segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Yothu Yindi - Tribal Voice - 1992

Faixas:
01. Gapu
02. Treaty
03. Dharpa (Tree)
04. Tribal Voice
05. Dhum Dhum (Bush Wallaby)
06. Matmla (Driftwood)
07. Mainstream
08. Yinydjapana (Dolphin)
09. Djapana (Sunset Dreaming)
10. Hope
11. Gapirri (Stingray)
12. Beyarrmak (Comic)
13. Treaty (Filthy Lucre Radio Mix)

Download abaixo:

http://rapidshare.com/files/81607225/Yothu_Yindi_-_Tribal_Voice.rar

Yothu Yindi é uma banda australiana formada por aborígenes e não aborígenes.
As músicas combinam pop/rock com música tradicional aborígene.
Os tradicionais didgeridoo e clapsticks misturam-se à guitarras e bateria.
Créditos: Mp3eAvi

domingo, 6 de janeiro de 2008

O QUINTETO DA MORTE - 1955

O QUINTETO DA MORTE
(The Ladykillers, 1955, USA)




Imperdível! Excelente comédia de humor negro. Elenco de primeira e direção impecável. Infelizmente, aqui no Brasil, o filme vem sendo negligenciado, pois jamais saiu em DVD e mesmo em VHS não tenho notícia de que saiu. Há muito não passa na TV.

Tipo de arquivo: DVDRip.XviD
Áudio: Inglês
Legenda: PT-PT
Tamanho: 295 MB
Duração: 1:30

QUINTETO DA MORTE (The Ladykillers),1955, com Alec Guinness, Katie Johnson, Cecil Parker, Peter Sellers, Herbert Lom, Danny Green. Direção: Alexander Mackendrick. Indicado para Oscar de Roteiro e para o Bafta de Filme e Filme inglês, ganhando Bafta nas categorias Atriz inglesa (Johnson) e Roteiro inglês. Cores. 90 minutos. Livre.
A estréia do filme aconteceu no mesmo mês em que foi anunciada a venda da Ealing para a BBC. Ele forma, com As Oito Vítimas, de Robert Hamer, também com Guinness, a dupla de comédias de mais humor negro da Ealing, e é o melhor filme de Alexander Mackendrick. A personagem central é a viúva Louisa Wilberforce, encantadoramente interpretada por Katie Johnson, que nunca fez tão bem a típica velhinha inglesa, personagem que repetiu em outros filmes.

Ela mora numa decadente casa vitoriana, perto da estação ferroviária de St. Pancras. Vive freqüentando a delegacia local, onde já é bem conhecida, para falar sobre crimes que jura ter testemunhado. Mrs. Wilberforce admitiu um inquilino, o estranho professor Marcus, de dentadura proeminente e cara simpática. Este talvez seja o disfarce mais engraçado de Alec Guinness, que o ator Peter Ustinov costumava chamar de "o máximo poeta do anonimato". Marcus tem quatro bizarros companheiros, que o visitam regularmente, com a finalidade de - segundo explicam a ela - formar um conjunto que toca música de câmera. Na verdade, eles planejam um grande assalto a um trem, que traz um carregamento de dinheiro, e pretendem usar a casa como base de operações.

Adrian Hennigan, da BBC1, conclui assim um artigo sobre o filme: "Não é de se estranhar que Hollywood passou quase uma década tentando copiar ou refilmar O Quinteto da Morte. Graças a Deus, nunca conseguiram".
(Texto retirado do site Críticos.Com.Br)
http://www.criticos.com.br/tv/tv_interna.asp

* E continuam tentando, sem sucesso. Tom Hanks e seu "Matadores de Velhinhas" que o diga.

LINKS PARA DOWNLOAD:(atualizados)


A legenda devidamente sincronizada e anexadas ao filme...





Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4


Créditos: F.A.R.R.A. - Eudes Honorato
Senha para descompactação: http://farra.clickforuns.net









Tecnologia aumenta desigualdade de gênero no mundo


O acesso e a utilização das novas tecnologias estão abrindo brechas digitais, mas não só entre o mundo ocidental e os países pobres; também entre homens e mulheres, e neste caso não há distinções por zonas geográficas. Os dados que chegam dos países mais desenvolvidos indicam que as mulheres estão ficando para trás, que não têm tanto tempo quanto gostariam para navegar sem rumo determinado na Internet, que não encontram na rede o que procuram e que sua formação acadêmica, menos tecnológica que a dos homens, não favorece uma aproximação fluida do computador.

Por Carmen Morán, do El Pais



Como se explica, então, que entre as mulheres e os homens com diploma universitário haja de 15 a 20 pontos de diferença na hora de conectar um modem ou uma impressora? "Neste caso, como ambos têm os mesmos estudos, a lacuna se deve à sua especialização acadêmica. Os homens se matriculam mais em carreiras tecnológicas e elas em outros setores mais sociais, de humanidades ou saúde, e essa é outra brecha que aumenta cada vez mais em toda a Europa", explica a catedrática de Economia Aplicada da Universidade Complutense de Madri, Cecilia Castaño.


Algo parecido ocorre quando os estudos são inferiores: eles sempre levam vantagem nas tarefas mais complexas ao manejar programas de informática. "É uma questão educacional: aos meninos se transmite mais confiança nas máquinas", afirma Castaño.


Os homens e as mulheres com estudos universitários também não passam o mesmo tempo na Internet; entre ambos há uma diferença de 20 pontos. Elas alegam falta de tempo, conteúdos que não lhes agradam e o uso que fazem do computador se circunscreve ao trabalho e algumas consultas de caráter prático. "Consultam possíveis empregos, assuntos relacionados à educação ou à saúde da família..." Mas os homens parecem ter tempo, porque parte de sua navegação é por lazer e consumo: esportes, a Bolsa, pornografia...


Usos distintos


A equipe de Cecilia Castaño passou um ano inteiro interpretando os dados da pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) do INE (Instituto Nacional de Estatística) para escolher as diferenças entre homens e mulheres e buscar os porquês. Para isso reuniram um grupo de mulheres (estudantes universitárias, professoras de segundo grau, engenheiras e trabalhadoras da área de informática, empresárias com seus próprios negócios, teletrabalhadoras) e um grupo de homens com as mesmas características.


A partir daí puderam saber que eles passam mais tempo na Internet, a utilizam mais para questões administrativas, compras e transações bancárias; elas a usam menos e de forma mais prática, para resolver questões de saúde ou buscar informação laboral ou acadêmica. Também compram menos pela Internet e sobretudo produtos para o lar, enquanto entre os homens as aquisições mais habituais são de material de informática.


"A impressão mais clara é que transferiram os papéis habituais para o campo das novas tecnologias", afirma Castaño. Tanto que as mulheres usam mais o celular e o correio eletrônico para falar e relacionar-se, enquanto os homens dão utilidade mais prática a esses sistemas de comunicação.


Consultados homens e mulheres sobre essas diferenças, eles se atribuem maior interesse e destreza com as novas tecnologias, mas afirmam que as mulheres jovens já apresentam essas mesmas características. E opinam que os papéis de gênero marcam essa diferença.


As mulheres, por sua vez, indicam fatores sócio-educacionais históricos e uma incorporação tardia da mulher ao trabalho como uma das causas de sua aproximação mais difícil às novas tecnologias. Também pensam que a mulher tem maior habilidade verbal que tecnológica, o que na sua opinião favorece os homens. Mas queixam-se de que os conteúdos que encontram estão muito pensados para os homens e que também influem os fatores econômicos.


"Quando em uma família há jovens estudantes, é mais provável que haja computador e que os pais queiram navegar com eles, mas isso sempre beneficia o pai e afeta negativamente a mãe. Ela não encontra tempo, exatamente por atender outras tarefas relacionadas aos filhos, enquanto para o pai acompanhá-los aumenta seu contato com o computador", afirma Castaño.


