A
Polícia Militar da Bahia, em Ilhéus, atacou um assentamento de
pequenos produtores de cacau aos gritos de “chame Lula”, “chame
Wagner”, numa típica ação de banditismo e dentro do cronograma de
violência imposta pelos tucanos nessa reta final de campanha.
A estupidez teve todas as características de barbárie de bandidos fardados a exemplo do que acontecia na ditadura militar.
O
fato já chegou ao conhecimento do governador da Bahia, Jacques Wagner,
que determinou providências imediatas para apuração dos fatos e
punição dos culpados, além de garantia de vida aos pequenos produtores
de cacau em Ilhéus.
Há
dias o deputado Antônio Carlos Magalhães Neto declarou a jornalistas
que “é impossível ganhar as eleições na Bahia, apesar de todos os
nossos esforços”. As declarações do deputado foram reproduzidas por
quase todos os grandes jornais e refletiam o desespero de tucanos e
DEMOcratas diante da perspectiva de derrota contundente naquele estado.
O
ataque da PM baiana ao assentamento em Ilhéus tenta criar um fato
político passível de ser imputado às forças que apóiam a candidatura
Dilma Rousseff e assim diminuir a vantagem da candidata na Bahia.
Faz parte de uma onda generalizada de violência projetada e programada pela campanha do candidato José FHC
Serra, que espera com isso gerar um clima de medo e pânico em setores
da opinião pública, neutralizando a vantagem nacional de Dilma
Rousseff, registrada em todas as pesquisas de opinião pública,
inclusive a de institutos vinculados aos grupos que apóiam José FHC Serra, o IBOPE e o DATAFOLHA.
Essa
onda de violência se estende desde atos de boçalidade policial, como o
acontecido na Bahia, a noticiário de fatos falsos (VEJA, GLOBO, FOLHA
DE SÃO, REDE GLOBO, etc.), no visível descontrole do candidato e seus
partidários demonstrado no episódio da “bolinha de papel” no Rio de
Janeiro.
Tentaram
transformar um incidente de campanha num “ataque terrorista”, de
proporções absurdas, levando a maior rede de tevê do País, a GLOBO, a
editar e montar uma farsa, desmentida por suas principais concorrentes. E a bater o recorde negativo em todo o mundo no Twiter de “a GLOBO mente”.
Polícias
militares são resquícios da antiga Guarda Nacional, desde tempos do
Império e conservadas por governadores das antigas províncias, hoje
estados. Com a estrutura que dispõem servem aos latifundiários, grandes
empresários, sem falar na corrupção em níveis assombrosos que permeia
esses corpos militares absolutamente anormais em qualquer democracia.
Polícia
é uma instituição civil. Na Bahia mostra os anos de domínio do
“carlismo”, grupo político do senador Antônio Carlos Magalhães,
falecido no ano passado. Foram décadas de domínio político pelo medo, a
demagogia e pela fraude.
A iminência da perda desse poder com a reeleição do governador Jacques Wagner e da contundente derrota de José FHC Serra leva grupos carlistas a incentivar esse tipo de barbárie.
Desde a reunião de FHC com investidores estrangeiros em Foz do Iguaçu,
domingo, dia 17, onde além de uma palestra o ex-presidente definiu com
mais de 150 desses investidores (captadores de recursos) a
privatização de setores estratégicos da economia brasileira (PETROBRAS,
BANCO DO BRASIL,
ITAIPU e PREVIDÊNCIA), a campanha política tomou um rumo de violência
física, verbal buscando criar medo e intimidar o eleitorado, no
desespero de salvar os “negócios” que geraram bilhões a tucanos e DEMOs
nos oito anos de FHC.
Nessa
última semana, por exemplo, o jornal O GLOBO e todos os veículos do
grupo da família Marinho, atribuíram a setores da campanha de Dilma
Rousseff a montagem de um dossiê contra o candidato tucano. A liberação
do depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do dossiê
(que pretende transformar em livro) e que mostra a corrupção dentro do
ninho tucano e da família Serra, prova exatamente o contrário.
O dossiê foi montado a pedido de Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, ex-governador de Minas, para ser usado diante dos ataques de José FHC
Serra, através de seu grupo (no caso o jornalista Juca Kfuri em nota
em sua coluna), onde Aécio era acusado de ser usuário de drogas e
agredido a acompanhante.
Na sem-vergonhice que permeia a política de José FHC
Serra, FHC, tucanos e DEMOs, Aécio e Serra hoje trocam beijos e
abraços com um Itamar Franco doido para entrar em cena. Um e outros
como que imaginam poder vender Minas e os mineiros.
José FHC Serra acredita que pode comprar Minas e os mineiros.
Há
todo um conjunto de ações nesse sentido. Criar o medo, divulgar
notícias falsas, tentar nessa última semana gerar pesquisas com números
que possam favorecer José FHC Serra e é nesse contexto que o ataque de PMs baianos ao assentamento de pequenos produtores de cacau em Ilhéus acontece.
O
controle tucano/DEMO se estende para além de episódios como o da
bolinha de papel, ou agora o ataque em Ilhéus, mas na procura de
confrontos que possam favorecer o candidato.
Os
“negócios” acordados entre FHC e investidores estrangeiros representam
bilhões de dólares para os grupos envolvidos, além, evidente, da
“comissão” a ser paga a tucanos e DEMOs, bem como na preservação de
privilégios no contexto político, econômico e social do País.
Outra
forma de terrorismo usada pelos tucanos é o ataque a sites e blogs
independentes na rede mundial de computadores, evitando que as
denúncias ocultadas pela mídia privada e corrupta cheguem ao
conhecimento dos eleitores. Como espaços como GOOGLE, YAHOO e outros
mais são controlados por grupos norte-americanos (os jornais dos EUA
anunciaram ano passado que a CIA comprou o GOOGLE), fica fácil impor
formas de censura na internet.
A
simples idéia de um País soberano, livre, dono do seu nariz, capaz de
construir o seu futuro a partir de seu povo, gera pânico nesses
setores, ávidos de transformar o Brasil em colônia de grupos econômicos
que hoje controlam os EUA e fizeram daquele país um grande
conglomerado terrorista.
À José FHC Serra e seu grupo interessam que o ministro das Relações Exteriores do Brasil caia de quatro no aeroporto de New York,
tire os sapatos e submeta-se a uma revista vergonhosa. Como fez o
“ministro” do FHC, Celso Láfer. Como isso não acontece hoje usam de
todos os métodos para chegar ao poder.
O que aconteceu em Ilhéus é mostra do que José FHC Serra pretende fazer ao Brasil e aos brasileiros. Impor a realidade de um Brasil com “Z”.
Sem
escrúpulos, sem limites na ambição e na ganância que envolve traição a
interesses dos brasileiros, jogam o jogo mais sujo de toda a história
de eleições presidenciais no Brasil.
O ataque a pequenos produtores rurais de cacau em Ilhéus na Bahia
é uma pequena amostra do que vão fazer nessa última semana. As
primeira informações sobre o ataque ao assentamento foram divulgados no
twiter de Sérgio Bertoni que se encontra em Ilhéus.