domingo, 27 de janeiro de 2008

Yellow Submarine

Era uma vez (ou talvez duas), um paraíso chamado Pepperland. É assim que começa uma das animações musicais mais insanas que já surgiram nos cinemas, Yellow Submarine. E, como não podia deixar de ser, em se tratando de insanidade, esse filme é inglês e um rebento da década de 60. Isso talvez explique o porque de tantas cores e do clima psicodélico dessa animação que traz como protagonistas ninguém menos que Os Beatles.

A história, entremeada de humor britânico (cheio de referências e de trocadilhos) e imagens pra lá de bizarras conta as aventuras do quarteto, que sai a bordo de um submarino amarelo para salvar a cidade de Pepperland das garras dos Maldosos Azuis (ou Blue Meanies). Sim, isso mais parece uma historinha simples - e sim, é realmente uma historinha simples, sem grandes evoluções emocionais ou tramas complicadas, como os críticos adoraram - mas tem um clima tão divertido que, quando menos se espera, o filme acaba e ninguém nota a falta de um enredo à la Disney.

Tudo começa numa bela tarde em Pepperland, em que sua população anda feliz e saltitante, ouvindo as músicas de uma tal de Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Então os Maldosos Azuis, seres que não suportam o amor, a música e as cores atacam a cidade, transformando sua população em estátuas sem cor e dando um fim em seus músicos. Mas eles não contam com a astúcia do Capitão Fred, o único sobrevivente que consegue escapar e buscar ajuda, viajando em um submarino amarelo.

Pois então ele sai pilotando o submarino em direção a Londres (ao som de Eleanor Rigby) e encontra Ringo, filosofando em uma das esquinas da cidade. Assim, o convence a chamar o resto da banda, para que o acompanhassem até Pepperland e salvassem a cidade com sua música. Assim se forma a tripulação do submarino amarelo, que enfrenta criaturas bizarríssimas e passa por cenários tão "comuns" quanto um mar de buracos (isso mesmo, de buracos), até chegar ao seu destino e tentar combater os malvados seres azuis. Isso tudo sem esquecer dos diversos números musicais do filme, apresentando músicas já conhecidas da banda.
Créditos:MakingOff - Parkyns
Gênero: Desenho Animado / Musical
Diretor: George Dunning
Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 1968
País de Origem: Inglaterra
Idioma do Áudio: Inglês
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0063823/

Qualidade de Vídeo:
DVD Rip
Vídeo Codec: XviD
Vídeo Bitrate: 953 Kbps
Áudio Codec: MP3
Áudio Bitrate: 125
Resolução: 600 x 356
Formato de Tela: Widescreen (16x9)
Frame Rate: 23.976 FPS
Tamanho: 699 Mb
Legendas: No torrent


- 2 prêmios e 2 indicações. Lista em http://www.imdb.com/title/tt0063823/awards
- Em junho de 2005, a Melhoramentos lançou um livro de 40 páginas com a história do "Submarino Amarelo" para crianças, mantendo os nomes originais em inglês, mas fugindo um pouco da viagem hippie do filme - ao contrário da versão de 1969, que foi a primeira versão em livro do filme que aportou no Brasil.

- Na seqüência em que o submarino vai passando pela tela ao som de Eleanor Rigby, várias figuras meio fotográficas aparecem. O que pouca gente sabe é que essas figuras são membros da produção. O homem com cachimbo é Al Brodax, os dois homens com guarda-chuvas são Dunning e Heinz Edelmann, entre outros.

- Peter Batten, que tinha ficado responsável pela dublagem de George, não pôde terminar seu trabalho pois foi preso enquanto o filme ainda estava em andamento. Ele era um desertor do Exército Britânico.

- Logo depois da cena de Eleanor Rigby, em que aparecem chaminés, ocorre um efeito tridimensional. Isso foi sem querer - até hoje os animadores não descobriram como conseguiram dar esse efeito na animação.

- O filme tem muuuitas referências - não só a músicas dos Beatles quanto a filmes e a situações que só os ingleses podem reconhecer. Só para citar algumas, existem falas que fazem referências a Noviça Rebelde, Shakespeare e Einstein, e no meio do filme aparecem figuras já conhecidas, como Mandrake e Marylin Monroe.

"Yellow Submarine" foi feito na época em que o movimento hippie estava no auge, todo cheio de suas flores e maluquices coloridas, por isso nada de tentar compreender "o que será que eles quiseram dizer com isso ou aquilo" - porque o melhor sentido dele é que ele não tem sentido algum (tirando a mensagem básica transmitida através do "All you need is love", é claro).

:: A INSPIRAÇÃO E A PRODUÇÃO

Logo depois que terminaram as gravações de Magical Mystery Tour, em 1967, a pré-produção de "Submarino Amarelo" já começou - o filme foi principalmente baseado na música Yellow Submarine, e alguns elementos do disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, e seu produtor foi Al Brodax (ele também assinou o roteiro, ao lado de Jack Mendelsohn, Lee Minoff e Eric Segal). Al Brodax já tinha trabalhado com desenhos animados dos Beatles anteriormente - fez uma série animada de TV para a rede ABC, com os quatro músicos ingleses como protagonistas, e que durou 39 episódios. Foi isso que o inspirou a fazer outro longa do quarteto (que já tinha participado de Help! e A Hard Day's Night)... Mas dessa vez em forma de desenho animado. Conversou, então, com Brian Epstein, o empresário dos Beatles, e obteve sinal verde, já que sua série para a tevê tinha sido razoavelmente bem sucedida.

Os próprios Beatles, na verdade, nem estavam tão empolgados assim com essa produção, porque tinham detestado a série televisiva. Não participaram sequer da dublagem do filme; que é, por sinal, um tanto quanto deprimente. Paul Angelis faz a voz de Ringo, John Clive dubla John Lennon, Dick Emery faz Paul e Peter Batten (que nem foi creditado, pois teve que ser substituído no final do filme por Paul Angelis) empresta a voz a George. Os músicos visitaram poucas vezes os estúdios e só cederam ao filme quatro músicas inéditas (ou "sobras de estúdio", que na sua maioria não haviam sido feitas especialmente para o filme): It's All Too Much, Only A Northern Song, All Together Now e Hey Bulldog. No fim das contas, quando viram o desenho em sua fase final, acabaram gostando da idéia e fizeram uma pequena aparição em carne e osso no fim do filme.

Dirigido por George Dunning (que já fora o responsável pela série de desenhos), "Yellow Submarine" foi feito em pouco tempo - dos primeiros traços até sua estréia no cinema se passaram apenas 11 meses, mas, se for contada a pesquisa e toda a preparação antes da produção, o filme demorou 2 anos para ser feito. Trabalhou para isso uma equipe de 40 animadores e 140 artistas técnicos, que, apesar de terem quebrado paradigmas da animação na época, e de desenharem livremente, pesquisaram para isso: estudaram até os passos de cada um dos Beatles, para reproduzirem fielmente nos desenhos o jeito de caminhar e a personalidade de cada um.

O roteiro do filme é uma mistura de, nada mais, nada menos que cerca de vinte textos diferentes. A equipe da produção simplesmente se inspirou em várias músicas dos Beatles, e misturou e inverteu tudo. Tanto foi assim que, no meio dessa bagunça toda, o diretor de arte reparou que não existia um inimigo bem estruturado no roteiro. Foi então que criou os personagens malvados da história, e assim nasceram os Malvados Azuis - que, aliás, são azuis por obra do acaso - ele deixou a cargo dos coloristas que inventassem uma cor para aqueles seres esquisitos. O script final foi escrito por Al Brodax, Jack Mendelsohn, Lee Minoff, Erich Segal e Roger McGough (esse último não foi creditado no filme original, mas ajudou bastante na composição do texto final - ele era um poeta de Liverpool).

