariedade. Ele fez um relato sobre esse período no livro “Pedaços de Morte no Coração” (L&PM, 1984). Após sua libertação, Koutzii foi para a França. Em 1984 retornou finalmente ao Brasil e retomou suas atividades políticas, sendo eleito vereador em Porto Alegre, deputado estadual e, posteriormente, indicado para a chefia da Casa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, durante o governo Olívio Dutra (PT).

Foto: Ireno Jardim

Créditos:

sábado, 19 de julho de 2008

Teorias sobre a China




Wladimir Pomar

Hoje não há praticamente ninguém que duvide que a China deu um salto em seu desenvolvimento econômico. Isto é evidente demais para ser ignorado. Mas há muita gente que ainda ignora o salto social dado por esse país, em termos de acesso à renda, bens, educação, saúde e cultura.

Além disso, há uma imensa nebulosidade sobre o aprofundamento da democracia econômica, social e política entre os chineses. Só como exemplo, não são poucas as pessoas bem informadas que continuam dizendo que a China é um país de partido único, apesar da existência legal e real de outros 7 partidos, além do Partido Comunista.

Mais nebulosa ainda, para muitos, é a natureza do sistema econômico, social e político chinês. Há os que, na direita e na esquerda, afirmem categoricamente que a China adotou o capitalismo selvagem. Como há os que classificam a sociedade chinesa como capitalismo de Estado. Há, ainda, os que, como os próprios chineses, acreditam que na China vigora um socialismo de mercado, com características nacionais.

Por outro lado, entre os que se proclamam marxistas, há muitos que supõem que a primazia das forças produtivas, como elemento fundamental para a transformação das relações de propriedade ou produção, é uma teoria que distorce o marxismo. Para eles, a primazia deveria ser a construção de um homem novo e de uma sociedade civil socialista, através do processo de luta, como base material de todas as transformações. Nesse sentido, a experiência chinesa não pode sequer ser considerada.

Há também aqueles que consideram a experiência chinesa no contexto das necessidades do capitalismo mundial, e seu socialismo como um apêndice dessas necessidades. Sonham, então, com a resistência dos camponeses chineses, para evitar que a China caia totalmente sob a tutela capitalista.

E há os que consideram a experiência chinesa como parte do movimento oriental de desenvolvimento capitalista, sob uma forma diferente do desenvolvimento capitalista ocidental. Ao contrário deste, que tomaria as máquinas, ou o capital constante, como aspecto fundamental, desprezando a força de trabalho, o capitalismo oriental focaria com mais atenção os recursos humanos. A China, da mesma forma que o Japão e outros países asiáticos, estaria seguindo esse novo modelo de capitalismo, mais de acordo com as teses de Adam Smith do que com as teses liberais e neoliberais, e marxistas.

Assim, não faltam teorias sobre os motivos que levaram a China a tornar-se, em pouco tempo, uma das principais potências mundiais. O problema consiste em destrinchá-las.

Wladimir Pomar é analista político e escritor.

º Festival Latino-americano de Cinema





Cassiano Terra Rodrigues

Há uma obsessão pelo "povo" no cinema latino-americano. Será "o povo de verdade" aquele que vemos nos filmes? Serão "os pobres" assim mesmo, tal como aparecem nas telas? Pelo que se viu no último festival latino-americano de cinema, não. E quem manda o recado não são os cineastas, é o próprio povo (?!). A variedade de filmes foi tanta (121 exibidos) que tentar uma síntese seria arriscado demais. Fiquemos com os premiados por crítica e público, respectivamente: Estrelas (2007), produção argentina, dirigido por Federico León e Marcos Martinez, e Jogo de Cena (2007), produção brasileira, dirigido por Eduardo Coutinho. Mas, antes, um pouco de história.

Com uma estética quase documental, cenas da pobreza, da secura, do frio e da penúria do "povo" da América Latina foram mostradas ad nauseam durante o século XX. Nos idos de 1960, por exemplo, as cenas do "povo" (não só no Cinema Novo) eram quase sempre acompanhadas de música "popular", em longas tomadas quase sem fala, somente imagem e música, uma construção na qual "o povo" aparecia, via de regra, como objeto a ser estudado, compreendido e – por que não? – do qual se tivesse pena. Uma mescla de registro e análise, o descritivo que se transforma em norma, e eis que temos uma visão prometéica do "povo latino-americano".

