Homenageando Geraldo Vandré que no festival de 1967 já prenunciava a "volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar". Eis o medo que a turma fascista do PIG(globo,militares torturadores,band,sbt,veja,folha de SP,etc) tem com a revisão da Lei da Anistia, proclamada por todos os brasileiros e as organizações mundiais dos direitos humanos.Assistam e percebam o medo que a música causa.
Um blog de informações culturais, políticas e sociais, fazendo o contra ponto à mídia de esgoto.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O estrago da oligarquia de El Salvador
O inferno das maquiladoras em El Salvador
Por Altamiro Borges
O jornalista
Mauricio Funes, eleito presidente de El Salvador em março de 2009 pelo
ex-grupo guerrilheiro Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional
(FMLN), esbarra em colossais dificuldades para superar os estragos
causados pela oligarquia. O quadro de miséria no país é assombroso e o
grau de exploração dos trabalhadores é revoltante. Uma das marcas das
últimas décadas foi a invasão das “maquiladoras”, empresas estrangeiras
que exploram a mão-de-obra barata, reprimem os operários e saqueiam as
riquezas da nação.
Artigo de Andrea Necciai, publicado no sítio italiano Resistenze, comprova que “nas maquiladoras impera a lei da selva”. O texto faz um relato chocante da exploração no setor têxtil. “A meta de produção estabelecida pelas empresas exige muito mais de oito horas de trabalho para levar para casa US$ 162 – um pagamento miserável, abaixo do nível mínimo de subsistência. Além disso, o magro salário se junta a outras formas de humilhação e exploração, como a proibição de se organizar em sindicatos, as chantagens das entidades patronais, o ‘mobbing’ [terror psicológico no trabalho], a intimidação e os danos causados à saúde por substâncias tóxicas”.
O ônus da crise capitalista
Este quadro ficou ainda mais grave com a eclosão da crise econômica capitalista, a partir do final de 2008. As maquiladoras aproveitaram a crise para cortar salários, reduzir os poucos direitos existentes e demitir milhares de trabalhadores. Das 230 indústrias têxteis existentes na “zona franca” em 2003, hoje restam menos da metade. Após saquearam o nação e os operários, as empresas estrangeiras simplesmente sumiram, deixando milhares de pessoas ao relento. As mulheres jovens, que representam 84% da força de trabalho no setor, foram as principais vítimas. “Cerca de 25 mil têxteis foram expulsos das fábricas nos últimos dois anos”.
Necciai cita o caso da multinacional taiwanesa Charter, situada na zona franca internacional de Olocuilta. No final de 2007, ela contava com 1.400 operários; atualmente, são apenas 370. “No entanto, ela decidiu elevar a meta de produção de 935 para 2.500 peças, obrigando o pessoal a suportar ritmos desumanos de trabalho”. Com a desculpa da crise econômica, a Camtex, associação dos empresários das maquiladoras, propôs ao Ministério do Trabalho aumentar de oito para 12 horas a jornada diária dos operários têxteis.
Um presidente na berlinda
Até o momento, Mauricio Funes evita enfrentar as maquiladoras, temendo o fantasma da fuga de capitais. Segundo o sítio Resistenze, o presidente de El Salvador “não se pronunciou de forma clara e responsável para proteger os direitos dos seus cidadãos”. Já o sindicato dos têxteis tem realizado protestos contra o golpe da Camtex e o procurador de Defesa dos Direitos Humanos, Oscar Luna, já anunciou que a proposta “de modificar o horário de trabalho nas fábricas não está de acordo com as aspirações da população salvadorenha”. Como se observa, o presidente eleito por uma histórica organização de esquerda, a FMLN, está na berlinda.
Artigo de Andrea Necciai, publicado no sítio italiano Resistenze, comprova que “nas maquiladoras impera a lei da selva”. O texto faz um relato chocante da exploração no setor têxtil. “A meta de produção estabelecida pelas empresas exige muito mais de oito horas de trabalho para levar para casa US$ 162 – um pagamento miserável, abaixo do nível mínimo de subsistência. Além disso, o magro salário se junta a outras formas de humilhação e exploração, como a proibição de se organizar em sindicatos, as chantagens das entidades patronais, o ‘mobbing’ [terror psicológico no trabalho], a intimidação e os danos causados à saúde por substâncias tóxicas”.
O ônus da crise capitalista
Este quadro ficou ainda mais grave com a eclosão da crise econômica capitalista, a partir do final de 2008. As maquiladoras aproveitaram a crise para cortar salários, reduzir os poucos direitos existentes e demitir milhares de trabalhadores. Das 230 indústrias têxteis existentes na “zona franca” em 2003, hoje restam menos da metade. Após saquearam o nação e os operários, as empresas estrangeiras simplesmente sumiram, deixando milhares de pessoas ao relento. As mulheres jovens, que representam 84% da força de trabalho no setor, foram as principais vítimas. “Cerca de 25 mil têxteis foram expulsos das fábricas nos últimos dois anos”.
Necciai cita o caso da multinacional taiwanesa Charter, situada na zona franca internacional de Olocuilta. No final de 2007, ela contava com 1.400 operários; atualmente, são apenas 370. “No entanto, ela decidiu elevar a meta de produção de 935 para 2.500 peças, obrigando o pessoal a suportar ritmos desumanos de trabalho”. Com a desculpa da crise econômica, a Camtex, associação dos empresários das maquiladoras, propôs ao Ministério do Trabalho aumentar de oito para 12 horas a jornada diária dos operários têxteis.
Um presidente na berlinda
Até o momento, Mauricio Funes evita enfrentar as maquiladoras, temendo o fantasma da fuga de capitais. Segundo o sítio Resistenze, o presidente de El Salvador “não se pronunciou de forma clara e responsável para proteger os direitos dos seus cidadãos”. Já o sindicato dos têxteis tem realizado protestos contra o golpe da Camtex e o procurador de Defesa dos Direitos Humanos, Oscar Luna, já anunciou que a proposta “de modificar o horário de trabalho nas fábricas não está de acordo com as aspirações da população salvadorenha”. Como se observa, o presidente eleito por uma histórica organização de esquerda, a FMLN, está na berlinda.