Dunning e John Coates (um dos produtores do filme) queriam fugir dos padrões Disney de qualidade e inovar. E, para isso, precisavam encontrar alguém com talento e criatividade para cuidar da parte artística da animação. Foi então que se depararam com o trabalho de Heinz Edelmann (um ilustrador e desenhista) em uma revista alemã e, sem pensar duas vezes, pediram para que o artista fosse até Londres para falar com os responsáveis pela produção. E foi o que ele fez. Chegando lá, Edelmann rabiscou alguns desenhos para o diretor e o produtor, que ficaram realmente satisfeitos e o contrataram.

Seu estilo de desenho livre, misturando estilo realista com cartoon influenciou todo o desenho de "Submarino Amarelo". Ele, como diretor de arte, teve toda a liberdade de supervisionar o trabalho de todos os artistas. Em uma entrevista feita por Laura Gross com toda a equipe do filme, Edelmann disse que "pensava, no início, que o filme seria uma série de pedaços interconectados, e o estilo deveria variar a cada cinco minutos para manter o interesse até o final".

"Yellow Submarine", apesar de não ter sido recebido, como filme, com tanta empolgação na crítica inglesa, foi um marco na animação da sua época - já que a Disney dominava essa indústria muito mais do que o faz hoje em dia, e o lançamento desse clássico trouxe para os longas animados uma nova cara: nada de bichinhos bonitinhos e cantores da Disney, feitos com cores e desenhos caprichadíssimos. Esse terceiro filme dos Beatles (e único longa com o quarteto em forma de desenho animado) tem influências da arte pop e do surrealismo, num desenho muito parecido com o de Terry Gilliam (que fazia as animações para os programas e filmes do Monty Python).

O filme é de 1968, portanto os Beatles já tinham se acostumado muito bem com o sucesso e a banda não estava mais com toda a força que tinha no início (embora isso não impedisse que seus discos e suas músicas ainda visitassem o topo das paradas nas rádios). O LSD era a droga alucinógena da vez (hummm, e isso explica muita coisa), e os quatro Besouros estavam adentrando no território do nonsense psicodélico. Basta dar uma olhada na capa do álbum "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band" para entender do que estou falando: um monte de personalidades misturadas, como O Gordo e o Magro, Aldous Huxley, Karl Marx, Marylin Monroe e muitos outros, em pé sobre um lindo jardim de... maconha (aliás, é nesse disco que aparece a música A Day in the Life, que tem em seu final uma nota tocada em uma freqüência só audível pelos cachorros).

"Yellow Submarine" virou um marco na animação, porque reuniu em um filme só todas as técnicas mais utilizadas e mais modernas em desenhos animados e ilustrações da década de 60. Depois de seu lançamento, outras empresas de animação se inspiraram na arte psicodélica do filme, e então pipocaram na mídia vários anúncios comerciais cheios de arco-íris, florzinhas e borboletas coloridas. Curiosamente, apesar desse sucesso em sua arte, "Submarino Amarelo" foi o único desenho animado em que Heinz Edelmann participou.

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Arquivo anexado Yellow.Submarine.DVDRip.XviD.MakingOff.Org.torrent ( 28.1KB )

Baraka

Baraka é uma palavra Sufi, e significa "Sopro de Vida", "Benção". É um documentário sobre o homem e a natureza, suas belezas, contrastes, semelhanças e destruição. Ele revela o quanto a humanidade está interligada, apesar das diferenças de religião, cultura e língua dos povos. Um verdadeiro poema visual, as imagens incluem um vasto registro de rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. O contraste e as metáforas visuais criadas pelo diretor norte-americano Ron Fricke provocam reflexão, relaxam e inquietam. As músicas envolventes e os efeitos sonoros contribuem para que Baraka seja uma experiência marcante.

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Título Original: Baraka
Direção: Godfrey Reggio
Ano: 1992
Duração: 96 minutos
País produtor: Estados Unidos
Cores: Colorido
Som: Stereo

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Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)

http://i29.tinypic.com/xn84ew.jpg


Chet Baker - Oh You Crazy Moon (1978)
MP3 / 320Kbps / Covers & Scans / RS.com: 149mb / 5% File Recovery


Personnel:
Chet Baker - Trumpet, Vocals
Phil Markowitz - Piano
Scott Lee - Bass
Jeff Brillinger - Drums

Tracks:
1. Touch of Your Lips (10:58)
2. Beautiful Black Eyes (14:30)
3. Oh You Crazy Moon (9:15)
4. Love for Sale (11:33)
5. Once Upon a Summertime (8:56)
6. My Funny Valentine (8:58)

Downloads abaixo:

Part 1
Part 2


Mídia criminosa



A pilantragem midiática corre solta. Atentem para as manchetes:

“Egito não consegue conter invasão palestina”.

É esse o tratamento que uma população desesperada recebe. Quase um milhão de seres humanos em busca de alimentos e medicamentos são considerados invasores só porque derrubaram um muro vergonhoso que os mantinha em prisão coletiva.

O mesmo tratamento não recebem os assassinos que cercam todo um país, ou então invadem nações em busca de lucros. As invasões do Iraque e do Afeganistão são denominadas de “incursão”.

Um país que invade outro para saquear suas riquezas, destruir sua História e assassinar sua população é considerado um “incursor” e não um invasor. Uma população oprimida num campo de concentração, sem alimentos, medicamentos, água e energia elétrica, como é o caso dos palestinos de Gaza, quando resolve destruir as barreiras que as oprimem, é acusada em manchetes de invasora.

A quem esses criminosos da mídia querem enganar?