Essa estética fez história, para bem e para mal. Continuará fazendo? Hoje, parece muito mais atrativo (inclusive comercialmente) o espetáculo cinematográfico da pobreza – uma pobreza desligada das condições históricas e sociais, como se um dado isolado do presente, frente ao qual só conseguimos indagar: que se há de fazer? Ainda mais porque, correlata, há a violência – e o espetáculo passa a ser o dos pobres que se matam mutuamente; pobres, negros, índios, incapazes de fazer qualquer outra coisa. Se antes a violência era imposta ao "povo", hoje os "pobres" é que não conseguem sair dessa sua violentíssima condição "natural". E eis que temos ainda a mesma visão prometéica...

Aliás, o tema dos mitos apareceu também muito fortemente na fala do escritor cubano Edmundo Desnoes, cujo livro ‘Memórias do Subdesenvolvimento’, filmado por Tomás Gutiérrez Alea em 1968 foi lançado em português durante o Festival. Desnoes falou, dentre outras coisas, da necessidade que a sociedade cubana pós-revolucionária tinha de buscar novos símbolos e construir uma nova mitologia.

Mas, com as escolhas do Festival, parece que público e críticos mandam um recado a Prometeu. Ambos os filmes premiados, por mais diferentes que sejam, colocam em questão um tema crucial: a capacidade das pessoas de serem sujeitas da própria vida.

Essa possibilidade é apresentada às pessoas-personagens dos filmes pela manipulação (direta ou indireta) de um capital muito mais simbólico: suas histórias de vida em imagens. Ao invés de serem deglutidas pela mídia, integradas ao novo folclore da violência urbana ou da falência das instituições que tornou "cronicamente inviável" toda transformação, as personagens dos filmes apropriam-se das suas próprias histórias para existirem socialmente – pelas imagens. Ao fazerem isso, tomam as rédeas e impedem que nós, deste lado da tela, assumamos alguma postura paternalista, tenhamos pena ou nos sintamos "mais favorecidos". Não lhes bastam os mitos tradicionais, querem criar seus próprios. Em suma, parece ganhar força cada vez mais nas telas a idéia de que de agentes intermediadores entre "o povo" (nós?) e os deuses são dispensáveis. Para bem e para mal.

Cordiais saudações.

***

DICA: A Prefeitura de São Paulo tem um projeto de criar bibliotecas temáticas, utilizando as bibliotecas públicas da cidade. A do Ipiranga acabou de ser reaberta, em 14 de junho. A Biblioteca Municipal Roberto Santos, assim chamada desde 2005, em homenagem ao cineasta que filmou talvez a melhor adaptação de Guimarães Rosa para a telona, conta agora com um acervo de 400 títulos sobre cinema, além de fornecer lugar para o tradicional Cineclube do Ipiranga. Tudo em novas, apropriadas e devidas instalações. Vale a pena: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro/
bibliotecas_m_z/robertosantos/index.php?p=3888
].

Cassiano Terra Rodrigues leciona filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e também deseja ver o mito de Prometeu restrito à Grécia arcaica.

Contato: cassianoterra@uol.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

sexta-feira, 18 de julho de 2008

PRÁXIS - Tendência interna do PSOL...

PSOL É A VOLTA AO PT

O projeto de transformar o PSOL em um PT que dê certo, que “não traia a classe trabalhadora” é de total esquizofrenia. Devemos partir do acúmulo teórico e, principalmente, do balanço duro e real do que tem sido o governo Lula e as administrações municipais e estaduais.

A resolução da Conferência Eleitoral vai na contramão de tirar os ensinamentos do que foi a experiência do PT: embora faça discursos à “esquerda” quando concretiza politicamente as resoluções, temos a mesmice do Ptsimo anos 90 e que o transformaram em um partido da ordem, domesticado e aplicador da política neoliberal em nosso país, um dos sustentáculos da odiosa política imperialista em nosso continente, como fica claro na intervenção brasileira no Haiti.

O PT deixou de ser uma arma dos trabalhadores, não com a eleição de Lula em 2002, mas ainda nos anos 90. A partir das derrotas eleitorais de 1989 e 1994, o PT adotou um programa que abandonava a luta pelo socialismo e independência de classe, trocando por uma luta pela democratização da sociedade. Verdade seja dita, essa não é a primeira vez que um partido de esquerda assume tal perspectiva: o PCB nos fim dos anos 50 e início dos anos 60 também adotou a democracia como horizonte de luta.

