Alimentos integrais e orgânicos vão substituir gradativamente outros itens em pratos mais atraentes e elaborados
Silvana de Castro | silvana.castro@pioneiro.com
Como evitar a cara feia das crianças quando é servido na merenda
escolar arroz integral ou fígado? A Secretaria de Educação, Cultura e
Desporto de Flores da Cunha, na Serra, busca respostas como essa. E para
isso, firmou uma parceria com especialistas: chefs da Escola de
Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). No início deste mês,
houve o primeiro encontro entre merendeiras das redes municipal e
estadual e os chefs de cozinha.
No final de 2010, o município, que é responsável também pela merenda da rede estadual, passou a privilegiar ingredientes mais saudáveis ao comprar os alimentos. Desde então, itens convencionais estão sendo substituídos gradualmente por integrais e orgânicos. No entanto, o paladar dos pequenos não está habituado a essas mudanças. O desafio é deixar atraente a aparência dos pratos. O arroz integral, por exemplo, de cor estranha para iniciantes, pode ficar mais apetitoso se for misturado com algum vegetal e ganhar coloração. O fígado pode ser empanado com farinha de milho orgânico e levado ao forno.
— Estamos tentando associar a nutrição com técnicas que vão ajudar a preparar mais rapidamente os alimentos. Além disso, queremos apresentar os pratos às crianças de outra forma, que fiquem mais bonitos, mais coloridos — conta a nutricionista da secretaria, Heloísa Theodoro.
A iniciativa da cidade despertou o interesse de outros municípios da região, que pretendem colocar em prática projetos semelhantes, conforme o diretor da Escola de Gastronomia Mauro Cingolani. Com o treinamento, o desperdício de comida poderá ser reduzido.
A Escola de Gastronomia, que tem parceria com o Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros, dará outras dicas ao município. Por exemplo: os especialistas estão pesquisando quais peixes podem ser incorporados ao cardápio sem rejeição.
— Tem que ser sem espinha, mas não pode ser caro. Também não deve ter um cheiro muito forte, não pode ser frito — exemplifica Cingolani.
A merenda com nova aparência ainda não foi apresentada às crianças. Paralelamente ao treinamento das 23 merendeiras há um trabalho de reeducação alimentar nas salas de aula. As crianças são conscientizadas da importância de se ingerir determinados ingredientes. Os pais também são envolvidos, para que em casa valorizem um cardápio saudável. Os mais pequenos assistem até a peças de teatro com fantoches que imitam frutas e hortaliças.
No final de 2010, o município, que é responsável também pela merenda da rede estadual, passou a privilegiar ingredientes mais saudáveis ao comprar os alimentos. Desde então, itens convencionais estão sendo substituídos gradualmente por integrais e orgânicos. No entanto, o paladar dos pequenos não está habituado a essas mudanças. O desafio é deixar atraente a aparência dos pratos. O arroz integral, por exemplo, de cor estranha para iniciantes, pode ficar mais apetitoso se for misturado com algum vegetal e ganhar coloração. O fígado pode ser empanado com farinha de milho orgânico e levado ao forno.
— Estamos tentando associar a nutrição com técnicas que vão ajudar a preparar mais rapidamente os alimentos. Além disso, queremos apresentar os pratos às crianças de outra forma, que fiquem mais bonitos, mais coloridos — conta a nutricionista da secretaria, Heloísa Theodoro.
A iniciativa da cidade despertou o interesse de outros municípios da região, que pretendem colocar em prática projetos semelhantes, conforme o diretor da Escola de Gastronomia Mauro Cingolani. Com o treinamento, o desperdício de comida poderá ser reduzido.
A Escola de Gastronomia, que tem parceria com o Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros, dará outras dicas ao município. Por exemplo: os especialistas estão pesquisando quais peixes podem ser incorporados ao cardápio sem rejeição.
— Tem que ser sem espinha, mas não pode ser caro. Também não deve ter um cheiro muito forte, não pode ser frito — exemplifica Cingolani.
A merenda com nova aparência ainda não foi apresentada às crianças. Paralelamente ao treinamento das 23 merendeiras há um trabalho de reeducação alimentar nas salas de aula. As crianças são conscientizadas da importância de se ingerir determinados ingredientes. Os pais também são envolvidos, para que em casa valorizem um cardápio saudável. Os mais pequenos assistem até a peças de teatro com fantoches que imitam frutas e hortaliças.