sábado, 26 de janeiro de 2008

ALERTA AMARELO: MÉDICO LEVANTA HIPÓTESE DE QUE VACINAÇÃO PODE PRODUZIR SUPER VÍRUS


Caro Azenha, sou médico clínico geral e nefrologista formado pela UFRJ. Sou seu leitor assíduo, e resolvi escrever-lhe para ver se pelo menos aqui, no seu blog, um médico consegue espaço para falar sobre essa histeria que envolve a febre amarela.
A cobertura da grande imprensa parece que não consegue chegar ao fundo do poço. Depois de inúmeros factóides e de acusar o presidente até de derrubar aviões comerciais, eles agora aparecem com essa irresponsabilidade de criar pânico na população através de um problema de saúde pública. Tive acesso a um texto da jornalista da Folha, Eliane Cantanhêde (que aliás, parece ser casada com um dos donos de uma produtora ligada as campanhas eleitorais do PSDB), que dizia o seguinte logo no primeiro parágrafo:
"Com sua licença, vou usar este espaço para fazer um apelo para você que mora no Brasil, não importa onde: vacine-se contra a febre amarela! Não deixe para amanhã, depois, semana que vem... Vacine-se logo! "
E depois de alguns parágrafos em que não esclarece nada, termina assim:
"O fantasma da febre amarela, portanto, paira sobre o país como um alerta num momento crucial, para que a saúde e a educação sejam preservadas antes de tudo o mais. Senão, Lula, o aedes aegypti vem, pica e mata sabe-se lá quantos neste ano --e nos seguintes. "
ABSURDO! ESTÃO USANDO A SAÚDE PÚBLICA PARA POLITICAGEM BARATA!
Alguns esclarecimentos:
Colunistas falam de epidemia com uma facilidade incrível para quem não entende o que quer dizer o termo. Epidemia não é o aparecimento de casos de uma doença no jornal. Uma epidemia só se caracteriza quando ocorre um aumento maior que 2x o desvio padrão sobre a incidência média de uma doença nos últimos anos.
Ou seja: Incidência média + 2x desvio padrão.
Não vi até agora nenhum jornal mostrar a incidência da febre amarela nos últimos 10 anos para uma comparação. Repare na média de casos do período FHC e Lula, será por isso que ninguém mostra os números?
1996 - 15 casos
1997 - 3 casos
1998- 34 casos
1999 - 76 casos
2000- 85 casos e 42 mortes
2001 - 41 casos e 22 mortes
2002 - 15 casos e 6 mortes
2003 - 64 casos e 22 mortes - obs: 58 dos casos diagnosticados na região sudeste, principalmente MG
2004 - 5 casos e 3 mortes
2005 - 3 casos e 3 mortes
2006 - 2 casos e 2 mortes
2007 - 6 casos e 5 mortes
(fonte : Min.Saúde)
Todos esses casos são da forma de transmissão em área silvestre da febre amarela. Desde a década de 1940 que não há relatos da transmissão urbana da febre amarela. Veja bem, transmissão em zona urbana é diferente de diagnóstico em zona urbana. A forma silvestre é endêmica pincipalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste e se comporta de forma cíclica, com surtos a cada 5-7 anos
A transmissão em área silvestre é feita pelo mosquito do género Haemagogus, e se dá através, principalmente, de macacos infectados para humanos não imunizados por vacina. A forma urbana é transmitida do homem para homem através do Aedes aegypti, o mesmo da dengue. O risco de retorno da forma urbana não é novo, e existe desde a década de 80 quando houve a reintrodução do Aedes aegypti no Brasil.
Até o momento (15/01/08), apesar de toda histeria, apenas 2 casos foram comprovadamente de febre amarela este ano. E todos contraídos em áreas silvestres. Ou seja, nada de anormal.
Feitos os esclarecimentos, vamos aos comentários sobre a cobertura da mídia.
1- Estão noticiando morte de macacos, supostamente com febre amarela, como se isso fosse um sinal de que a doença está fora de controle. O pior, vários dos macacos noticiados tiveram exame negativo para febre amarela. Ou seja, estão noticiando apenas morte de macacos.
2- Estão noticiando as mortes por febre amarela como um fato novo do governo Lula, como se ninguém morresse da doença nos anos anteriores. Estão confundindo a ausência de casos urbanos com ausência de casos em geral.
3- E o mais grave, estão criando pânico na população e levando a uma corrida desnecessária e prejudicial aos postos de vacinação. Os comentários dos leitores nas edições da internet do Globo por exemplo, são assustadores. A mídia informa mal os leitores, e deixa que o boca-a-boca crie teorias da conspiração contra o governo.
A vacina da febre amarela não é vitamina C. Ela é feita com vírus vivo atenuado e por isso apresenta contra-indicações e efeitos colaterais. Quem não mora em área de risco ou não vai viajar para uma, não precisa e não deve receber a vacina. Além de tudo, ainda há o risco de falta da vacina para quem precisa.
Contra- indicações
  • Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral (contra-indicação absoluta).
  • Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto.
  • Pessoas com imunodeficiência resultante de doenças ou de terapêutica: infecção pelo HIV, neoplasias em geral (incluindo leucemias e linfomas ), Aids, uso de medicações ou tratamento imunossupressores (corticóides, metotrexate, quimioterapia, radioterapia), disfunção do timo (retirada cirúrgica ou doenças como miastenia gravis, síndrome de DiGeorge ou timoma).
  • Pessoas que tenham alergia a ovos, uma vez que a vacina é preparada em ovos embrionados.
  • Pessoas com alergia a eritromicina, um antibiótico que faz parte da composição da vacina.
  • Pessoas com alergia a gelatina, que faz parte da composição da vacina.
  • Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.
  • Efeitos colaterais.

  • Reação alérgica grave (anafilática) ocorre em aproximadamente 1 em cada 131.000 doses aplicadas.
  • Reações no sistema nervoso central (encefalite) – cerca de 1 caso para cada 150.000 - 250.000 doses.
  • Comprometimento de múltiplos órgãos com o vírus da febre amarela vacinal - aproximadamente 1 caso para cada 200.000 - 300.000 doses. Acima de 60 anos a incidência desta complicação é maior (cerca de 1 caso para cada 40.000 - 50.000 doses). Mais da metade dos indivíduos com febre amarela vacinal evoluem para o óbito.
  • Se na remota hipótese de alguém morrer por tomar desnecessariamente a vacina a Sra.Eliane Cantanhêde vai se responsabilizar? Ou vai culpar o governo de novo?
    Em vez de focar nos inúmeros problemas reais do nosso sistema de saúde, a imprensa prefere criar factóides que em nada ajudam a população.


    Ten Years After - Live at the Fillmore East - 1970



    CD1
    1 Love Like a Man (9:35)
    2 Good Morning Little Schoolgirl (7:26)
    3 Working on the Road (3:34)
    4 TheHobbit (10:52)
    5 50,000 Miles Beneath My Brain (9:58)
    6 Skoobly-Oobly-Doobob/I Can't Keep from
    Crying Sometimes/Extension (19:30)


    CD2

    7 Help Me (16:06)
    8 I'm Going Home (11:57)
    9 Sweet Little 16 (4:38)
    10 Roll Over Beethoven (4:44)
    11 I Woke Up This Morning (8:09)
    12 Spoonful (8:01)

    http://image.allmusic.com/00/amg/cov200/dre900/e947/e947770v7de.jpg


    http://www.mamahagglintakeone.com/TenYearsAfter1.jpg

    Morreu George Habache, fundador da Frente Popular de Libertação da Palestina


    O fundador da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), George Habache, líder histórico da resistência palestina, morreu neste sábado aos 82 anos, em Amã, depois de anos afastado do cenário político por sua recusa frontal quanto a qualquer compromisso com Israel.

    A notícia foi dada pelo embaixador da Autoridade Palestina na capital jordaniana, Atalah Jairy, que informou que Habache estava hospitalizado há dez dias por problemas cardíacos.

    Filho de comerciantes greco-ortodoxos, nasceu em Lydda (atual Lod, em Israel), em 1925, e há anos estava doente e vivia afastado da política na Jordânia, país de sua esposa.

    Nacionalista férreo, orador revolucionário que incendiava as massas com seu carisma, Habache fundou a FPLP em Damasco em 1967 e se fez reeleger constantemente secretário-geral desse movimento, que virou um dos três componentes da Organização de Libertação da Palestina (OLP).

    O presidente de la Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, prestou homenagem ao "líder histórico" e decretou que as bandeiras fiquem a meio mastro durante três dias.

    "A morte de Habache é uma grande perda para a causa palestina e para o povo palestino pelo qual combateu durante sessenta anos", afirmou o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina.

    Habache, que viveu muitos anos exilado na Síria, deixou a direção da FPLP em 2000, mantendo sua recusa a qualquer aproximação com Israel, uma posição o isolou pouco a pouco do cenário político.

    Foi assim que se opôs ao processo de paz com o Estado hebreu iniciado por Yasser Arafat e considerava que o Estado palestino que podia surgir de tais negociações não seria mais que uma "caricatura".

