[Laerte Braga]
As “tropas” do Duce Sílvio Berlusconi ocuparam parte do
STF – Supremo Tribunal Federal –, do Congresso Nacional e designaram
orientadores para as chamadas quintas colunas, a mídia privada no
Brasil.
Os “soldados” italianos, ao contrário do que acontece em qualquer guerra, não chegam ao Brasil fardados e armados, mas com malas coloridas carregadas de democracia verde e com liquidez em qualquer canto do mundo. São todas as malas e fardas da grife Armani.
No STF ocuparam e
montaram o seu quartel general no gabinete do ministro presidente César
Peluzo. O gabinete do ministro Gilmar Mendes serve ao setor de
“inteligência” – não confundir com a outra –.
Já
a mídia recebeu orientadores para definir a melhor estratégia com
vistas à extradição de Cesare Battisti. A mídia privada no Brasil atua
ligada a grupos estrangeiros, lembra aquelas “empresas de exportação”
que a CIA – Agência Central de Inteligência – monta para justificar
operações de sequestro, tortura, assassinatos, etc, tudo revelado pelo
site WikiLeaks.
Em
contrapartida e em relação ao Uruguai, o governo de Sílvio Calígula
Berlusconi negou a extradição do capitão Jorge Troccoli, responsável por
prisões, tortura, estupros, sequestros e assassinatos durante a
ditadura militar naquele país e um dos principais operadores da Operação
Condor (ação conjunta dos serviços de tortura das ditaduras militares
envolvendo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, sob supervisão
direta dos EUA).
A
alegação do governo de Sílvio Calígula Berlusconi é que o torturador
tem dupla nacionalidade. Em anos anteriores o mesmo aconteceu em relação
ao Brasil, no caso do banqueiro Salvatore Cacciola (preso em Mônaco).
Há
notícias, ainda não confirmadas dadas as dificuldades de obter
informações junto aos “militares” italianos que ocupam partes de setores
públicos do Brasil, que entendimentos estão sendo mantidos entre esse
invasores e deputados do DEM e do PSDB – favoráveis à extradição de
Battisti –, além de grupos e deputados de outros partidos. Sabe-se que a
Monsanto interessada em aumentar seus privilégios no Brasil está
tentando o apoio do deputado Cláudio Vacarezza e os latifundiários
mantêm entendimentos diretos com Aldo Rebelo, aquisição recente do
plantel transgênico e do desmatamento.
O
governo da Itália em nota oficial disse que a invasão desses setores se
deve ao fato que “o melhor produto de exportação do Brasil são as
mulatas e não propriamente os nossos juristas”.
A
decisão visa garantir a “lei” e Sílvio Calígula Berlusconi está
reformando o Coliseu para o combate Battisti versus leões especialmente
adquiridos pela justiça italiana para justiçar o jornalista e escritor
que ganhou o status de refugiado numa das últimas decisões do
ex-presidente Lula, antes de deixar o governo.
Com
relação à mídia privada “brasileira”, os orientadores italianos vão
apenas orientar os agentes tipo William Bonner, William Waack, Alexandre
Garcia, Eraldo Pereira (funcionário de Gilmar Mendes), jornais como
Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, Estado de Minas, redes menores,
revistas como Veja, para manter o fogo de artilharia sobre a decisão do
presidente Lula e reforçar a expressão “terrorista” sobre Cesare
Battisti.
A
orientação é ignorar que o julgamento de Battisti foi à revelia, com
base em provas inconclusivas e um acordo entre o governo do Duce Sílvio
Calígula Berlusconi e dois delatores (delação premiada), reforçando a
dor e o sofrimento de eventuais vítimas da luta armada naquele país.
Já
a dor das vítimas da repressão aqui no Brasil, ou o caso do capitão
estuprador dos fuzileiros navais do Uruguai, essa é para deixar de lado.
Não
está confirmado, dado ao quadro confuso e ao cerco que as “tropas”
italianas mantêm sobre a parte do território brasileiro ocupado, mas
fontes extra oficiais garantem que é fato, que os italianos querem um
horário especial para adentrar – isso mesmo, adentrar – à célebre casa
do BBB-11 e lá restaurarem suas energias para futuros combates.
Ao
que se saiba não há vetos nem de Boninho, diminutivo de Nero e nem da
direção da Globo, braço dos serviços de inteligência da colônia
norte-americana que ainda teimam em chamar de Itália.
Ao
certo se sabe que o capitão uruguaio Jorge Troccoli será nomeado
diretor geral do novo Coliseu. Caberá a ele, entre outras coisas, afiar
os dentes dos leões antes de entrarem na arena e aplicar as chibatadas,
choques elétricos, pau de arara, etc, estupro, nos presos e presas a
serem justiçados.
Em
troca será declarado herói nacional da Itália e terá direito a um
monumento à direita de Mussolini (Berlusconi pretende introduzi-lo no
Coliseu, ao lado do seu).
O
governo brasileiro até agora se mantém em silêncio. Espera que haja
reações por parte de ministros do STF cujos gabinetes ainda não foram
ocupados por “tropas” italianas. O grande temor de alguns setores é que o
norte-americano Nelson Jobim, disfarçado de ministro da Defesa do
Brasil, possa querer interferir no processo e garantir a invasão com um
arremedo do IV Frota norte-americana.
Obama
viria – a informação não é oficial, mas veio da Casa Branca – com a
missão de assumir o comando das cervejarias brasileiras. Hillary Clinton
seria recebida por Susana Vieira e seu namorado e para despistar e não
despertar indignação dos brasileiros, ambas passeariam com cobertura
total da Globo, em shoppings do Rio acompanhadas de suas respectivas
cachorrinhas.
Tudo deve ser gravado para um programa exclusivo de Fausto Silva e cogita-se de uma despedida especial do Casseta e Planeta.
Eliane
Catanhêde e colunistas da Veja, Estado de S. Paulo, ficarão
encarregados de fornecer análises fajutas, mas recheadas de
“fundamentos” oriundos das malas dos invasores, assegurando que está
tudo na mais perfeita ordem.
Se
a situação apertar, o transexual do BBB-11 mostra ao vivo, a cores e
sem cortes, sua condição, assegurando os custos de toda a operação com
telefonemas para responder sobre se é vero ou não.
As medalhas de “meus heróis” serão entregues por Pedro Bial.
Em
homenagem a Plínio Salgado e a Plínio Oliveira, dois “mártires” da luta
fascista no Brasil, ao final todos se reunirão no Projac para gritar
ANAUÊ.
O general
José Elito que quer que seja esquecida toda a barbárie da ditadura
militar brasileira será homenageado e prestará continência,
simultaneamente, às bandeiras da colônia Itália e da corte, EUA.
Agentes do Mossad farão a segurança.
Se
a coisa apertar vão transferir o quartel general para a sede da Opus
Dei no Brasil, o palácio do governo de São Paulo e instalar os serviços
de inteligência no esquema FIESP/DASLU, com a contrapartida do
contrabando e sonegação.
Aécio Neves vai ficar de plantão para qualquer emergência. Haverá uma ambulância superequipada para qualquer contratempo.
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Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
"Tropas" italianas ocupam a mídia, parte do STF e do Congresso
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