Os estudos e a menor relação da mãe com o computador exercem uma grande influência nos filhos, mas essa questão as pesquisas não indagam.


Questão de talento?


A criatividade e o talento são fatores que as empresas dizem levar muito em conta na seleção e promoção do pessoal. Também são apreciadas no setor das novas tecnologias, pelo visto, embora os homens continuem ocupando os cargos de responsabilidade e as mulheres expondo queixas tradicionais que as impedem de quebrar o telhado de vidro tecnológico.


Nas entrevistas mantidas com diretoras e mulheres membros de conselhos administrativos do setor de novas tecnologias (sete mulheres e dois homens), percebe-se que entre os homens que chegaram aos altos cargos há uma experiência prolongada na empresa, pontilhada por promoções. Enquanto isso, as diretoras passaram por outros setores e demonstraram capacidade de adaptação e uma grande paixão por seu trabalho. "A maioria delas faz malabarismos para conciliar sua vida de trabalho e pessoal e teve de fazer sacrifícios. Eles também reconhecem obstáculos para avançar, mas pagam o preço com mais prazer", diz o estudo de Cecilia Castaño.


"Fala-se em talento, mas quem o mede?", diz Castaño. "Na hora da verdade, nos postos de responsabilidade das empresas entram pessoas mediante cotas políticas, nem sempre por talento. E as mulheres costumam ser invisíveis nisso", explica. Castaño dá o exemplo da Orquestra Sinfônica de Boston: "Nunca entravam mulheres, até que fizeram uma audição às cegas; não se via o aspirante, e aí a coisa mudou".

Créditos: Vermelho

Livro de contos de Woody Allen faz sátira mordaz dos EUA


Antes da consagração no cinema, Woody Allen já era reconhecido nos EUA como comediante que se apresentava em clubes noturnos e programas de rádio e TV e também como escritor de contos humorísticos publicados por revistas de prestígio, como The New Yorker, da qual é colaborador desde 1966. Cuca Fundida (1971), Sem Plumas (1975) e Que Loucura! (1980) trazem seletas preciosas desses textos, agora reforçadas por Fora de Órbita, que reúne 18 contos de "mera anarquia", como sublinha o título original.


Ainda que seus livros anteriores tragam um humor mais explosivo e iconoclasta, o retorno ao mercado editorial equivale ao que representou o lançamento alvissareiro do filme Match Point para sua carreira no cinema: eis o bom e inconfundível Woody Allen, mesmo que não seja o de safra mais notável.

O formato dos contos varia, mas o princípio é o mesmo: submeter o cenário social, cultural e político dos EUA a uma sátira devastadora com referências eruditas. Em alguns casos, notícias de jornal são ponto de partida para tramas insólitas (e trocadilhos que perdem força na tradução).

Em Uma Surpresa Abala o Julgamento de Disney, Mickey Mouse testemunha em processo movido pelos acionistas do grupo contra o ex-presidente Michael Eisner. Cuidado, Magnatas Caindo satiriza produtores de Hollywood; A Rejeição, milionários de Nova York cujos filhos estudam em escolas de elite; e Assim Comia Zaratustra, livros de dieta. O humor de Allen, bendito seja, não tem compromisso com nada. (SR)

Filme novo

No livro de entrevistas Conversations with Woody Allen, de Eric Lax, o cineasta conta que o argumento do ainda inédito Cassandra's Dream -rodado na Inglaterra, com estréia no Brasil prevista para 1º de maio- foi desenvolvido, a partir de 2001, como peça a ser encenada pelo Atlantic Theater, de Nova York.

Mais tarde, concluiu que "não poderia mostrar toda a ação no palco" e optou por levar a história para o cinema. É um "drama muito sério e sombrio", segundo ele, sobre dois irmãos (Colin Farrell e Ewan McGregor) que pedem empréstimo a um tio (Tom Wilkinson) para pagar dívidas e são surpreendidos por ele com a proposta de retribuir o dinheiro com um crime.