    Sua vida sofreu uma virada em julho de 1948, o ano da fundação de Israel, em uma estrada da Palestina. Em seus 22 anos, este estudante de medicina se encontrou no meio de uma maré de milhares de palestinos que fugiam ante o avanço das forças israelenses.

    "É uma imagem que jamais esquecerei", explicou anos mais tarde. "Milhares de seres humanos expulsos de suas casas, fugindo, chorando, tremendo de terror. Depois de uma coisa assim, a pessoa só pode virar um revolucionário".

    Refugiado em Beirute, retomou seus estudos na Universidade Americana e contribuiu para tornar esse centro um farol intelectual radical no Oriente Médio.

    A partir de pequenos grupos convencidos de que só a violência permitiria a volta à Palestina, organiza um vasto movimento pan-árabe, o Movimento Nacionalista Árabe (MNA), do qual Habache se converteria no incentivador e inspirador.

    A ruptura da união sírio-egípcia em 1961 e a derrota dos exércitos árabes em 1967 na Guerra dos Seis Dias contra Israel levaram Habache e o MNA a passar de uma ideologia puramente nacionalista para o marxismo.

    No dia seguinte à Guerra dos Seis Dias, fundou a FPLP.

    A Jordânia, onde morreu, foi um de seus primeiros inimigos.

    A FPLP ficou conhecida nesse país pelos seqüestros de aviões e por tentar derrubar o regime antes de os sangrentos enfrentamentos de setembro de 1970 ("Setembro negro") entre a OLP e o exército jordaniano porem fim à resistência palestina nesse país.

    Habache virou um dos homens mais procurados no Oriente Médio, onde contava com um grande apoio, particularmente nos campos de refugiados palestinos e nos territórios ocupados por Israel.

    fonte; UltimoSegundo

    Fluxo de palestinos ao Egito continua, agora com carros


    Policiais egípcios observavam hoje na região da fronteira do país com a Faixa de Gaza o tráfego livre de palestinos que, pela primeira vez em grande número, usavam carros para fazer a travessia. Um dia depois de o Egito tentar em vão fechar os trechos de sua fronteira - destruída na quarta-feira -, as tropas do país receberam ordens de se afastarem da região na madrugada para evitar confronto com palestinos, informaram fontes ligadas à segurança egípcia.

    De acordo com informações não confirmadas oficialmente, a fronteira deve permanecer aberta por mais três dias.

    Hoje, o ministro de Relações Exteriores do Egito, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que mais de 50 integrantes das forças de segurança do país estavam hospitalizados - alguns em estado grave - por causa de incidentes ocorridos na fronteira nos últimos dias. Centenas de carros de passeio e caminhões de grande porte com a placa registrada em Gaza cruzaram hoje a fronteira em busca de combustível e alimentos, que estão em falta por causa do bloqueio de Israel ao território palestino. No entanto, o tráfego fluía em ambos os sentidos da fronteira e muitos carros do Egito foram vistos em Gaza, entre eles, um caminhão que levava mercadorias avaliadas em US$ 65 mil - como queijo, doces e materiais de limpeza - para um supermercado da cidade.

    Amanhã, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, deve encontrar-se com o premiê de Israel, Ehud Olmert, para pedir que ele coloque um fim ao bloqueio israelense na região. Israel fechou suas passagens fronteiriças com Gaza no dia 17, em represália pelos ataques com foguetes lançados contra cidades israelenses. Na semana passada, militantes palestinos dispararam cerca de 200 foguetes contra Israel, sem deixar vítimas. As autoridades israelenses responderam lançando ataques que deixaram pelo menos 40 palestinos mortos. Sob forte pressão internacional, Israel amenizou o bloqueio na terça-feira, permitindo a passagem de combustível para a usina elétrica palestina, alimentos, remédios e gás de cozinha.

    Fonte: ultimoSegundo

    George Israel - Distorções do Meu Jardim (2007)




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    Nanook, O Esquimó - (Nanook of the North)


    Nanook of the Norte foi considerado por John Grieson (1930) como sendo o primeiro documentário da história do cinema. Rodado em 1922, retrata a luta de uma família esquimó pela sobrevivência nas condições agrestes de Hudson Bay, no Canadá. Apenas com imagens, sem diálogos, este documentário mostra o comércio, a caça, a pesca e as migrações de um grupo praticamente intocado pela tecnologia industrial. (reformado de http://www.costacastelo.pt)

    Créditos: MakingOff - Tupinamba
    Gênero:
    Documentário
    Diretor: Robert Flaherty
    Duração: 65 minutos
    Ano de Lançamento: 1922
    País de Origem: USA
    Idioma do Áudio: sem
    IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0013427/
    Qualidade de Vídeo: VHS Rip
    Vídeo Codec: DIVX
    Vídeo Bitrate: 184 Kbps
    Áudio Codec: MPEG Layer-3
    Áudio Bitrate: 118 Kbps
    Resolução: 512x384
    Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
    Frame Rate: 23.976 FPS
    Tamanho: 700 Mb
    Legendas: Sem Legenda

    Este filme tem as cartelas originais em português, raridade.
    A mulher de Nanook foi trocada por Nyla, por esta ser mais fotogênica.
    Na época, Nanook impresionou pela quantidade de planos (pontos de vistas) numa única cena de um filme documentário.
    "Eu sempre digo que tenho dois 'ancestrais totêmicos', Dziga vertov, o teórico visionário, e Robert Flaherty, o artesão poeta" (Jean Rouch)

    "Já foram feitos muitos bons filmes de viagem, muitos "panoramas" deslumbrantes, mas só há um que mereve ser considerado excelente "Nanook of The North". Esse permanece sozinho, literalmente um classe em si mesmo. Realmente, nenhuma lista dos melhores filmes, deste ano ou de todos os anos na breve história do cinema, poderia ser considerada completa sem ele" (Sherwood, 1922)

    Download via Torrent:

    Arquivo anexado Nanook.avi.torrent ( 55.25KB ) Downloads: 109




    Livro expõe a luta anticomunista de agentes culturais da CIA


    Na luta por corações e mentes durante os anos de Guerra Fria, a CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) teve um braço armado de dólares para promover o "american way of life" (estilo de vida americano). Tudo para cooptar intelectuais e artistas em sua campanha anticomunista, especialmente contra a União Soviética.


    Pablo Neruda, um dos alvos mais notórios da CIA

    A ação foi investigada ao longo de cinco anos pela jornalista inglesa Frances Stonor Saunders e resultou em Quem Pagou as Contas? — A CIA na Guerra Fria da Cultura, originalmente lançado em 1999 pela Granta. Para sorte dos brasileiros, o livro acaba de chegar às livrarias do país.

    Frances evita destacar um caso de interferência mais perturbadora: "O envolvimento da CIA na cultura foi uniformemente pernicioso e errado". Mas conta, por exemplo, que o expressionismo abstrato, de artistas como Jackson Pollock, foi a "arte oficial" do período. Tratava-se de um implícito ataque ao realismo tão amplamente desenvolvido pela União Soviética.

    Segundo a autora, a área mais "frutífera" para a agência americana foi a de revistas e livros Autores progressistas — como o poeta chilena Pablo Neruda ou o filósofo francês Jean-Paul Sartre — “não eram bem-vindos como participantes”, revela Frances em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. A CIA, por sinal, fez ardilosa campanha para que Neruda não recebesse o Nobel de Literatura.

    Leia abaixo trechos da entrevista de Frances Stonor Saunders à Folha.

