
Segunda parte da trilogia sobre a vida de Miyamoto Musashi.
Créditos: Fórum - Eudes Honorato
Formato: RMVB
Áudio: Japonês
Legendas: Pt-Br
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
Faixas:
01 Saudação - Abertura (Rita Ribeiro / Jongui)
02 Domingo 23 (Jorge Benjor)
03 Cavaleiro de Aruanda (Tony Osanah)
04 Babá Alapalá (Gilberto Gil)
05 Oração do Tempo (Caetano Veloso)
06 A deusa dos Orixás (Toninho / Romildo)
07 Iansã (Caetano Veloso / Gilberto Gil)
08 Rainha do Mar (Dorival Caymmi)
09 É d´Oxum (Gerônimo / Vevé Calazans)
10 Coisa da Antiga (Wilson Moreira / Nei Lopes)
11 Cocada (Antonio Vieira)
12 Jurema (Rita Ribeiro)
13 Tambor de Crioula (Junior / Oberdan Oliveira)
14 Canto para Oxalá (Rita Ribeiro)
Creditos:Mp3eAvi
Cantos e toques das religiões afro-brasileiras temperados por sons tecno. Letras compostas por grandes nomes da MPB.
Governo brasileiro amplia linha de crédito para importação de alimentos e avança em negociações para validar diplomas de médicos formados em Cuba
Lula afirmou que faz parte da “geração apaixonada pela Revolução Cubana” e avaliou que Fidel está muito bem de saúde e pronto para assumir seu papel político em Cuba e na história” . O brasileiro ressaltou que Fidel “tem uma lucidez incrível e uma saúde impecável”.
O encontro entre ambos ocorreu também após o presidente cubano ter criticado duramente a política de incentivo à produção de agrocombustíveis colocada em prática pelo Brasil, com aval dos Estados Unidos. Em 2007, quando Bush veio ao país anunciar a parceria com Lula, Fidel criticou a proposta em artigo divulgado pelo jornal Granma (leia o texto), afirmando que provocaria elevação nos preços dos alimentos, o que de fato ocorreu.
No aspecto comercial, os acordos assinados entre os dois países ficaram aquém do especulado anteriormente – cogitavam-se cifras de US$ 1 bilhão. Destaque para a ampliação da linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de US$ 90 milhões para US$ 100 milhões para a importação de alimentos. Cuba importa cerca de 80% dos alimentos que consome e enfrenta restrições de financiamento de importações tanto de instituições multilaterais internacionais como de bancos privados. O Brasil é o segundo maior parceiro comercial de Cuba na América Latina, com um intercâmbio estimado em US$ 450 milhões anuais. O primeiro é a Venezuela, que possui uma política mais agressiva de parceria comercial e política com a ilha caribenha.
Lula felicitou Cuba pelo recente anúncio de que assinará as convenções internacionais sobre direitos humanos. “Para nós, é importante essa evolução política e queremos contribuir, queremos contribuir, queremos ajudar sem nenhum ingerência do Brasil nos assuntos internos da ilha”, afirmou.
Diplomas de medicina
Durante o encontro, a comitiva brasileira tratou também da questão da validação dos diplomas dos estudantes brasileiros que se formam na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam). Segundo a página do Ministério da Saúde (veja aqui), o governo brasileiro assinou um Termo de Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Cultural e Educacional Brasil-Cuba. O acordo prevê que estudantes formados em Cuba ajudem a suprir cerca de mil vagas em comunidades indígenas, quilombolas e no interior do País.
“É um importante avanço nas relações entre o Brasil e Cuba. E uma grande conquista para o Sistema Único de Saúde, que hoje tem entre suas principais prioridades preencher os vazios assistenciais no Brasil”, comemorou o ministro José Gomes Temporão.
Para os diplomas serem validados, as universidades precisarão aderir ao programa do governo federal que, em contrapartidas, dará incentivos financeiros para as instituições de ensino públicas firmarem convênios com a Elam. A nota do Ministério da Saúde diz que os estudantes formados na Elam são vinculados, em sua maioria, a movimentos sociais, integrantes de comunidades indígenas, afrodescenentes e quilombolas. Com a validação dos currículos, poderão exercer a profissão de medicina em suas áreas de origem.
O ministro Fernando Haddad (Educação) já afirmou que três universidades teriam disposição de buscar um entendimento neste sentido: as federais do Ceará e do Acre e a privada Unirio. ''É preciso compatibilizar os currículos da Elam com o das universidades brasileiras. A idéia é que os estudantes façam estudos complementares no Brasil para ter o diploma reconhecido'', disse Haddad, em Havana.
Representantes do governo brasileiro encontraram estudantes da Elam, que manifestaram desejo de trabalharem com assistência à saúde nos rincões brasileiros. Um estudo feito pela Secretaria da Saúde de São Paulo mostrou que justamente nas áreas periféricas da maior cidade brasileira concentram-se as maiores carências de profissionais de medicinas. Em entrevista a O Estado de S. Paulo, no entanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se opôs à proposta de validar os diplomas.
Mais convênios
Entre os acordos assinados por Lula e pelo presidente em exercício Raul Castro, está um convênio entre as estatais Petrobras e Cupet para busca de petróleo em águas profundas cubanas no Golfo do México. A empresa brasileira também participará da construção de uma fábrica de lubrificantes em Cuba. Créditos suplementares estão sendo analisados para projetos nos setores de hotelaria, farmácia, biotecnologia, infra-estrutura, indústria açucareira e transporte.