Do blog do Bourdoukan
Um encontro que a mídia escondeu
Em sua
ojeriza contra o islamismo o Ocidente, com apoio de pústulas que se
dizem muçulmanos, tentou transformar o Iran no inimigo da humanidade.
Um
país de cultura milenar, acossado por todos os lados, a ponto de ser o
alvo preferido da mídia analfabeta, inculta e ignorante.
Tentaram
transformar o pais de Xerxes, Artaxerxes e Dario no inimigo numero um
do judaísmo, quando se sabe que os judeus foram sempre vitimas do
Ocidente.
E sobreviveram graças ao abrigo que lhes proporcionaram os muçulmanos.
Mas sejamos francos.
A ojeriza do Ocidente não se dá por si só.
Ele conta com o apoio dos pústulas acima e de seus ecos que se dizem judeus.
Supostos muçulmanos e supostos judeus, engrossam o coro contra a religião mais tolerante das 3 monoteístas.
E por favor, não vamos confundir a religião com seus intérpretes.
E
tanto judeus, quanto cristãos e muçulmanos, quando se põem a interpretar
os livros sagrados, buscam não a glória de Deus, mas a sua própria.
Deus e os profetas são hoje o principal empecilho dessa gente que só consegue enxergar o ódio.
E claro, alimentados pela própria ignorância que odeia a diversidade e tem pavor do diferente.
Mas essa é a própria história da humanidade que até hoje exalta o individual e odeia o coletivo.
E
abaixo vocês vão assistir a um encontro entre o presidente mahmoud
Ahmadinejad e um grupo de rabinos que foram ao Iran para lhe agradecer o
apoio que tem dado aos judeus do mundo e particularmente aos judeus que
vivem no país.
É
claro que vocês não verão isso na denominada grande mídia porque ela faz
parte do concerto das grandes mentiras que se devota ao islamismo.
O
encontro dos rabinos com Ahmadinejad é legendado em português. E aqui
deixo o meu agradecimento ao companheiro Raul Longo, lá de Floripa, pelo
envio do vídeo.
LÊNIN ANTECIPOU O WIKILEAKS
DO BLOG ARMARINHO DA POLITICA
Diplomacia Exposta
"Inaugurar
pactos de paz, depois dos quais não deverá haver acordos diplomáticos
secretos, mas sim uma diplomacia franca e sob olhos públicos." (Primeiro os 14 pontos do presidente Wilson, 1918)
No alto verão de 1914, milhares de europeus de idade variada
apresentaram-se voluntariamente às juntas de alistamento militar. Por
todo o lado sentia-se uma euforia patriótica que fez com que a guerra
que se avizinhava fosse a mais popular da história do ocidente. Estavam
exultando em poder disparar uns contra os outros naquilo que foi
provavelmente o maior surto de estupidez coletiva do mundo
contemporâneo.
No entanto, todos tinham motivos nobres para pegar em armas. A causa,
acreditavam, era nobre: defender a pátria. E, se for preciso, morrer por
ela.
Até os partidos da 2ª Internacional Socialista que juraram fazer uma greve geral contra a guerra sucumbiram à maré belicista, votando nas verbas necessárias para municiar os exércitos e as marinhas. Somente um minúsculo grupo de exilados russos, liderados por Lênin, então um desconhecido que vivia em Berna, na Suíça, não se deixou seduzir pelo clamor sanguinário. Em setembro de 1915, reunido em Zimmerwald com outros socialistas, ele defendeu a tese de que "a guerra imperialista deveria se tranformar em guerras civis", para por abaixo a ordem reinante. Mas foi uma declaração inócua.
Até os partidos da 2ª Internacional Socialista que juraram fazer uma greve geral contra a guerra sucumbiram à maré belicista, votando nas verbas necessárias para municiar os exércitos e as marinhas. Somente um minúsculo grupo de exilados russos, liderados por Lênin, então um desconhecido que vivia em Berna, na Suíça, não se deixou seduzir pelo clamor sanguinário. Em setembro de 1915, reunido em Zimmerwald com outros socialistas, ele defendeu a tese de que "a guerra imperialista deveria se tranformar em guerras civis", para por abaixo a ordem reinante. Mas foi uma declaração inócua.
Dois
anos e dois meses depois, Lênin e os bolchevistas tomavam de assalto o
poder na Rússia enquanto o czarismo ruía estrepitosamene. Seu primeiro
movimento foi tirar o país da guerra e fazer a paz.
De qualquer modo, a Rússia, exausta e com o exército amotinado, não
podia mais continuar enfrentando as potências centrais (impérios Alemão e
Austro-Húngaro).
Deu-se, então, que os aliados ocidentais (Grã-Bretanha, França e EUA) jogaram todo o seu peso no sentido de evitar isso. Precisam do soldado russo no front leste para fixar parte dos alemães por lá.
Deu-se, então, que os aliados ocidentais (Grã-Bretanha, França e EUA) jogaram todo o seu peso no sentido de evitar isso. Precisam do soldado russo no front leste para fixar parte dos alemães por lá.
A resposta de Lênin foi a publicação dos "documentos secretos"
encontrados no cofre do Ministério d Exterior russo e imediatamente
publicados no jornal Yzvestiya entre 10 e 23 de novembro de 1917. Foi a
maior exposição até então conhecia das vísceras de um Estado.
Lá estavam as provas de que a matança que havia devorado 16 milhões de vidas não tinha nada a ver com "defesa a pátria", mas era um vergonhoso jogo de toma-lá-dá-cá de territórios acertado entre os chefes de Estado das potências. a guerra, enfim, fora travada com fins imorais!
Lá estavam as provas de que a matança que havia devorado 16 milhões de vidas não tinha nada a ver com "defesa a pátria", mas era um vergonhoso jogo de toma-lá-dá-cá de territórios acertado entre os chefes de Estado das potências. a guerra, enfim, fora travada com fins imorais!
O Presidente dos Estados Unidos, W. Wilson, um sincero idealista, dada a
repercussão do episódio, terminou por colocar nos seus Quatorze Pontos
(apresentados ao Congresso e 8 de janeiro de 1918 o compromisso de
abolir com a diplomacia secreta como proposta futura a ser seguida por
todas as nações.