    A senhora encontrou muitos obstáculos oficiais para a sua pesquisa?
    Meu pedido por documentação na CIA não obteve êxito. O Ato de Liberdade de Informação tem muito pouco efeito quando se trata de extrair material da CIA. Mas outras fontes de arquivo são muito ricas em termos de material da agência, principalmente porque ela trabalhou bem de perto com o setor privado para promover seus programas.

    Grandes instituições filantrópicas — a Fundação Ford, por exemplo — trabalharam com a CIA fornecendo dutos para seus dólares. E havia muitas fundações testas-de-ferro que, para manter as aparências, mantiveram suas contas e seus registros. Uma vez que era sabido quais foram criadas pela CIA, foi relativamente fácil inspecionar seus documentos.

    Quais eram os objetivos da CIA?
    A agência estava tentando promover uma idéia: a "pax" americana era a coisa certa. A cultura, a arte e as idéias americanas eram os lugares onde as liberdades eram expressas e protegidas. Tudo que tinha a ver com o comunismo era mau, e o antiamericanismo era uma traição dos princípios fundamentais que sustentavam a liberdade de expressão.

    O que os "agentes culturais" da CIA fizeram para disfarçar suas verdadeiras intenções?
    A CIA disfarçou seu investimento em cultura escondendo-se atrás de uma série de frentes de atuação, sendo a mais bem-sucedida delas o Congress for Cultural Freedom (congresso pela liberdade cultural). Para tanto, ela confiou a um círculo de intelectuais a proteção de seu segredo e o cultivo de seus investimentos.

    Mas houve alguns descuidos incrivelmente estúpidos: a operação financeira deixou um rastro de documentos, como fios pendurados na parte anterior de um rádio. Uma vez que as suspeitas vieram à tona, foi fácil trilhar o caminho do dinheiro que levava à CIA. No meio da década de 60, muita gente sabia de onde o dinheiro vinha.

    Mas muitas pessoas que estavam recebendo diárias da agência não queriam reconhecer o fato e enfiaram suas cabeças na areia. Elas sabiam, mas não queriam saber. Outras certamente sabiam em detalhes o que estava acontecendo e estavam envolvidas no engano a seus colegas e a seu público. E o legado desse acordo notório ainda está, acredito eu, sendo experimentado.

    Entre todas as áreas da cultura, qual a senhora acha que a CIA investiu mais e por quê?
    O programa de Guerra Fria cultural era muito abrangente, mas era em grande parte sofisticado e erudito. Ele não investiu muita energia ou dinheiro em cultura popular, mas se concentrou em atividades intelectuais — periódicos, seminários, concertos, exposições de arte — porque ele queria conquistar a elite intelectual e aproximá-la da idéia de que o futuro da liberdade estava indissociavelmente ligado aos valores americanos, ao poder americano.

    Quais áreas da cultura foram mais "frutíferas" para a CIA?
    Provavelmente, o melhor retorno para a agência foram as áreas dos periódicos e livros. A CIA tinha um programa de publicações e revistas bem abrangente e tinha um bom orçamento — com o qual foi possível atrair algumas das melhores mentes da era pós-guerra e dar a essas pessoas a plataforma para transmitir suas idéias. Não é necessário dizer que tais idéias tinham de dizer, em menor ou maior grau, simpáticas aos pagadores da CIA. Pablo Neruda ou Sartre não eram bem-vindos como participantes.

    Alguns daqueles artistas não teriam hoje a mesma importância sem a influência da CIA?
    É possível questionar a reputação de alguns escritores e artistas à luz do que sabemos sobre o envolvimento da CIA na Guerra Fria cultural. Por outro lado, a agência fez de tudo para prejudicar Pablo Neruda, não apenas por sua visão política mas também como escritor. Ela, em segredo, fez campanha contra a premiação dele com o Nobel.

    Mas muitos escritores ou pensadores menores de repente se viram tirando proveito de passagens de primeira classe para viajar pelo mundo e fazer palestras tendo uma plataforma fornecida pelo braço secreto do governo americano. Quantos deles estavam destinados a parar nos porões dos sebos de livros?

    No meu capítulo sobre o expressionismo abstrato, eu não questiono o valor estético do movimento ou o impacto que ele teve, e continua a ter, na história da arte. Mas mostro como a CIA estava envolvida num cartel cujo principal objetivo era asseverar os méritos do expressionismo abstrato como propaganda da liberdade americana, e isso foi feito em detrimento de outros tipos de arte.

    O movimento se tornou a arte oficial da Guerra Fria americana, o tipo de arte que os diretores da CIA colocavam na parede de suas salas. Acho importante saber como isso ocorreu.

    Pode-se comparar esta política ao que foi feito durante o nazismo e na União Soviética?
    O que a CIA fez foi infinitamente mais sofisticado do que fizeram os nazistas ou os soviéticos. Não se tratava de armar estratégias para forçar pessoas a seguir a linha oficial. O que CIA desenvolveu foi uma forma muito sutil de propaganda: o tipo em que as pessoas envolvidas em sua produção, e aquelas envolvidas em seu consumo, sequer sabiam o que é propaganda.

    Então, nada de agrupamentos de massa, pinturas realistas mostrando trabalhadores brandindo suas ferramentas contra a opressão dos capitalistas. Pelo contrário, você mostra às pessoas o expressionismo abstrato, que aparentemente não significa nada, e você diz "olhe como somos livres, tão livres que produzimos arte que significa tudo e nada ao mesmo tempo".

    E o que você obtém é um dispositivo bem inteligente para encorajar a idéia de que a América é a campeã da liberdade, apesar do que esteja acontecendo em seu nome ou sob seus auspícios (o estabelecimento de ditaduras na América Latina, a interferência com esquadrões da morte, tortura, etc.).

    Fonte: vermelho

    Dia de Ação Global une todos os continentes neste sábado


    Mobilizar-se dentro das particularidades de cada cidade, para construir um outro mundo possível. Este é o principal objetivo do Dia de Mobilização e Ação Global do Fórum Social Mundial (FSM), que será celebrado neste sábado (26) em todos os continentes. Só no Brasil, o site do fórum registrava 170 ações agendadas em 48 cidades - com destaque para São Paulo, Belém e Curitiba.


    Neste ano, FSM será descentralizado

    As manifestações ocorrem na mesma data em que as elites promovem em Davos, na Suíça, o Fórum Econômico Mundial. "Com isso, no dia 26, o velho mundo, representado pelos produtores de violência, exploração, exclusão, pobreza, fome e aquecimento global do Fórum Econômico Mundial será confrontado por um outro mundo possível, defendido pelas organizações da sociedade civil componentes do Fórum Social Mundial", diz a convocatória do FSM.

    Um ato político-teatral, inspirado na peça Rei Lear, de William Shakespeare, é um dos eventos que ocorrem em São Paulo. A partir das 12 horas, artistas, ativistas e movimentos sociais se concentram em três locais diferentes do Centro e, duas horas depois, se reúnem em frente à Prefeitura. Às 15 horas, todos se dirigem para a Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, para o ato político de encerramento das atividades.

    Já em Belém (PA), sede do Fórum Social Mundial 2009, dois atos políticos estão confirmados. O primeiro será contra a criminalização de rádios comunitárias e pela democratização dos meios de comunicação, enquanto o segundo protestará contra a construção de uma hidrelétrica em Belo Monte. Acontecerá ainda uma palestra sobre instrumentos disponíveis à contestação social, além de debates sobre a presença da mulher no FSM e sobre socialismo no século 21.

