Foi dessa forma que a apresentadora e seu companheiro Willian Waack começaram a dar as últimas notícias do dia sobre a crise protagonizada pelos presidentes da Colômbia, Alvaro Uribe, do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez.
A cobertura do telejornal foi toda marcada pela aceitação tácita das acusações do presidente Uribe de que Correa e Chávez seriam aliados das Farc.
O interessante nessa forma de fazer jornalismo é que ela dispensa fundamentos para tomadas de posição por quem a pratica. Pode-se influir na opinião do consumidor desse tipo jornalismo sem se preocupar em ter certeza se o que se está fazendo é informar ou desinformar.
Em seguida, aparece Arnaldo Jabor, com seus cabelos de cientista maluco, gesticulando, ocupado com suas facécias, obviamente dando conotação ideológica à notícia:
"O problema todo é a herança sagrada de Lenin. O Mao Tsé-Tung matou milhões, Stalin mais ainda, mas ainda há uma pretensa "santidade" nos socialistas.(...) Querem que o Paquistão seja aqui. Marx, quem diria, acabou como bandeira do tráfico de cocaína."