Agora, no caudal da guerra americano-afegã, assistimos outra vez à divulgação de uma massa impressionante de de "documentos secretos" pelo WikiLeaks, que de certo modo cumpre com o programa do presidente Wilson que desejava arejar as relações entre os Estados . Só que os tempos do idealismo foram-se há muito tempo com a morte dele.
__________________Agora, no caudal da guerra americano-afegã, assistimos outra vez à divulgação de uma massa impressionante de de "documentos secretos" pelo WikiLeaks, que de certo modo cumpre com o programa do presidente Wilson que desejava arejar as relações entre os Estados . Só que os tempos do idealismo foram-se há muito tempo com a morte dele.
O
artigo acima, do prof. Voltaire Schilling, publicado na imprensa
portoalegrense no dia 07 do corrente, mostra que os americanos se
lixaram para as idéias do presidente Wilson, mas também demonstra que a
atitude de Lênin (aliás também esquecida pelos seus sucessores)
antecipou a imperiosa necessidade de que os negócios públicos, inclusive
os que dizem respeito às relações internacionais, devem ser trazidos ao
conhecimento dos cidadãos, única forma de promover o controle social
sobre os todos os governos e evitar as aberrações que custaram, ao longo
da história, milhões de vidas.
Após 1,2 mil prisões, polícia de Moscou continua em alerta para evitar violência étnica
(do sitio OperaMundi) O prefeito de Moscou, Serguei Sobyanin, assegurou que a
polícia russa "continuará agindo duramente" para prevenir qualquer
tentativa de distúrbio, depois que grupos étnicos diferentes se
enfrentaram no último sábado (11/12) na capital russa e São Petersburgo.
Só nesta quarta-feira (15), cerca de mil pessoas foram detidas em
caráter "preventivo" para impedir novos choques no atual clima de tensão
racial vivido na Rússia.
O novo enfrentamento entre extremistas nacionalistas de direita e migrantes do norte do Cáucaso terminou com um saldo de 1.207 pessoas presas e 30 feridas. O líder tchetcheno Ramzan Kadirov, aliado do Kremlin, disse que os organizadores são fascistas e apenas "provocadores". E aproveitou para propor um maior controle na posse de armas de bala de borracha.
O novo enfrentamento entre extremistas nacionalistas de direita e migrantes do norte do Cáucaso terminou com um saldo de 1.207 pessoas presas e 30 feridas. O líder tchetcheno Ramzan Kadirov, aliado do Kremlin, disse que os organizadores são fascistas e apenas "provocadores". E aproveitou para propor um maior controle na posse de armas de bala de borracha.
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Atentado contra parlamento da Tchetchênia deixa ao menos seis mortos
Kadirov, que possui uma coleção de armas, acredita que as armas de
efeito traumático são tão perigosas como as perfurantes. O líder
tchetcheno especulou também que os enfrentamentos podem ter sido
organizados por grupos hostis à Rússia, utilizando o discurso
nacionalista para desestabilizar o país.
EFE
Agentes da Milítsia (polícia russa) prendem suspeitos de incitar conflitos étnicos em Moscou
"Nem todo mundo gosta do fato da Rússia estar se transformando numa superpotência", concluiu Kadirov, em entrevista à TV Rossiya24.
Manipulação
Repetindo o discurso de Kadirov, o líder do comitê jovem do Congresso Russo dos Povos Caucasianos, Sultan Togonidze sugeriu que "muitas pessoas estão interessadas na desestabilização social, política e econômica da Rússia".
"Os jovens devem estar atentos para não se transformarem em marionetes neste jogo sujo e para não cederem às provocações", disse Togonidze, em entrevista coletiva.
Manipulação
Repetindo o discurso de Kadirov, o líder do comitê jovem do Congresso Russo dos Povos Caucasianos, Sultan Togonidze sugeriu que "muitas pessoas estão interessadas na desestabilização social, política e econômica da Rússia".
"Os jovens devem estar atentos para não se transformarem em marionetes neste jogo sujo e para não cederem às provocações", disse Togonidze, em entrevista coletiva.
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Se for verdade que as manifestações são provocadas, as lideranças
étnicas não estão sozinhas em sua teoria. Uma rápida conversa com russos
na rua revela que muitos concordam com o que dizem Kadirov e Togonidze.
"Grupos estrangeiros com certeza estão envolvidos nestas manifestações fascistas", opinou a gerente de logística Elina Karassiova, falando ao Opera Mundi.
E-mails rastreados
Enquanto isso, serviços secretos da Rússia continuarão rastreando os e-mail pessoais para detectar as direções IP das pessoas que enviam conteúdo extremista e nacionalista.
"Grupos estrangeiros com certeza estão envolvidos nestas manifestações fascistas", opinou a gerente de logística Elina Karassiova, falando ao Opera Mundi.
E-mails rastreados
Enquanto isso, serviços secretos da Rússia continuarão rastreando os e-mail pessoais para detectar as direções IP das pessoas que enviam conteúdo extremista e nacionalista.
EFE
Nacionalistas russos, que têm agredido cidadãos russos de origem caucasiana, fazem a saudação fascista
"Toda a informação é analisada e enviada a departamentos
especializados em identificar a procedência das mensagens que podem
colocar em perigo a segurança da população", declarou a inteligência
russa à imprensa.
Os distúrbios são os mais graves da última década em Moscou e o medo se refletiu num metrô vazio e num congestionamento de 2.850 quilômetros. Em São Petersburgo, 80 pessoas foram presas. Rumores indicam que no próximo sábado (18/12) Moscou será mais uma vez palco de conflitos diretos entre os nacionalistas e imigrantes.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Os distúrbios são os mais graves da última década em Moscou e o medo se refletiu num metrô vazio e num congestionamento de 2.850 quilômetros. Em São Petersburgo, 80 pessoas foram presas. Rumores indicam que no próximo sábado (18/12) Moscou será mais uma vez palco de conflitos diretos entre os nacionalistas e imigrantes.
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Filme Russo( O Grande Consolador - Velikiy Uteshitel)
O Grande Consolador
(Velikiy Uteshitel)
KG por aglaya
(Velikiy Uteshitel)
KG por aglaya
SINOPSE
O
Grande Consolador é o filme mais pessoal de Lev Kuleshov, que reflete
suas experiências pessoais e seu pensamento sobre o papel do artista na
realidade contemporânea. É o único filme do cinema soviético daquela
época a tocar na questão do papel que uma pessoa criativa exerce na
sociedade.