    O Dia de Mobilização e Ação Global terá grandes manifestações em Curitiba, especialmente na Boca Maldita, onde ocorre o principal ato, a partir das 9 horas. Às vésperas de abrigar, em abril, a próxima edição do Fórum Social do Mercosul, a capital paranaense destacará a luta pela integração latino-americana, pela paz e contra a política imperialista dos Estados Unidos.

    "A luta pela ação global deve valorizar a integração regional, não só no sentido econômico como também em termos culturais e sociais. Este é o nosso princípio", declarou ao Vermelho Joel Benin, membro da coordenação do Fórum Social do Mercosul.

    Descentralização

    De canto a canto do planeta, as atividades carregam consigo os princípios do Fórum Social Mundial, desenvolvendo as estratégias e articulações frente ao sistema neoliberal. Especificamente neste ano, o fórum não manterá a tradição de ter uma ou mais cidades como sedes.

    A programação foi totalmente descentralizada, mas está de acordo com o pensamento de que o FSM não é um evento. "É um processo que está vivo nos fóruns locais, nacionais, regionais e temáticos, nas muitas lutas plurais, campanhas, alternativas para um outro mundo que são desenvolvidas em todo o planeta."

    Foi uma decisão dos organizadores que o próximo FSM só se realize em 2009, em Belém, dois anos após o Fórum na africana Nairóbi (Quênia). Por isso, abriu-se espaço para que uma ampla mobilização global fosse realizada neste 2008.

    Entre as principais pautas de discussão estão as novas ameaças de criminalização do protesto, as lutas contra as bases militares e a militarização, a insustentabilidade do modelo neoliberal e suas implicações para as regiões mais pobres, além da necessidade de construir modelos alternativos de consumo.

    O dia 26 de janeiro foi escolhido como forma de manter o confronto - assim como os do FSM em anos anteriores - com o Fórum Econômico Mundial de Davos. A data comum com a reunião das potências neoliberais nos Alpes suíços é para aprofundar a teoria e a prática da dominação do mundo pelo capital.

    Princípios

    O FSM "é um espaço aberto de encontro para o aprofundamento da reflexão, o debate democrático de idéias, a formulação de propostas, a troca livre de experiências e a articulação para ações eficazes, de entidades e movimentos da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo", diz a Carta de Princípios do FSM.

    Essas entidades, de acordo com o texto, "estão empenhadas na construção de uma sociedade planetária orientada a uma relação fecunda entre os seres humanos e destes com a Terra". Assim, este sábado será cheio de debates, eventos culturais, intervenções artísticas, marchas, protestos, ações diretas e encontros.

    Os movimentos sociais de cada lugar chamam a todos os prejudicados pelas políticas excludentes para dar visibilidade à sua luta. Mas cada rede, movimento, organização foi que decidiu como organizar suas próprias ações - e os temas e formato delas.

    Camponeses, povos indígenas, mulheres, jovens, sindicatos, artistas, professores, médicos, migrantes, ambientalistas, portadores de necessidade se uniram - se não fisicamente - nas bandeiras que carregam. O Fórum Social Mundial se tornou o principal espaço no qual todos esses movimentos se encontram e constroem alianças.

    Fonte:Vermelho

    Joe Venuti - Violin jazz - 1927-1934

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    Uploader: pop
    Audio CD: Jan 1 1991
    Original release date: Jun 28 1927

    01 - Sensation
    02 - Apple blossoms
    03 - Raggin' the scale
    04 - Satan's holiday
    05 - Mug of Ale
    06 - Hey! young fella
    07 - Wild cat
    08 - Wild dog
    09 - Sweet Lorraine
    10 - Kickin' the cat
    11 - Jig saw puzzle blues
    12 - Hiawatha's lullaby
    13 - Four string Joe
    14 - Goin' places

    sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

    PALAVRAS NÃO DEFINITIVAS SOBRE O JORNALISMO ANACRÔNICO

    Por Luiz Carlos Azenha (*)

    Eu concordo com o Paulo Henrique Amorim: o Jornalismo brasileiro é tecnicamente sofrível, especialmente se comparado aos padrões da BBC, por exemplo. É uma das piores "indústrias" do Brasil. Lá na frente estão a Embraer, a Embrapa, a Gerdau. Aqui atrás, quase na rabeira, estão as nossas grandes empresas de mídia. Eu já lhes disse que não entendo de economia. Mas sei o que significa "fazer" economia.

    E, diante da necessidade de cortar custos para possibilitar o investimento em outras áreas, quase todas as grandes empresas da mídia brasileira cortaram pessoal. Cortaram por baixo, pelo meio e por cima. Jornalistas experientes, que ganhavam bem, foram "limados". Os que ficaram desempenham múltiplas tarefas. Os programas que antes eram feitos em três meses hoje são feitos em duas semanas.

    Existe alguma explicação para o fato de que a Abril, a Folha e agora a TV Globo controlam uma aula optativa para os alunos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo? É a privatização da USP para atender diretamente à demanda do mercado. Os jovens serão treinados em "técnicas" de Jornalismo de acordo com o manual de cada empresa. Vocês acham isso bom? É a garantia de mão-de-obra dócil e barata diretamente da fonte. Bancada com o dinheiro que você paga em imposto. Ou seja, você está financiando, indiretamente, as famílias Frias, Civita e Marinho.

    A briga por uma vaga num dos grandes veículos de comunicação é tamanha que não estranho quando me dizem que os estagiários estão se tornando "soldados" das empresas. É uma reação natural: eles sabem que do bom comportamento depende a vaga e o salário. Ou seja, existe um grande estímulo ao puxa-saquismo, ainda que ele se dê apenas no local de trabalho.

    Falo do que conheci por dentro: nos últimos anos, o "aquário" - que é onde se reúnem os chefes - ganhou poder. Os repórteres perderam. A matéria vem pronta de cima. Discordar de uma pauta é um desgaste diário para qualquer repórter quando ele descobre que os fatos não combinam com o formato pretendido. Passamos, então, ao jornalismo de comentaristas. Diz um amigo, do alto escalão da TV Globo, que os comentaristas se tornaram especialistas em tudo. Falam um dia sobre economia, no dia seguinte sobre febre amarela, na quarta-feira sobre futebol, na quinta sobre música, na sexta sobre o apagão elétrico, no sábado sobre nado sincronizado e no domingo sobre culinária. Aliás, eu mesmo ouvi estarrecido um especialista em culinária da TV Record dando palpite sobre o apagão aéreo...

    Certa vez, um desses comentaristas fez uma comparação disfarçada entre Lula e o ditador da Coréia do Norte. Eu comentei o assunto com um superior, que me respondeu: "Ah, mas esse cara é o clown". Ou seja, é o palhaço da emissora. Não deve ser levado a sério, presumo. Mas alguém combinou com o público? Há uns dez anos anos, eu poderia ir à TV e falar uma besteira sobre Medicina, por exemplo. As reclamações levariam dois ou três dias para chegar, se chegassem. O mesmo se aplicava ao colunista de jornal. Ele escrevia, o texto era publicado, a carta do leitor levava tempo... Havia um espaço entre ação e reação, que desapareceu.

    Hoje eu escrevo esse texto, publico e em menos de cinco minutos tem alguém me escrevendo para dizer que discorda, que estou errado, que não pensei naquele outro aspecto e assim por diante. Quem escreve? São médicos que entendem mais de Medicina do que eu. São engenheiros que entendem mais de Engenharia do que eu. São historiadores que entendem mais de História do que eu. Porém, qual é a reação dos "deuses" do Jornalismo a essa mudança?