Em ambos os casos o resultado foi definitivo ao abandonar a luta pelo socialismo e, conseqüentemente, a revolução, ambos PCB nos anos 60 e PT nos anos 90 se destruíram enquanto instrumento de luta emancipatória. O PSOL ao optar por tal caminho também selou seu destino, a morte enquanto uma alternativa de luta dos trabalhadores.

PRÁXIS esteve desde o início da construção do PSOL, sempre buscamos nos construir como setor à esquerda e, conseqüente, apoiamos e demos o melhor de nossas energias para que o PSOL se transformasse realmente em uma arma para os trabalhadores e a juventude, sem para isso escamotear nossas divergências. Entretanto, é preciso admitir que a batalha por ganhar o PSOL para o campo do socialismo foi perdida, não restando outra coisa aos revolucionários senão romperem com esse partido.

É preciso construir um partido revolucionário com tendências

Em nosso país, acompanhando os distintos momentos de organização e reorganização dos trabalhadores, há uma forma construindo distintas experiências de construção de partidos. Um pouco antes do meio do século passado, tanto o PTB de Vargas e Jango como o PCB de Prestes, demonstraram seus limites nacionalistas burgueses e reformistas, o que os levou à destruição quando se colocaram, de forma incompetente, frente ao golpe militar de 1964.

Com a retomada da ascensão operária dos anos 1978-80, que se estendeu por toda a década de 80, foi possível a criação da CUT e do PT que expressavam um processo de recomposição da classe trabalhadora, sindical e política, que teve elementos progressivos de independência de classe. Sem dúvida, desde o início, ambas as experiências estiveram monopolizadas por direções abertamente reformistas que culminaram em uma adaptação ao sistema burguês.

No contexto destas experiências, sobre tudo as abertas a partir de 78, foram-se construindo diversas correntes socialistas revolucionárias, muitas delas trotskistas com peso de vanguarda. A grande maioria terminou capitulando ao giro de adaptação total ao capitalismo e às instituições da “democracia” que tiveram o PT e a CUT e que levaram ao atual governo neoliberal e burguês, nem ao menos frente populista de Lula. A expressão máxima dessa capitulação podemos ver na Democracia Socialista, que de uma corrente trotskista se transformou em fornecedora de um ministro para um governo burguês como foi o lamentável episódio de Miguel Roseto.

É no marco de reação a esta realidade que, no último período, emergiram o PSOL no terreno político e a CONLUTAS como reagrupamento sindical independente. Se essa última é uma experiência progressiva em curso apesar de seus enormes limites sindicalistas, o caso do PSOL já está encerrado devido à sua total e irremediável adaptação ao eleitoralismo e à formação de coligações com setores patronais.

Sem dúvida, tampouco parece correto a opção por alguns dos grupos independentes existentes em nosso país como por exemplo o PSTU, uma organização que embora se mantenha independente está marcada por fortíssimas características burocráticas, oportunistas, sindicalistas e também sectárias.

Nestas condições, desde PRÁXIS, apostamos que a via da abertura da possibilidade de resolver a histórica tarefa pendente de construir uma organização socialista e revolucionária em nosso país passa neste momento por uma perspectiva que supere tanto a experiência do PCB, como a do PT, o que infelizmente o PSOL não fez.

Quer dizer, pela construção de um partido socialista e revolucionário, que como tal, conjugue as tarefas da independência política dos trabalhadores e a perspectiva da revolução socialista. Partido que pela natureza do processo atual em curso, só poderá ser com liberdade de tendências políticas em seu interior na medida que hoje só poderá surgir do reagrupamento de distintas forças revolucionárias de vanguarda.

Companheiros do PSTU, CST e demais correntes da esquerda, com a palavra: vocês!!!

Anônimo...

Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não seus problemas.
Você os superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: dura para sempre.
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples de uma forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça
Por sequer um dia
O quanto você é especial.
(autor desconhecido)

Esta mensagem foi enviada por Mary Yamin.

Ecce homo

A humanidade é uma ave de asas partidas,
Que vaga no Universo rumo ao desconhecido,
Em busca de um sentido para a vida.
Tem o alucinado por guia.