O filme se passa nos EUA em 1899, e sua trama principal gira em torno de Bill Porter, que é o Grande Consolador do título, na prisão. A sua habilidade em escrever garante a ele privilégios por parte do governador, e ele é poupado do tratamento desumano dispensado aos outros prisioneiros. Porter está perfeitamente ciente da brutalidade ao seu redor, e sabendo de suas condições melhores, recusa-se a escrever sobre a vida na prisão. Ele prefere consolar seus amigos mais desafortunados, na verdade todos os seus leitores, com fantasias excessivamente românticas nas quais o bem sempre triunfa.
O roteiro baseia-se em três fontes: a biografia do escritor americano O. Henry escrita por seu companheiro de prisão Al Jennings, e dois trabalhos do próprio O. Henry, "A Retrieved reformation" e "An Unfinished Story". O. Henry era o pseudônimo de William Porter e há um personagem que aparece sob ambos nomes no filme. Al Jennings também aparece com o nome de Al.
O filme se passa nos EUA em 1899, e sua trama principal gira em torno de Bill Porter, que é o Grande Consolador do título, na prisão. A sua habilidade em escrever garante a ele privilégios por parte do governador, e ele é poupado do tratamento desumano dispensado aos outros prisioneiros. Porter está perfeitamente ciente da brutalidade ao seu redor, e sabendo de suas condições melhores, recusa-se a escrever sobre a vida na prisão. Ele prefere consolar seus amigos mais desafortunados, na verdade todos os seus leitores, com fantasias excessivamente românticas nas quais o bem sempre triunfa.
O roteiro baseia-se em três fontes: a biografia do escritor americano O. Henry escrita por seu companheiro de prisão Al Jennings, e dois trabalhos do próprio O. Henry, "A Retrieved reformation" e "An Unfinished Story". O. Henry era o pseudônimo de William Porter e há um personagem que aparece sob ambos nomes no filme. Al Jennings também aparece com o nome de Al.
Screenshots (clique na imagem para ver em tamanho real)
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Konstantin Khokhlov - Bill Porter
Ivan Novoseltsev - Jim Valentine ou Ralph D. Spenser
Vasili Kovrigin - Diretor da prisão
Andrei Fajt - Det. Ben Price
Daniil Vvedensky - Guarda
Weyland Rodd - Prisioneiro negro
O. Rayevskaya - Mãe de Jim
S. Sletov - Guarda
Aleksandra Khokhlova - Dulce
Galina Kravchenko - Annabel Adams
Pyotr Galadzhev - E. Adams - banqueiro/repórter
Vera Lopatina - Sadie
Para mais detalhes, vide IMDB
INFORMAÇÕES SOBRE O FILME
Gênero: Drama
Diretor: Lev Kuleshov
Duração: 1h 31mn
Ano de Lançamento: 1933
País de Origem: União Soviética
Idioma do Áudio: Russo
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0024728/
CRITICAS
Dois trabalhos interessantes sobre o filme e o diretor em:
"Your heart is beating too loudly" (em inglês)
Três textos de Lev Kuleshov
CRÉDITOS: mfcorrea do makingoff
O torrente e a legenda podem ser solicitados e obtidos através do email: turcoluis@gmail.com
A condenação do Brasil na OEA
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Fidel Castro: O império no banco dos réus
Julian Assange, um homem que há varios meses muito poucas pessoas no mundo conheciam, está demonstrando que o mais poderoso império que jamais existiu na história podia ser desafiado.
O audaz desafio não provinha de uma
superpotência rival; de um Estado com mais de cem armas nucleares; de um
país com centenas de milhões de habitantes, de um grupo de nações com
enormes recursos naturais, dos quais os Estados Unidos não podia
prescindir; ou de uma doutrina revolucionária capaz de estremecer até as
bases o imperio que se baseia no saque e na exploração do mundo.
Era apenas uma pessoa de quem dificilmente se ouvia mencionar nos meios de imprensa. Embora já seja famoso, pouco se conhece dele, exceto a muito divulgada imputação de ter praticado relações amorosas com duas damas, sem a devida precaução nos tempos de HIV. Ainda não se escreveu um livro sobre sua origem, sua educação ou suas ideias filosóficas e políticas.
Não se conhecem inclusive as motivações que o conduziram ao contundente golpe que assestou ao império. Sabe-se apenas que moralmente o colocou de joelhos.
A agência de noticias AFP informou hoje que “o criador de WikiLeaks continuará na prisão apesar de obter a liberdade sob fiança (…) mas deverá permanecer entre as grades até que se resolva o recurso apresentado pela Suécia, país que reclama sua extradição por supostos delitos sexuais.”
“…a advogada que representa o Estado sueco, [...] anunciou sua intenção de apelar da decisão de libertá-lo.”
“…o juiz Riddle estabeleceu como condições o pagamento de uma fiança de 380 mil dólares, o uso de um bracelete eletrônico e o cumprimento de um toque de recolher.”
O próprio despacho informou que no caso de ser libertado “…deverá residir em uma propriedade de Vaughan Smith, seu amigo e presidente do Frontline Club, o clube de jornalistas de Londres onde WikiLeaks estabeleceu há três semanas o seu quartel general…”
Assange declarou: “‘Minhas convicções não vacilam. Mantenho-me fiel aos ideais que tenho expresado. Se este proceso fez algo, foi aumentar minha determinação de que estes são verdadeiros e corretos’’…”
O valente e brilhante cineasta norte-americano Michael Moore declarou que ofereceu a WikiLeaks sua página na internet, seus servidores, seus nomes de domínio e tudo o que possa proporcionar-lhe para “…’mantener WikiLeaks vivo e próspero enquanto segue trabalhando para expor crimes que foram tramados em segredo e cometidos em nosso nome e com nossos dólares destinados aos impostos’…”
Assange, afirmou Moore, “está sofrendo ‘um ataque tão desapiedado’ [...] ‘porque envergonhou os que ocultaram a verdade’.”
“…'independentemente de que Assange seja culpado ou inocente [...] tem direito a que se pague sua fiança e a se defender’. [...] por isso, ‘me he uni aos cineastas Ken Loach e John Pilger e à escritora Jemima Jan e ofereci dinheiro para a fiança’.”