    Eles continuam tendo como referência apenas a "panela" de algumas dezenas de colegas, que estão no eixo São Paulo-Rio de Janeiro-Brasília. Hoje, em torno da mídia, existe uma indústria paralela, assim como a instalação de uma indústria automobilística trouxe consigo os fornecedores. Em torno da mídia existem hoje os sites que tratam da mídia, que tratam da crítica da mídia, que tratam das fofocas da mídia, que acham que existe alguma importância se o fulaninho que estava na Folha foi para a Globo ou vice-versa e se a fulana, apresentadora, fez implante de silicone.

    Isso ajudou a completar o rompimento dos jornalistas com o "serviço ao público". Raríssimos são aqueles que se propõem a ralar na periferia de São Paulo atrás de uma reportagem socialmente relevante se é possível fazer meia dúzia de telefonemas e "fechar" a reportagem na redação, ouvindo sempre as mesmas "fontes" e "especialistas". Os comentaristas, então, se sentem completamente livres para escrever o que quiserem em nome da liberdade de opinião, como se a existência desta fosse licença para suspender o bom senso, a contextualização e o contraditório.

    Daí nascem as conclusões definitivas, as convocações para tomar vacina, as condenações antecipadas...

    E esse tipo de Jornalismo soa cada vez mais anacrônico quando, com algumas tecladas, o leitor descobre na internet que não é bem assim, que tem esse outro lado, que um trecho do discurso foi tirado do contexto, que não foi bem isso o que a refém falou. Talvez a História do Jornalismo seja a história do que não foi notícia e do que foi noticiado de maneira apressada e, por isso, com erros - para não falar em distorções e manipulações. Isso passou quase batido na era pré-internet. Agora, respeitar leitores, ouvintes e telespectadores - e ouví-los - é acima de tudo uma questão de sobrevivência.

    (*) Luiz Carlos Azenha é jornalista, editor do site Vi O Mundo.

    Bolívia reduz idade mínima para aposentadoria

    Decreto de Evo Morales baixa de 65 para 60 anos a idade para cidadão boliviano pedir aposentadoria e cria, ainda, uma pensão mínima para quem possui contribuições abaixo do salário mínimo

    Decreto de Evo Morales baixa de 65 para 60 anos a idade para cidadão boliviano pedir aposentadoria e  cria, ainda, uma pensão mínima para quem possui contribuições abaixo do salário mínimo

    Igor Ojeda

    de La Paz (Bolivia)


    Enquanto no Brasil o governo federal tem colocado em pauta a elevação da idade mínima para a aposentadoria, o governo da Bolívia decidiu reduzir de 65 para 60 anos a idade que um boliviano precisa completar para ter direito ao benefício.

    O Decreto Supremo 29423 estabelece também que os trabalhadores poderão retirar suas contribuições voluntárias, de forma parcial ou total, desde que reponham o valor no futuro. Esta medida beneficiará os trabalhadores independentes, como comerciantes, motoristas, alfaiates e mecânicos e os trabalhadores sazonais, como os da agropecuária. Já os assalariados poderão usufruir dessa vantagem sempre que fizerem contribuições adicionais ao desconto mensal que seus empregadores aplicam nos seus holerites.

    Além disso, o governo criou uma pensão mínima para aqueles que tenham contribuições abaixo do salário mínimo. Para ter direito ao benefício, a pessoa deve ter no mínimo 60 anos de idade e ter contribuído por 15 anos. Segundo o vice-ministro de Pensões, José Luis Pérez, cerca de 12 mil aposentados se beneficiarão com essa medida esse ano.


    Renda Dignidade


    O decreto do governo do presidente Evo Morales chega num contexto de grande polêmica sobre outra medida tomada pelo Executivo, em outubro do ano passado: a Renda Dignidade, uma bolsa que concede 2,4 mil bolivianos ao ano (cerca de R$ 670) para os idosos acima de 60 anos que não tenham aposentadoria e 1,8 mil bolivianos (R$ 500, aproximadamente) aos que têm.

    Antes do Renda Dignidade, que começará a ser pago a partir de 1º de fevereiro e atingirá quase 700 mil pessoas, só os aposentados acima de 65 anos tinham direito a um benefício único de 1800 bolivianos.

    No entanto, a previsão é a de que boa parte dessa renda (que demandará 250 milhões de dólares anuais) seja financiada com 30% dos recursos provenientes do imposto sobre a produção de hidrocarbonetos (IDH) que eram destinados aos governos departamentais e municipais.

    Como era de se esperar, os governadores da oposição, sobretudo os da chamada meia-lua (Santa Cruz, Tarija, Beni e Pando), principais forças contrárias a Evo, declararam-se contra o corte dos repasses e chegaram até a anunciar desobediência civil. Para completar, em dezembro, “decretaram” suas próprias autonomias, como forma de gerir os recursos com gás e petróleo explorados em seus territórios. No momento, governo e oposição discutem uma saída para o impasse.

    Fonte: BrasilDefato

    Coltrane

    John William Coltrane nasceu em Hamlet, Carolina do Norte, em 23 de setembro de 1926. Tocou em grupos de rhythm & blues e depois com Dizzy Gillespie e Johnny Hodges. Atingiu a maturidade musical no lendário quinteto de Miles Davis nos anos 50, no qual permaneceu de 55 a 60, tendo participado do disco "Kind of Blue", marco do jazz modal. Ao deixar Miles, formou o clássico quarteto que incluía McCoy Tyner (piano) e Elvin Jones (bateria). Suas experimentações atingiram a plenitude em "A Love Supreme", de 64, onde ele mergulhou na música indiana e no espiritualismo. "Ascension", de 65, marca sua adesão ao free jazz. Ele estava no auge da carreira quando, em 17 de julho de 67, morreu de infecção hepática em Huntington, Nova York.

    Créditos: TrabalhoMental - kryz


    John Coltrane - Coleção Folha Clássicos do Jazz
    1. My Favorite Things
    2. Naima
    3. Traneing in
    4. Impressions
    5. Mr. P.C.
    Para baixar:clique aqui


    John Coltrane - Blue Train
    1. Blue Train
    2. Moment's Notice
    3. Locomotion
    4. I'm Old Fashioned
    5. Lazy Bird
    6. Blue Train (Alternate Take)
    7. Lazy Bird (Alternate Take)
    Para baixar:

    Terráqueos - Earthlings


    Earthlings (Terráqueos) é um documentário sobre a dependência humana dos animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica), mas também demonstra nosso completo desrespeito por esses chamados “provedores não-humanos.” O filme é narrado por Joaquin Phoenix e apresenta música do artista Moby.

    Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes, abrigos de animais, fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e, finalmente, a profissão médica e científica, Earthlings usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para denunciar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas dependentes totalmente dos animais para obter lucro. Earthlings é um ótimo documentário para conhecermos melhor a relação entre a natureza, os animais, e os interesses econômicos humanos. Também mostra a face cruel da espécie humana, em que muitos não se sensibilizam pela dor e sofrimento das outras espécies.

    Gênero: Documentário
    Diretor: Shaun Monson
    Duração: 95 minutos
    Ano de Lançamento: 2003
    País de Origem: Estados Unidos
    Idioma do Áudio: Inglês
    IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0358456/

    Qualidade de Vídeo:
    Outro
    Tamanho: 700 Mb
    Legendas: Em anexo
    Créditos; makingOff - Eduasq

    premiação:

    • Artivist Film Festival
    - Winner: Best Documentary Film

    • Boston International Film Festival
    - Winner: Indie Spec - Best Content Award

    • San Diego Film Festival
    - Winner: Best Documentary Film


    - Repleto de cenas chocantes obtidas com câmeras escondidas, não é recomendado para pessoas com estômago fraco.