Allen já rodou também seu próximo longa-metragem, Vicky Cristina Barcelona, filmado na Espanha, com Scarlett Johansson (que trabalhou com ele em Match Point e Scoop), Penélope Cruz, Javier Bardem, Rebecca Hall e Patricia Clarkson. Boa parte da equipe técnica foi recrutada na própria Espanha, como o diretor de fotografia basco Javier Aguirresarobe, que assinou Os Outros, Fale com Ela, Mar Adentro e Sombras de Goya.

Fora de Órbita
Autor: Woody Allen
Editora: Agir
Quanto: R$ 35 (240 págs.)
Avaliação: ótimo

Fonte: Folha de S.Paulo

Jane Duboc - From Brazil To Japan (1996)




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O Principe das Marés - 1991 (The Prince Of Tides)



Formato: rmvb/DVDRip
Áudio: Inglês
Legendas: Português/BR
Duração: 2:12
Tamanhos: 569 Mb
Dividido em 7 Partes
Servidor: Rapidshare


Sinopse:

Tom Wingo (Nick Nolte) é um treinador de futebol americano desempregado da Carolina do Sul, que vai a Nova York apoiar a irmã, uma poetisa, que tentou o suicídio. Lá ele se envolve com Susan Lowenstein (Barbra Streisand), a psiquiatra que cuida da irmã, mas seu casamento em crise e seus filhos, além de um terrível segredo de família, perturbam sua mente.






Elenco


Barbra Streisand (Susan Lowestein)
Nick Nolte (Tom Wingo)
Blythe Danner (Sallie Wingo)
Kate Nelligan (Lila Wingo Newburry)
Jeroen Krabbé (Herbert Woodruff)
Melinda Dillon (Savannah Wingo)
George Carlin (Eddie Detreville)
Jason Gould (Bernard Woodruff)
Brad Sullivan (Henry Wingo)
Maggie Collier (Lucy Wingo)
Lindsay Wray (Jennifer Wingo)
Brandlyn Whitaker (Chandler Wingo)

Direção: Barbra Streisand

Curiosidades:

- Recebeu 7 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator (Nick Nolte), Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Nelligan), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora.

- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama (Nick Nolte), sendo ainda indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor.

- Na versão em laserdisc de O Príncipe das Marés há uma sequência nos créditos finais em que Barbra Streisand canta a música "Places that Belong to You".

Créditos: Fórum - Mordred-RJ

LINK´S:(novos)
http://www.4shared.com/video/_pH0ZLxi/O_Principe_das_Mars__1991_Lege.html

sábado, 5 de janeiro de 2008

Geraldo Vandré - Canto Geral [1968]




Nasceu na Paraíba e sempre se interessou por música, participando dos festivais do colégio onde estudava e chegando a apresentar-se no rádio, em um programa de calouros. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951 com a família, onde conheceu pessoas ligadas ao meio artístico, como o compositor Valdemar Henrique, Baden Powell e Luís Eça. Na faculdade se ligou ao movimento estudantil, em especial aos CPCs (Centros Populares de Cultura) da UNE (União Nacional dos Estudantes). Conheceu Carlos Lyra, que se tornou seu parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar o Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas" (com Theo de Barros), entre outras. No ano seguinte defende "Sonho de um Carnaval", de Chico Buarque, no I Festival de MPB da TV Excelsior. No ano seguinte vence a segunda edição do mesmo festival com "Porta-Estandarte", sua composição em parceria com Fernando Lona, defendido por Tuca e Airto Moreira. Depois da vitória parte em turnê pelo Nordeste com um conjunto que veio a se chamar mais tarde Quarteto Novo, e contava com Hermeto Pascoal, Theo de Barros, Heraldo do Monte e Airto Moreira. Vandré tornou-se cada vez mais famoso no ambiente dos festivais. Sua música "Disparada", interpretada por Jair Rodrigues, empata em primeiro lugar com "A Banda" de Chico Buarque no Festival da TV Record de 1966. No ano de 1968 "Caminhando (Pra Não Dizer que Não Falei de Flores)" conquista o segundo lugar no festival da TV Globo, apesar de ser favorita do público, perdendo para "Sabiá" (Chico Buarque/ Tom Jobim). Com a promulgação do AI-5 e o acirramento da ditadura, foi exilado, e morou no Chile, França, Argélia, Alemanha, Áustria, Grécia e Bulgária nos 4 anos que ficou fora do Brasil. Vandré tornou-se uma espécie de "mito" da resistência à ditadura, por ter ficado sem fazer shows no Brasil desde 1968. Apresentou-se no Paraguai em 1982 e 1985, rompendo mais de uma década de silêncio. Mais tarde compôs "Fabiana" em homenagem à FAB (Força Aérea Brasileira). Nos anos 90 foram lançadas coletâneas com obras suas.