A contribuição de Moore se elevou 20 mil dólares.
A barragem do governo norte-americano contra WikiLeaks foi tão brutal que, segundo pesquisas do ABC News/Washington Post, dois de cada três estadunidenses querem levar Assange aos tribunais dos Estados Unidos por ter divulgado os documentos. Ninguém se atreveu, porém, a impugnar as verdades que contêm.
Não se conhecem detalhes do plano elaborado pelos estrategistas de WikiLeaks. Sabe-se que Assange distribuiu um volume importante de comunicações a cinco grandes transnacionais da informação, que neste momento possuem o monopólio de muitas noticias, algumas delas tão extremamente mercenárias e pró-fascistas como a espanhola Prisa e a alemã Der Spiegel, que as estão utilizando para atacar os países mais revolucionários.
A opinião pública mundial seguirá de perto tudo o que ocorra acerca de WikiLeaks.
Sobre o governo direitista sueco e a máfia belicista da Otan, que tanto gostam de invocar a liberdade de imprensa e os direitos humanos, cairá a responsabilidade de que se possa conhecer ou não a verdade sobre a cínica política dos Estados Unidos e seus aliados.
As ideias podem ser mais poderosas que as armas nucleares.
Fidel Castro Ruz
14 de dezembro de 2010, 21 h 34
Fonte: Cubadebate
Tradução da redação do Vermelho
Era apenas uma pessoa de quem dificilmente se ouvia mencionar nos meios de imprensa. Embora já seja famoso, pouco se conhece dele, exceto a muito divulgada imputação de ter praticado relações amorosas com duas damas, sem a devida precaução nos tempos de HIV. Ainda não se escreveu um livro sobre sua origem, sua educação ou suas ideias filosóficas e políticas.
Não se conhecem inclusive as motivações que o conduziram ao contundente golpe que assestou ao império. Sabe-se apenas que moralmente o colocou de joelhos.
A agência de noticias AFP informou hoje que “o criador de WikiLeaks continuará na prisão apesar de obter a liberdade sob fiança (…) mas deverá permanecer entre as grades até que se resolva o recurso apresentado pela Suécia, país que reclama sua extradição por supostos delitos sexuais.”
“…a advogada que representa o Estado sueco, [...] anunciou sua intenção de apelar da decisão de libertá-lo.”
“…o juiz Riddle estabeleceu como condições o pagamento de uma fiança de 380 mil dólares, o uso de um bracelete eletrônico e o cumprimento de um toque de recolher.”
O próprio despacho informou que no caso de ser libertado “…deverá residir em uma propriedade de Vaughan Smith, seu amigo e presidente do Frontline Club, o clube de jornalistas de Londres onde WikiLeaks estabeleceu há três semanas o seu quartel general…”
Assange declarou: “‘Minhas convicções não vacilam. Mantenho-me fiel aos ideais que tenho expresado. Se este proceso fez algo, foi aumentar minha determinação de que estes são verdadeiros e corretos’’…”
O valente e brilhante cineasta norte-americano Michael Moore declarou que ofereceu a WikiLeaks sua página na internet, seus servidores, seus nomes de domínio e tudo o que possa proporcionar-lhe para “…’mantener WikiLeaks vivo e próspero enquanto segue trabalhando para expor crimes que foram tramados em segredo e cometidos em nosso nome e com nossos dólares destinados aos impostos’…”
Assange, afirmou Moore, “está sofrendo ‘um ataque tão desapiedado’ [...] ‘porque envergonhou os que ocultaram a verdade’.”
“…'independentemente de que Assange seja culpado ou inocente [...] tem direito a que se pague sua fiança e a se defender’. [...] por isso, ‘me he uni aos cineastas Ken Loach e John Pilger e à escritora Jemima Jan e ofereci dinheiro para a fiança’.”
A contribuição de Moore se elevou 20 mil dólares.
A barragem do governo norte-americano contra WikiLeaks foi tão brutal que, segundo pesquisas do ABC News/Washington Post, dois de cada três estadunidenses querem levar Assange aos tribunais dos Estados Unidos por ter divulgado os documentos. Ninguém se atreveu, porém, a impugnar as verdades que contêm.
Não se conhecem detalhes do plano elaborado pelos estrategistas de WikiLeaks. Sabe-se que Assange distribuiu um volume importante de comunicações a cinco grandes transnacionais da informação, que neste momento possuem o monopólio de muitas noticias, algumas delas tão extremamente mercenárias e pró-fascistas como a espanhola Prisa e a alemã Der Spiegel, que as estão utilizando para atacar os países mais revolucionários.
A opinião pública mundial seguirá de perto tudo o que ocorra acerca de WikiLeaks.
Sobre o governo direitista sueco e a máfia belicista da Otan, que tanto gostam de invocar a liberdade de imprensa e os direitos humanos, cairá a responsabilidade de que se possa conhecer ou não a verdade sobre a cínica política dos Estados Unidos e seus aliados.
As ideias podem ser mais poderosas que as armas nucleares.
Fidel Castro Ruz
14 de dezembro de 2010, 21 h 34
Fonte: Cubadebate
Tradução da redação do Vermelho
Michael Moore paga fiança de Assange
Ontem,
no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, os advogados de
Julian Assange, co-fundador da WikiLeaks, apresentaram ao juiz um
documento informando que eu paguei 20.000 dólares de meu próprio
dinheiro para ajudar a resgatar Assange da cadeia.
Além disso, estou oferecendo publicamente o apoio do meu site, meus servidores, meus nomes de domínio e qualquer outra coisa que possa fazer para manter viva e próspera a WikiLeaks enquanto continuar seu trabalho para expor os crimes que eram preparados em segredo e realizados em nosso nome (cidadãos americanos) e com dinheiro de nossos impostos.
Fomos levados à guerra do Iraque por uma mentira. Centenas de milhares estão mortos. Imaginem se os homens que planejaram esse crime de guerra em 2002 tivessem um WikiLeaks para lidar com eles. Eles poderiam não ter sido capazes de consumá-lo. A única razão que os levava a pensar que poderiam fugir da verdade era porque tinham um manto de sigilo garantido. Esse manto foi rasgado, e eu espero que eles nunca sejam capazes de operar em segredo novamente.