    - Escrito, produzido e dirigido por Shaun Monson e co-produzido por Persia White, o filme é narrado pelo ator e ativista dos direitos animais Joaquin Phoenix, que também é vegano e membro da PETA, maior organização de defesa dos direitos animais do mundo. Earthlings também conta com a contribuição do músico vegano e ativista Moby.


    Download via Torrent:
    Arquivo anexado _TBox_.Earthlings.avi.torrent ( 55.08KB ) Downloads: 92


    Tom Jobim - Urubu (1976)




    download





    Ilha das Flores

    Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos. Fonte:Casa Cinepoa

    Créditos: MakingOff - DJB

    Gênero:
    Documentário
    Diretor: Jorge Furtado
    Duração: 12 minutos
    Ano de Lançamento: 1989
    País de Origem: Brasil
    Idioma do Áudio: Português
    IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0097564

    Qualidade de Vídeo:
    Outro
    Vídeo Codec: XVID
    Resolução: 576 X 432
    Formato de Tela: Tela Cheia (4x3)
    Frame Rate: 29.970 FPS
    Tamanho: 354 Mb
    Legendas: Sem Legenda

    Premiação:

    17º Festival do Cinema Brasileiro, Gramado, 1989:
    Melhor filme de curta metragem (júri oficial, júri popular
    e prêmio da crítica), Melhor roteiro, Melhor montagem
    e mais 4 prêmios regionais
    (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro
    e Melhor Montagem).

    40º International Filmfestival, Berlim, Alemanha, 1990:
    Urso de Prata para curta metragem.

    Prêmio Air France, Rio de Janeiro, 1990:
    Melhor curta metragem brasileiro.

    Prêmio Margarida de Prata (CNBB), Brasília, 1990:
    Melhor curta-metragem.

    3º Festival Internacional do Curta-metragem,
    Clermont-Ferrand, França, 1991:
    Prêmio Especial do Júri, Melhor Filme (Júri Popular).

    American Film and Video Festival, New York, 1991:
    Blue Ribbon Award.

    7º No-budget Kurzfilmfestival, Hamburgo, Alemanha,
    1991: Melhor Filme.

    Festival International du Film de Region, Saint Paul,
    França, 1993: Melhor Filme.

    Exibido na mostra "Os 10 Melhores curtas brasileiros
    da década de 80", no Cineclube Estação Botafogo,
    Rio de Janeiro, 1990.

    Download via Torrent:

    Arquivo anexado Ilha_das_Flores.avi.torrent ( 27.93KB ) Downloads: 193


    Peru: civilização inca e seu massacre


    Emir Sader


    A guia responde:

    - Não há mais incas, somos todos andinos.

    Eu perguntava pelo destino dos 6 milhões de incas que habitavam Cusco, a capital do Império Inca - cujo nome quer dizer, literalmente, “umbigo do mundo“, - quando chegaram os colonizadores espanhóis.

    Eles eram cerca de 6 milhões, tinham uma das civilizações mais avançadas do mundo na época. Foram dizimados. Em 5 anos estavam reduzidos a 1,6 milhões, escravizados. Todos os que compunham a elite - política, religiosa, científica, cultural, militar -, uns 300 mil, foram liquidados em pouco tempo, cortando as possibilidades de sobrevivência daquela civilização.

    Todos os conhecimentos acumulados em astronomia, em arqueologia, em culinária, em religião, em agricultura, foram liquidados.

    Como se fica sabendo perto dali, em Machupicchu - “Montanha Velha“, - os incas sabiam da circulação da terra em torno do sol, antes de Galileu. Muitos viviam mais de 100 anos, a ponto de que a Universidade de Machupicchu tinha professores de 120 anos.

    Em Machupicchu viviam uns 600 ou 700 indígenas, até que um antropólogo norte-americano, Hiram Bingham, “descobriu” a cidade em 1911, levado por um menino que vivia no local. Quando os espanhóis tomaram Cusco, o chefe inca retirou-se para Machupicchu, reuniu todo o ouro e a prata e, para não entregá-la para os colonizadores, fugiu na direção da Amazônia. Daí nasceu o mito de Eldorado, que seria a cidade fundada e construída só de ouro e prata. O chefe inca conseguiu matar ao chefe dos colonizadores, Francisco Pizarro, em um combate.

    Como reação recente ao papel de Pizarro, sua estátua foi retirada da principal praça de Lima e deixada em um parque central. Quanto ao antropólogo dos EUA, sob acusações de que teria roubado lingotes de ouro remanescentes e de que não foi o “descobridor” de Machupicchu, como confirma livro de seu filho, baseado em seus próprios diários. A luta dos habitantes locais agora é tirar-lhe esse título falso e atribuí-lo aos indígenas que já viviam em Machupicchu quando ele chegou, especialmente a Agustin Lizárraga, que em 1900 já havia chegado a Macchupicchu, mas também a seus conterrâneos Melchior Arteaga, Justo Ochoa, Gabino Sanchez e Enrique Palma.

    Pela destruição causada por aqueles de quem é descendente o rei da Espanha - que, talvez pelas tragédias que produziram entre nós, quer que nos calemos -, é difícil imaginar o que seria o Peru de hoje - assim como a Bolívia, o Equador, a Guatemala, o México, o Chile, a Colômbia, entre outros de nossos países, se os povos originários não tivessem sido destruídos e, com eles, suas civilizações, suas culturas, suas formas de vida. Teriamos uma América Latina ainda mais diversificada e relações de igualdade com os países europeus, caso estes não tivessem se enriquecido com os massacres que promoveram na colonização.

    Aliás, como deveriamos chamar à destruição das civilizações originais e a escravidão desses povos e dos negros, trazidos à força da África, para ser escravos e produzir riquezas para as potências européias? Massacres? Limpezas étnicas? Crimes contra a humanidade? Foi com esses banhos de sangue que o capitalismo chegou às Américas, trazido pelos colonizadores europeus. Esses mesmos que gostaríamos que nos calássemos sobre as barbaridades que eles cometeram contra nossas civilizações.

    quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

    Blues Session Eletric Band - Mogi Jazz Festival

    JETHRO TULL & YES

    Uploader: Mutumutum

    Créditos: lagrimapsicodelica

    Galléira e amantes do rock progressivo:


    Segue mais duas coletâneas fodásticas pra vcs, de duas bandas monstras do rock progressivo.

    Espero que curtam


    YES
    Highlights (The Very Best of YES)

    1. Survival
    2. Time And A Word
    3. Starship Trooper: a. Life Seeker, b. Disillusion, c. Wurm
    4. I've Seen All Good People: a. Your Move, b. All Good People
    5. Roundabout
    6. Long Distance Runaround
    7. Soon
    8. Wonderous Stories
    9. Going For The One
    10. Owner Of A Lonely Heart
    11. Leave It
    12. Rhythm Of Love

    DOWNLOAD



    JETHRO TULL
    Very Best of Jethro Tull

    1. Living In The Past
    2. Aqualung
    3. Sweet Dream
    4. The Whistler
    5. Bungle In The Jungle
    6. Witches Promise
    7. Locomotive Breath
    8. Steel Monkey
    9. Thick As A Brick
    10. Bouree
    11. Too Old To Rock 'N' Roll
    12. Life Is A Long Song
    13. Songs From The Wood
    14. A New Day Yesterday

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