Créditos: SomBarato


Faixas:
Oscar Niemeyer, o gênio que o Espírito Santo esnobou


Em dezembro último, o arquiteto Oscar Niemeyer completou 100 anos de vida. O mês foi marcado por muitas homenagens ao homem que projetou Brasília e que hoje é famoso em todo o mundo por suas obras arrojadas. Mas o que tem Niemeyer com o Espírito Santo? Quem respondeu nada enganou-se. O arquiteto guarda do Estado uma lembrança não muito boa. Enquanto no mundo todo uma obra de Niemeyer seria recebida com honras e satisfação dos governantes, no Estado do ES os projetos dele foram simplesmente desprezados.


Desenho de Niemeyer propõe a construção de um monumento para lembrar o encontro das raças no ES

Por Renata Oliveira

Insensibilidade priva o Estado de obras do grande arquiteto

Quem conta a complicada história entre o Espírito Santo e o arquiteto é escritor e historiador Maciel de Aguiar. Amigo de Niemeyer desde os tempos do partidão (PCB), foi ele quem pediu um projeto para lembrar o encontro das raças no Espírito Santo. Isto foi em 2001, na época em que Maciel era secretário de Cultura do Estado.

“O monumento lembraria um acontecimento muito importante para a história do Brasil, que foi a batalha do Cricaré, quando os portugueses mataram oito mil índios”, explicou Maciel.

Com o desenho de Niemeyer na pasta, Maciel de Aguiar acreditava que colocaria o Espírito Santo na lista dos estados engrandecidos com obras do arquiteto mundialmente conhecido e respeitado. Mas não foi o que aconteceu. O governador da época, José Inácio Ferreira, decidiu, depois de ouvir seus assessores, que o Espírito Santo não precisava de uma obra de Niemeyer.

A equipe de governo tinha outros planos bem menos nobres: a construção de um marlin azul de 500 metros de altura. Um prédio com elevador interno, que conduziria a um restaurante panorâmico (no bico do marlin), com vista da costa capixaba. O monumento seria construído em Bento Ferreira, em frente à baía de Vitória e tinha a intenção de atrair muito mais turistas. Acabou que nem um nem o outro foram construídos.

O Espírito Santo perdeu a oportunidade de ter uma obra com a assinatura do arquiteto e Niemeyer acabou guardando uma pontinha de mágoa do Estado. Esta, porém, não foi a única vez em que o arquiteto teve problemas para colocar uma obra no Estado.

Dez anos antes do fatídico episódio do marlin azul gigante, a Assembléia Legislativa também abandonou o projeto de inauguração de um monumento com a assinatura de Niemeyer. Consta que o então presidente da Casa, Vicente Silveira, chegou a entrar em contato com o arquiteto, que realizou o projeto, mas seu sucessor, Dilton Lyrio, não deu seqüência à idéia.