Navega uma rocha movida pela soberba,
Pela arrogância e pela paixão.
O eu é, o ele não é.
Um louvor à imperfeição .
A humanidade é um espelho embaçado
Alimentado pelo desespero e pela incerteza.
Fome e ódio não permitem pensar no amanhã.
A natureza não cria indigentes.
O destino, uma profundidade insondável,
Uma porta da qual só você tem a chave.
Do destino, homem algum escapou.
Nada é definitivo, nem a morte.
Vontade de viver, vontade de poder,
Eis a verdadeira dimensão do homem
Para atingir o eterno e superar o infinito.
Maior que o infinito menor que o imenso.
Procure o intermediário entre o
Saber e o ignorar e terá
O invisível sustentando o visível,
A essência superando a existência.
Não há limite para o possível.
Saber questionar é viver,
Aceitar o dogma é anular-se.
Quem pode entender a razão humana?
O homem é algo que precisa ser superado.
Brutalidade e ganância movem o planeta.
O homem animal doméstico do homem.
O que é o homem?
Ele é aquele que troca a alma pelo lucro
Ignorando o que a história ensina.
Onde houver opressão haverá Revolução

Eis o Homem.

Georges Bourdoukan

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mais uma dos USA...

Estados Unidos a Israel: 'preparem-se para atacar o Irã'


Uma fonte de primeira linha da Secretaria de Defesa dos Estados Unidos disse que o presidente George W. Bush deu ''luz amarela'' a Israel para atacar as instalações nucleares do Irã, no caso de as negociações com Teerã fracassarem. A ''luz amarela'' significa: ''iniciem os preparativos, preparem-se para um ataque imediato e avisem quando estiverem prontos'', disse a fonte.


Por Itzjak Ben Jorín, para o jornal israelense Ynet Iediot Ajaronot



Em outro informe do Washington Post, afirma-se que os Estados Unidos não permitirão que caças israelenses sobrevoem território iraquiano e nem lhes brindarão com cobertura logística.


O presidente americano disse ao governo israelense que está dispotos a permitir um ataque militar sobre as instalações nucleares iranianas no caso de os contatos com Teerã não tenham êxito. Isso é o que dizia na manhã de domingo (13) o jornal britânico Sunday Times, que citou fontes do Pentágono.


Ao mesmo tempo, Jim Hogland, colunista do Washington Post, escrevia que ''os Estados Unidos não permitirão que os caças-bombardeiros israelenses sobrevoem o Iraque nem lhes proverá de mais ajuda logística no caso de ataque imediato''.


De acordo com o Sunday Times britânico, apesar da negativa dos oficiais do exército americano e das dúvidas se os Estados Unidos aceitarão a exposição às conseqüências militares, econômicas e políticas de uma ação com estas características, o presidente deu ''luz amarela'' ao ataque israelense.


''Luz amarela'' significa: ''Comecem os preparativos, preparem-se
para um ataque imediato e avisem quando estiverem prontos'', disse a fonte. Segundo o jornal, Israel se prepara para atacar o Irã com bombardeiros de longo alcance. Também foi dito no artigo que os Estados Unidos informaram Israel de que não espere apoio de sua parte, e que tampouco poderá utilizar suas bases no Iraque no caso de necessidade de apoio logístico.


A fonte também disse que Israel ofereceu ao presidente americano ''uma proposta militar convincente''. ''Se não há um projeto pronto, a luz amarela jamais se tornará verde'', disse. De acordo com suas palavras, se Israel conseguir atrasar o programa nuclear iraniano em pelo menos cinco anos, o ataque já será considerado um ''êxito''.


O informe não deixa claro se a ''luz amarela'' pode passar a ''luz verde'' com o decorrer dos dias, sem que sejam recebidas provas contundentes do perigo iraniano.


As experiências com mísseis que Teerã realizou na semana passada foram vistas pelo governo americano como provocações, mas a inteligência dos EUA concluiu que ''não existe uma ameaça imediata'' sobre Israel ou sobre interesses americanos.


''Os caminhos para os israelenses estão fechados'', continuou a fonte. ''A administração não atacará o Irã. Isso está decidido. Mas o presidente está muito preocupado com a ameaça nuclear contra Israel e sei que somente a força poderá dissuadir essa ameaça'', afirmou.