Então, porque WikiLeaks, após a realização de um serviço público tão importante, sob tal ataque vicioso? Porque eles têm denunciado e envergonhado aqueles que encobriram a verdade. O ataque que têm sofrido vem do topo:
* Senador Joe Lieberman diz que WikiLeaks “violou a Lei da Espionagem”.
* George, da The New Yorker Packer, Assange chamadas “super-espião, de pele fina, [e] megalomaníaco.”
* Sarah Palin diz ser “um agente anti-americano com sangue nas mãos” a quem devemos perseguir “com a mesma urgência com que buscamos a Al Qaeda e líderes do Taliban”.
* Democrata Bob Beckel (gerente de campanha de Walter Mondale em 1984) disse sobre Assange na Fox: “Um homem morto não pode vazar coisas … só há uma maneira de fazê-lo:. Ilegalmente atirar no filho da puta”.
* Mary Matalin, republicano, diz que “ele é um psicopata, um sociopata … Ele é um terrorista”.
* Rep. Peter A. King chama WikiLeaks uma “organização terrorista”.
E de fato eles são! Eles existem para aterrorizar os mentirosos e belicistas que trouxeram a ruína de nossa nação e para os outros. Talvez a próxima guerra não seja tão fácil, porque as regras foram mudadas – e agora é Big Brother que está sendo vigiado… por nós!
WikiLeaks merece os nossos agradecimentos e que se jogue luz sobre tudo isso. Mas alguns na imprensa hegemônica têm rejeitado a importância do WikiLeaks (“eles já lançaram pouco que há de novo!”). Ou os está pintando como simples anarquistas (“WikiLeaks libera tudo, sem qualquer controle editorial!”).
WikiLeaks existe, em parte, porque a grande mídia não conseguiu fazer jus à sua responsabilidade. Os donos das empresas têm dizimado redações, tornando impossível para bons jornalistas fazerem seu trabalho. Não há mais tempo ou dinheiro para o jornalismo investigativo. Simplificando, os investidores não querem essas histórias expostas. Eles gostam de seus segredos… como segredos.
Peço-lhe para imaginar o quanto o nosso mundo diferente seria se WikiLeaks existisse a 10 anos atrás. Dê uma olhada na foto. Este é o Sr. Bush prestes a receber um documento “secreto” em 6 de agosto de 2001. Seu título dizia: “Bin Laden determinado em atacar nos EUA”. E nessas páginas disse que o FBI descobriu “os padrões de atividade suspeita neste país em conformidade com os preparativos para atentados.” Bush decidiu ignorá-la e foi pescar pelas próximas quatro semanas.
Mas se esse documento houvesse vazado, como você ou eu teríamos reagido? O que o Congresso ou as FAA teriam feito? Não seria uma grande chance de que alguém, em algum lugar tivesse feito alguma coisa, se todos nós soubéssemos sobre Bin Laden, ataque iminente, usando aviões sequestrados?
Mas as pessoas na época tinham pouco acesso a esse documento. Porque o segredo foi mantido, um instrutor da escola de voo em San Diego, que percebeu que dois alunos da Arábia tinham interesse em decolagens ou pousos, não fez nada. Se ele tivesse lido sobre a ameaça de Bin Laden, ele poderia ter chamado o FBI? (Por favor, leia este ensaio pelo ex-agente do FBI Coleen Rowley, 2002 Time co-Person of the Year, sobre sua crença de que com WikiLeaks 2001, 11/09 poderia ter sido evitado.)
Ou se o público, em 2003, tivesse lido o “segredo” dos memorandos de Dick Cheney e de como ele pressionou a CIA a dar-lhe os “fatos” que ele queria, a fim de construir o seu caso falso para a guerra? Se WikiLeaks houvesse revelado na época que não havia, de fato, nenhuma arma de destruição em massa, você acha que a guerra teria sido lançada – ou melhor, não teria havido apelos para detenção de Cheney?
A abertura, transparência – estas estão entre as poucas armas dos cidadãos para se protegerem dos poderosos e dos corruptos. E se dentro poucos dias depois de 04 de agosto de 1964 – após o Pentágono mentir que nosso navio foi atacado pelos norte-vietnamitas no Golfo de Tonkin – tivesse havido um WikiLeaks para dizer ao povo americano que a coisa toda era armação? Eu acho que 58 mil dos nossos soldados (e 2 milhões de vietnamitas) poderiam estar vivos hoje.
Em vez disso, segredos mataram.
Para aqueles de vocês que pensam que é errado apoiar Julian Assange devido às alegações de abuso sexual, tudo que eu peço é que você não sejam ingênuos sobre como o governo funciona quando ele decide ir atrás de suas presas. Por favor – nunca, jamais, acreditem na “história oficial”. E, independentemente de culpa ou inocência Assange, este homem tem o direito de ter paga fiança e se defender. Eu me juntei com os cineastas Ken Loach e John Pilger e escritor Jemima Khan para pagar o dinheiro da fiança – e esperamos que o juiz aceite isso e se pronuncie hoje.
Poderia WikiLeaks causar alguns danos não intencionais às negociações diplomáticas e os interesses dos EUA no mundo? Talvez. Mas esse é o preço que você paga quando você e o seu governo nos leva a uma guerra baseada numa mentira. Sua punição por mau comportamento é que alguém acenda todas as luzes da sala para que possamos ver o que você e ele estão fazendo. Você simplesmente não pode ser confiável. Então, cada transmissão, cada e-mail que você escreve agora é o jogo aberto. Desculpe, mas vocês pediram isto para si mesmos. Ninguém pode esconder a verdade agora. Ninguém pode traçar o próximo Big Lie (grande mentira) se eles sabem que podem ficar expostos.
E essa é a melhor coisa que o site fez. WikiLeaks, Deus os abençoe, vai salvar vidas, como resultado de suas ações. E qualquer um de vocês que me acompanhem ao apoiá-los estarão cometendo um verdadeiro ato de patriotismo.
Eu estou hoje em solidariedade a Julian Assange em Londres, pedindo ao juiz que conceda a sua libertação. Estou disposto a garantir o seu regresso o dinheiro da fiança determinado pela corte. Eu não permitirei que esta injustiça possa continuar incontestada.