Embora tenha tido as portas fechadas no governo José Ignácio, Maciel de Aguiar ainda tenta viabilizar a construção de uma obra de Niemeyer no Estado. A intenção dele é que a obra seja feita na confluência do rio Cricaré com o rio Mariricu, local em que, lembra Maciel, os índios mataram, em janeiro de 1588, Fernão de Sá. A mais importante vitória indígena contra o poderio português.

“Ainda não encontrei um governador ou prefeito com disposição para apoiar o projeto. Gostaria de homenagear o Niemeyer porque ele é meu amigo e sempre se mostrou solícito. Chegou a colocar o escritório à disposição da recuperação do Porto de São Mateus. Isso em 1978”, explicou.

Maciel guarda com carinho um documento assinado pelo arquiteto, em que ele reconhece a importância histórica e arquitetônica do sitio histórico do Porto de São Mateus e se solidariza com a idéia, colocando-se à disposição.

O historiador capixaba conta como conheceu Niemeyer. Graças ao Partido Comunista, encontrou o arquiteto na casa de outro comunista de carteirinha, Jorge Amado. A amizade já dura 40 anos, apesar dos percalços causados pela insensibilidade do poder público capixaba.

Niemeyer

Nascido no Rio de Janeiro e formado na Universidade do Brasil, em 1935, Oscar Niemeyer trabalhou com o conceituado arquiteto suíço Le Corbusier, no revolucionário desenho dos edifícios dos Ministérios da Saúde e da Educação brasileiros, concluídos em 1936.

Entre muitos edifícios que Niemeyer desenhou estão a Igreja de São Francisco, que tem uma estrutura tão radical que a sua consagração foi atrasada até 1959, embora a Igreja tivesse sido terminada em 1943.

A originalidade e a imaginação que Niemeyer revelou nos seus trabalhos transformaram-no em referência da arquitetura moderna. Embora altamente variado, o seu trabalho inclui sempre um enorme espaço vazio integrado em formas muito incomuns. Altos edifícios suportados por pilares de betão ou aço caracterizam a obra do arquiteto. Ao lado de Lúcio Costa, pretendia construir uma cidade utópica. E fez Brasília.

A Catedral

A Catedral de Brasília é um dos imensos edifícios públicos desenhados pelo arquiteto Niemeyer nos anos 60 para a capital brasileira e uma de suas obras mais conhecidas e admiradas. Construída entre os anos de 1959 e 1980, tem na sua arquitetura técnicas e materiais modernistas misturados com as linhas curvas e a liberdade da forma, próprias do período barroco brasileiro.

A base do edifício é circular e tem cerca de 60 metros de diâmetro, e o seu piso principal situa-se a 3 metros do chão. O seu telhado de vidro fosco, que tem início ao nível do chão é suportado por 16 colunas curvas, colunas estas que, vistas de fora do edifício, terminam no topo de forma pontiaguda, lembrando a imagem de uma coroa de espinhos.

A batalha do Cricaré

Como no resto do Brasil, a chegada dos portugueses ao Estado não foi amistosa. Assim que aportavam, iniciavam o processo de dominação dos índios, que se defendiam com armas primitivas – arco e flecha, tacape (lança de madeira) e bordunas (pedaço de pau tipo cassetete). Os índios eram escravizados para o trabalho nos engenhos e suas mulheres eram usadas para suas sevicias e prazeres.

Os índios começaram a entender que aquele povo poderoso estava vindo para ficar e trataram de se defender como podiam, juntando-se até com nações e tribos adversárias. Vasco Fernandes Coutinho pediu que o governador geral ajudasse. Mem de Sá, recém-empossado em Salvador, mandou seu filho Fernão de Sá com seis caravelas e duzentos homens para afugentar os índios.

Quando Fernão de Sá chegou em Porto Seguro recebeu a informação de que existiam muitos índios na região da aldeia do Cricaré. Por subestimar a valentia dos índios e por descuido dos soldados, o filho do governador avançou muito na perseguição e ficou sem pólvora e com apenas dez homens. Ele foi morto juntamente com Manuel Álvares e Diogo Álvares, ambos filhos de Diogo Álvares Correia, o Caramuru – homem de fogo – e mais três soldados.