Também foi assinado um acerto de cooperação científica, técnica e tecnológica e convênios para o fortalecimento institucional do controle de qualidade e vigilância sanitária, colaboração entre os ministérios da Saúde e suporte técnico para o sistema de informação em águas subterrâneas. (Com agências internacionais)
INFORMAÇÕES DO ARQUIVO
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 347 Mb
Formato: Rmvb
Qualidade: DVDRip
INFORMAÇÕES DO FILME
Ano de Lançamento: 1981
Gênero: Aventura
Duração: 88 min
Classificação etária: 12 anos
Sinopse: Há 80.000 anos atrás erguia-se o alvorecer da Humanidade, o Homem pré-histórico sabia conservar o fogo oferecido pelos acasos da natureza, mas não criá-lo artificialmente. Nesta época cruel, o fogo assegurava a sobrevivência da espécie. As hordes organizavam-se em volta da sua força benfeitora, os que o possuiam, possuiam a vida.
Créditos: CinemaEmCasa
Bahia, 1798: a revolução dos Jacobinos Negros | | | |
Mário Maestri | |
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Em 1794, a maré revolucionária francesa chegara ao ápice, propondo à Europa dos reis que todos os homens tinham igual direito à felicidade, mesmo que para tal o mundo devesse ser colocado de pés para cima.
Na mais rica colônia açucareira francesa, os plantadores tentaram autonomizar-se, e os homens livres de cor exigiram a cidadania prometida em 1789, facilitando a insurreição dos cativos, em agosto de 1791, que fundou o Haiti, em 1804, primeiro território americano livre do escravismo.
Desde 1789, o Estado absolutista lusitano esforçava-se para que as idéias revolucionárias, democráticas e liberais francesas não chegassem à metrópole e às colônias. No Brasil, os raros visitantes estrangeiros eram vigiados e as bagagens dos navios revistadas à procura de livros e papéis subversivos. A vigilância era muito rígida em Salvador, o principal porto do Brasil colonial.
Ex-capital colonial, com sessenta mil habitantes, de ruas estreitas, irregulares e sujas, ladeiras íngremes, igrejas, mosteiros, casas térreas e sobrados, Salvador era a segunda metrópole do império lusitano, após Lisboa. Dois terços de sua população era negra e mestiça; um terço, branca e indígena.
Em 1798, a colônia conhecia dificuldades e a Bahia vivia relativo auge econômico, exportando açúcar, algodão, anil, pipas de aguardente, fumo em rolo e outros produtos. Apesar de sua riqueza comercial, Salvador dependia da produção rural, pois quase nada produzia. As determinações metropolitanas proibiam a produção manufatureira nas colônias luso-brasileiras.
Das principais metrópoles européias, via Portugal, chegava infinidade de mercadorias, consumidas em Salvador, e reexportadas para o interior e para as capitanias vizinhas: azeite, armas, pólvora, tecidos, vestimentas, vinho, implementos domésticos, materiais de construção, etc. O principal produto importando era o trabalhador africano. O comércio baiano era controlado por ricos comerciantes, sobretudo de cativos, em geral portugueses.
Como no resto da colônia, a sociedade baiana era muito estratificada. No vértice da pirâmide social estavam os grandes plantadores e comerciantes; na base, as multidões de cativos. Cada ano, magotes de africanos eram introduzidos em Salvador. A massa escravizada era heterogênea, pois dividida em cativos nascidos no Brasil, de diversas cores e situações profissionais, e africanos de variadas culturas e línguas.
Entre os escravizadores e os escravizados subsistiam os homens livres pobres, com poucas possibilidades de progressão social, mesmo quando de “sangue limpo”. Eles trabalhavam como administradores, caixeiros, feitores, marinheiros, mascates, ingressavam no baixo clero, ocupavam cargos civis e militares inferiores, disputavam com os cativos ganhadores e de aluguel algumas atividades artesanais. As colocações de prestígio eram semi-privilégios dos portugueses natos.
Em Salvador, os homens livres de cor empregavam-se como artífices, no pequeno comércio, como soldados e suboficiais nas tropas de primeira linha, por soldo miserável. Para subsistirem, os soldados tinham comumente uma segunda atividade. Eram deprimentes suas sortes. Além das escassas possibilidades de inserção econômica, eram estigmatizados pela cor da pele, que barrava o acesso aos cargos posições civis, religiosos e administrativos intermediários.
Em fins do século 18, o Brasil era a grande fonte de recursos das classes dominantes portuguesas. O monopólio comercial e taxas variadas abocanhavam parte das rendas e encareciam o custo de vida no Brasil. A população pobre de Salvador passava literalmente fome e cativos esmolando comida.
Entre os maiores da terra, fortalecia-se a consciência do caráter parasitário do regime colonial, sentimento reforçado pela independência dos EUA e pelas idéias liberais e revolucionárias francesas. Havia dez anos, fora desbaratada conspiração pela independência das Minas Gerais.
Em 1798, Salvador conheceria a única revolta colonial e imperial do Brasil que, com articulações que transpassaram a sociedade colonial de cima a baixo, propôs uma reorganização democrática para a região à margem da ordem escravista.
Mário Maestri, 59, professor do Curso e Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Passo Fundo (UPF), no RS.
E-mail: maestri@via-rs.netEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
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