P.S. Você pode ler a declaração que apresentou hoje no tribunal de Londres aqui.
P.P.S. Se você está lendo isso em Londres, por favor, vá apoiar Julian Assange e WikiLeaks em uma demonstração em um PM hoje, terça-feira dia 14, em frente ao tribunal de Westminster.
Além disso, estou oferecendo publicamente o apoio do meu site, meus servidores, meus nomes de domínio e qualquer outra coisa que possa fazer para manter viva e próspera a WikiLeaks enquanto continuar seu trabalho para expor os crimes que eram preparados em segredo e realizados em nosso nome (cidadãos americanos) e com dinheiro de nossos impostos.
Fomos levados à guerra do Iraque por uma mentira. Centenas de milhares estão mortos. Imaginem se os homens que planejaram esse crime de guerra em 2002 tivessem um WikiLeaks para lidar com eles. Eles poderiam não ter sido capazes de consumá-lo. A única razão que os levava a pensar que poderiam fugir da verdade era porque tinham um manto de sigilo garantido. Esse manto foi rasgado, e eu espero que eles nunca sejam capazes de operar em segredo novamente.
Então, porque WikiLeaks, após a realização de um serviço público tão importante, sob tal ataque vicioso? Porque eles têm denunciado e envergonhado aqueles que encobriram a verdade. O ataque que têm sofrido vem do topo:
* Senador Joe Lieberman diz que WikiLeaks “violou a Lei da Espionagem”.
* George, da The New Yorker Packer, Assange chamadas “super-espião, de pele fina, [e] megalomaníaco.”
* Sarah Palin diz ser “um agente anti-americano com sangue nas mãos” a quem devemos perseguir “com a mesma urgência com que buscamos a Al Qaeda e líderes do Taliban”.
* Democrata Bob Beckel (gerente de campanha de Walter Mondale em 1984) disse sobre Assange na Fox: “Um homem morto não pode vazar coisas … só há uma maneira de fazê-lo:. Ilegalmente atirar no filho da puta”.
* Mary Matalin, republicano, diz que “ele é um psicopata, um sociopata … Ele é um terrorista”.
* Rep. Peter A. King chama WikiLeaks uma “organização terrorista”.
E de fato eles são! Eles existem para aterrorizar os mentirosos e belicistas que trouxeram a ruína de nossa nação e para os outros. Talvez a próxima guerra não seja tão fácil, porque as regras foram mudadas – e agora é Big Brother que está sendo vigiado… por nós!
WikiLeaks merece os nossos agradecimentos e que se jogue luz sobre tudo isso. Mas alguns na imprensa hegemônica têm rejeitado a importância do WikiLeaks (“eles já lançaram pouco que há de novo!”). Ou os está pintando como simples anarquistas (“WikiLeaks libera tudo, sem qualquer controle editorial!”).
WikiLeaks existe, em parte, porque a grande mídia não conseguiu fazer jus à sua responsabilidade. Os donos das empresas têm dizimado redações, tornando impossível para bons jornalistas fazerem seu trabalho. Não há mais tempo ou dinheiro para o jornalismo investigativo. Simplificando, os investidores não querem essas histórias expostas. Eles gostam de seus segredos… como segredos.
Peço-lhe para imaginar o quanto o nosso mundo diferente seria se WikiLeaks existisse a 10 anos atrás. Dê uma olhada na foto. Este é o Sr. Bush prestes a receber um documento “secreto” em 6 de agosto de 2001. Seu título dizia: “Bin Laden determinado em atacar nos EUA”. E nessas páginas disse que o FBI descobriu “os padrões de atividade suspeita neste país em conformidade com os preparativos para atentados.” Bush decidiu ignorá-la e foi pescar pelas próximas quatro semanas.
Mas se esse documento houvesse vazado, como você ou eu teríamos reagido? O que o Congresso ou as FAA teriam feito? Não seria uma grande chance de que alguém, em algum lugar tivesse feito alguma coisa, se todos nós soubéssemos sobre Bin Laden, ataque iminente, usando aviões sequestrados?
Mas as pessoas na época tinham pouco acesso a esse documento. Porque o segredo foi mantido, um instrutor da escola de voo em San Diego, que percebeu que dois alunos da Arábia tinham interesse em decolagens ou pousos, não fez nada. Se ele tivesse lido sobre a ameaça de Bin Laden, ele poderia ter chamado o FBI? (Por favor, leia este ensaio pelo ex-agente do FBI Coleen Rowley, 2002 Time co-Person of the Year, sobre sua crença de que com WikiLeaks 2001, 11/09 poderia ter sido evitado.)
Ou se o público, em 2003, tivesse lido o “segredo” dos memorandos de Dick Cheney e de como ele pressionou a CIA a dar-lhe os “fatos” que ele queria, a fim de construir o seu caso falso para a guerra? Se WikiLeaks houvesse revelado na época que não havia, de fato, nenhuma arma de destruição em massa, você acha que a guerra teria sido lançada – ou melhor, não teria havido apelos para detenção de Cheney?
A abertura, transparência – estas estão entre as poucas armas dos cidadãos para se protegerem dos poderosos e dos corruptos. E se dentro poucos dias depois de 04 de agosto de 1964 – após o Pentágono mentir que nosso navio foi atacado pelos norte-vietnamitas no Golfo de Tonkin – tivesse havido um WikiLeaks para dizer ao povo americano que a coisa toda era armação? Eu acho que 58 mil dos nossos soldados (e 2 milhões de vietnamitas) poderiam estar vivos hoje.
Em vez disso, segredos mataram.
Para aqueles de vocês que pensam que é errado apoiar Julian Assange devido às alegações de abuso sexual, tudo que eu peço é que você não sejam ingênuos sobre como o governo funciona quando ele decide ir atrás de suas presas. Por favor – nunca, jamais, acreditem na “história oficial”. E, independentemente de culpa ou inocência Assange, este homem tem o direito de ter paga fiança e se defender. Eu me juntei com os cineastas Ken Loach e John Pilger e escritor Jemima Khan para pagar o dinheiro da fiança – e esperamos que o juiz aceite isso e se pronuncie hoje.