A batalha aconteceu em vários pontos da margem do rio Cricaré, inclusive no rio Mariricu (variação da palavra Marerike, que quer dizer fortaleza de pau-a-pique), no inicio do ano de 1558. Após a morte de Fernão de Sá, juntou-se um grande numero de soldados portugueses, que entraram na região do rio Cricaré matando milhares de índios. Esses episódios se configuram como a primeira derrota dos portugueses na costa brasileira e também como o maior genocídio cometido contra os índios no Brasil.

fonte: www.seculodiario.com.br

E ainda falam mal de Cuba...

Mortalidade infantil cubana foi menor que a dos EUA em 2007


Cuba concluiu 2007 com uma taxa de mortalidade infantil de 5,3 menores de um ano falecidos por cada mil nascidos vivos, cifra que coloca o país como o mais avançado da América Latina nesse quesito. Esse número representa o menor índice atingido pela ilha e só é comparável no continente americano à obtida pelo Canadá.


De acordo com estatísticas expostas no Estado Mundial da Infância 2007, publicado pelas Nações Unidas, a taxa de mortalidade infantil a nível mundial é de 52 e a de América Latina 26, enquanto a dos Estados Unidos coloca-se em 6.


Os números anteriores contrastam com as 108 mortes por cada mil nascimentos vivos que se produziram na África ocidental. A partir de dados oferecidos pelo Programa de Atenção Materno Infantil e do Ministério da Saúde Pública, o jornal Granma assinala que seis das 14 províncias cubanas atingiram uma taxa abaixo da média nacional. Lugar preferencial tiveram Sancti Spíritus com 4,1 e Camagüey com 4,2.


A publicação acrescenta que 21 municípios da ilha fecharam no ano anterior com zero mortalidade infantil. Do total de nascidos – 1.102 a mais que em 2006 –, houve 592 falecidos devido fundamentalmente a afecções pré-natais, anomalias congênitas e infecções, indicaram as fontes.


Além da baixa taxa de mortalidade infantil, em Cuba durante o 2007 só morreram 21 mães por cada 100 mil nascimentos – no mundo foram anunciadas 400 em igual quantidade de partos.


Os baixos índices de mortalidade infantil e materna sustentam-se no estabelecimento de um sistema de saúde acessível e gratuito para toda a população, sem exceções, desde o início da Revolução de 1º de janeiro de 1959.


Em Cuba, de forma programada os meninos sãos são vistos na consulta de Puericultura 12 vezes no ano, contam com os exames de um geneticista e recebem imunização contra 12 doenças previsíveis.


Fonte: Agência Cubana de Notícias

Clara Nunes - Clara Clarice Clara - 1972 - Vinil


1-Sempre Mangueira
(Geraldo Queiroz - Nelson Cavaquinho)
2-Seca do nordeste
(Gilberto Andrade - Waldir de Oliveira)
3-Alvorada no morro
(Carlos Cachaça - Cartola - Hermínio Bello de Carvalho)
4-Tempo à bessa
(João Nogueira)
5-Morena do mar
(Dorival Caymmi)
6-Ilu aye [Terra da vida]
(Norival Reis - Cabana)
7-Opção
(Gisa Nogueira)
8-Anjo moreno
(Candeia)
9-Tributo aos Orixás
(Ruben Tavares - Mauro Duarte)
10-Último pau-de-arara
(J.Guimarães - Venâncio - Corumba)
• Vendedor de caranguejo
(Gordurinha)
11-Clarice
(Capinan - Caetano Veloso)
12-Sou fiho do rei
(Fernando Lobo - João Mello)
13-Tempo de partir
(Sergio Knapp)
14-Ave Maria dos Retirantes
(Alcivando Luz - Carlos Coqueijo)
15-Visão geral
(César Costa Filho - Ronaldo Monteiro - Ruy Maurity)

Créditos: CápsulaDaCultura

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