''Aumentar as sanções''


O embaixador israelense em Washington, Salai Meridor, declarou ao Washington Post que, se não forem tomadas medidas ''drásticas'', o Irã chegará a produzir bombas nucleares em fins de 2009. ''Uma ação militar é o último recurso para Israel, mas o tempo urge no sentido de avançar com mais velocidade''.


O embaixador Meridor propôs endurecer as sanções: ''sanções sobre segurança e sobre o movimento aéreo e marítimo podem entorpecer os interesses iranianos. Sanções eficientes seriam aquelas que se podem tomar sobre a importação do petróleo refinado que chega ao Irã''. O país do golfo Pérsico exporta petróleo cru, mas não tem capacidade para refinar o que necessita para seu consumo.


Os meios de comunicação do Iraque informaram durante a semana que aviões da Força Aérea Israelense realizam há mais de um mês ''vôos no espaço aéreo iraquiano'' e aterrisam em algumas bases da força aérea americana nesse país, como preparativo para atacar o Irã.


Essa informação, que também é citada pelo Irã, diz que nos últimos tempos se registrou atividade noturna maciça de aviões de guerra em algumas bases americanas e que essas mesmas forças realizaram certo número de ações de ataque e que se aumentaram as medidas de segurança ao redor das bases. Ao mesmo tempo, o exército israelense negou ''tais informações'', dizendo que ''não têm nenhum laço com a realiadade''.


O segundo lider espiritual do Irã, Ali Khamenei, disse na terça-feira que, se os Estados Unidos ou Israel ''dispararem uma bala ou um míssil sobre o Irã'' suas forças ''atacarão o coração de Israel e as 32 bases americanas na área''. De acordo com Muyitabe Zulnur, a resposta iraniana chegará ''antes que a fumaça do ataque desvaneça no ar'', como informou a agência iraniana de notícias ''Persia''.


Vivaldi

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Vivaldi - Concertos - The English Concert Trevor Pinnock CD1 @ 320

01. Concerto in G alla rustica -I- Presto
02. Concerto in G alla rustica -II- Adagio
03. Concerto in G alla rustica -III- Allegro
04. Concerto for Oboe and Violin in Bb -I- Allegro
05. Concerto for Oboe and Violin in Bb -II- Largo
06. Concerto for Oboe and Violin in Bb -III- Allegro
07. Concerto in C con molti stromenti -I- Allegro molto
08. Concerto in C con molti stromenti -II- Andante molto
09. Concerto in C con molti stromenti -III- Allegro
10. Concerto for 2 Violins in G -I- Allegro molto
11. Concerto for 2 Violins in G -II- Andante (molto)
12. Concerto for 2 Violins in G -III- Allegro
13. Concerto for Oboe in A Minor -I- Allegro non molto
14. Concerto for Oboe in A Minor -II- Larghetto
15. Concerto for Oboe in A Minor -III- Allegro
16. Concerto for 2 Mandolins in G -I- Allegro
17. Concerto for 2 Mandolins in G -II- Andante
18. Concerto for 2 Mandolins in G -III- Allegro

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Vivaldi - Concertos - The English Concert Trevor Pinnock CD2 @ 320

01. Concerto for Strings in A major - I. Allegro
02. Concerto for Strings in A major - II. Adagio
03. Concerto for Strings in A major - III. Allegro
04. Concerto for Violon in E major "L'amoroso" - I. Allegro
05. Concerto for Violon in E major "L'amoroso" - II. Cantabile
06. Concerto for Violon in E major "L'amoroso" - III. (Allegro)
07. Concerto for Bassoon in E minor - I. Allegro poco
08. Concerto for Bassoon in E minor - II. Andante
09. Concerto for Bassoon in E minor - III. Allegro
10. Concerto for Flute in G major - I. Allegro
11. Concerto for Flute in G major - II. Largo
12. Concerto for Flute in G major - III. (Allegro)
13. Concerto for Viola d'Amore and Lute in D minor - I. Allegro
14. Concerto for Viola d'Amore and Lute in D minor - II. Largo
15. Concerto for Viola d'Amore and Lute in D minor - III. Allegro
16. Concerto for Oboe and Bassoon in G major - I. Andante molto
17. Concerto for Oboe and Bassoon in G major - II. Largo
18. Concerto for Oboe and Bassoon in G major - III. Allegro molto

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Vivaldi - Concertos - The English Concert Trevor Pinnock CD3 @ 320

01. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°1 in D major - I. Allegro
02. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°1 in D major - II. Largo e spiccato
03. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°1 in D major - III. Allegro
04. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°2 in G minor - I. Adiago e spiccato
05. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°2 in G minor - II. Allegro
06. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°2 in G minor - III. Larghetto
07. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°2 in G minor - IV. Allegro
08. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°3 in G major - I. Allegro
09. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°3 in G major - II. Largo
10. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°3 in G major - III. Allegro
11. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°4 in E minor - I. Andante
12. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°4 in E minor - II. Allegro assai
13. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°4 in E minor - III. Adiago IV. Allegro
14. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°5 in A major - I. Allegro
15. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°5 in A major - II. Largo
16. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°5 in A major - III. Allegro
17. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°6 in A minor - I. Allegro
18. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°6 in A minor - II. Largo
19. "L'estro armonico" op. 3 - Concerto n°6 in A minor - III. Presto

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Vivaldi - Concertos - The English Concert Trevor Pinnock CD4 @ 320

01. Concerto No.7 in F -I- Andante
02. Concerto No.7 in F -II- Adagio
03. Concerto No.7 in F -III- Allegro
04. Concerto No.7 in F -IV- Adagio - Allegro
05. Concerto No.8 in A minor -I- Allegro
06. Concerto No.8 in A minor -II- Larghetto
07. Concerto No.8 in A minor -III- Allegro
08. Concerto No.9 in D -I- Allegro
09. Concerto No.9 in D -II- Larghetto
10. Concerto No.9 in D -III- Allegro
11. Concerto No.10 in B minor -I- Allegro
12. Concerto No.10 in B minor -II- Largo e spiccato
13. Concerto No.10 in B minor -III- Larghetto - Adagio - Largo - Allegro
15. Concerto No.11 in D minor -II- Largo e spicatto
16. Concerto No.11 in D minor -III- Allegro
17. Concerto No.12 in E -I- Allegro
18. Concerto No.12 in E -II- Largo
19. Concerto No.12 in E -III- Allegro

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Vivaldi - Flute Concertos, Op. 10 (Orpheus Chamber Orchestra feat. Patrick Gallois) CD5 @ 320

01. N° 1 in F major "La tempesta di mare" - I. Allegro
02. N° 1 in F major "La tempesta di mare" - II. Largo
03. N° 1 in F major "La tempesta di mare" - III. Presto
04. N° 2 in G minor "La notte" - I. Largo
05. N° 2 in G minor "La notte" - II. Presto (Fantasmi)
06. N° 2 in G minor "La notte" - III. Largo
07. N° 2 in G minor "La notte" - IV Presto
08. N° 2 in G minor "La notte" - V Largo (Il Sonno)
09. N° 2 in G minor "La notte" - VI. Allegro
10. N° 3 in D major "Il gardellino" - I. Allegro
11. N° 3 in D major "Il gardellino" - II. [without tempo]
12. N° 3 in D major "Il gardellino" - III. Allegro
13. N° 4 in G major - I. Allegro
14. N° 4 in G major - II. Largo
15. N° 4 in G major - III. Allegro
16. N° 5 in F major - I. Allegro ma non tanto
17. N° 5 in F major - II. Largo cantabile
18. N° 5 in F major - III. Allegro
19. N° 6 in G major - I. Allegro
20. N° 6 in G major - II. Largo
21. N° 6 in G major - III. Allegro

Total Size: 587,81MB

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LED ZEPPELIN

LED ZEPPELIN: EARL'S COURT - 1975

Tamanho : 980 MB
Duração: 3:45:30
Formato: RMVB (VHS-RIP)
Servidor: Rapidshare (Dividido em 10 partes)
Creditos: F.A.R.R.A. - escarlath



Grandioso show com mais de 3 horas de duração gravado em 25 de Maio de 1975 na casa de espetáculos londrina Earl´s Court

Set List



1 - Rock and roll
2 - Sick again
3 - Over the hills and far away
4 - In My Time of Dying
5 - The Song Remains The Same
6 - The rain song
7 - Kashmir
8 - No quarter
9 - Tangerine
10 - Going to california
11 - Thats the way
12 - Bron-yr-aur-stomp
13 - Trampled underfoot
14 - Moby dick
15 - Dazed and confused
16 - Stairway to heaven
17 - Whole lotta love
18 - Black dog
19 - Heartbreaker
20 - Communication breakdown



Screenshots


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