Poderia WikiLeaks causar alguns danos não intencionais às negociações diplomáticas e os interesses dos EUA no mundo? Talvez. Mas esse é o preço que você paga quando você e o seu governo nos leva a uma guerra baseada numa mentira. Sua punição por mau comportamento é que alguém acenda todas as luzes da sala para que possamos ver o que você e ele estão fazendo. Você simplesmente não pode ser confiável. Então, cada transmissão, cada e-mail que você escreve agora é o jogo aberto. Desculpe, mas vocês pediram isto para si mesmos. Ninguém pode esconder a verdade agora. Ninguém pode traçar o próximo Big Lie (grande mentira) se eles sabem que podem ficar expostos.
E essa é a melhor coisa que o site fez. WikiLeaks, Deus os abençoe, vai salvar vidas, como resultado de suas ações. E qualquer um de vocês que me acompanhem ao apoiá-los estarão cometendo um verdadeiro ato de patriotismo.
Eu estou hoje em solidariedade a Julian Assange em Londres, pedindo ao juiz que conceda a sua libertação. Estou disposto a garantir o seu regresso o dinheiro da fiança determinado pela corte. Eu não permitirei que esta injustiça possa continuar incontestada.
P.S. Você pode ler a declaração que apresentou hoje no tribunal de Londres aqui.
P.P.S. Se você está lendo isso em Londres, por favor, vá apoiar Julian Assange e WikiLeaks em uma demonstração em um PM hoje, terça-feira dia 14, em frente ao tribunal de Westminster.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
ABU - NÃO - DA - BI
Por estar arrasado, indignado e para não escrever besteiras faço minhas as palavras de Marco Weisseimer, no seu blog RsUrgente
O preço da soberba: o Inter “preservou” tanto seu time que ele ficou em Porto Alegre
Havia
algo de estranho no ar. Um certo aroma de anti-clímax. Milhares de
colorados atravessaram mares e continentes para chegar aos Emirados
Árabes. A confiança era grande. Muito grande. Mas havia algo de estranho
no ar. Diferente do que ocorreu no Japão. Uma coisa chamou-me a atenção
nos últimos dias. As entrevistas de jogadores, dirigentes e do técnico
do Inter falavam do “nervosismo da estreia”, do “frio na barriga”, dos
terríveis “minutos iniciais”. Não era a primeira vez que o Colorado
participava de uma competição desse porte. Esses discursos pareciam
dizer o contrário. Já entre a torcida o clima era de máxima confiança e
esperança, razão que levou milhares de pessoas a viajar milhares de
quilômetros.
No fim, o problema não foi o “frio na barriga” ou os “minutos
iniciais”. Ao final do jogo, os comentaristas esgrimiam suas primeiras
teses classificando a derrota do Inter para o Mazembe de “fiasco”,
“vexame”. O Inter perdeu para um time ruim, repetiam em coro. O Mazembe
pode até ser um time ruim. Mas, nos 90 minutos, o time ruim foi o
Internacional. O Mazembe teve um goleiro que defendeu todas as bolas
chutadas pelos atacantes colorados. Já o goleiro colorado não defendeu
as duas que os africanos dispararam. A pontaria dos atacantes africanos
funcionou. Já a do “ataque” colorado…A defesa e o ataque do Inter foram
muito ruins. O time da República Democrática do Congo esbanjou força,
confiança e eficiência. Não tiveram frio na barriga em nenhum momento do
jogo.
Pior é ouvir, ao final do jogo, o inabalável Alecsandro dizer que fez
uma boa partida no primeiro tempo e que só não fez um gol porque Tinga o
atrapalhou. Aí podem ser encontradas algumas razões para a derrota. A
permanência desse rapaz na equipe, após meses de repetidas atuações
medíocres, é indicativo de uma certa soberba que aposta no valor de
alguns supostos “medalhões”. Especialista em auto-promoção e em
entrevistas sempre generosas consigo mesmo, o centroavante colorado saiu
de campo repetindo o mesmo mantra de sempre: joguei bem. Imagine quando
jogar mal.
Mas certamente ele não é o único responsável pela derrota. Os maiores
responsáveis são os dirigentes do Inter e o técnico Celso Roth que
passaram o segundo semestre repetindo que era preciso poupar o time para
o Mundial. Após ganhar a Libertadores, o Inter arrastou-se pelo
Campeonato Brasileiro, repetindo medíocres atuações, mais ou menos como a
de hoje. Maior tempo de posse de bola e absoluta incompetência
ofensiva. Toca pra cá, toca pra lá. Bola para Kleber. Chuveirinho pra
área. Alecsandro sempre escondido atrás dos zagueiros, esperando uma
falha da defesa. Na saída do jogo, um torcedor definiu bem esse quadro: o
Inter passou seis meses sem jogar e acreditou que, num passe de mágica,
voltaria a jogar bem em um jogo decisivo. Jogou exatamente o que vinha
jogando.
Foi um fiasco, é verdade. Mas isso não é o principal. A derrota do
Inter para o Mazembe mostrou que o futebol tem sua racionalidade
própria. Na imensa maioria das vezes, vitórias e derrotas não são fruto
do acaso, tem boas razões a explicá-las. O problema do Inter não foi o
frio na barriga ou o nervosismo da estreia. O problema foi uma decisão
equivocada de sua direção e de sua comissão técnica que desprezaram a
ideia de que a qualidade no futebol tem a ver, entre outras coisas, com
repetição, com a atitude de mudar o que não está funcionando. Não foi o
nervosismo da estreia que derrotou o Colorado. Foi a soberba dos
senhores Fernando Carvalho, Vitória Pífero e Celso Roth que acreditaram
que o futebol apareceria num estalar de dedo, após meses guardado no
armário, para se preservar. O Inter preservou tanto o futebol que foi
campeão da Libertadores que ele acabou ficando em Porto Alegre. Agora é
tarde. É enfiar a viola no saco e aguentar a flauta dos gremistas que
não esperavam um Natal tão generoso. Resta o consolo (pequeno para um
torcedor, é verdade) de que o futebol tem algo a nos dizer sobre a vida,
seus acertos e erros. Os fiascos e os sucessos não caem do céu. Eles
são cuidadosamente tecidos no dia-a-dia.
Foto: Alexandre Lops (Site do Sport Club Internacional)
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